terça-feira, 22 de agosto de 2017
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO
Pobre Paulista
(Edgard Scandurra)
Todos os não se agitam
Toda adolescência acata
E a minha mente gira
E toda ilusão se acaba
Dentro de mim sai um monstro
Não é o bem, nem o mal
É apenas indiferença
É apenas ódio mortal
Não quero ver mais essa gente feia
Não quero ver mais os ignorantes
Eu quero ver gente da minha terra
Eu quero ver gente do meu sangue
Pobre São Paulo
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo
Pobre paulista, Oh, Oh
Eu sei que vivo em louca utopia
Mas tudo vai cair na realidade
Pois sinto que as coisas vão surgindo
É só um tempo pra se rebelar
CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA
MARIJUANA (1969) ARLO GUTHRIE
Sérgio Luiz Gallina
Coming in from London
From over the pole
Flying in a big airliner
Chickens flying everywhere around the plane
Could we ever feel much finer?
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Coming into Los Angeles
Bringing in a couple of keys
Don't touch my bags if you please
Mister Customs Man
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There's a guy with a ticket to Mexico
No, he couldn't look much stranger
Walking in the hall with his things and all
Smiling, said he was the Lone Ranger
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Hip woman walking on a moving floor
Tripping on the escalator
There's a man in the line
And she's blowing his mind
Thinking that he's already made her
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Coming in from London
From over the pole
Flying in a big airliner
Chickens flying everywhere around the plane
Could we ever feel much finer?
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domingo, 20 de agosto de 2017
SOBRE CHICO E O POLITICAMENTE CORRETO
Zeladores da nova moral querem queimar livros clássicos
Ana de Hollanda
Não costumo postar comentários sobre o que se fala de Chico, até porque, além de nunca ter agradado a todos – o que é normalíssimo – ele não precisa de mim para defendê-lo.
Mas o fato é que vejo gente que acredita estar abraçando uma causa progressista ao fazer coro a oportunistas de sempre que usam a popularidade dele para se projetar midiaticamente, através de qualquer polêmica.
Há décadas a Folha de São Paulo – na época rompida explicitamente com Chico – costumava contratar garotos recém-formados para escreverem críticas detonando os trabalhos dele, declarando ser um artista ultrapassado, “datado”, medíocre etc. etc. etc.
Isso repercutia em todos os cantos e o jornalista anônimo, de uma hora para outra, se tornava celebridade entre os “a favor” e “os contra”. Repetia a receita com outros artistas consagrados até que, depois de uns dois anos de polêmicas, já desgastado, era substituído por outro que aceitava a mesmíssima tarefa.
Hoje, esses cinquentões estão soltos por aí, tentam conquistar alguma credibilidade, chegam a se declarar de esquerda e fazem o possível para que seus artigos na FSP permaneçam esquecidos.
Mas o fato é que agora, em função da canção recentemente lançada, TUA CANTIGA, parceria com Cristovão Bastos, pipocou nas redes uma série de artigos de figuras desconhecidas da quase totalidade dos leitores, com novas polêmicas, sendo mais frequentes as que acusam Chico de, além de velho, decadente, “datado” e ultrapassado, ser machista que não representa as mulheres contemporâneas (como se algum dia ele tivesse reivindicado o direito de representar quem quer que fosse, em relação a qualquer assunto).
A frase escolhida para detonar a convulsão foi declarar à amada: “largo mulher e filhos”, de onde se deduz que o autor cultiva o adultério, coisa e tal. Imagino que as puritanas neo-feministas nunca ouviram falar em Simone de Beauvoir, o que não deve vir ao caso, porque esta também pertence ao século passado.
Mas condenam o autor da frase, sem terem se dado conta de que os personagens das canções de Chico – aliás, de qualquer ficcionista – não costumam ser autobiográficos. Que o compositor descreve situações e sentimentos corriqueiros, e até comuns, concordando ou não com eles. E que a criação artística é livre, ao contrário de uma tese acadêmica.
Mas, se for pelo caminho dos zeladores da nova moral, vamos nos preparar para a queima de livros clássicos dos séculos anteriores e para a censura aos maiores autores do cancioneiro popular do século XX. Na real, o que esse tipo de gente não admite é o sucesso de compositores que ocupam a mídia há mais de meio século.
No caso específico, condena a obra e os autores, sem ter ideia de que o lundu feito por Cristóvão, estilo musical quase extinto, herança dos escravos, serviu de inspiração para Chico criar uma letra condizente, com imagens e expressões raras no linguajar atual.
Mas pelo visto, isso tudo é sutileza demais para tempos em que uma reflexão não pode ocupar mais do que 140 caracteres. Os novos reguladores da moralidade pública, representando a intolerância que vem ganhando adeptos no planeta, mostram sua cara amoldada para os tempos de Temer, de Trump, de Bolsonaro, de Crivella e outros fundamentalistas que ameaçam a liberdade de ideias, de criação e de opção de vida.
Por Diario do Centro do Mundo - 12 de agosto de 2017
sábado, 19 de agosto de 2017
CURTA NO TOA - KM 0
km 0
Sinopse: Um homem, uma mulher e uma estrada. Passado, presente e desejo. Rio de Janeiro, São Paulo ou qualquer lugar.
Gênero: Ficção
Subgênero: Romance, Road Movie
Diretor: Marcos Guttmann
Elenco: Caco Ciocler, Maria Ribeiro
Duração: 8 min Ano: 2003 Formato: 35mm
País: Brasil Local de Produção: RJ
Cor: Colorido
Informações do site PortaCurtas
VERSÃO BRASILEIRA
C'era un ragazzo che come me amava i Beatles e i Rolling Stones, de Gianni Morandi e Franco Migliacci, gravada por Morandi em 1966, fala de um jovem americano, guitarrista, que foi convocado para a Guerra do Vietnã e perdeu sua juventude, seu futuro como músico e sua vida lutando, e no final só o que restou foram duas medalhas em seu peito. A música relata bem a repulsa dos jovens à guerra. Ele conta que viu amigos caindo e ficando para trás, até que chegou a sua vez.
Em 1967, o grupo Os Incríveis lançou Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones, versão de Brancato Jr, empresário da banda, no disco Para os Jovens Que Amam os Beatles e os Rolling Stones. A versão fez enorme sucesso em todo o Brasil.
DO FUNDO DO BAÚ
It's a Mad, Mad, Mad, Mad World (Deu a Louca no Mundo, no Brasil) é um filme de 1963, dirigido por Stanley Kramer e um grande sucesso de bilheteria.
O filme narra as peripécias enfrentadas por um grupo de pessoas, testemunhas de um acidente de carro em uma rodovia, que, ao socorrer o acidentado, involuntariamente envolvem-se em uma grande caça ao tesouro.
Após um longo período na prisão por roubo, Smiler Grogan (Jimmy Durante) está dirigindo em alta velocidade, rumo a um parque na Califórnia onde escondeu os $ 350,000 roubados em um serviço feito 15 anos antes.
Grogan acidentalmente despenca de um precipício, tendo os ocupantes de quatro carros, que seguiam pela mesma estrada, como testemunhas. Ao tentar ajudar o motorista acidentado, o moribundo lhes dá detalhes de onde o tesouro está enterrado. Ao falhar na discussão de como fazer a divisão do dinheiro, todos começam uma louca perseguição através do estado.
Grogan acidentalmente despenca de um precipício, tendo os ocupantes de quatro carros, que seguiam pela mesma estrada, como testemunhas. Ao tentar ajudar o motorista acidentado, o moribundo lhes dá detalhes de onde o tesouro está enterrado. Ao falhar na discussão de como fazer a divisão do dinheiro, todos começam uma louca perseguição através do estado.
Spencer Tracy .... Capitão C. G. Culpepper
Milton Berle .... J. Russell Finch
Sid Caesar .... Melville Crump
Buddy Hackett .... Benjy Benjamin
Ethel Merman .... Mrs. Marcus
Mickey Rooney .... Ding 'Dingy' Bell
Jimmy Durante .... Smiler Grogan
Dick Shawn .... Sylvester Marcus
Phil Silvers .... Otto Meyer
Terry-Thomas .... J. Algernon Hawthorne
Jonathan Winters .... Lennie Pike
Edie Adams .... Monica Crump
Dorothy Provine .... Emeline Marcus-Finch
Peter Falk .... Motorista de táxi
O SONHO DA RAZÃO PRODUZ MONSTROS
O quadro O Sonho da Razão Produz Monstros faz parte da série chamada Caprichos. Nela, Francisco Goya retratou-se sentado, dormindo sobre suas anotações. O seu corpo está contorcido e transmite a ideia de desconforto, da transição entre o estado alerta e um sono que não pode ser evitado.
Atrás do artista estão morcegos e corujas, criaturas noturnas que espreitam o sono do pintor. Essas criaturas são interpretadas como os fantasmas, medos e obsessões de Goya, conhecido por pinturas enigmáticas e de sentimentos fortes.
3 DETALHES DE O SONHO DA RAZÃO PRODUZ MONSTROS SE DESTACAM:
1. O lince
Aos pés do pintor, um lince o observa com olhos grandes, postura imponente e patas cruzadas como os braços de Goya. O animal parece velar o sono do artista, ao mesmo tempo em que se mostra alheio às criaturas que o assombram.
2. A luz
A cena é monocromática, porém Goya utiliza tonalidades claras para destacar o pintor adormecido. Os tons mais escuros são atribuídos às criaturas, tornando-as assustadoras e transmitindo a ideia de assombrações.
3. O escrito na mesa
O título da obra está escrito na mesa em que o pintor descansa. O seu significado é, de certa forma, simples: enquanto a razão dorme, os monstros aproveitam.
Com UniversiaBrasil
3 DETALHES DE O SONHO DA RAZÃO PRODUZ MONSTROS SE DESTACAM:
1. O lince
Aos pés do pintor, um lince o observa com olhos grandes, postura imponente e patas cruzadas como os braços de Goya. O animal parece velar o sono do artista, ao mesmo tempo em que se mostra alheio às criaturas que o assombram.
2. A luz
A cena é monocromática, porém Goya utiliza tonalidades claras para destacar o pintor adormecido. Os tons mais escuros são atribuídos às criaturas, tornando-as assustadoras e transmitindo a ideia de assombrações.
3. O escrito na mesa
O título da obra está escrito na mesa em que o pintor descansa. O seu significado é, de certa forma, simples: enquanto a razão dorme, os monstros aproveitam.
Com UniversiaBrasil
COVER
Rua Augusta foi composta por Hervé Cordovil e gravada por Ronnie Cord, em 1964. Os hits do rock brasileiro pré-Jovem Guarda eram, em sua maior parte, versões de canções retiradas do hit parade americano ou italiano. Rua Augusta quebrou essa regra. A canção captura o espírito da juventude roqueira do começo dos anos 60, quando a Rua Augusta, em São Paulo, era o local mais descolado do Brasil.
Em 1972, o grupo Os Mutantes regravou a canção no disco Mutantes e Seus Cometas no País do Baurets.
rollingstone.com.br
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
TRILHA SONORA
Fogo Sobre Terra (Toquinho e Vinícius de Moraes) - Coral Som Livre
Fogo Sobre Terra - 1975 - Janete Clair
DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO
Sarará Miolo
(Gilberto Gil)
Sara, sara, sara, sarará
Sara, sara, sara, sarará
sarará miolo
Sara, sara, sara cura
Dessa doença de branco
Sara, sara, sara cura
Dessa doença de branco
De querer cabelo liso
Já tendo cabelo louro
Cabelo duro é preciso
Que é para ser você, crioulo
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