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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

MÚSICA NA SEXTA

Maria Bethânia Vianna Telles Veloso nasceu em, Santo Amaro da Purificação, BA, em 1946. Iniciou sua carreira artística em 1963, atuando na peça teatral "Boca de Ouro", de Nélson Rodrigues com direção de Alvinho Guimarães. A peça foi musicada por Caetano Veloso, que abria o espetáculo cantando um samba de Ataulfo Alves. Ainda nesse ano, conheceu, em Salvador, Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé, Djalma Correa, Pitti, Alcivando Luz e Fernando Lona, grupo com o qual se apresentou nas comemorações da inauguração do Teatro Vila Velha de Salvador, em 1964, nos shows "Nós por Exemplo" e "Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova". Apresentou, também em 1964, "Mora na Filosofia", seu primeiro show individual, quando conheceu Nara Leão.

Em 1965, a musa da bossa nova convidou-a para substituí-la na peça "Opinião", apresentada no Teatro Opinião (RJ), com direção musical de Dori Caymmi e direção geral de Augusto Boal. Seguiu, então, para o Rio de Janeiro, acompanhada por seu irmão Caetano Veloso. Estreou no dia 13 de fevereiro, dividindo o palco com Zé Kéti e João do Vale, no lugar de Suzana de Moraes (filha de Vinícius), pois Nara Leão já havia se afastado semanas antes. Destacou-se no cenário artístico por sua marcante interpretação de "Carcará", passando a figurar entre as estrelas da época. Do Rio, o espetáculo seguiu para São Paulo, onde foi apresentado, com o mesmo sucesso, no Teatro Ruth Escobar.

Em 1979, Maria Bethânia estava colhendo os frutos que o álbum Álibi trazia pelo grande sucesso de vendas. A cantora era uma das mais populares e a artista feminina que mais vendia no Brasil. Nessa fase da carreira, contava com Perinho Albuquerque como produtor e regente. O disco de 1979 seguia o caminho de Álibi, um álbum com repertório que consiste em uma mistura de canções românticas, sensuais, dramáticas e passionais. Porém, Mel contém um clima geral menos tenso. O amor é cantado com mais liberdade e satisfação. Desde a arte do LP, passando pelas letras e pela sonoridades, o disco é uma versão mais leve e iluminada de Álibi.  É desse disco a canção Gota de Sangue, de Ângela Rô Rô, que também toca piano na gravação.


Gota de Sangue
Ângela Rô Rô

Não tire da minha mão esse copo 
Não pense em mim quando eu calo de dor 
Olha meus olhos repletos de ânsia e de amor 
Não se perturbe nem fique à vontade 
Tira do corpo essa roupa e maldade 
Venha de manso ouvir o que eu tenho a contar 
Não é muito nem pouco eu diria 
Não é pra rir mas nem sério seria 
É só uma gota de sangue em forma verbal 
Deixa eu sentir muito além do ciúme 
Deixa eu beber teu perfume 
Embriagar a razão, porque não volto atrás? 
Quero você mais e mais que um dia 
Não tire da minha boca esse beijo 
Nunca confunda carinho e desejo 
Beba comigo a gota de sangue final

Com Wikipédia

sexta-feira, 21 de março de 2014

MÚSICA NA SEXTA

Maria Diniz Gonçalves, a  Ângela Rô Rônasceu no Rio de Janeiro, em 1949.

O apelido vem da voz e da risada: grave e rouca. Sua carreira como compositora teve início no período em que morou na Inglaterra, onde cantou em pubs. Não vem de família musical.

Maria Bethânia, Marina Lima e outros artistas começaram a gravar suas músicas no final dos anos 70. Seu primeiro disco solo veio em 1979, ano em que Bethânia havia gravado Gota de Sangue, no disco 'Mel', com a própria Ângela Rô Rô ao piano. No disco de Ângela, o piano foi de Antônio Adolfo.

 
Gota de Sangue
Angela Rô Rô

Não tire da minha mão esse copo
Não pense em mim quando eu calo de dor
Olha meus olhos repletos de ânsia e de amor
Não se perturbe nem fique à vontade
Tira do corpo essa roupa e maldade
Venha de manso ouvir o que eu tenho a contar
Não é muito nem pouco eu diria
Não é pra rir mas nem sério seria
É só uma gota de sangue em forma verbal
Deixa eu sentir muito além do ciúme
Deixa eu beber teu perfume
Embriagar a razão, porque não volto atrás?
Quero você mais e mais que um dia
Não tire da minha boca esse beijo
Nunca confunda carinho e desejo
Beba comigo a gota de sangue final