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sexta-feira, 1 de abril de 2016

ROTEIRO DO LUIGGI

Esta noite, com preguiça de fazer janta, resolvi assinar um sanduíche: cortei o pão horizontalmente, iniciei com maionese para dar umidade, tomate em rodelas (previamente cortados) e entrei com a alface (deixei os talos para dar crocância). 

Como proteína, usei uma fatia de presunto. Uma fatia de queijo para dar aquele toque colonial. Finalizei com um pepininho (cortadinho bem fininho), para dar acidez, e ovo cozido (também em rodelas). Harmonizei com coca.

terça-feira, 22 de março de 2016

ROTEIRO DO LUIGGI

Experimentei um bistrô novo. Supimpa! Arroz, massa e carne de panela no prato. Cumbuca de feijão e salada (alface, tomate, repolho e chuchu) separados. Com direito a garrafa de vinagre Weinmann na mesa e briga do dono (que também é caixa e garçom) com alguém na cozinha. 

Quando o dono me devolveu o cartão com o qual paguei a despesa, este veio com a digital dele impressa em gordura. Beverly Hills. O nome não podia ser melhor...

sábado, 28 de dezembro de 2013

DE JORNAL

É muito fácil abrir o jornal e vir aqui comentar sobre o que foi escrito. Mas desde quando eu gosto de coisa difícil? Não gosto. Se não estiver ao alcance do braço ou se demandar alguma mão de obra, faço como a turma do fórum mundial que vem aí: repenso. Sou um tropical indolente, eu sei. Mas, ao jornal.

E nem é todo o jornal, são só as retrospectivas e perspectivas gastronômicas do ano que se vai e do que virá. Misericordiosamente, nessa página não está escrito a palavra “dica”. Ou eu não estava atento. Por partes.

Na parte de retrospectiva, segundo o jornal, o que foi destaque em 2013 foi cozinha molecular, cozimento a vácuo, cozinha brasileira, mesa peruana, produtos gourmet, formigas saúva e espumantes servidos com gelo. 

Mas eu sou muito grosso mesmo. E acho que quem escreveu não vive nesse mundo. Aliás, esse tipo de coisa é para muito pouca gente no mundo. Dos quesitos todos, só conheço “culinária brasileira”. Nesse ponto, sou “antenado” (pra não destoar do enfoque do jornal), inclusive já escrevi sobre os efeitos do consumo da mandioquinha para a nação. E a gente mais moderna que conheço é aquela que só cozinha alguma coisa no micro-ondas. E sob protestos.

Para 2014, precisamos de mais bistrôs (mais?), maior valorização da cozinha brasileira (mais mandioquinha), almoço em família, maior utilização de ingredientes e da cozinha regional (meta mandioquinha), água em jarra servida gratuitamente e preços mais acessíveis pra produtos orgânicos. No quesito bistrôs, estou bem servido, pois com R$ 10,00 ou menos faço uma refeição. 

Acho pouco provável que se ofereça água em jarra gratuitamente em qualquer restaurante da MuiLeal. Primeiro, porque na MuiLeal a gente gosta de pagar caro as coisas, e, segundo, porque é muito provável que a maior fonte de renda de um restaurante venha exatamente das bebidas ali servidas.

Ainda segundo o jornal, algumas coisas devem ser esquecidas em 2013 e, provavelmente, enterradas sob quilos de cachorro-quente. (Por sorte ainda não chegou na MuiLeal – que eu saiba – a mania de chamar cachorro-quente de hot-dog). São elas: gravlax de salmão (vou ter que procurar no gugol), fast food, a combinação de rúcula, tomate seco e mussarela de búfala, couvert de pão com manteiga e pastinhas, pagas, sushi de buffet em churrascaria. 

Quando eu não gosto de uma comida eu, simplesmente, não como. Não quero que elas desapareçam do mapa. E eu que sou o radical. Até aonde sei, o couvert é pago em função do serviço do restaurante, dos copos bons, dos garçons discretos, porém, atentos, dos guardanapos bons, da água de graça. Não pelo pãozinho com manteiga. (Que bem podia vir passado na chapa.) Mas, posso estar errado.

E no ano que vem vamos ver toda essa frescura de novo.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

GASTRONOMIA II

Ainda sobre gastronomia. Semana passada, Kevin destacou o cardápio de um evento na MuiLeal. Entre outras preciosidades gastronômicas, tinha purê de pimentão, espuma de anis e gelatina de pepinos.

Quando vejo esse tipo de coisa, lembro do conceito que um amigo meu tem sobre o contrabaixo de cinco cordas. Segundo ele, as pessoas não sabem o que fazer direito nem com quatro cordas, o que dirá com cinco.

Há tanto o que se fazer com as batatas e os pimentões de uma forma convencional que ainda não foi experimentada e tem gente que resolve sempre avançar o passo. Pra gente que gosta desse tipo de comida, nada lhe satisfará nunca. Vão estar sempre em busca de alguma coisa nova: pudim de feijão, espuma de batata frita, purê de azeitona.

Sobre o baixo de cinco cordas, esse amigo completa: “A quinta corda só serve pra pendurar o instrumento na parede”.

GATRONOMIA

Um dos meus interesses é gastronomia. A baixa – ou baixíssima – gastronomia, pra deixar bem claro.

Pois vi uma foto de um prato que parecia interessante. Chamou a minha atenção. Algum assado acompanhado de legumes, verduras etc.


Fui então ver do que se tratava o prato e olhei a legenda da foto. Achei que encontraria por ali coisas do tipo: “agrião, acelga, aipim, carne, peixe, arroz”. Eu sou mesmo um inocente. A legenda dizia: “ferro, licopeno, ômega 3, vitamina A e complexo B, zinco, carotenoides, cálcio...”

Mas não se pode mais nem comer um PF em paz?