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segunda-feira, 24 de março de 2014

CARNAVAL II

Gosto muito da expressão “brincar o carnaval”. Acho uma bobagem, mas acho bacana a expressão. Até porque acho que o carnaval serve para as pessoas – que gostam da festa – se divertirem.

E diversão, a meu ver, não precisa de prática, habilidade, preparação ou técnica. E de vez em quando ouço apresentarem alguém: “Esse entende muito de carnaval”. Pra mim é o equivalente a dizer: “Esse entende muito de sentar na beira da praia e tomar caipirinha”.

Certo, estão falando de uma competição entre “escolas” de samba. Mas então, como se divertir competindo e sendo julgado?

CARNAVAL

No sul do Brasil é corrente uma piada mais ou menos assim: “Na Bahia, é sempre carnaval”. Não sei se é verdade. Acho que quando se fala no estado da Bahia está se falando da cidade de Salvadô. E também não sei se procede. Que seja. Não sei se é assim. Se não for, tenho certeza que a maioria das pessoas que mora lá gostaria que fosse. E não têm nenhum problema nisso.

Aqui, no sul trabalhador, se insiste em fazer “carnaval fora de época”. E o povo se acha no direito de criticar os outros.

Essa é apenas a segunda quaresma em que o TOA está no ar, e tenho certeza que falei sobre isso ano passado. Mas me dou o direito de repetir a pergunta: Quando será a Páscoa pra quem faz carnaval fora de época?

quarta-feira, 12 de março de 2014

DE RÁDIO

Não vou citar os nomes simplesmente porque não confio na minha memória. E era aquela hora da noite em que a gente não pode se responsabilizar pelo que ouve.

Durante a transmissão do carnaval, comentarista critica fortemente a escola, em especial a ala que acabara de passar à sua frente, quando do fundo da cabine ouve-se um grito: “Não!”.

Entra o repórter, diretamente da avenida: “Muito bonita essa ala em que desfila o presidente da empresa!”

quinta-feira, 6 de março de 2014

PRIORIDADES

Vi um comentário no tuíter que me alerta pra um fato curioso. Em mercados, bancos, agências lotéricas, ônibus e acho que em qualquer poltrona de residência familiar, são reservados acentos exclusivos para gestantes, idosos, entre outros. Tudo para que eles tenham conforto e não sofram com longas esperas, intempéries e esforços físicos. 

Entretanto, em grande parte das matérias sobre o carnaval são mostrados idosos sambando e declarando “animação não pode faltar” e gestantes sambando na avenida como se não houvesse amanhã.

Pode isso, Arnaldo?

quarta-feira, 5 de março de 2014

FELICIDADE

Quase não saí de casa neste carnaval. (Quando digo esse tipo de coisa sempre lembro do finado e saudoso seu Cláudio, que dizia “lugar de atrofiado é em casa mesmo”). Um mercado aqui, um restaurante ali. E na terça-feira “gorda” tive o desprazer de dar de cara com um bloco de carnaval.

Eu entendo o porquê de as pessoas frequentarem o carnaval. É o mesmo motivo pelo qual vão no brique ou em qualquer lugar: ver, ser visto, ver quem está vendo. E as consequências disso, naturalmente.

O que eu não entendo é toda a felicidade e alegria dentro das pessoas. Felizes por estarem pulando, felizes por estarem indo pra onde as pessoas estão pulando. Felizes por ter que desviar de gente urinando em qualquer canto.

Mas o que realmente  me atormenta é, se existe tanta felicidade, tanta euforia acumulada como uma mega-sena, por que esperar o carnaval pra “extravasar” essa alegria?

segunda-feira, 3 de março de 2014

SERVIÇO


As rádios estão pródigas em dar os serviços que funcionarão ou não durante o Carnaval. Frisam, em especial, que os bancos não funcionarão na segunda e nem na terça-feira.

Essa informação pode ser muito útil. Pra quem está chegando de Marte. Todo ano é a mesma coisa. Só falta alguém me dizer que foi surpreendido ao chegar ao banco e ver as portas fechadas.

sábado, 1 de março de 2014

CARNAVAL

Polícia Rodoviária informa: melhor horário pra partir de POA para o litoral é no sábado, no final de tarde.

Polícia Rodoviária informa: melhor horário pra voltar do litoral é no domingo pela manhã.

Bacana. Camarada chega lá, dá oi, enfrenta uma fila com a turma no mercado ou pra jantar, dorme amontoado com os parentes, dá tchau e volta. Beleza de Carnaval.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

ECHOES DO CARNAVAL


A primeira coisa que posso falar sobre este carnaval é que me enganaram.  Duas vezes.
Todas as fontes meteorológicas me prometeram chuvas. Chuvas à mancheia. Um pingo aqui outro ali foi o que aconteceu. Coisa de não alarmar a mais assustada das vovós.
E depois, a lenda urbana de que a Muileal fica vazia no carnaval. Eu ainda espero por esse dia. Ingenuamente. Diferentemente de Luiggi, não posso migrar para o hemisfério norte nos meses de calor. Sempre com generosas estadas em Monte Carlo. Fico na Muileal. E muita gente fica. Não sei se essa turma mente depois no trabalho que foi pro raio que as parta. É como eleição do Collor, não há um que tenha votado no dito.

Pelo noticiário, a orla norte deleitou os veranistas com o chocolatão. Embora muilealevalerosense que se preze não veraneia pra baixo de Laguna. (Sorry, Kevin). Mas, e de onde sai essa gente toda?
Fiquei na Muileal invejando Luiggi e revendo velhos filmes. O fuso, no mínimo, é igual ao do Mediterrâneo. (Os hábitos morrem devagar). A vizinhança deve estranhar, sempre que tenho alguma folga, o cheiro de comida (supimpas iguarias) na madrugada.
Poucas incursões pela rua. Os que ficaram mandaram as roupas pro litoral. Ou pra qualquer lugar longe delas.
Agora, acabou. Sigo no trampo. Duvido que os do litoral tenham visto alguma águia do oceano dormindo nas nuvens.
(E ainda por cima a Lancheria estava fechada...)