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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

CAGAÇO NÃO TEM PREÇO

Pois me contaram que a Força Nacional e a Brigada Militar foram aplaudidas e receberam buzinaços em alguns pontos da Muileal, ontem. A população anda tão assustada e de saco tão cheio que não é de estranhar que aplauda algo que deveria ser extremamente corriqueiro, como é o caso da polícia nas ruas.

Isso me fez lembrar de um tempo em que era comum os passageiros aplaudirem o comandante quando o avião pousava na pista. Cagaço não tem preço.

PRA BOM ENTENDEDOR...

Colega de copo e de cruz sobre o chilique de um jornalista indignado com a insegurança que ameaça a classe média na Muileal:

De vez em quando aparece um “discurso revoltado”, um “jornalista indignado”, que é pra turma achar que é tudo muito espontâneo. E, ao fim e ao cabo, é sempre a mesma coisa, um texto com “não aguentamos mais, alguém tem que fazer alguma coisa”. E vão ler mais uma piada e rirem loucamente... (afinal precisamos descontrair, a vida já é muito pesada... blá, blá, blá...).

PANIS ET CIRCENSES

DE JORNAL

globo.com:

Campeão olímpico, Douglas Santos eveste a camisa do Hamburgo

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Vale Tudo
(Tim Maia)

Vale, vale tudo
Vale, vale tudo
Vale o que vier, vale o que quiser
Só não vale dançar homem com homem
Nem, mulher com mulher, o resto vale

CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU

Chris de Burgh , codinome de Christopher John Davison, é um cantor de música pop rock irlandês nascido na Argentina. É pai da modelo irlandesa Rosanna Davison, que venceu o concurso de Miss Mundo em 2003.


Foi contratado da A&M Records por muitos anos (de 1974 a 2004), mas hoje tem seu próprio selo, Ferryman Productions. Seus álbuns são lançados pelo selo alemão Edel Records. É autor de vários sucessos da década de 80, especialmente Lady in Red.

wikipedia

GRANDES FRASES DE GRANDES FILMES

"I just meet a wonderful new man. He's fictional, but you can't have everything."

(Acabei de encontrar um homem maravilhoso. É de ficção, mas não se pode ter tudo.)
Cecilia (Mia Farrow) - The Purple Rose of Cairo (A Rosa Púrpura do Cairo) - 1985

DOS CHICOS

O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?

FRASE DO DIA

"O clima das manifestações está tão forte que hoje, no ônibus, eu espirrei, a mulher ao meu lado  disse 'saúde', o motorista gritou 'educação' e todos cantamos o Hino Nacional." (Anônimo)

DAS MADRUGADAS

terça-feira, 30 de agosto de 2016

ASSALTARAM A GRAMÁTICA

           BOL:
Meia Danilo sofre lesão em treino do Corinthians e sai carregado por maca

PRIMEIROS PARÁGRAFOS INESQUECÍVEIS

"O apito do navio era como um lamento e cortou o crepúsculo que cobria a cidade. O capitão João Magalhães encostou-se na amurada e viu o casario de construção antiga, as torres das igrejas, os telhados negros, ruas calçadas de pedras enormes. Seu olhar abrangia uma variedade de telhados, porém de rua só via um pequeno trecho onde não passava ninguém.  Sem saber por quê, achou aquelas pedras, com que mãos escravas haviam calçado a rua, de uma beleza comovente. E achou belos também os telhados negros e os sinos das igrejas que começaram a tocar chamando a cidade religiosa para a bênção. Novamente o navio apitou rasgando o crepúsculo que envolvia a cidade da Bahia. João estendeu os braços num adeus. Era como se estivesse se despedindo de uma bem-amada, de uma mulher cara ao seu coração."

Terras do Sem-Fim - Jorge Amado - 1943

BREGA CHIQUE

A dupla Azul e Azulejo surgiu da paixão de dois amigos por música sertaneja e suas raízes. Em seus shows, vão desde os clássicos até as mais novas tendências. Ficaram conhecidos do grande público por suas aparições no programa do Faustão. Pulando a Cerca é seu maior sucesso.


Eu andei pulando cerca, minha mulher descobriu
Desta vez treneu a base, a minha casa caiu
Eu andei pulando cerca, minha mulher descobriu
Desta vez tremeu a base, a minha casa caiu
Caiu, caiu, e a culpa não foi minha
Quem mandou ela falar, bem de mim para vizinha

Uma bela madrugada, minha mulher me flagrou
Foi dizendo agora sei, por onde você andou
Seu safado sem vergonha, vou cortar o trem que mija
Por que eu peguei você, com a boca na botija
Eu andei pulando cerca, minha mulher descobriu
Desta vez tremeu a base, a minha casa caiu
Eu andei pulando cerca, minha mulher descobriu
Desta vez tremeu a base, a minha casa caiu
Caiu, caiu, me a culpa não foi minha
Quem mandou ela falar, bem de mim para vizinha

Então meu bem perdoa, não sou o que vicê pensa
A vizinha solitaria pediu a minha presença
Apenas me da socorro, num chuveiro estragado
Deu um choque só por isso, que nós tava ali grudado

Eu andei pulando cerca, minha mulher descobriu
Desta vez tremeu a base, a minha casa caiu....

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Mulher Indigesta
Noel Rosa

Mas que mulher indigesta! (Indigesta!)
Merece um tijolo na testa
Essa mulher não namora
Também não deixa mais ninguém namorar
É um bom center-half pra marcar
Pois não deixa a linha chutar
E quando se manifesta
O que merece é entrar no açoite
Ela é mais indigesta do que prato
De salada de pepino à meia-noite
Essa mulher é ladina
Toma dinheiro, é até chantagista
Arrancou-me três dentes de platina
E foi logo vender no dentista

FRASE DO DIA

"Se propaganda enganosa é crime, por que existe horário político?"
Anônimo

DAS MADRUGADAS

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

DEUS LHE PAGUE!

CORREIO DO CORVO

Gene Wilder
(11/06/1933 - 29/08/2016)

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Ai! Que Saudadade da Amélia
(Mário Lago e Ataulfo Alves)

Nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Não vê que eu sou um pobre rapaz

Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo o que você vê, você quer
Ai meu Deus que saudade da Amélia
Aquilo sim que era mulher

As vezes passava fome ao meu lado
E achava bonito não ter o que comer
E quando me via contrariado dizia
Meu filho o que se há de fazer

Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia que era a mulher de verdade

PANIS ET CIRCENSES

CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA

FREEDOM (1969) RICHIE HAVENS

Numa sexta-feira, 15 de agosto de 1969, há 47 anos, "Freedom" abria o Festival de Woodstock na voz de Richie Havens, bem mostrando a que veio o grande evento: fazer história. Foi parte do grito riponga "paz, amor e liberdade". E música também, muita música. Gods bless Richie e a tudo que se seguiu!


Freedom...
----
Sometimes I feel like a motherless child
Sometimes I feel like a motherless child
Sometimes I feel like a motherless child
A long way from my home
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Freedom...
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Sometimes I feel like I'm almost gone
Sometimes I feel like I'm almost gone
Sometimes I feel like I'm almost gone
A long, long, long, way, way from my home
----
Clap your hands...
----
I got a telephone in my bosom
And I can call him up from my heart
I got a telephone in my bosom
And I can call him up from my heart
----
When I need my brother, brother
When I need my mother, mother
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FRASE DO DIA

domingo, 28 de agosto de 2016

GALERIA DE NOTÁVEIS - ROGÉRIO DUPRAT

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Orora Analfabeta
(Gordurinha e Nascimento Gomes)

Eu conheci uma dona boa lá em Cascadura
Grande criatura, mas não sabe ler...
E nem tampouco escrever...
Ela é bonitona, bem feita de corpo
E cheia da nota, mas escreve gato com J
Escreve saudade com C
(Pra você ver)
Ela me disse outro dia que estava doente
Sofrendo do "estambo"
Levei um tombo... Caí durinho pra trás
(Isso assim já é demais)
Ela fala "aribu", "arioprano" e "motocicreta"
Diz que adora feijoada "compreta"
(Ela é errada demais)
Viu uma letra "O" bordada na blusa
Eu disse: "É agora"
Perguntei seu nome ela disse: "Orora
E sou filha do Arineu"
Mas o azar é todo meu

EM ALGUM LUGAR DO PASSADO

DO FUNDO DO BAÚ

Comando da Madrugada foi um programa criado e apresentado por Goulart de Andrade, falecido esta semana, nas madrugadas de sábado para domingo na Rede Bandeirantes. Inicialmente, chamava-se Plantão da Madrugada, quando era exibido na Rede Globo, em 1982. No ano seguinte, já com o novo nome, migrou para a Bandeirantes, onde permaneceu até 1985.


O programa passou por várias emissoras de TV, com destaque para o SBT, onde esteve no ar entre 1986 e 1994, e a Manchete, que o exibiu entre 1994 e 1998. Após uma passagem de dois anos pela TV Gazeta, voltou à grade da Band em 2002, permanecendo até 2007, quando saiu do ar.

O Comando da Madrugada tinha, como trilha sonora, uma versão da música Blue Moon, um dos clássicos da dupla Richard Rodgers e Lorenz Hart, do pianista César Camargo Mariano. Entre outras coisas, o programa ficou famoso pelo bordão "Vem comigo!".

LEITURA DE DOMINGO


         Pasquale Cipro Neto
Na semana passada, falei de uma declaração da ministra Cármen Lúcia a respeito da questão "presidente" x "presidenta". Supus que fosse desnecessário dizer que a "decisão" sobre a "existência" da palavra "presidenta" não depende de ideologia, mas enganei-me.

Nos "comentários" (note as aspas, por favor), algumas pessoas simplesmente ignoraram as provas documentais (o registro nas edições antigas e nas atualíssimas dos nossos mais importantes dicionários e do "Vocabulário Ortográfico", da Academia Brasileira de Letras).

Nada convence os que odeiam Dilma e sua trupe de que a questão linguística nada tem que ver com a questão ideológica, política, partidária etc. Uma "comentarista" chegou a dizer que tem dó dos meus alunos. Certamente ela queria que eu tivesse dito que a existência ou não do termo "presidenta" depende do credo político: no mundo petralha, o termo existe; no mundo tucanalha, não. Cara leitora, caros leitores, um fato técnico não tem ideologia.

Ou será que Drummond, o grande Carlos Drummond de Andrade, já antevia a chegada ao mundo de Dilma Rousseff (14/12/1947), a posterior chegada dela à presidência da República e ainda a obsessão de Dilma pelo emprego de "presidenta"?

Explico: como bem lembrou o eminente professor Renato Janine Ribeiro, na histórica tradução que Drummond fez do célebre romance "As Relações Perigosas" ("Les Liaisons Dangereuses"), de Pierre Choderlos de Laclos, aparece a expressão "a presidenta de Tourvel". Essa tradução foi publicada em 1947. Petralha que era (já em 1947!), Drummond preparou o terreno para Dilma...

Peço licença a Caetano Veloso, que, na genial "Podres Poderes", diz assim: "Será que esta minha estúpida retórica terá que soar, terá que se ouvir por mais zil anos?". Sim, sinto-me um estúpido ao ter de dizer (mais uma vez) que o comentário da ministra Cármen Lúcia foi tecnicamente equivocado. Usar como argumento a inexistência de "estudanta" para justificar a inexistência de "presidenta" é como dizer que, se não existe o inicial do mês (ou da semana), não pode existir o final do mês (ou da semana). PODE EXISTIR, SIM, ou melhor, EXISTE!!!

E por que não se usa "inicial do mês" se se usa "final do mês"? Por uma razão bem simples: porque não se usa. Como já afirmei N vezes, nem todos os fatos da língua são cartesianos. "Final do mês" e "fim do mês" são expressões equivalentes.

Na internet e nas redes antissociais, circulam essas e outras bobagens ("inicial do mês", "estudanta" etc.). Os argumentos técnicos são ignorados; quando alguém se atreve a usá-los, tem de aturar "especialistas" (note as aspas, por favor).

As pessoas têm todo o direito de gostar ou de não gostar de certa palavra ou expressão; só não podem inventar argumentos infundados. Eu mesmo disse que me parece infantil a obsessão por "presidenta". Embora o termo TENHA REGISTRO HÁ MUITO TEMPO (e o registro decorre do uso), o seu emprego, correto, é minoritário, por isso causa estranheza.

Pelo jeito, se um petralha disser a um tucanalha que a Lua existe, o tucanalha dirá com toda a convicção que a Lua não existe, mesmo que o petralha mostre dados técnicos, fotos etc. Por sua vez, o tucanalha dirá ao petralha que o Sol existe, e aí será a vez do petralha, que dirá aos quatro ventos que o Sol é uma miragem. Triste país. É isso.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2016/08/1806744-independentemente-de-ideologias-o-sol-e-a-lua-existem-gente-boa.shtml

CORREIO DO CORVO

'Alcindo' Martha de Freitas
(31/03/1945 - 27/08/2016)

CURTA NO TOA - É CAMPEÃO


É CAMPEÃO

Um homem autointitulado "Otário" sequestra a filha do presidente, transmitindo toda a ação ao vivo pela internet. Não demora até que o poderoso político negocie diretamente com ele. Otário faz exigências diferentes do criminoso comum, criando dúvidas sobre a política nacional e suas prioridades equivocadas. Ao final, o presidente faz uma proposta que, aos olhos de Otário, não passa da mesma história de sempre. Mas dessa vez, o resultado será diferente.

Direção -- Lud Lower 
Roteiro -- Marcos Poli
Produção: Plower Filmes 
Som: Bruno Souza

Elenco: Rubens Mello ,Lewá Koening, Wagner Tadeu, Ivisen Lourenço e Lud Lower

FRASE DO DIA

"A existência da palavra "presidenta" não depende de ideologia."
Pasquale Cipro Neto

DAS MADRUGADAS

sábado, 27 de agosto de 2016

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Se Acaso Você Chegasse
(Lupicínio Rodrigues)
  
Se acaso você chegasse
No meu chateau e encontrasse
Aquela mulher que você gostou
Será que tinha coragem 
De trocar nossa amizade
Por ela que já lhe abandonou?

Eu falo porque essa dona 
Já mora no meu barraco 
À beira de um regato
E de um bosque em flor
De dia me lava a roupa
De noite me beija a boca
E assim nós vamos vivendo de amor

COVER DO SÁBADO

Marimbondo, composição da cearense/brasiliense Marlui Miranda e do poeta mineiro Xico Chavez, foi gravada pela primeira vez no antológico disco Pirão de Peixe com Pimenta, de Sá & Guarabyra, em 1977.


Em 1979, foi a vez da autora gravar a sua composição no maravilhoso disco Olho D'água, que contou com a participação de Egberto Gismonti, Zé Eduardo Nazário, Mauro Senise e Luiz Alves.

VÊNUS AO ESPELHO

Vênus ao espelho ou Vênus olhando-se ao espelho (em espanhol: La venus del espejo) é uma pintura de Diego Velázquez (1599-1660), principal artista do Século de Ouro Espanhol. Concluída entre 1647 e 1651 e provavelmente pintada durante permanência do artista na Itália, a pintura apresenta a deusa Vênus numa posição sensual, deitada em uma cama e olhando em um espelho segurado pelo seu filho Cupido, o deus romano do amor físico. A pintura está exposta na National Gallery, em Londres, sob o título The Toilet of Venus ou The Rokeby Venus.


Muitas obras, do clássico ao barroco, têm sido citadas como fontes de inspiração de Velázquez. As Vênus dos pintores italianos, como a Vênus adormecida de Giorgione (c. 1510) e a Vênus de Urbino de Ticiano (1538) foram os principais precedentes. Nessa obra, Velázquez combinou duas poses estabelecidas para Vênus: reclinada sobre um sofá ou cama e olhando para um espelho. Ela é frequentemente descrita como olhando a si mesma no espelho, embora isso seja fisicamente impossível, já que os observadores podem ver sua face refletida na direção deles. Esse fenômeno é conhecido como "efeito Vênus". De certa maneira, a pintura representa a partida, devido ao uso central do espelho e porque ela mostra o corpo de Vênus de costas para o observador da pintura.

A Vênus ao espelho é a única obra de nu feminino feita por Velázquez que chegou aos nossos dias. Nus eram extremamente raros na arte espanhola do século XVII, durante o qual a sociedade foi ativamente controlada por membros da Inquisição espanhola.[2] [3] Apesar disso, nus de artistas estrangeiros foram intensamente colecionados pelo círculo de frequentadores da corte, e esta pintura foi pendurada na casa de cortesões espanhóis até 1813: pertenceu à Casa de Alba e a Manuel de Godoy, quando era conservada no Palácio de Buenavista de Madrid. Depois foi levada para a Inglaterra para ser pendurado em Rokeby Park, Yorkshire, de onde provém seu apelido Rokeby Venus. Em 1906, a pintura foi comprada pelo Fundo Nacional de Coleções de Arte para a National Gallery. Apesar de ter sido atacada e seriamente danificada em 1914 pela sufragista Mary Richardson, logo foi totalmente restaurada e voltou a ser exposta.

Mais informações em Wikipédia.

FRASE DO DIA

DAS MADRUGADAS

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

DO DELÍRIO COTIDIANO

Bufê do restaurante lotado e volumosa senhora, com uma mochila do tamanho de um paraquedas, marcha lentamente em sentido contrário ao fluxo servindo três marmitas.

Eu envelheço, eu envelheço...

DE JORNAL

No clicrbs:

Segundo a Brigada Militar, um homem de 24 anos foi morto a golpes de chave de fenda. Ele foi identificado como Felipe Gedeon Pereira da Silva, 24 anos.

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO

Maria Sapatão
(João Roberto Kelly)

Maria Sapatão
Sapatão, Sapatão
De dia é Maria
De noite é João

Maria Sapatão
Sapatão, Sapatão
De dia é Maria
De noite é João

O sapatão está na moda
O mundo aplaudiu
É um barato, é um sucesso
Dentro e fora do Brasil

MÚSICA NA SEXTA

A Cor do Som é um grupo brasileiro que se criou a partir do séquito dos músicos que acompanhavam Moraes Moreira após a sua saída dos Novos Baianos. Originalmente, esse era o nome da banda instrumental que acompanhava os Novos Baianos, título sugerido por Caetano Veloso.

A banda surgiu em meados de 1977, formada por músicos experientes no cenário nacional. Experimentando novos padrões de som, valeu-se das vivências anteriores com Moraes Moreira e Pepeu Gomes, entre outros, sendo considerado um movimento pós-tropicalista. Em seu primeiro disco homônimo (WEA 1977), tinha como integrantes Dadi Carvalho (ex-Novos baianos e Jorge Ben) no baixo, seu irmão Mú Carvalho (ex-A Banda do Zé Pretinho) nos teclados, Gustavo Schroeter (ex-A Bolha) na bateria e Armandinho Macêdo (Trio Elétrico Armandinho, Dodô & Osmar) na guitarra, bandolim e guitarra baiana. A partir do segundo disco "Ao Vivo Em Montreux", o percussionista (e colega de Armandinho na sua outra banda) Ary Dias passa a fazer parte do grupo.

Misturando rock, ritmos regionais e música clássica, foram convidados por Claude Nobs a participar do Montreux Jazz Festival, na Suíça, tornando-se o primeiro grupo musical brasileiro a participar do evento. A apresentação contou com material quase todo inédito e rendeu um disco ao vivo. A partir do terceiro trabalho, "Frutificar", passam a executar músicas cantadas, a pedido da gravadora, o que os eleva a novos níveis de popularidade. Uma delas é “Abri a Porta”, de Gilberto Gil e Dominguinhos.


Abri a Porta
Gilberto Gil / Dominguinhos

Abri a porta
Apareci
A mais bonita
Sorriu pra mim
Naquele instante
Me convenci
O bom da vida
Vai prosseguir

Vai prosseguir
Vai dar pra lá do céu azul
Onde eu não sei
Lá onde a lei
Seja o amor
E usufruir do bem, do bom e do melhor
Seja comum
Pra qualquer um
Seja quem for

Abri a porta
Apareci
Isso é a vida
É a vida, sim

FRASE DO DIA

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

DO SENSACIONALISTA

Moro devolve passaporte e transfere suas milhas para Cláudia Cruz

DAS LETRAS

Há alguns dias, três acadêmicos ligaram para Maitê Proença pedindo para ela se candidatar à cadeira de Ivo Pitanguy na Academia Brasileira de Letras. A atriz/escritora recusou educadamente o convite, abrindo espaço para que o poeta Antônio Cícero tente mais uma vez se tornar um imortal.

E dizer que houve um tempo em que a gauchada ficava revoltada cada vez que o Mário Quintana era preterido...

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Cabeleira do Zezé
(João Roberto Kelly e Roberto Faissal)

Olha a cabeleira do Zezé
Será que ele é?
Será que ele é?

Olha a cabeleira do Zezé
Será que ele é?
Será que ele é?

Será que ele é bossa nova?
Será que ele é Maomé?
Parece que é transviado
Mas isso eu não sei se ele é

Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!

ÁLBUM DA QUINTA

CHICO BUARQUE & MARIA BETHÂNIA AO VIVO - 1975

Em 1975, Maria Betânia comemorou dez anos de carreira com um show com Chico Buarque, que foi lançado em LP. O álbum é histórico, com clássicos como "Sinal Fechado" (Paulinho da Viola), "Foi Assim" (Lupicínio Rodrigues), "Gita" (Raul Seixas) e pérolas de Buarque, como "Olê, Olá", "Sem Fantasia ", " Sem Açúcar ", " Com Açúcar, Com Afeto " e outras.


Segundo o site all.music, Maria Betânia é a personificação do sexo feminino representado pela poesia de Buarque: intensa, dramática, frágil, poderosa, sensual, agressiva e contraditória. A edição portuguesa deste disco, lançada em 1975, contém a versão original de "Tanto Mar", com letra. No Brasil, a música foi censurada, tendo sido publicada só a parte instrumental.


Lado 1
1. Olê, Olá  - Chico Buarque  
2. Sonho Impossível -  J. Darion, M. Leigh (versão de C. Buarque e Ruy Guerra)  
3. Sinal Fechado - Paulinho da Viola  
4. Sem Fantasia - Chico Buarque  
5. Sem Açúcar - Chico Buarque  
6. Com Açúcar, Com Afeto - Chico Buarque  
7. Camisola do Dia - David Nesser, Herivelto Martins  
8. Notícia de Jornal - Haroldo Barbosa, Luis Reis  
9. Gota d'Água - Chico Buarque  
10. Tanto Mar - Chico Buarque

Lado 2  
1. Foi Assim - Lupicínio Rodrigues  
2. Flor da Idade - Chico Buarque  
3. Bem Querer - Chico Buarque  
4. Cobras e Lagartos - Hermínio Bello de Carvalho, Sueli Costa  
5. Gita - Raul Seixas, Paulo Coelho  
6. Quem Te Viu, Quem Te Vê - Chico Buarque  
7. Vai Levando -  Caetano Veloso, C. Buarque  
8. Noite dos Mascarados - C. Buarque  


Direção de produção e coordenação musical: Perinho Albuquerque
Arranjos de orquestra e regência: Maestro Gaya
Arranjos de Base: Terra Trio e Luis Cláudio
Violão, viola e guitarra: Luis Cláudio
Flauta: Franklin
Piano: Zé Maria
Baixo: Fernando
Bateria: Ricardo
Percussão: Bira da Silva
Técnico de gravação e mixagem: Ary Carvalhaes
Técnico de equipamentos: Dudu
Assistente de gravação e montagem: Jairo Gualberto
Corte: Joaquim Figueira
Capa: Lobianco
Fotos: Luiz Garrido

wikipedia / allmusic

FRASE DO DIA

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Feminismo no Estácio
(João Bosco e Aldir Blanc)
  
Saiu só com a roupa do corpo
Num toró danado
Foi pros cafundó-do-Judas
Apanhou um resfriado

Voltou com a blusa rasgada
Entrou, não disse nada
Tô com dor-de-cotovelo
E com a cabeça inchada
É de amargar, é de amargar
Mas ela é maior e vacinada

Meu chapa eu caí das nuvens com cara-de-tacho
Essa nega tá pisando em mim, essa não, não sou capacho
Agora ando com a pulga atrás da orelha
A telha dessa nega tá avariada

Nega sem modos
Só não chio nem te dou pancada
Porque você é maior e vacinada

Sempre que a nega me torra penso em ir à forra
Se o distinto tem problema igual não é conselho, mas olha:
Fique sabendo quem se mete a manda-chuva
Quase, quase sempre é um chove-não-molha

Bem que eu queria dar com fé uma cacarecada
Mas minha nêga é maior e vacinada