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domingo, 31 de agosto de 2014

GALERIA DE NOTÁVEIS - JAMES CAGNEY

DO FUNDO DO BAÚ

Fogo sobre Terra foi uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo entre 8 de maio de 1974 e 4 de janeiro de 1975, às 20 horas. Foi escrita por Janete Clair e dirigida por Walter Avancini, com supervisão de Daniel Filho. Teve 209 capítulos e foi produzida em preto e branco.


No final dos anos 1950, dois irmãos separados na infância se reencontram na condição de rivais ao decidir o destino de uma cidade e disputar o amor da mesma mulher. Pedro (Juca de Oliveira) e Diogo (Jardel Filho), filhos de fazendeiros do Mato Grosso, foram separados aos três anos de idade após perderem os pais em um desastre de avião. Pedro foi criado pela tia Nara (Neuza Amaral), em Divineia – cidade fictícia – no sertão de Mato Grosso, enquanto Diogo foi levado para o Rio de Janeiro e criado pelo engenheiro Heitor Gonzaga (Jaime Barcelos), engenheiro e ex-amante de Nara.

No Rio, Diogo frequentou as melhores escolas e desenvolveu um temperamento prático que o levou a se formar em engenharia e a se transformar em um profissional muito bem-sucedido, contratado da empresa de Heitor Gonzaga, de quem adotou o sobrenome e a quem trata como pai. Foi casado e teve uma filha, mas carrega na consciência a culpa pela morte da ex-mulher, que cometeu suicídio logo após a separação.

Em Divineia, Pedro Azulão foi educado pelo beato Juliano (Ênio Santos) – ex-piloto do avião em que seus pais morreram – e aprendeu desde cedo a tomar conta dos negócios do pai, firmando-se como o boiadeiro dono da maioria das terras de sua região. Valente, de temperamento explosivo e respeitado como uma autoridade pelos moradores, ele demonstra o amor que tem pela cidade, batizada com o nome da sua mãe, vigiando com austeridade os forasteiros e viajantes que por acaso atravessam o seu território.

Representando essas duas realidades – a modernidade e a tradição, o urbano e o rural –, os dois irmãos se reencontram 30 anos mais tarde, quando a empresa de Heitor Gonzaga envia Diogo ao Mato Grosso para chefiar a construção de uma represa no local ocupado por Divineia. Situada às margens do Rio Jurapori, a cidade deveria ser inundada pelas águas do rio. Os seus habitantes seriam, então, realocados em outra cidade, a ser construída quilômetros adiante, onde poderiam usufruir dos benefícios da irrigação do solo proporcionados pela barragem. Pedro Azulão, entretanto, não quer pagar o preço de ver sua cidade desaparecer em prol de um progresso no qual não acredita e estimula a população a se insurgir contra a obra.

No decorrer da trama, enquanto os engenheiros dão início aos preparativos para a demolição da cidade, Pedro Azulão tenta tudo o que pode para impedir que o irmão leve a cabo seu empenho. Por conta disso, acaba temporariamente preso. Quando é libertado, ele se convence de que é inútil resistir e decide se trancar em casa e se deixar levar pelas águas, como forma de protesto. Mas Bárbara revela que está esperando um filho dele e lhe pede para pensar na felicidade da criança. Emocionado, Pedro abandona a cidade. 

No capítulo final, o progresso triunfa, e Divineia é submersa pelas águas do Rio Jurapori. Nara, que insiste em permanecer na cidade, morre durante a inundação.


Juca de Oliveira - Pedro Fonseca (Pedro Azulão)
Regina Duarte - Bárbara Gonzaga
Dina Sfat - Francisca Peixoto Martins (Chica Martins)
Jardel Filho - Diogo
Fúlvio Stefanini - Gustavo de Almeida
Marcos Paulo - André
Edson França - Nilo Gato
Sônia Braga - Brisa
Herval Rossano - Arthur Braga
Neuza Amaral - Nara
Gilberto Martinho - Zé Martins
Jayme Barcellos - Dr. Heitor Gonzaga
Aracy Cardoso - Dra. Lisa
Darcy de Souza - Ivone
Ida Gomes - Frida
Dary Reis - Tonho
Françoise Forton - Estrada de Ferro
Tamara Taxman - Jamile
Ênio Santos - Juliano
Rosana Garcia - Vivi
Roberto Bomfim - Saul
Lícia Magna - Isabel
Monique Lafond - Judi
Maria Zilda - Márcia
Jorge Cherques - Coronel João Aires de Brito

O tema de abertura foi composto por Toquinho e Vinícius de Moraes e interpretado pelo Coral Som Livre.

wikipedia

CURTA NO TOA - TRANSTORNO

Transtorno

Sinopse: Escritor frustrado é incomodado pelos barulhentos hábitos de sua avó e seus 15 gatos.

Gênero: Ficção 
Subgênero: Comédia, Drama 
Diretor: Fernanda Teixeira 
Elenco: Anderson Capuano, Kiko Mascarenhas, Maria Pompeu 
Duração: 10 min     Ano: 2006     Formato: 35mm 
País: Brasil     Local de Produção: RJ 
Cor: Colorido

LEITURA DE DOMINGO

Acorrentados

     Paulo Mendes Campos
Quem coleciona selos para o filho do amigo; quem acorda de madrugada e estremece no desgosto de si mesmo ao lembrar que há muitos anos feriu a quem amava; quem chora no cinema ao ver o reencontro de pai e filho; quem segura sem temor uma lagartixa e lhe faz com os dedos uma carícia; quem se detém no caminho para ver melhor a flor silvestre; quem se ri das próprias rugas; quem decide aplicar-se ao estudo de uma língua morta depois de um fracasso sentimental; quem procura na cidade os traços da cidade que passou; quem se deixa tocar pelo símbolo da porta fechada; quem costura roupa para os lázaros; quem envia bonecas às filhas dos lázaros; quem diz a uma visita pouco familiar: Meu pai só gostava desta cadeira; quem manda livros aos presidiários; quem se comove ao ver passar de cabeça branca aquele ou aquela, mestre ou mestra, que foi a fera do colégio; quem escolhe na venda verdura fresca para o canário; quem se lembra todos os dias do amigo morto; quem jamais negligencia os ritos da amizade; quem guarda, se lhe deram de presente, o isqueiro que não mais funciona; quem, não tendo o hábito de beber, liga o telefone internacional no segundo uísque a fim de conversar com amigo ou amiga; quem coleciona pedras, garrafas e galhos ressequidos; quem passa mais de dez minutos a fazer mágicas para as crianças; quem guarda as cartas do noivado com uma fita; quem sabe construir uma boa fogueira; quem entra em delicado transe diante dos velhos troncos, dos musgos e dos liquens; quem procura decifrar no desenho da madeira o hieróglifo da existência; quem não se acanha de achar o pôr-do-sol uma perfeição; quem se desata em sorriso à visão de uma cascata ; quem leva a sério os transatlânticos que passam; quem visita sozinho os lugares onde já foi feliz ou infeliz; quem de repente liberta os pássaros do viveiro; quem sente pena da pessoa amada e não sabe explicar o motivo; quem julga adivinhar o pensamento do cavalo; todos eles são presidiários da ternura e andarão por toda a parte acorrentados, atados aos pequenos amores da armadilha terrestre.

FRASE DO DIA

"Não gosto de falar porque a imprensa deturpa tudo que eu falo."
Mazzaropi

sábado, 30 de agosto de 2014

COVER DO SÁBADO

Just a Gigolo é uma canção popular, adaptada por Irving Caesar, em 1929, a partir da música austríaca "Schöner Gigolo, armer Gigolo", escrito em 1928, em Viena, por Leonello Casucci (música) e Julius Brammer (letras).

A canção foi publicado pela primeira vez em 1929, por Verlag Boheme, e executada por várias orquestras na Alemanha naquele ano, incluindo a Orquestra de Dajos Béla, com o cantor Kurt Mühlhardt. Na Itália, Daniel Serra cantou uma versão, seguido por Di Sirio Píramo e sua orquestra em 1930. 

O sucesso da canção levou os editores Chappell & Co. a comprarem os direitos e pedir uma versão em inglês a Irving Caesar, um compositor muito popular na época. Just a Gigolo apareceu em um filme de 1931, em um desenho animado Betty Boop , em1932, e em uma série de televisão de 1993. A canção foi gravada por muitos músicos da época, incluindo Louis Armstrong e o alemão Richard Tauber. 


No final de 1985, David Lee Roth montou uma banda de virtuoses, composta pelo guitarrista Steve Vai, o baixista Billy Sheehan e o baterista Gregg Bissonette. Com o veterano produtor Ted Templeman, do Van Halen, Roth lançou seu único álbum, "Eat 'Em and Smile", em julho de 1986.

Antes disso, quando ainda era vocalista do Van Halen, Roth lançou um EP contendo quatro covers. Entre eles, "California Girls", do Beach Boys, que alcançou a quarta colocação nas paradas, mesma posição da versão original. Just a Gigolo/I Ain't Got Nobody também estava no disco, e atingiu o 12º lugar na Bilboard Hot 100.

com wikipedia

AUTORRETRATO

Atingido pelos golpes da vida, mas ainda em uma pose orgulhosa e desafiadora, Rembrandt encara o observador com uma nobre autoridade. Em épocas anteriores ele retratava a si mesmo de maneira vistosa, desempenhando um papel em trajes de fantasia ou exibindo seu sucesso com roupas caras.


Nesse quadro, no entanto, ele aparece com quase 60 anos, contente em expressar a dignidade de sua profissão. A impressão de força que a imagem passa vem, em parte, da simplicidade quase geométrica da pose frontal e, em parte, da amplitude da pincelada.

4 detalhes de Autorretrato se destacam:

1. Olhos:

Rembrandt mostra seus olhos sob pesadas sombras, sem brilho nas pupilas, o que ajuda a criar um clima sombrio. Esse olhar impassível e resignado contrasta com a ostentação característica de muitos de seus primeiros autorretratos, além de evocar os reveses vividos pelo pintor.

2. Instrumentos do ofício:

Na mão esquerda do pintor aparece uma paleta, pincéis e um tento. Alguns raios-x do quadro mostram que originalmente os instrumentos ficavam na outra mão, como se o pintor se visse em um espelho, o que ele decidiu mudar após ter pintado o quadro.

3. Cabelo:

Cabelos acinzentados caem sobre os ombros do pintor e são representados com pinceladas vigorosas e curvas. Os cabelos rebeldes são característicos de muitos dos autorretratos de Rembrandt.

4. Nariz:

O nariz grande do pintor é um de seus traços mais característicos. Em muitos de seus autorretratos o formato bulboso parece ser exultado e nesse quadro ele é especialmente iluminado por pinceladas brancas e vermelhas.

Ficha Técnica - Autorretrato:

Autor: Rembrandt Van Rijn 
Onde ver: Kenwood House, Londres, Reino Unido 
Ano: 1665 
Técnica: Óleo sobre tela 
Tamanho: 114cm x 94cm 
Movimento: Barroco

Com Universia Brasil

FRASE DO DIA

"Ser uma personalidade não significa que você tenha uma."
Marlon Brando

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

DE RÁDIO


Luiggi, certa feita, chamou a atenção para o fato de as pessoas adorarem ouvir seus nomes no rádio. É o caso do sujeito que manda um torpedo para dizer que está preso em um engarrafamento (que está sendo noticiado há mais de meia hora pela reportagem). Ou, pior, o cara que manda mensagem dizendo que ainda não está chovendo em determinada localidade. 

Deve ser uma alegria! E depois comentar com os amigos, hein, hein?!?!

Mas os que mais me chamam a atenção são aqueles "homenageados" com o bom dia no final do programa. Normalmente são divididos entre "aniversariantes" e "ouvintes assíduos". Há até um caso de um ouvinte que ganhou um bom dia por ser assíduo e ouvir o programa acompanhado de seu filho fulaninho, de 3 anos. 

Criança bem informada é outra coisa.

O MUNDO MONGO

No yahoo:
'Hello Kitty' é uma menina, não uma gata, revelam criadores

"A Hello Kitty não é uma gata. A Hello Kitty é uma menininha alegre e feliz com um coração de ouro", declarou a empresa que possui os direitos da marca, Sanrio, em seu site.

A reportagem fala em revelação "chocante" e "revolta" dos fãs.

COISAS DA MUILEAL

Volta à tona um projeto que propõe a mudança do nome da Avenida Castelo Branco, principal via de acesso à Muileal, para Avenida da Legalidade. O edil responsável pelo projeto afirma que o Castelo Branco não tem nada a ver com a cidade e foi o primeiro general presidente da ditadura, enquanto alguns contrários declaram que o projeto não passa de um ato de revanchismo político.

Acho uma bobagem essa mania que brasileiro tem de dar nomes de pessoas a ruas, avenidas, bairros e até cidades. Normalmente, o homenageado foi apenas um grande cretino, um político obscuro, ou coisa pior, muito bem relacionado. Mas também acho uma besteira mudar o nome que já está consagrado. A Rua da Praia, por exemplo, só é Rua dos Andradas nas correspondências.

Mas, em sendo aprovada a proposta, vai ser muito interessante ouvir nos boletins de trânsito da manhã que "o acesso à capital é muito complicado para quem vem pela Legalidade."

MÚSICA NA SEXTA

André Christovam nasceu em 1959, em São Paulo.

No final da década de 1970 e início da década de 1980, integrou os grupos Golpe de Estado, Kid Vinil e Heróis do Brasil. Tocou com Rita Lee.

Em 1989, lançou o LP “Mandinga”, que tem a música “Genuíno pedaço de Cristo” e conta com a participação especial de Flávio Guimarães na gaita.

Segundo seu site, André se decide pela carreira musical em 1974, quando ganhou uma aposta que fez com o fotógrafo Sérgio Amaral. O pagamento foi o disco "The London Howlin' Wolf Session", que tinha a participação de Eric Clapton. Mas foi o guitarrista Hubert Sumlin, que também fazia parte deste disco, quem o fez seguir o caminho do blues.


Genuíno Pedaço do Cristo
André Christovam

O Rio amanhece em pecado
Deu no rádio em edição especial
O Cristo sumiu do Corcovado
Tá nas bancas em tudo que é jornal

Culpa? De quem é a culpa?
Um clima de incerteza geral
Vasculharam por toda Rocinha
Do Morro do Macaco ao Vidigal

Camelô vendendo adoidado
Chaveiro de lasca de pedra
Genuíno pedaço do Cristo
Não gasta, não suja
E não quebra

Mas tudo não passava de um engodo
Um trude de um mágico de além mar
Um breve estalar de seus dedos
O Cristo retornou ao seu lugar

Se o Cristo descesse do morro
Trazendo consigo a salvação
Seria preso tal punguista barato
Jogado atrás de um mero camburão

FRASE DO DIA

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

MERCADO DE TRABALHO


O mundo moderno não para de me surpreender...

Acabo de descobrir uma nova profissão: sogra da filha do Renato Aragão.

ÁLBUM DA QUINTA

O Cream foi um supergrupo formado pelo guitarrista Eric Clapton, pelo baixista Jack Bruce e pelo baterista Ginger Baker. O seu som é um híbrido de blues, hard rock e rock psicodélico, combinando a técnica apurada de Clapton na guitarra com a poderosa voz e o intenso baixo de Jack Bruce e a influência de jazz do baterista Ginger Baker. O Cream foi considerado o primeiro supergrupo do mundo.

Disraeli Gears é o segundo álbum da banda, lançado em 1967, e tem como destaques as canções "Strange Brew", "Sunshine of Your Love" e "Tales of Brave Ulysses".


O Cream visitou pela primeira vez os Estados Unidos em março de 1967 para tocar em nove datas no RKO Theater, em Nova Iorque. Eles agendaram para gravar Disraeli Gears em Nova Iorque entre 11 e 15 de maio de 1967. O segundo álbum do Cream foi lançado em novembro de 1967 e atingiu o Top 5 das listas nos dois lados do Atlântico.

Produzido por Felix Pappalardi (que depois co-fundou o quarteto Mountain, influenciado pelo Cream) e pelo engenheiro Tom Dowd, ele foi gravado nos Atlantic Studios. Disraeli Gears é frequentemente considerado como sendo um esforço de definição da banda, misturando com sucesso o rock psicodélico britânico com o blues americano. Também foi o primeiro álbum do Cream consitituído primariamente por canções originais, com apenas três das onze faixas escritos por pessoas que não eram da banda.


Apesar de ser considerado um dos melhores álbuns do Cream, ele nunca foi tocado por muito tempo nos sets ao vivo da banda. Apesar das consistentes "Tales of Brave Ulysses" e "Sunshine of Your Love", um setlist contendo algumas das canções de Disraeli Gears foi rapidamente retirado do set na metade de 1967, favorecendo o aparecimento de longos jams, ao invés de pequenas canções pop. "We're Going Wrong" foi a única música adicional para o álbum. Nos seus shows de reunião em Londres, em 2005, o Cream tocou apenas três canções do Disraeli Gears: "Outside Woman Blues," "We're Going Wrong," e "Sunshine of Your Love."

O crítico do Allmusic.com, Stephen Thomas Erlewine, considerou o álbum como um dos principais de rock pesado dos Anos 60. Segundo ele, "No segundo álbum o Cream foi ao encontro da psicodelia, saindo da imagem de improvisadores de blues do primeiro álbum. Assim, a banda se torna um power trio massivo e inovador. O blues continua presente em Disraeli Gears, mas é "filtrado" em cores saturadas." O álbum aparece na publicação 500 Greatest Albums of All Time, da Revista Rolling Stone, na 112ª posição.


Side one 
1. Strange Brew  (Eric Clapton, Felix Pappalardi, Gail Collins) 2:46
2. Sunshine of Your Love (Jack Bruce, Pete Brown, Clapton)  4:10
3. World of Pain  (Pappalardi, Collins ) 3:03
4. Dance the Night Away  (Bruce, Brown ) 3:34
5. Blue Condition  (Ginger Baker) 3:29

Side two
1. Tales of Brave Ulysses (Clapton, Martin Sharp) 2:46
2. S.W.L.A.B.R. (She Was Like A Bearded Rainbow) (Bruce, Brown ) 2:32
3. We're Going Wrong (Bruce) 3:26
4. Outside Woman Blues (Arthur Reynolds, arr. Clapton) 2:24
5. Take It Back (Bruce, Brown Bruce) 3:05
6. Mother's Lament  (Traditional, arr. Clapton, Bruce, Baker) 1:47


Ginger Baker – drums, percussion, vocals
Jack Bruce – bass, piano, vocals, harmonica
Eric Clapton – lead guitar, rhythm guitar, vocals

Felix Pappalardi – producer
Tom Dowd – recording engineer
Bob Whitaker – cover photography
Martin Sharp – cover art
Jim Marshall – additional photography

wikipedia

FRASE DO DIA

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU

César Costa Filho nasceu na bairro carioca de Vila Isabel. Ficou conhecido na década de 70 por suas participações em festivais. Suas canções foram gravadas por cantoras como Elis Regina, Dóris Monteiro, Maysa, Elizeth Cardoso, Claudete Soares e Eliana Pittman. Participou, nos anos 70, do Movimento Artístico Universitário (MAU), do qual faziam parte Danilo Caymmi, Gonzaguinha, Ivan Lins, Ronaldo Monteiro de Souza, Paulinho Tapajós, Taiguara e Aldir Blanc, entre outros.


Sua música "Meu Tamborim", interpretada por Beth Carvalho, ficou em terceiro lugar no I Festival Universitário, em 1968. A música "Mirante", interpretada por Maria Creuza, ficou em terceiro lugar no II Festival Universitário do Rio, em 1969. No mesmo festival, Clara Nunes interpretou a música de sua autoria "De Esquina em Esquina" e ficou em quinto lugar. No IV Festival Internacional da Canção da TV Globo, em 1969, sua música "Visão Geral" ficou em quinto lugar. Em 1981, foi eleito presidente da UBC - União Brasileira de Compositores.

Gravou vários discos, entre eles "E os sambas viverão", de 1973, do qual faz parte "Anastácio - Samba enredo para um sambista morto", parceria com Walter Queirós.

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GRANDES FRASES DE GRANDES FILMES

"The horror... the horror... "
(O horror... o horror...)
Coronel Walter E. Kurtz (Marlon Brando) - Apocalypse Now - 1979

FRASE DO DIA

terça-feira, 26 de agosto de 2014

COISAS QUE GOSTARÍAMOS DE VER

chongas.com.br 

ESCÂNDALO

PRIMEIROS PARÁGRAFOS INESQUECÍVEIS

"A máquina do papai batia tac- tac…O relógio acordou em tin- dlen sem poeira. O silêncio arrastou- se zzzzzz. O guarda- roupa dizia o quê? roupa-roupa- roupa. Não, não. Entre o relógio, a máquina e o silêncio havia uma orelha à escuta, grande, cor-de-rosa e morta. Os três sons estavam ligados pela luz do dia e pelo ranger das folhinhas da árvore que se esfregavam umas nas outras."
Perto do Coração Selvagem - Clarice Lispector - 1943

BREGA CHIQUE

Aroldo Alves Sobrinho (São Paulo, 17 de fevereiro de 1953), mais conhecido como Peninhagravou o primeiro compacto em 1972, mas seu primeiro grande sucesso foi "Sonhos" (1977), incluído na trilha da telenovela "Sem Lenço, Sem Documento" e com milhares de cópias vendidas.

Músicas compostas por ele já foram gravadas por cantores como Caetano Veloso, Fábio Júnior, Daniel, Alexandre Pires, Roberta Miranda, Paulinho Moska e Renata Arruda, entre outros.

A canção "Sonhos", seu maior sucesso, além de ter sido interpretada por Caetano Veloso, Paulinho Moska e Elymar Santos, foi regravada também em outros idiomas. Por intermédio de Caetano, Peninha conseguiu outro sucesso com "Sozinho", que ao se tornar tema da telenovela da TV Globo "Suave Veneno" vendeu um milhão de cópias em 1999. A música já tinha sido gravada antes por Sandra de Sá e Tim Maia, e Caetano registrou-a no disco "Prenda Minha".


Tudo era apenas uma brincadeira 
E foi crescendo, crescendo, me absorvendo 
E de repente, eu me via assim, completamente seu 

Vi a minha força amarrada no seu passo 
Vi que sem você não há caminho, eu não me acho 
Vi um grande amor gritar dentro de mim, 
Como eu sonhei um dia 

Quando o meu mundo era mais mundo, 
E todo mundo admitia 
Uma mudança muito estranha 
Mais pureza, mais carinho 
Mais calma mais alegria no meu jeito de me dar 

Quando a canção se fez mais clara e mais sentida 
Quando a poesia realmente fez florir em minha vida 
Você veio me falar dessa paixão inesperada por outra pessoa 

Mas não tem revolta, não 
Eu só quero que você se encontre 
Ter saudade até que é bom, 
É melhor que caminhar vazio 
A esperança é um dom que eu tenho em mim... 
Eu tenho, sim 

Não tem desespero, não 
Você me ensinou milhões de coisas 
Tenho um sonho em minhas mãos 
Amanhã será um novo dia 
Certamente eu vou ser mais feliz...

wikipedia

FRASE DO DIA

"Nome: Clarisse. Altura: 1,80m. Esguia, magérrima, olhos de esfinge, pés pequenininhos, mas tem uma trolha!!!"
Rogério Skylab

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

DO MUNDO RURAL

Escrevi ontem sobre algumas influências da MuiLeal no dialeto guasca. Comentei que não sabia o motivo pelo qual os programas sobre o tema serem de madrugada.

Algum leitor deverá obtemperar que o nativismo é vinculado à vida rural, em que as pessoas acordam muito cedo para aproveitar bem o dia e poder trabalhar tenazmente desde o primeiro raio de sol na lavoura, na lidas com as vacas, enfim, tudo que gira no imaginário rural.

O problema é que os interessados nesse mundo rural idílico não estão no campo, muito menos na lavoura. A maioria trabalha como funcionário público na capital e tira férias em setembro pra andar fantasiado e tentar falar guascamente num favelão que chamam de acampamento aqui na MuiLeal.
E os difusores desse mundo através da arte, se já não são da MuiLeal, vêm do campo para a cidade, para a maldita perdição. E boa parte mora na Cidade Baixa.
Eu não entendo. O sujeito abandona as vaquinhas, o laço, o galpão, o café ao relento, o pala velho, o fumo de rolo, a morcilha (a branca e a preta!), a pinga ardida, enfim, tudo que é bom, pra ter saudade de tudo isso no meio de prendas nem tão mimosas, celular, internet, táxi, free light, cerveja gelada, presunto sem capa de gordura, ar condicionado e ainda ganhar algum dinheiro cantando nos “botecos” da cidade.
Terra estranha.

CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA

SERÁ QUE VOU VIRAR BOLOR? (1974) ARNALDO BAPTISTA

Sérgio Luiz Gallina

Lóki? é o primeiro álbum solo de Arnaldo Baptista, depois do término da banda Os Mutantes. Foi lançado em 1974 depois de um suposto ataque nervoso e é considerado um dos melhores álbuns dos anos 70. O álbum expressa sua angústia perante a sociedade pós-contemporânea, unida à análise de sufocantes aspectos da humanidade: solidão, drogas, sexo e até ovnis.


Hoje eu percebi
Que venho me apegando às coisas
Materiais, que me dão prazer
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O que é isso, meu amor
Será que eu vou morrer de dor?
O que é isso, meu amor
Será que eu vou virar bolor?
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Venho me apegando ao passado
E em ter você ao meu lado
Não gosto do Alice Cooper
Onde é que está meu rock'n'roll?
Será que eu vou morrer de dor
Eu acho, eu vou voltar pra Cantareira
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Venho me apegando aos meus sonhos
E à minha velha motocicleta
Não gosto do pessoal da NASA
Cadê meu disco voador?
Onde é que está meu rock?
Onde é que está meu rock'n'roll?
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O que é isso, meu amor
Será que eu vou morrer de dor?
O que é isso, meu amor
Será que eu vou virar bolor?
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FRASE DO DIA

"Eu vi a Rita Lee lamber o microfone. Passei anos da minha vida com vontade de fazer isso e com medo de ser eletrocutada."
Elis Regina

domingo, 24 de agosto de 2014

GALERIA DE NOTÁVEIS - ROBERT MITCHUM

LEITURA DE DOMINGO

Aí pelas três da tarde

             Raduan Nassar
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. 

Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos, tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro, está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. 

Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. 

Desça, sem pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada. Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois, com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho: cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.

DE RÁDIO

Sou um homem de hábitos austeros. Quase um espartano. Por isso quando liguei o rádio no domingo estava em curso o programa Galpão do Nativismo. Tudo bem, deixei ali mesmo. (Por algum motivo os programas sobre nativismo são na madrugada).

Lá pelas tantas, o apresentador do programa, Dorotéo Fagundes (que outro sobrenome poderia apresentar um programa de nativismo na RBS?), começa a falar de Jayme Caetano Braun, que tinha fama de emburrado, brabo e carrancudo.

Segundo o apresentador, o semblante sempre fechado do payador, devia-se ao fato de que ele estava sempre criando, sempre envolto em seus versos. E arrematou: ele res-pi-ra-va poesia.

Quer dizer, nem os guascas estão livres das bobagens da MuiLeal. As deles, são outras. Mas, acho que já incorporaram as daqui. Deve ser alguma coisa no ar. O ar que res-pi-ram.

DAVID COIMBRA

Gosto muito do David Coimbra. Gosto mesmo. E temos origens meio parecidas: família pobre, pais separados, criados na zona norte da MuiLeal. A diferença é que ele chegou ainda jovem aonde não chegarei nem velho: escritor, colunista de jornal, comentarista de rádio e televisão. E participou do Sala de Redação! Logo, é mais inteligente e mais talentoso do que eu.


Mas isso não me impede de fazer uma criticazinha. Desde que foi morar nos EUA, só escreve sobre os EUA. Não sei se é decisão pessoal ou linha editorial. De repente, o Nélson ralhou: “Escreva sobre os EUA, rapaz!”. Mas acho que não.

Mas, pior do que isso. Acho que ele incorre num pequeno erro. Ele fala dos EUA (e dos americanos) como um todo, a partir da cidade em que mora. Imagine você: um americano vem morar no Brasil e se estabelece em Cacique Doble. Ou na MuiLeal, que seja. Ou em Salvadô (terra maravilhosa do amô e do tambô). Cada um desses lugares (assim como qualquer lugar e seus respectivos habitantes) têm suas características, vicissitudes e peculiaridades.
Mas, pode ser que todo esse texto seja apenas mais um motivo pra justificar a conclusão primeiro parágrafo.

DO FUNDO DO BAÚ

Os Invasores (The Invaders) foi uma série de televisão de ficção científica criada por Larry Cohen e exibida nos Estados Unidos pela rede ABC, por uma temporada e meia, entre 1967 e 1968. Roy Thinnes estrelava como o arquiteto David Vincent, que descobrira uma invasão alienígena em andamento e, consequentemente, viajava de um lugar a outro tentando frustrar os planos dos alienígenas e alertar a Terra do perigo.

Durante a série, Vincent, gradualmente, convenceu um pequeno grupo de pessoas a ajudá-lo a combater a trama alienígena, principalmente o industrial milionário Edgar Scoville (interpretado por Kent Smith), que se tornou um personagem semi-regular em dezembro de 1967.


A série foi produzida por Quinn Martin, que se inspirou em duas fontes para criar o programa. Uma foi sua série anterior, a imensamente popular O Fugitivo (The Fugitive), que se encerrara em 1967. A outra, foi a onda de filmes de réplicas alienígenas ocorrida na década dos anos 1950, tendo como exemplos Vampiros de Almas (Invasion of the Body-Snatchers), e o britânico Quatermass II, conhecido nos EUA como Enemy From Space. 

Apesar dessas histórias paranóicas de extraterrestres passando-se por humanos e vivendo entre nós enquanto planejam a conquista serem costumeiramente metáforas do "Terror Vermelho", Martin simplesmente queria um enredo que manteria o herói vagando de um lugar a outro, o que explicaria porque não poderia simplesmente livrar-se dos invasores ao procurar as autoridades (os invasores não apenas já tinham se infiltrado nas instituições humanas, mas também a maioria das pessoas desqualificaria a tese de uma invasão alienígena como delírio paranoico).

A espaçonave com que eles chegam à Terra é um disco voador de aspecto derivado daquele mostrado nas fotografias controversas de George Adamski, porém, ao invés de ter três esferas na parte inferior a nave dos invasores tem cinco saliências cavadas. Era um princípio da equipe de produção não apresentar um visual de cenários e objetos cênicos que fossem totalmente alienígenas comparados aos equipamentos humanos convencionais (como H. R. Giger fez em Alien). O modo preferido pelos alienígenas para matar alguém era aplicar um disco com cinco luzes brilhantes na nuca, causando hemorragia cerebral.


Os invasores jamais tiveram um nome, nem seu planeta. Não eram sequer mostrados em sua forma alienígena verdadeira; sua aparência humana era um disfarce, e a menos que recebessem tratamentos periódicos exigindo equipamentos que consumiam grande quantidade de energia elétrica, reverteriam automaticamente a suas formas alienígenas. (Uma cena na série mostrou um alienígena começando a reverter, filmado distorcido e com luzes piscantes.) Possuíam certas cartacterísticas pelas quais podiam ser descobertos, tais como sua ausência de pulso. Quase todos eram desprovidos de emoções e tinham dedos mínimos rígidos, embora houvesse muitos "modelos de luxo" que podiam mover esse dedo. Havia também certo número de alienígenas mutantes, que ao contrário da maioria, tinham emoções semelhantes às dos humanos, e opunham-se à conquista alienígena. Um truque frustrante da série é que sua existência não podia ser documentada ao morrerem, pois seus cadáveres sempre brilhavam e desapareciam, junto com as roupas, quaisquer objetos que carregassem e tudo o que tocassem quando de sua morte.


Em 1995, a série teve uma continuação em forma de minissérie também intitulada Os Invasores. Scott Bakula estrelava como Nolan Wood, que descobria a conspiração alienígena, e Roy Thinnes reprisou seu papel como David Vincent, agora envelhecido, passando o fardo para Wood.

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