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domingo, 31 de julho de 2016

CURTA NO TOA - FRAGMA

FRAGMA

Duas vidas procuram dar significado a um tempo vivido, sonhado, e acima de tudo, sentido.

Roteiro + Montagem + Produção & Direção: EDUARDO MORAES
Elenco: EDUARDO MORAES, RAFAEL PRIMOT, LUIZ CARLOS VASCONCELOS, OTTO SANCHES & JULIA IANINA 
Direção de Produção: JULIANA AMORIM
Direção de Fotografia: RAFAEL MALTA
Direção de Arte: JOYCE CASTELLO
Cabelo + Maquiagem & Figurino: BRU SIMÕES
Música Original: FABIO GÓES
Edição de Som & Mixagem: PEDRO NOIZYMAN
Som Direto: ALESSANDRA TOLEDO
Pós-Produção Som: ESTÚDIO JLS

DO FUNDO DO BAÚ


"Planeta: Terra. Cidade: Tóquio. Como em todas as metrópoles deste planeta, Tóquio se acha hoje em desvantagem em sua luta contra o maior inimigo do homem: a poluição. E apesar dos esforços das autoridades de todo o mundo, pode chegar um dia em que a terra, o ar e as águas venham a se tornar letais para toda e qualquer forma de vida. Quem poderá intervir? Spectreman!" 

Era com a frase apocalíptica acima que o narrador iniciava cada episódio de Spectreman, uma série de TV de ficção-científica de 63 episódios produzida no Japão entre 1971 e 1972 e exibida no Brasil entre 1981 a 1982 pela Rede Record e 1983 até 1990 na TVS (atual SBT).

O seriado contava a luta do androide Spectreman contra o genial cientista Gori e seu divertido auxiliar, Karas — ambos simioides (homens-macaco). Além da tradicional guerra do bem contra o mal, as aventuras de Spectreman faziam com que o telespectador refletisse sobre os problemas causados pela poluição. O tema esteve presente em praticamente todos os episódios — os monstros criados pelo Dr. Gori usavam o lixo como matéria-prima.

No primeiro capítulo, um homem que caminhava pelas tumultuadas ruas da capital japonesa ouve um chamado. Imediatamente o sujeito olha para o céu e vê, entre as núvens, uma espécie de espaçonave. Por telepatia, recebe a ordem: “Spectreman, essa é a voz dos Dominantes. Prevemos uma catástrofe ecológica em plena Baía de Tóquio. Horário terrestre: 19h. Tua missão é investigar imediatamente. Lembre-se que não deves revelar tua identidade a nenhum nativo deste planeta. Estás preparado, Spectreman?” “Às ordens!”. Essa era a resposta que permitia ao aparente ser humano chamado Kenji se transformar no androide Spectreman.

Característica rara até mesmo para as séries mais recentes, as histórias de Spectreman quase sempre eram divididas em dois episódios, chamados, no Brasil, de "Primeira Parte" e "Epílogo". No final da primeira parte, o narrador chamava a atenção do telespectador para que ele não deixasse de conferir o desfecho da história, que viria a acontecer no capítulo seguinte.

A série trazia uma interessante ambiguidade,Dr. Gori justificava seus planos de invadir e dominar a Terra com um argumento muito racional e atual: os seres humanos estão destruindo o planeta com a poluição, logo, não mereciam viver nele. Gori queria extinguir a população da Terra para recriar as belezas naturais e, claro, dominar o planeta. Pensando por esse viés, ao defender a Terra dos ataques do inimigo — que criava monstros ecologicamente corretos, pois usava como matéria-prima o lixo reciclado —, Spectreman estaria, mesmo sem querer, defendendo as grandes corporações poluidoras. Na verdade, o herói tinha consciência da triste consequência de suas intervenções. Várias vezes ele deixava claro que o ser humano só tinha chance de sobreviver se cuidasse melhor do planeta. Mesmo assim, por vontade própria e também por ordem dos Dominantes, Spectreman defendia os terráqueos.

EM ALGUM LUGAR DO PASSADO

LEITURA DE DOMINGO

Depoimento: “Dou pra qualquer homem que saiba usar a crase”

“Meu nome é P. e tenho 39 anos. Gostaria de estar casada, ter ao menos dois filhos e uma vida pacata. Mas nasci com um vício: tesão em homem que sabe usar a língua. A Língua Portuguesa. Desde pequena, na escola, eu deixava de lado os amigos bonitos e me esfregava nos colegas cheios de espinhas que sabiam conjugar corretamente os verbos irregulares. Meu primeiro orgasmo foi quando C., no primeiro ano do ensino médio, naquela época segundo grau, conjugou corretamente o mais-que-perfeito do verbo ser. Impecável. Irresistível.

O problema é que nunca coincidia de um rapaz que sabia Português gostar de mim. Acabei namorando F. por muito tempo. Ele ao menos falava direito. Mas, na hora de escrever, sempre esquecia o acento diferencial do têm e do vêm no plural. Isso me corroía por dentro. Acabei traindo F. que era um deus grego, com o magrelo e vesgo G., que jamais escrevia assistir, no sentido de ver, sem usar a preposição após o verbo. F. Descobriu e meu deu um pé na bunda. Um pé na bunda sem hífen, vejam bem! Ele não era mesmo pra mim!

A mudança ortográfica mexeu com meu coração. Eu já não conseguia mais entender como funcionava o meu desejo. Não sabia se me sentia atraída por quem escrevia vôo ou voo. Tentei me controlar. Fui ao psicólogo. Mas saí porque ele falava “seje” e “resistro”. Como me tratar ali?

Há um ano, eu estava casada com A. Um homem bom, elegante, inteligente, que fazia tudo por mim. Eu estava muito feliz, pensando em ter filhos, mas um dia ele me escreveu uma carta, que começava assim: “Nos conhecemos a dois anos e eu…”. A grafia incorreta do verbo haver me deixou frígida por algum tempo até que conheci Z, um colega novo da repartição. Já na primeira semana, pegou um recado pra mim quando eu estava no banheiro. No papel, estava escrito: “Tua mãe telefonou e pediu que tu leves o documento à loja de tua tia”. Diante da perfeição da concordância da segunda pessoa do singular e, principalmente, da crase bem colocada, me apaixonei perdidamente por ele e larguei A.

Mas, infelizmente, Z. não gosta de mim. Está noivo da recepcionista do segundo andar, que tem longas pernas, seios enormes e diz “a gente almoçamos”.

Que destino cruel o meu!”

http://www.sensacionalista.com.br/2014/10/07/depoimento-dou-pra-qualquer-homem-que-saiba-usar-a-crase/

FRASE DO DIA

“Não nos tornamos menos ambiciosos nem menos estúpidos com relação à forma como tratamos o meio ambiente.”

Stephen Hawking

A MAJA NUA

A obra romântica A Maja Nua faz par com A Maja Vestida, pintada dois anos depois e é uma das obras mais célebres de Francisco Goya, sendo conhecida também como A Cigana.


O quadro retrata uma mulher nua que parece consciente e satisfeita com as suas formas. Existem rumores de que a figura retratada seja a Duquesa de Alba, mas não existem informações comprovadas de que este seja o rosto da duquesa.

Outro rumor sobre a obra surgiu devido à rapidez com que Goya pintou os dois quadros, A Maja Nua e A Maja Vestida. Conta-se que o Duque de Alba soube que sua esposa seria retratada nua pelo pintor e ameaçou matá-lo. Goya supostamente teria trabalhado na Maja Vestida durante a noite para apresentá-la ao duque enfurecido.

2 DETALHES DE A MAJA NUA SE DESTACAM:

1. A luz
Goya optou por utilizar um fundo escuro e retratar o corpo da mulher iluminado, sendo essa a única fonte de luz da pintura. Esse detalhe mostra que o pintor pretendia ressaltar as formas da suposta Duquesa de Alba, sendo esse o ponto de atenção para o apreciador.

2. O olhar
A mulher retratada tem um olhar que acompanha o apreciador e parece desafiá-lo a olhar as suas formas. Ela parece satisfeita com a sua aparência e expressa toda a sensualidade que Goya pretendia que a combinação do seu olhar e sorriso demonstrasse.

FICHA TÉCNICA - A MAJA NUA:

Autor: Francisco Goya 
Onde ver: Museu do Prado 
Ano: 1797 - 1800 
Técnica: Tinta a óleo 
Tamanho: 97 cm x 190 cm 
Movimento: Romantismo

sábado, 30 de julho de 2016

COVER DO SÁBADO

Totalmente Demais é uma canção da banda Hanói-Hanói, lançada em seu primeiro álbum, também intitulado Totalmente Demais. Foi composta por Arnaldo Brandão, vocalista da banda, junto com os compositores Tavinho Paes e Roberio Rafael e lançada como single de estreia do grupo.


Caetano Veloso regravou a canção em 1986 (mesmo ano da versão original), em seu primeiro álbum ao vivo, que também levou o mesmo nome.

wikipedia

NESTA DATA QUERIDA

FRASE DO DIA

sexta-feira, 29 de julho de 2016

MÚSICA NA SEXTA

Joyce Silveira Moreno nasceu em 1948, no Rio de Janeiro, RJ. Nascida e criada na Zona Sul do Rio, começou a tocar violão aos 14 anos de idade, observando seu irmão, o guitarrista Newton, amigo de músicos da bossa nova como Roberto Menescal e Eumir Deodato.

Em 1963, participou pela primeira vez de uma gravação em estúdio, no disco "Sambacana", de Pacífico Mascarenhas, convidada por Roberto Menescal. A partir daí, gravou alguns jingles e começou a compor.

Em 1967, classificou sua canção "Me Disseram" no II Festival Internacional da Canção (RJ). No ano seguinte, lançou seu primeiro LP, "Joyce", com texto de apresentação assinado por Vinicius de Moraes na contracapa. Em 1969, gravou seu segundo disco, o LP "Encontro Marcado".

Entre 1970 e 1971, fez parte, com Nélson Ângelo, Novelli, Toninho Horta e Naná Vasconcelos, do grupo vocal e instrumental A Tribo, que chegou a gravar algumas faixas no disco "Posições", lançado pela Odeon.

Em 1973, gravou, com Nélson Ângelo, o LP "Nélson Ângelo e Joyce", único registro profissional da cantora no período compreendido entre 1971 e 1975, quando se dedicou exclusivamente às filhas Clara e Ana, nascidas em 1971 e 1972, respectivamente.

Em 1980, participou do Festival de Música Popular Brasileira da TV Globo, classificando "Clareana" , canção de ninar escrita em Roma, em 1976, para suas filhas, e que já sugeria a caçula Mariana (que só nasceria três anos depois) no verso "... Clara, Ana e quem mais chegar..." . Nesse mesmo ano, gravou o disco "Feminina", com destaque para a canção título, e "Clareana", sucesso de vendagem e responsável pela primeira grande exposição da cantora na mídia.

Clareana
Joyce

Um coração
De mel de melão
De sim e de não
É feito um bichinho
No sol de manhã
Novelo de lã
No ventre da mãe
Bate um coração
De clara, ana
E quem mais chegar
Água, terra, fogo e ar
Com dicionário Cravo Albin

FRASE DO DIA

"Se alguém falar mal de você pelas costas, peide."
Anônimo

quinta-feira, 28 de julho de 2016

ASSALTARAM A GRAMÁTICA II

globo.com:

Bolt deixa hotel isolado e treina a porta fechada

Até o início dos jogos, essa porta estará na ponta dos cascos.

ASSALTARAM A GRAMÁTICA


Trecho de uma matéria sobre gatos (sossolteiros.bol.uol.com.br):

Gatos domésticos ainda mantêm seus extintos selvagens, tanto que sempre caçam insetos ou até deixam algum bicho morto em camas ou chinelos, caso realmente gostem do seu dono.

ÁLBUM DA QUINTA

EU QUERO É BOTAR MEU BLOCO NA RUA - 1973 - SÉRGIO SAMPAIO

Capixaba de Cachoeiro do Itapemirim, mesma cidade de Roberto Carlos, Sérgio Sampaio tinha gravado, com Raul Seixas, Edy Star e Míriam Batucada, o disco A Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das Dez, em 1971, e alcançado, no ano seguinte, um grande sucesso com a música “Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua”, finalista no Festival Internacional da Canção - um corajoso protesto contra a ditadura militar, que vendeu 500 mil compactos simples. Roberto Menescal, que era diretor artístico da Philips naquela época, contratou Sérgio, assim como Raul, para integrar o elenco da gravadora e lançar seus primeiros solos.


Com a produção de Raul Seixas e muita versatilidade, Sampaio mistura neste disco gêneros como blues, samba, choro, bolero, balada, rock e a marcha-rancho da faixa-título. “Cala a Boca, Zebedeu” é um samba do pai, o maestro Raul Sampaio, e é seguida por uma canção desabafo “Pobre meu pai”. A faixa final, uma vinheta, homenageia o amigo e produtor Raulzito.


Apesar de o compositor ter sido considerado a grande revelação daquele ano, tendo inclusive recebido o Troféu Imprensa de Silvio Santos, seu disco não fez o sucesso esperado. O rótulo de “maldito” se iniciava ali para o hoje cultuado poeta e compositor, referência para inúmeros artistas e apaixonados fãs.



Lado A
1. Leros e Lero e Boleros (Sérgio Sampaio)
2. Filme de Terror (Sérgio Sampaio)
3. Cala a Boca Zebedeu (Raul Sampaio)
4. Pobre Meu Pai (Sérgio Sampaio) 
5. Labirintos Negros (Sérgio Sampaio)
6. Eu Sou Aquele Que Disse (Sérgio Sampaio)

Lado B
7. Viajei de Trem (Sérgio Sampaio)
8. Não Tenha Medo Não (Rua Moreira 65) (Sérgio Sampaio)  
9. Dona Maria de Lourdes (Sérgio Sampaio)  
10. Odete (Sérgio Sampaio)
11. Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua (Sérgio Sampaio) 
12. Raulzito Seixas (Sérgio Sampaio)


Sérgio Sampaio - violão e vocal)
Renato Piau - violão solo e guitarra 
Ivan 'Mamão' Conti - bateria 
Wilson das Neves - bateria
Alexandre 'Alex' Malheiros - baixo
Zé Roberto Bertrami - piano e moog
Conjunto “Creme Cracker”- percussão
Arranjos: Zé Roberto, Raul Seixas e Sérgio Sampaio


http://culturabrasil.cmais.com.br/

FRASE DO DIA

quarta-feira, 27 de julho de 2016

GRANDES FRASES DE GRANDES FILMES

Yes, I killed him. I killed him for money – and a woman – and I didn’t get the money and I didn’t get the woman. Pretty, isn’t it?”

(Sim, eu matei ele. Matei ele pelo dinheiro e pela mulher. E eu não fiquei nem com o dinheiro nem com a mulher. Bonito, não?)
Walter Neff (Fred MacMurray) - Double Indemnity (Pacto de Sangue) -  1944

DAS REDES

DO DELÍRIO COTIDIANO

               Colega de copo e de cruz manda mensagem:
Hoje me aventurei algumas quadras além do normal. Fui ao centro da cidade. 

Dia desses comentei contigo que as pessoas não sabem nem andar em linha reta. Isso não é nada: não sabem sequer ficar paradas! Escolhem sempre um lugar de grande fluxo de transeuntes para ziguezaguearem a 10 por hora em total indecisão. Mais não digo sob pena de ser acusado – injustamente – de ermitão.

AÍ A NOTÍCIA CARECE DE EXATIDÃO II

AÍ A NOTÍCIA CARECE DE EXATIDÃO


iG:

Famosos beijam na boca e se acabam em micareta

CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU

Zé Geraldo nasceu em Rodeiro, interior de Minas Gerais. Aos 18 anos, mudou-se para São Paulo, a fim de estudar e trabalhar. Em 1966, foi para Santos, onde conheceu uma banda de baile chamada The Black Cats, posteriormente Blow Up, da qual passou a fazer parte, cantando em inglês.

Por volta de 1970, gravou três compactos e um LP pela gravadora Rozenblit. Conheceu o trio The Snacks (formado por Edson Trindade, Altair e Fernando), com os quais passou a morar. Nesta época, o cantor Tim Maia também residia com os quatro.

No ano de 1978, após insistência de sua esposa, inscreve uma música no festival promovido pela Ericsson, em São Paulo. Alcança o primeiro lugar e é visto pelo produtor Romeu Giosa, com o qual tenta entrar em contato, porém, sem sucesso. Um mês depois, participa do Festival de Ilha Solteira com a canção "Promessas de um idiota as seis da manhã", de onde saiu vitorioso. Durante este festival, conheceu o compositor Lúcio Barbosa, segundo colocado. Lúcio então lhe mostrou a música "Cidadão". Zé Geraldo ao ouvir essa canção, se emocionou e pediu para que o deixasse gravá-la, pois já estava em negociação com a gravadora CBS. Através dela foi reconhecido nacionalmente e até hoje, esta música segue sendo sua marca registrada. Romeu Giosa, então produtor da gravadora, o convidou para gravar o primeiro disco ("Terceiro Mundo", lançado em 1979).


Em 1980, participa do festival MPB Shell com a música Rio Doce, e é elogiado por Luiz Gonzaga pela composição. No ano seguinte, participa do mesmo Festival, realizado pela Rede Globo, colocando "Milho aos Pombos" nas finais, e tendo a partir de então ainda mais reconhecimento popular devido ao grande alcance do evento.

Por ser fiel ao seu estilo musical, abandonou as grandes gravadoras e tornou-se artista independente. Em meados dos anos 80, apresentou-se no Sesc Pompéia em São Paulo, e percebe que o seu público é fiel e uma grande parcela dele é também fã do compositor Raul Seixas, o qual considera o maior mito da música brasileira. Sua esperança renasce, as dúvidas desaparecem e ele continua a carreira. O LP "Poeira e Canto - Ao Vivo" , gravado em 1987 e lançado em 1988, foi seu primeiro trabalho longe de grandes gravadoras.

wikipedia

QUE COMECEM OS JOGOS!

"Keep Your Mouth Closed: Aquatic Olympians Face a Toxic Stew in Rio
Manchete do New York Times reproduzindo o conselho de especialistas da saúde para competidores de provas aquáticas do Rio 2016

FRASE DO DIA

terça-feira, 26 de julho de 2016

QUE COMECEM OS JOGOS!

O Sul:

Policial federal convocado para policiar o Rio de Janeiro foi assaltado logo após desembarcar na cidade

NESTA DATA QUERIDA

COMPLEXO DE OFÉLIA

Tem gente que não consegue ficar muito tempo sem falar besteira. 

O mesmo sujeito que, outro dia, falou em "introjetar" dinheiro acaba de dizer que a pergunta de um ouvinte não é só o que aparenta, ela tem um "embute".

PRIMEIROS PARÁGRAFOS INESQUECÍVEIS


"Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu. Cumprimentou-me, sentou-se ao pé de mim, falou da Lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos. A viagem era curta, e os versos pode ser que não fossem inteiramente maus. Sucedeu, porém, que, como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes; tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso."

Dom Casmurro - Machado de Assis - 1899

ROTEIRO DO LUIGGI


Luiggi, em sua incansável busca por restaurantes exóticos, envia breve relato antes de sua próxima publicação:

"Almocei em pitoresco bistrô na Fernando Machado. O taberneiro ficou tão contente de me ver que até deu uma limpadinha na mesa. Com a mão."

DO DELÍRIO COTIDIANO

Recebo mensagem de um colega de copo e de cruz:

"Aquele gene que te falei que eu carrego, sempre disposto a fazer uma cagada ou a tomar uma decisão errada, anda se mostrando eficiente como nunca. Mas hoje, especialmente, só tá dando merda. Como se não bastasse, passei por duas ex-namoradas que fingiram não me ver. Pelo menos não caiu nenhuma marquise na minha gulliver e nem fui atropelado (vim “de a pé” pelo centro). Vou tomar um drink. Isso sempre dá certo."

QUE COMECEM OS JOGOS!

                 O Globo:
Vila Olímpica foi entregue antes da checagem de instalações de água e luz

De acordo com o contrato, a rede de energia ficaria a cargo da organização da Olimpíada

QUE O CÉU NÃO CAIA SOBRE NOSSAS CABEÇAS!

              clicrbs:

Previsão do tempo

RS terá temperatura em queda, chuva e chance de granizo

BREGA CHIQUE

Julia Graciela é uma cantora argentina que fez sucesso no Brasil na década de 1980. Iniciou a carreira na TV Bandeirantes, apresentando-se no programa "A Discoteca do Chacrinha" com a música Anúncio de Jornal. Seu primeiro compacto foi bem aceito pelo público brasileiro, tendo vendido, somente no Brasil, cerca de 1 milhão de cópias.

Em poucos meses, lançou mais um compacto, com as faixas "Eu Deixei a Minha Terra" e "Regresse Carinho", ambas compostas por ela e o pai, o produtor Gabino Correa. Este disco quebrou o recorde de vendas do primeiro, tendo sido lançado também em Portugal.

Em 1981 lançou seu primeiro LP, "Por Amar Demais", nome de uma das músicas daquele disco. A cantora se projetou também fora do Brasil. Em 1983, na Colômbia, chegou a vender mais de 200 mil cópias de seu álbum "La Canción Del Te Quiero". Já em 1985, o trabalho da cantora tinha alcançado Argentina, Paraguai, Chile, Equador, Colômbia e Estados Unidos.


Precisa-se de moça, boa aparência, pra secretária
Tem que ser muito bonita, descontraida e educada

Eu era ainda menina quando li aquele anúncio, no jornal
Usei o meu melhor vestido e nos sonhos coloridos, precisava trabalhar

Tudo parecia um sonho, eu já era secretária, de você
Eu estava tão contente, tudo era diferente, para mim

Precisa-se de moças, boa aparência, pra secretária
Tem que ser muito bonita, descontraida e educada

Foi numa segunda feira, quando você me pediu, para ficar
Dizendo que era importante terminar aquela carta, depois das seis
Foi nessa noite de outubro, quando perdi a inocência, por você
Me entreguei aos seus carinhos, eu fiz os seus caprichos, por amor

Precisa-se de moça, boa aparência, pra secretária
Tem que ser muito bonita, descontraida e educada

Cada dia que passava, eu vivia apaixonada, por você
Mas você mandou entregar-me um envelope fechado
Pra pagar os sonhos meus

wikipedia

FRASE DO DIA

segunda-feira, 25 de julho de 2016

QUE COMECEM OS JOGOS!

ORGULHO GAUDÉRIO


clicrbs:

Participantes do 'MasterChef' preparam jantar para Ellen Jabour e o gaúcho Jonathan Correa

INVESTIGAÇÃO

                      O Sul:
Facebook ajuda Ministério Público a mapear gastos da mulher de Eduardo Cunha no exterior

Abre o olho, Cláudia, abre o olho...

CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA

SAN FRANCISCO (1967) SCOTT McKENZIE

Sérgio Luiz Gallina

O compositor dessa música não foi Scott McKenzie, mas seu amigo John Phillips, aquele magrão comprido do grupo The Mamas and The Papas. O hino riponga, "San Francisco" é de arrepiar!


If you're going to San Francisco
Be sure to wear some flowers in your hair
If you're going to San Francisco
You're gonna meet some gentle people there
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For those who come to San Francisco
Summertime will be a love-in there
In the streets of San Francisco
Gentle people with flowers in their hair
----
All across the nation
Such a strange vibration
People in motion
There's a whole generation
With a new explanation
People in motion
People in motion
----
For those who come to San Francisco
Be sure to wear some flowers in your hair
If you come to San Francisco
Summertime will be a love-in there
----
If you come to San Francisco
Summertime will be a love-in there
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FRASE DO DIA

domingo, 24 de julho de 2016

DO FUNDO DO BAÚ

Doris Para Maiores foi um programa de variedades que mesclava humor e informação exibido pela Rede Globo em 1991, apresentado por Doris Giesse e dirigido por Guel Arraes.


Foi o primeiro programa regular a contar com as atuações do grupo Casseta & Planeta, que também escrevia a maior parte do conteúdo cômico. Os quadros do Casseta & Planeta se alternavam com reportagens sobre temas pouco convencionais, segmentos de filmes e vídeos independentes, trechos de programas de TV absurdos de outros países (num tempo em que a TV por assinatura não era muito disseminada) e de programas brasileiros antigos.


Além de apresentar os diversos quadros, Doris Giesse interpretava a androide Dorfe, contracenando com Diogo Vilela, Débora Bloch e Zezé Polessa num esquete futurista criado por Alexandre Machado.


O programa foi um marco na história da TV brasileira e atingiu picos de 52 pontos de audiência no IBOPE.


O modelo de Doris para Maiores foi aproveitado, sem o conteúdo jornalístico, de 1992 em diante, no Casseta & Planeta, Urgente!

wikipedia

CURTA NO TOA - FALTAM 05 MINUTOS

Faltam 05 minutos

Sinopse: Futebol é universal. As coberturas radiofônicas desse esporte, também. " Faltam 05 minutos" revela aquilo que não estamos acostumados a ver, mas sim ouvir. 29 de setembro de 2007. Um jogo histórico para cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, Brasil. 

Gênero: Documentário 
Diretor: Luiz Alberto Cassol 
Duração: 20 min Ano: 2007 Formato: DVCam 
País: Brasil Local de Produção: RS 
Cor: Colorido 

EM ALGUM LUGAR DO PASSADO

LEITURA DE DOMINGO

Com certeza

É apenas um desabafo... Não consigo mais ouvir alguém falar "Com certeza" pra lá e pra cá... Com certeza, uma epidemia.
       
            Ricardo Freire
Você deve se lembrar da terrível epidemia de cólera que, há mais ou menos uns cinco anos, deveria arrasar o Brasil. A imprensa não falava em outra coisa: o cólera estava devastando o Peru, e sua chegada ao patropi era iminente. O ministro peruano da Saúde tinha ido parar no hospital devido a um peixe cru comido ao vivo na televisão - e o telespectador brasileiro ficava imaginando quais ministros brasucas mereciam sorte semelhante.
As donas de casa correram às farmácias em busca de um novo gênero de primeira necessidade, o esterilizador de saladas. Os restaurantes japoneses ficaram às moscas (mais ou menos como há duas semanas, durante a epidemia de boatos sobre o salmão) e quase foram à falência coletivamente.
Pois bem. Com toda a atenção voltada para o cólera, acabamos não reparando numa outra doença que insidiosamente foi se alastrando por toda a população. Naquela época ainda eram poucos os que sofriam desse mal - talvez muitos fossem apenas portadores assintomáticos. Hoje, não. Hoje pode-se dizer que se trata de um dos maiores problemas de saúde pública do país.
Estou falando da epidemia do "com certeza".
Confesse: você também está contaminado. A todo momento, sem nenhuma razão especial, você solta um "com certeza" como resposta afirmativa para qualquer coisa. É incontrolável. Você tomou café-da-manhã hoje? Com certeza. Lula vai discursar de improviso? Com certeza. Os juros vão continuar subindo? Com certeza.
Diferentemente de outras doenças de linguagem, o vírus do "com certeza" não foi espalhado por nenhuma novela ou campanha de publicidade. Nunca foi bordão de programa humorístico, nem frase célebre de algum político imexível. A única pessoa pública a usar o "com certeza" como marca registrada é a apresentadora Leda Nagle - mas um talk show diurno na TVE é pouco para que ela seja apontada como a única culpada. O "com certeza" simplesmente pegou.
Até antes da epidemia do "com certeza", os brasileiros tinham o maior repertório de respostas afirmativas do planeta:
- É.
- Foi.
- Vamos.
- Posso.
- Recebeu.
- Anrã.
O leque de possibilidades era tão grande que raramente a gente lançava mão da resposta afirmativa dos sem-imaginação, o "sim". Para que falar "sim" se a gente podia responder "gostei", "fui" ou "quero"? Mas agora isso é passado. Porque só sabemos responder "com certeza".
Se isso pelo menos fosse um sinal de que temos alguma certeza de qualquer coisa, tudo bem. Mas continuamos sem certeza de nada. Oitenta por cento dos "com certeza" que saem de nossa boca são puro chute. Vai chover amanhã? Com certeza. O trânsito está livre? Com certeza. Dá para chegar até a próxima cidade com essa gasolina? Com certeza.
Ainda não se sabe como o "com certeza" atua no cérebro - desconfia-se que se instale no sistema nervoso parassimpático, controlando todos os músculos involuntários -, mas existe o temor de que, dentro de poucos anos, o "com certeza" se transforme na única resposta que sejamos capazes de dar para qualquer pergunta.
- Você prefere os ovos fritos ou mexidos?
- Com certeza.
- Para onde você vai depois de amanhã?
- Com certeza.
- Qual é o seu nome?
- Com certeza.
Antes de isso acontecer, com certeza, já teremos perdido para sempre a palavra "não" - substituída, é claro, pela locução "sem certeza".

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