Gypsy Woman foi composta por Curtis Mayfield e gravada por seu grupo, The Impressions, em 1961. Não foi um dos maiores sucessos do grupo, mas foi uma das canções que ajudou a definir o que ficaria conhecido como "Soul de Chicago", que passaria a rivalizar com os grupos do selo Motown, de Detroit.
Em 1990, Santana regravou a música em seu décimo quinto álbum de estúdio, Spirits Dancing in the Flesh, com vocal de Alex Lighterwood. A música foi um dos destaques do disco, que atingiu a 85ª posição na parada da Bilboard. Foi o último disco de Santana pela Columbia Records.
A obra “De Onde Viemos? O Que Somos? Para Onde Vamos?” do
pintor francês Paul Gauguin, artista que começou a pintar inspirando-se no
impressionismo, movimento que abandonou anos depois, é, possivelmente, a obra
mais ambiciosa do artista.
O cenário da pintura é o Taiti, lugar no qual o pintor
passou a maior parte de seus últimos dez anos. Os corpos sólidos e sensuais que
aparecem na pintura, assim como as formas sinuosas das árvores e o colorido
intenso, evocam o paraíso tropical, parte real e parte imaginário, que o
inspirou.
A obra conta uma história, assim como várias outras de
Gauguin. As figuras nos planos mais próximos representam o ciclo de vida, refletindo
as questões propostas pelo pintor no título de sua obra. O ciclo se inicia na
direita, com um bebê dormindo, e termina na extrema esquerda, com uma mulher
velha e uma ave.
A obra deixa evidente o hábito do pintor em utilizar as
cores saturadas e figuras ousadas, com contornos nítidos, para criar uma
composição quase abstrata. A cor cria um poderoso impacto com seus contrastes
entre o verde e o azul das matas e o amarelo dos corpos. Além disso, a cor tem,
também, uma função decorativa e sensual.
A pintura era considerada pelo autor o ponto culminante de
sua obra, na qual ele demonstra o uso radical da cor e da forma que o tornou
tão influente.
5 detalhes de De Onde Viemos? O Que Somos? Para Onde Vamos?
se destacam:
1. Bebê adormecido:
O bebê dormindo
aparece no canto direito da tela, seguindo a convenção oriental de leitura. A
criança representa o início do ciclo da vida.
2. Fruta colhida:
Enchendo a altura da
tela encontra-se um jovem que se estica para colher uma fruta. Esse é o ponto
focal da pintura. A forma de seu corpo é delineada em preto e os tons
brilhantes de sua pele são realçados pelo fundo predominantemente azul e verde.
3. Divindade:
A figura em azul,
imaterial e baseada em relevos polinésios, indica o mundo do além. Ela também
aparece em outras obras do artista, devido ao seu choque com a distruição pelos
missionários cristãos de arte sacra nativa no Taiti.
4. Título:
Perto do fim de sua
vida, Gauguin passou a intitular suas obras com perguntas. O artista respondeu
às próprias perguntas dizendo que somos uma existência mundana e que vamos para
junto da morte.
5. Velha:
Sentada próxima a uma
bela jovem encontra-se uma mulher velha e de pele escura. Ela se agacha na
sombra, como se estivesse esperando pelo fim da vida. A ave branca parada ao seu redor pode ser uma representação da fase final e desconhecida que se segue
a morte.
Ficha Técnica - De Onde Viemos? O Que Somos? Para Onde
Vamos?:
Autor: Paul Gauguin Onde ver: Museum of Fine Arts, Boston, EUA Ano: 1897 - 98 Técnica: Óleo sobre tela Tamanho: 139,1cm x 374,6cm Movimento: Pós-Impressionismo
Com Universia Brasil
Nota da Redação: “O pintor Paul Gauguin amou a luz na Baía
de Guanabara”.
Na ZH de hoje há uma reportagem sobre a insatisfação do Ministério Público e da polícia gaúcha em relação à atuação da juíza Sonáli da Cruz Zluhan, uma magistrada de "perfil liberal". De 21 de janeiro até agora ela já revogou a prisão de 31 réus, alguns de alta periculosidade.
"Alinhada ao direito alternativo, que recomenda que a aplicação de uma lei deve levar em conta o contexto social de cada caso, Sonáli Zluhan fez com que 20 presos voltassem às ruas — 11 dos 31 cumprem pena por outros crimes e seguiram detidos — em pouco mais de um mês em Porto Alegre. Na maioria dos casos, eles respondem por delitos como homicídio doloso, formação de quadrilha, tráfico de drogas e receptação." Direito alternativo. Então tá...
Eu não sei a origem do termo “zapear”. Imagino que seja um
neologismo onomatopaico. Mas não interessa, é das melhores coisas que se pode
fazer nessa vida.
E, “zapeando”, numa madrugada dessas, acabei assistindo um
trecho de um documentário sobre o feminismo. Em um protesto contra, pelo que
entendi, a existência de homens no mundo de forma geral, uma moça dá a seguinte
declaração, que eu não entendi, mas achei fantástica: “Testículos são armas de
destruição em massa!”
Geraldo Azevedo
de Amorim nasceu em Petrolina, PE, em 1945.
Diferentemente da maioria dos artistas que passaram aqui no
Música na Sexta, Geraldo Azevedo não vem de uma família de músicos.
Tocando violão desde os 12 anos, iniciou sua trajetória na
música profissional aos 18, quando foi estudar em Recife. Lá ingressou em
um grupo do qual faziam parte, entre outros, Naná Vasconcelos e integrantes do
Quinteto Violado. Depois passou a fazer parte do grupo que acompanhava Geraldo
Vandré. Foi Eliana Pittman quem gravou sua primeira composição, Aquela Rosa.
Gravou seu primeiro disco com Alceu Valença: “Quadrafônico”
com arranjos de Rogério Duprat.
Sobre o parceiro, Alceu relembra: “Geraldo Azevedo esteve recentemente em minha casa, com seu violão, sua
paz e uma garrafa de vinho debaixo do braço. Cantou, tocou, relembrou o tempo
em que formamos uma dupla. Geraldo Azevedo faz parte de mim. Talvez eu não
existisse como artista se não o tivesse conhecido. Foi Geraldo quem quebrou
minha timidez em relação à música. Com ele compus “Talismã”, “78 rotações”,
“Virgem Virgínia”. Se eu morasse perto de Geraldo, tocaria violão todo dia. Ele
jamais se afasta do violão. Quando conversa, está com o violão. A cada gole na
taça de vinho, faz uma passagem rítmica ou um acorde. Já me contaram que até
quando vai ao banheiro ele leva o instrumento. Temos ligações familiares. Ele é
meu compadre, pois sou padrinho da apaixonante Gabi. Quando conheci Geraldo,
ele não bebia nada e só ficava observando o compadre biriteiro. Hoje é o
contrário.”
Vi um comentário no tuíter que me alerta pra um fato
curioso. Em mercados, bancos, agências lotéricas, ônibus e acho que em qualquer
poltrona de residência familiar, são reservados acentos exclusivos para gestantes, idosos,
entre outros. Tudo para que eles tenham conforto e não sofram com longas esperas, intempéries e esforços físicos. Entretanto, em grande parte das matérias sobre o carnaval são
mostrados idosos sambando e declarando “animação não pode faltar” e gestantes
sambando na avenida como se não houvesse amanhã.
Quem já teve que avaliar alguém ou alguma coisa, valendo
nota – como se dizia no meu tempo de colégio –, sabe que, por mais técnico que
seja o critério, sempre há margem pra subjetividade.
Pensei nisso quando vi um pedaço da apuração dos desfiles
das escolas de samba. Como pode um sujeito dar 9,6 pra um e 9,7 pra outro. Que
tanta perícia esse cabra tem?
Aí, fui tentar entender. Na verdade as notas vão de 9 a 10. E (se é que entendi corretamente, em caso contrário, cartas para a redação)
não de 0 (zero) a 10, como este inocente aqui pensava. Então, uma nota 9 equivale
a um zero, uma nota 9,8 equivale a uma nota 8, e assim por diante. Não existe
fração nenhuma. Portanto, dizer que uma escola perdeu por “um décimo” é quase uma
figura de linguagem, mera questão de escala.
Muito do que sei de música devo à rádio FM Cultura, 107,7.
Não culpe a rádio pelas bobagens que eu escrevo, eles não têm culpa de nada.
Acho que muita gente aprendeu a ouvir música por ali também.
E deve ter gostado tanto ou mais do que eu do que ouviu. Tanto que aprenderam a
tocar todas aquelas músicas. Falo da parte de música popular brasileira da
rádio (repare, caro leitor, que não escrevi MPB, mas isso é outro assunto).
As mesmas músicas que ouvia ali há uns 15 anos, continuo
ouvindo. Não sei se mudou um pouco a orientação da rádio (fazia tempo que não
escutava), mas agora parece que as músicas não são mais tocadas pelos seus
autores ou intérpretes que consagraram aquelas músicas. Quase tudo agora é com novos
intérpretes. Todos talentosíssimos, altamente técnicos e virtuosos nos seus
instrumentos ou na voz.
E o que eles fazem? Pegam os velhos clássicos e fazem
releituras, repaginações, revisitações ou qualquer outro nome que se queira dar
pra regravações.
Até aí eu entendo. Não gosto, mas entendo. É do jogo. O
problema é que parece tudo técnico demais, asséptico demais, pasteurizado
demais. Falta “jenesequá”. E um tanto de criatividade, claro.
Luz é o quinto álbum do compositor e cantor Djavan. Por conta de sua musicalidade brasileira típica de exportação, Djavan recebeu, em 1982, um convite da gravadora CBS (futura Sony Music) para gravar nos EUA e lançar o disco no mercado americano.
O disco teve produção de Ronnie Foster, um dos principais produtores da soul music americana, e a participação de renomados músicos lá consagrados, além de sua banda Sururu de Capote.
Luz talvez possa ser considerado o disco de onde saíram mais clássicos do repertório de Djavan. Coisas como “Capim”, “Sina”, “Pétala”, “Açaí”, “Esfinge”, “Nobreza”, “Banho de Rio” e “Minha irmã” são alguns exemplos das canções que marcaram a música brasileira e fazem sucesso até hoje. Stevie Wonder participa da música "Samurai", um dos maiores sucessos do álbum.
Lado A
1.Pétala4:43
2.Luz4:08
3.Nobreza2:28
4.Capim4:17
5.Sina5:32
Lado B
6.Samurai 4:48
7.Banho de Rio4:36
8.Açaí4:38
9.Esfinge4:20
10.Minha Irmã2:08
Baixo: Abraham Laboriel (Faixas 1, 2, 5, 6, 7, 8 e 9) / Sizão Machado (Faixas 3, 4 e 10)
Bateria: Harvey Mason - (Faixas 1, 2, 5, 6 e 9) / Téo Lima ( Faixas 4, 8 e 10 )
Guitarra: Djavan - (Faixas 1, 5, 6, 8 e 9) / Paulo Jackson Jr. (Faixas 5 e 9)
Piano: Jorge Dalto (Faixas 1, 2, 3, 5, 6, 8 e 9) / Luiz Avellar (Faixas 4 e 10)
Teclados: Ronnie Foster (Faixas 1, 5, 6 e 10) Trombone: Raul de Souza
A música tem um andamento lento. É assim. O autor da música
fez assim. Era desse jeito que ele queria. Aí vem um malandro achando que tá fazendo um favor para o mundo e diz assim: “A gente resolveu colocar um pouco de suingue nessa música”. Se o sujeito julga que o mundo precisa de mais suingue, que
toque as músicas do Simonal, do Tim Maia ou do James Brown. Ou, melhor ainda, componha músicas suingadas. E
fique suingando loucamente. Mas sem esculhambar as músicas dos outros.
Quase não saí de casa neste carnaval. (Quando digo esse tipo
de coisa sempre lembro do finado e saudoso seu Cláudio, que dizia “lugar de
atrofiado é em casa mesmo”). Um mercado aqui, um restaurante ali. E na terça-feira
“gorda” tive o desprazer de dar de cara com um bloco de carnaval.
Eu entendo o porquê de as pessoas frequentarem o carnaval. É
o mesmo motivo pelo qual vão no brique ou em qualquer lugar: ver, ser visto, ver quem está vendo. E as consequências disso, naturalmente.
O que eu não entendo é toda a felicidade e alegria dentro
das pessoas. Felizes por estarem pulando, felizes por estarem indo pra onde as
pessoas estão pulando. Felizes por ter que desviar de gente urinando em
qualquer canto.
Mas o que realmente me atormenta é, se existe tanta felicidade,
tanta euforia acumulada como uma mega-sena, por que esperar o carnaval pra “extravasar”
essa alegria?
Chrystian, nome artístico de José Pereira da Silva Neto (Nazário, 3 de novembro de 1956) é um cantor sertanejo, que, com seu irmão Ralf, faz parte da dupla Chrystian & Ralf. Na infância, ele e seu irmão já acompanhavam o pai Mário, seu tio Plínio e a mãe, Eunice, nas serestas goianienses. Na década de 70, quando mudou-se para São Paulo, foi obrigado, como muitos outros, a cantar em inglês, por exigência das gravadoras. No início, ele aparecia quase como um cantor "fantasma", já que na capa de seu disco de estreia, em vez de sua própria foto, vinha o rosto de um modelo. Também não podia aparecer na televisão para que não soubessem que se tratava de um cantor brasileiro.
Em 1973, graças à novela Cavalo de Aço, emplacou seu primeiro sucesso, Don't Say Goodbye, tema dos personagens de Tarcísio Meira e Glória Menezes. A música ficou 19 semanas em 1º lugar nas paradas.
O prédio onde moro teve um problema de arrombamento. Nada de
grave, os meliantes entraram no que chamam aqui no prédio de “casa das máquinas”.
Levaram algumas ferramentas, lâmpadas etc. Fora o fato de ter vagabundos
andando pelo prédio, nada sério.
A atitude do síndico – desses ditos profissionais – é que me
causou espécie. Disse pra todo mundo trancar a porta e o portão de entrada do
prédio em qualquer dia e horário. E completou: “A segurança do prédio depende
apenas de nós mesmos”.
Ora, será que ele é inocente, burro ou não sabe escrever? Se
a segurança dependesse somente de quem mora no prédio não precisaríamos fechar
porta nenhuma.
O argentino Roberto Livi iniciou sua carreira no Brasil em 1964, no período final da Jovem Guarda, tendo sucesso com dois discos e vários singles, entre eles Teresa (versão de Juvenal Fernandes para o original de Sergio Endrigo), que vendeu uma cifra respeitável (para 1967) de 11.000 exemplares em um mês. Como produtor, trabalhou com os The Fevers, Augusto José e outros artistas da Odeon. Foi o responsável pelo lançamento de Sidney Magal e foi o compositor e produtor de "Sou Rebelde", um grande sucesso de Lilian. Após a década de 80, Livi foi trabalhar em Miami, onde se tornou um compositor ativo para artistas como Julio Iglesias e produtor de vários álbuns.
Tereza, quando te dei aquela
Rosa bem vermelha
Me lembro do teu rostinho que ficou da mesma cor
Tereza, eu pude então de tar um beijo comovido
Me lembro dos teus olhinhos me falando de amor
Tereza, eu ja nem sei se tu me queres, será talvez
que não te atreves a me entregar o teu amor
Agora tereza, ja não entendo mesmo nada,
quase nada, não quero ficar pensando
tanto assim em te perder
tereza eu quero tanto que me fales como
antes me lembro que tinha medo de perder o meu amor
Tereza, eu ja nem sei se tu me queres - BIS
Sera talvez que não te atreves a me entregar seu coração
As rádios estão pródigas em dar os serviços que funcionarão
ou não durante o Carnaval. Frisam, em especial, que os bancos não funcionarão na segunda
e nem na terça-feira. Essa informação pode ser muito útil. Pra quem está chegando
de Marte. Todo ano é a mesma coisa. Só falta alguém me dizer que foi
surpreendido ao chegar ao banco e ver as portas fechadas.
O site Interfilmes apresenta da seguinte maneira a sinopse
de Her, filme que concorreu em algumas categorias do Oscar 2014:
“Theodore Twombly
(Joaquin Phoenix) é um homem complexo e emotivo que trabalha escrevendo cartas
pessoais e tocantes para outras pessoas. Com o coração partido após o final de
um relacionamento, ele começa a ficar intrigado com um novo e avançado sistema
operacional que promete ser uma entidade intuitiva e única. Ao iniciá-lo, ele
tem o prazer de conhecer "Samantha", uma voz feminina perspicaz,
sensível e surpreendentemente engraçada. A medida em que as necessidades dela
aumentam junto com as dele, a amizade dos dois se aprofunda em um eventual amor
um pelo outro.”
Lembrei de um conto de Luis Fernando Veríssimo, do seu livro
“Ed Mort e outras histórias”, de 1985.
Conto Erótico
- Às suas ordens.
- Que-quem é?
- Às suas ordens.
- Acho que apertei o botão errado. Ainda não me acostumei
com o painel deste novo sistema. Como é que eu faço para conseguir uma linha
direta?
- Linha direta: Comprima o botão vermelho no canto direito
inferior do painel. Aguarde. Se não der sinal de linha, comprima o marrom,
depois o vermelho novamente. Repita a operação até conseguir a linha. Obrigado,
senhorita... De nada. Desligo.
- Escute!
- Às suas ordens.
- Olhe. Por favor, não pense que eu estou sendo indiscreto,
mas é que eu não reconheci a sua voz. Você é nova no escritório? Alô?
- Às suas ordens.
- Eu só queria esta informação...
- Informação: Comprima o "zero" no painel.
Aguarde. Quando ouvir o sinal eletrônico, declare a informação desejada. Fale
pausadamente.
- Não, não. Eu só queria saber... Em primeiro lugar, o que é
que você está fazendo aqui esta hora? Todo mundo já foi pra casa. Já sei, é seu
primeiro dia, você ainda está desambientada. Mas não precisa exagerar. Ninguém
me disse que iam contratar uma nova telefonista. Aliás, me disseram que com
este novo sistema, não precisava telefonista. Você não me responde?
- Às suas ordens.
- Só me diga seu nome. Olhe, não sei o que lhe disseram a
meu respeito, mas eu não sou um patrão duro, não. Só fico até esta hora no
escritório porque, francamente, este é o lugar onde me sinto melhor. Minha
mulher nem fala mais comigo. Me sinto muito melhor aqui, na minha mesa, na
minha poltrona giratória, as minhas coisas, agora este novo telefone...
Entendeu? Não sei porque estou contando isso pra você. Ah é pra você não ter
medo de conversar comigo. Sou absolutamente inofensivo. As funcionárias deste
escritório, pra mim, fazem parte da mobília, entende? Jamais faltei com
respeito com nenhuma delas. Aliás, jamais faltei com respeito com mulher
nenhuma viu? Você não tem nada pra me dizer?
- Não há mensagens.
- O quê?
- Às suas ordens.
- Mas eu sou um animal. Você é uma gravação! Agora entendi.
E eu aqui falando sozinho... Mas sabe que você tem uma voz linda?
- Às suas ordens.
- Quero fazer amor com você. Agora. Aqui. Em cima da mesa.
Com a sua cabeça atirada pra trás, por cima do calendário eletrônico. Com o
jogo de canetas de acrílico espetando as suas costas. E você rindo,
selvagemente, de prazer e de dor. Depois rolaremos pelo carpete como dois
loucos. Como duas feras. Derrubaremos a mesa do café.
- Café: comprima o botão rosa.
- Ahn. Diz de novo. Comprima o botão rosa. Diz. Café.
- Café: comprima o botão rosa.
- Quero passar o resto da minha vida ouvindo a sua voz e
comprimindo o seu botão rosa. Nunca mais preciso sair do escritório. Só nós
dois. Quero fazer tudo com você. Tudo! Você deixa?
EU QUERO É BOTAR MEU BLOCO NA RUA - 1972 - SÉRGIO SAMPAIO
Sérgio Moraes Sampaio (Cachoeiro de Itapemirim, 13 de abril de 1947 — Rio de Janeiro, 15 de maio de 1994) foi um cantor e compositor brasileiro. Suas composições variam por vários estilos musicais, indo do samba e choro, ao rock'n roll, blues e balada. Morreu prematuramente de pancreatite em 1994. Seu maior sucesso foi Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua, de 1972, que lhe rendeu vários prêmios e foi sucesso de execução e vandas.
Os últimos acontecimentos sociais não influenciaram muito e
nem diretamente na minha vida. Mas eu não sou parâmetro pra nada. Ouvi muitos
relatos de pessoas que padeceram com a última greve dos ônibus na
MuiLeal. E parece que até agora ninguém apresentou um número aproximado do prejuízo
causado pela paralisação dos coletivos. O que me fez lembrar das Aventuras de
Raul Seixas na cidade de Thor.
Sinopse: Numa noite, universos aparentemente desconexos se
cruzam. Uma estrada e uma rave são início e fim de uma inusitada jornada das
vidas de quatro personagens que são obrigados a confrontarem seus valores em
uma viagem entorpecente, ao som de música eletrônica.
Gênero: Ficção
Subgênero: Drama, Suspense
Diretor: Nalu Béco, Yuri Amaral
Elenco: João Rodrigues, Mayana Moura, Rita Pisano, Thiago
Real
José Flores de Jesus, o Zé Keti, nasceu no Rio de Janeiro em 1921 e faleceu no Rio em 1999. Começou a atuar na década de 1940, na ala dos compositores da escola de samba Portela. Em 1955, sua carreira começou a deslanchar quando seu samba "A voz do morro", gravada por Jorge Goulart e com arranjo de Radamés Gnattali, fez enorme sucesso na trilha do filme "Rio 40 graus", de Nelson Pereira dos Santos. Em 1964, participou do espetáculo "Opinião", ao lado de João do Vale e Nara Leão, que o levou ao concerto que tornou conhecidas algumas de suas composições, como "Opinião" e "Diz que Fui por Aí" (esta em parceria com Hortêncio Rocha). No ano seguinte, lançou "Acender as velas", considerada uma de suas melhores composições.
Com Hildebrando Matos, compôs, em 1967, a marcha-rancho "Máscara Negra", outro grande sucesso, gravada por ele mesmo e também por Dalva de Oliveira, foi a música vencedora do carnaval, tirando o 1º lugar no 1º Concurso de Músicas para o Carnaval, criado naquele ano pelo Conselho Superior de MPB do Museu da Imagem e do Som e fazendo grande sucesso nacional.
Um só bom e verdadeiro leitor é muito mais do que milhares de leitores superficiais. Assim também são tão pouco importantes os empreendimentos, as vitórias, as realizações de um ditador, de um ladrão, etc., pois todos só se contam pela quantidade e só graças a ela se fizeram. Cada livro que lemos agita sempre nossa bússola interior. Cada autor nos mostra como o mundo pode ser enfocado sob outros pontos de vista diversos. Aos poucos, vai cessando a oscilação, e a agulha volta a indicar a antiga direção que as tendências de nosso próprio ser lhe davam. Assim acontece sempre comigo, quando faço uma pausa em minhas leituras. Podemos ler muito, e um solitário amigo da leitura respeita os livros e o que eles dizem, do mesmo modo como um homem educado respeita os outros homens. Fico às vezes admirado de quanto proveito as leituras nos trazem. Mas, depois, é preciso de novo deixar tudo de lado e, por algum tempo, caminhar pelas florestas, sentir o ar e as flores, as nuvens e o vento e reencontrar aquele tranqüilo ponto, a partir do qual o mundo se nos abre em sua unidade. Quem no mundo imortal dos livros se sente, por assim dizer, em casa estabelece uma nova relação não só com o conteúdo, mas até com os próprios livros em si mesmos. Hoje em dia, somos obrigados não só a ler livros, mas também a comprá-los. Como velho amigo dos livros e dono de uma não pequena biblioteca, posso assegurar, por experiência própria, que comprar livros não serve apenas para sustentar os livreiros e autores: a posse de livros (não somente a sua leitura) proporciona alegrias especiais e tem até sua moral própria. Pode, por exemplo, ser uma verdadeira alegria e um fascinante esporte ficarmos mais astutos, espertos, tenazes, sem quase gastar dinheiro, servindo-nos das edições mais populares e baratas ou de catálogos sempre renovados. Não obstante todas as dificuldades, podemos até fundar uma pequena livraria. Já aos que têm maiores posses, é-lhes dado sorver de uma alegria mais refinada, quando procuram a melhor e a mais bela edição de um livro predileto, quando colecionam livros antigos e raros, e quando mandam fazer para seus livros uma encadernação bem cuidada e elegante. Desde a mais minuciosa economia dos vinténs até ao mais alto luxo, abrem-se aqui belos caminhos, todos repletos de alegria.
(do livro "Par ler e guardar", de Hermann Hesse, p. 99/100)
O quadro “Arranjo em Cinza e Preto nº 1”, também é conhecido
como “Mãe de Whistler”, do artista James McNeil Whistler, tornou-se popular como
uma imagem arquetípica de uma matriarca sóbria, mas sincera.
Séria e pensativa, a mulher idosa está sentada numa pose
rígida e formal, com as mãos segurando um lenço de renda branca. Seu cabelo
grisalho e liso, assim como suas roupas escuras, são simples e puritanas.
A imagem passa uma forte impressão de austeridade, enfatizada
pelo esquema de cores opacas e pelas horizontais e verticais fortes de
elementos como as molduras, a cortina longa e o rodapé alto. Mas apesar de toda
a severidade da pintura, há nela uma sensação de humanidade frágil, mas digna.
O retrato da mãe de Whistler foi exposto pela primeira vez
na Academia Real, em Londres, no ano de 1872. Inicialmente sofreu rejeição, mas
acabou sendo apreciado por influência de William Boxall, diretor da Nacional
Gallery e amigo do pintor.
4 detalhes de Arranjo em Cinza e Preto nº 1 se destacam:
1. Perfil:
O artista retratou a
mãe em perfil total. A pose foi muito usada por artistas do renascimento e se
manteve popular em diversos tipos de arte. Ela define o tom de rigor formal da
imagem.
2. Cadeira:
É o único objeto na
pintura que se desvia ligeiramente da rigidez angular. Embora Whistler
preferisse pintar pessoas em pé, uma doença e a idade tornavam a posição
incômoda para a modelo, que adotou a pose sentada.
3. Mãos e lenço:
Além da cabeça, a
parte mais detalhada da pintura é a área que mostra as mãos da senhora
segurando o lenço. O acessório era usado para que as mãos da modelo parecessem
naturalmente ocupadas.
4. Banquinho para os pés:
O banquinho fornece à imagem um tom doméstico, que suaviza
um pouco a gravidade geral da composição. Raios X da pintura mostram que
originalmente o apoio para pés era mais alto.
Sujeito chega com a mulher e a sogra num bar na beira da praia disposto a tomar um suco. Pede uma sugestão ao garçom, que aconselha o suco de melancia com hortelã. Três, então.
Passam-se 20 minutos e nada. Perto de meia hora de espera, aparece o garçom, que coloca dois sucos na mesa e pede desculpas à família, pois teve que dar o terceiro suco para um outro cliente que esperava há mais tempo. A família se entreolha, sem entender a "lógica", mas como já haviam esperado todo aquele tempo, dizem ao garçom que irão esperar o terceiro. Mais dez minutos e aparece o rapaz com um suco só de melancia. "Cadê a hortelã?" O gajo coça a cabeça, pensa na solução e pede que eles consumam o suco como está que ele providenciará o correto. Mais 15 minutos e o infante volta com o suco pedido. Só de melancia...
Polícia Rodoviária informa: melhor horário pra partir de POA para o
litoral é no sábado, no final de tarde.
Polícia Rodoviária informa: melhor horário pra voltar do litoral é no
domingo pela manhã.
Bacana. Camarada chega lá, dá oi, enfrenta uma fila com a turma
no mercado ou pra jantar, dorme amontoado com os parentes, dá tchau e volta. Beleza de Carnaval.