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sábado, 10 de outubro de 2015

COVER DO SÁBADO

Can't Take My Eyes off You é um single de 1967 interpretado por Frankie Valli. O tema foi um dos maiores êxitos de Valli, alcançando o segundo lugar na Billboard Hot 100 e rendendo um disco de ouro, apenas suplantado em 1975, quando "My Eyes Adored You" atingiu o primeiro lugar no mesmo chart.

A canção teve um enorme impacto cultural, com centenas de covers, muitos dos quais estiveram nas paradas, em diferentes países. A canção é um marco e é muito utilizada em series televisivas e "spots" publicitários no mundo todo, também nas trilhas sonoras de filmes.


Andy Williams, Nancy Wilson, Brook Benton, Bobby Darin, Julio Iglesias, Shirley Bassey, Maureen McGovern, Boys Town Gang, Lauryn Hill e Pet Shop Boys estão entre os muitos artistas que gravaram a música. Uma das versões de mairo sucesso foi a de Gloria Gaynor.

wikipedia

A ARTE DA PINTURA

A impressão de realidade passada pela obra A Arte da Pintura, de Johannes Vermeer, é tão intensa que, à primeira vista, é possível acreditar que a obra é uma imagem quase fotograficamente exata do ateliê de um pintor do século XVII. Desde as cortinas pesadas no primeiro plano até o mapa amassado na parede e o candelabro de bronze brilhando acima do artista, cada cor e textura parecem de verdade, banhadas em uma luz que entra pela janela retratada à esquerda.


A obra, no entanto, não tem como intenção representar a cena simples de um pintor no trabalho. Seu objetivo é glorificar a arte da pintura e a principal indicação disso é a vestimenta do pintor - não são roupas comuns de trabalho, e sim um traje antigo e fantasioso. A modelo aparece vestida como Clio, musa da história, cujo trompete anunciará a fama do pintor.

Ironicamente a fama de Vermeer demorou para chegar e sua pequena produção - apenas cerca de 35 quadros - simplesmente se perdeu no vasto fluxo de quadro de seus contemporâneos. Apenas por volta de 1860 seus trabalhos passaram a ser redescobertos. Isso se deveu, principalmente, ao brilhante conhecimento artístico de Théophile Thoré, um escritor francês que identificou cerca de dois terços dos quadros conhecidos de Vermeer atualmente.

 4 detalhes de A Arte da Pintura se destacam:

1. O pintor:

 A figura do pintor foi descrita muitas vezes como autorretrato, embora não seja possível confirmar as especulações. A visão de costas revela muito pouco sobre o aspecto do pintor e não existem retratos autênticos de Vermeer para realizar uma comparação. No entanto a figura pode reproduzir os métodos de trabalho do autor da obra, como trabalhar sentado e com um cavalete.

 2. A musa da história:

 Vários objetos segurados pela modelo a identificam como Clio, a musa (deusa de inspiração criativa) da história. A coroa de folhas de louro simboliza a glória, o trompete representa a fama e o livro indica o registro histórico.

 3. Mapa:

 O mapa na parede corresponde a um exemplar publicado em 1636 e talvez faça uma alusão patriótica à República Holandesa, terra do pintor.

 4. Cortinas:

Os artistas holandeses costumavam colocar pesadas cortinas parcialmente recolhidas na lateral de suas pinturas, o que ajudava a criar um ar de intimidade e sugeria que haviam sido puxadas para permitir o vislumbre de um mundo particular. Além disso as cortinas permitiam aos pintores exibir sua perícia em representar tecidos complexos.

Ficha Técnica - A Arte da Pintura:

Autor: Johannes Vermeer
Onde ver: Kunsthistoriches Museum, Viena, Áustria
Ano: 1666 - 68
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 120cm x 100cm
Movimento: Idade de Ouro Holandesa

Com Universia Brasil

FRASE DO DIA

"Melhor você prestar atenção em quem está chamando de criança, Lois, porque se eu sou uma criança, sabe o que isso faz de você? Uma pedófila! E eu estou ferrado se tiver que ficar levando sermão de uma pervertida."
Peter Griffin

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

MÚSICA NA SEXTA

Paulo Diniz nasceu em Pesqueira, Pernambuco, em 1940. No Recife, trabalhou como crooner e baterista em casas noturnas e foi locutor e ator de rádio e televisão. Em 1964, foi para o Rio de Janeiro. Em 1966, no auge do movimento Jovem Guarda, lançou seu primeiro disco, e o iê-iê-iê “O Chorão” se tornou sucesso nacional.

Em 1970, compôs, em parceria com Odibar, o hino de protesto “Quero Voltar Pra Bahia”, cujos versos carregados de saudade prestavam homenagem a Caetano Veloso, que se encontrava exilado em Londres. A música alcançou os primeiros lugares das paradas em todo o país e se tornou uma espécie de hino, canção-símbolo de uma época conturbada da história política e social do Brasil.

Quatro anos depois, lançou dois LPs, e, em seguida, dedicou-se à tarefa de musicar poemas de língua portuguesa de autores como Carlos Drummond de Andrade (E Agora, José?), Gregório de Matos (Definição do Amor), Augusto dos Anjos (Versos Íntimos), Jorge de Lima (Essa Nega Fulô) e Manuel Bandeira (Vou-me Embora pra Pasárgada).

Entre 1987 e 1996, em decorrência de graves problemas de saúde que quase o deixaram paralítico, não gravou nenhum disco. Parcialmente recuperado, retomou a carreira em 1997. Atualmente, reside no Recife e se apresenta pelo Nordeste em uma cadeira de rodas, pois a doença que quase o paralisou nos anos 80 retornou a partir de 2005, e dessa vez atingiu seus membros inferiores.

Suas músicas foram gravadas por Clara Nunes, Emílio Santiago, Simone e outros cantores. Entre seus sucessos, destacam-se “Pingos de Amor”, gravado por vários intérpretes, “Canoeiro” e “Um Chopp pra Distrair”.

Um de seus maiores sucessos, Como?, de autoria de Luis Vagner,  está no seu disco de 1972, E agora, José?

Como?
Luis Vagner

Como vou deixar você se eu te amo?
Como vou deixar você se eu te amo?

Sei que a minha vida anda errada
E que já deixei mil furos, mil mancadas
Talvez esteja andando em linhas tortas,
Mas por enquanto eu vou te amando é o que me importa
Mas você também não é rota principal
E toda estrada tem final
Eu quero saber é...

Como vou deixar você se eu te amo?
Como vou deixar você se eu te amo?

FRASE DO DIA

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

DE RÁDIO


Pois o gaudério da "qüestão", há pouco, no programa de rádio do qual participa, resolveu fazer uma autocrítica a si mesmo.

Pra qüê, tchê? Pra qüê?

MANCHETE

ÁLBUM DA QUINTA

ANTONIO ADOLFO & A BRAZUCA - 1969

O primeiro disco do grupo Antonio Adolfo & A Brazuca saiu em 1969, saudado por Carlos Imperial, Roberto Carlos, Chico Anysio, Augusto Marzagão e Luizinho Eça (que escreveram os textos da contra-capa) e puxado por "Juliana", um hit que conquistou o segundo lugar no IV Festival Internacional da Canção (FIC). 

Antonio Adolfo Maurity Sabóia vinha da mistura de jazz e bossa nova em grupos como Samba 5 e Conjunto 3D. O apreço pela mistura de brasilidade e tecnologia, que dá as caras nas letras e melodias da Brazuca, já aparece aí. 



Antonio Adolfo trabalhou com muita gente, mas é mais conhecido pela parceria com o letrista Tibério Gaspar, com quem compôs um rico leque de canções gravadas por Wilson Simonal ("Sá Marina"), Toni Tornado ("BR-3"), Trio Ternura ("Manequim"), Evinha ("Teletema"), entre outras. 

Sucesso não faltou: "Teletema" foi uma das primeiras músicas do país veiculadas em trilhas de novelas (Véu de noiva, 1970, lançada pela Philips), e "BR-3", soul de primeira linha, defendida por Tony Tornado, foi classificada num Festival Internacional da Canção.



Pouco antes dessa época, Antonio & Tibério já haviam se juntado às vocalistas Bimba e Julie, ao baixista Luizão Maia, ao guitarrista Luiz Cláudio Ramos e ao baterista Vitor Manga. O resultado foi este disco, que tem toada-soul (a própria "Juliana"), sons influenciados pelos Beatles ("Futilirama", "Dois tempos"), uma espécie de ciranda moderna ("Moça"), soul brasileiro psicodélico ("Vôo da Apolo", com pioneiros efeitos de teclados) e outras belas músicas, além da versão original de "Teletema", fechada por conversas de estúdio e pelo bater de uma porta.



Lado 1
1. Juliana - Antonio Adolfo, Tibério Gaspar
2. Futilirama - Fernando Leporace, Mariozinho Rocha
3. Moça - Antonio Adolfo, Tibério Gaspar
4. Dois Tempos - Antonio Adolfo, Tibério Gaspar
5. Vôo da Apolo - Antonio Adolfo, Tibério Gaspar

Lado 2
1. Porque Hoje é Domingo - Antonio Adolfo, Tibério Gaspar
2. Maria Aparecida - Luiz Fernando Fonseca,Luiz Cláudio
3. Psiu - Antonio Adolfo, Tibério Gaspar
4. A Cidade e Eu - Antonio Adolfo, Tibério Gaspar
5. Pelas Ruas do Meu Bairro - Luiz Fernando Fonseca,Luiz Cláudio
6. Teletema - Antonio Adolfo, Tibério Gaspar


Antonio Adolfo - piano
Luizão Maia - baixo 
Alex Malheiros - baixo
Victor Manga - bateria 
Luiz Claudio Ramos - guitarra
Julie - vocal
Bimba - vocal

Co-produtor, assistente - Tibério Gaspar
Condutor - Laércio de Freitas
Orquestração - Antônio Adolfo
Produtor - Milton Miranda


http://brnuggets.blogspot.com.br

FRASE DO DIA

"Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é."
Margareth Thatcher

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

SAPATEANDO NO VERNÁCULO

GRANDES FRASES DE GRANDES FILMES

"Já notou que às vezes você se depara com quem não devia? Esse alguém sou eu."
Walt Kowalski (Clint Eastwood) - Gran Torino - 2008

BREGA CHIQUE

Ícone incontestável da música brega, o paraense Ivan Peter é dono de Sucessos como "Pode Chorar", "Tchau, Tchau Amor", "Tudo Isso Porque Te Amo", "Não Sou de Aço" e "Mariazinha", entre outros.


Tchau tchau amor   eu vou embora
Tchau tchau amor   chegou a hora    
De me despedir de dizer adeus   
 E beijar pela última vez os lábios seus
               Por favor não chore se não                     
 Quer me ver chorar também
               Pois é muito triste o adeus                 
 Para quem ama alguém 
 Digo eu que já não vivo mais sem ter você 
 Amanhã tão distante o que é que vou fazer
 Tchau amor até um dia quando eu aqui voltar
 Tchau amor o meu amor
 Não vá a outro se entregar

FRASE DO DIA

terça-feira, 6 de outubro de 2015

ASSALTARAM A GRAMÁTICA

CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU

Maritza Fabiani niciou a carreira ainda criança, aos 10 anos, fazendo mímicas na TV Paraná. Pouco depois, e na mesma emissora, passou a apresentar o programa "Petit Show". Em 1962, já no Rio de Janeiro, apresentou-se na TV Rio, no Programa Jair Taumaturgo, fazendo uma mímica da música "Datemi un Martello", sucesso da cantora italiana Rita Pavone, então em grande sucesso. Sua apresentação foi vista pelo produtor e compositor Carlos Imperial que, encantado com seu talento, apresentou-a ao produtor da Philips João Araújo.


Em 1965, gravou seu primeiro disco, um compacto simples com as músicas "Olá-lá", de Dixon e Jones, em versão de Paulo Rogério, e "Para Vigo eu Vou", de Ernesto Lecuona, em versão de Fátima Fabiani. Em 1966, gravou seu segundo disco, também um compacto simples, que incluiu aquele que seria seu maior sucesso, a balada "Não me deixe só", versão de Paulo César Barros, para "I only want to be with you", de Hawker e Raymonde, sucesso da cantora inglesa Dusty Springfield. 

Gravou diversos compactos até 1968, quando resolveu abandonar a carreira. Retornou em 1972, quando formou com a irmã Cristina a dupla Kris & Cristina que, no mesmo ano, lançou um compacto simples. A dupla gravou alguns discos e atuou até por volta de 1981.

Um de seus grandes sucessos foi a música "Bang Bang", de Sonny Bono, em versão de Carlos Wallace, em 1966.

cravo albim

FRASE DO DIA

"Aprender música lendo teoria musical é como fazer amor por correspondência."
Luciano Pavarotti

HAPPY BIRTHDAY, LUIGGI!!!

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

WTF?

DAS REDES

THE SONG REMAINS THE SAME

DE RÁDIO (OU ASSALTARAM A GRAMÁTICA)


Ao final da jornada esportiva de sábado...

"O Inter absolveu muito rapidamente o gol de empate."

CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA

EVE OF DESTRUCTION* (1965) BARRY McGUIRE

Sérgio Luiz Gallina


The eastern world it is exploding
Violence flarin', bullets loadin'
You're old enough to kill but not for votin'
You don't believe in war but what's that gun you're totin'
And even the Jordan River has bodies floatin'
----
But you tell me
Over and over and over again my friend
Ah you don't believe
We're on the eve of destruction
----
Don't you understand what I'm trying to say?
Can't you feel the fears I'm feeling today?
If the button is pushed there's no running away
There'll be no one to save with the world in a grave
Take a look around you boy
It's bound to scare you boy
----
And you tell me
Over and over and over again my friend
Ah you don't believe
We're on the eve of destruction
----
Yeah my blood's so mad, feels like coagulatin'
I'm sitting here just contemplatin'
I can't twist the truth, it knows no regulation
And a handful of senators don't pass legislation
And marches alone can't bring integration
When human respect is disintegratin'
This whole crazy world is just too frustratin'
----
And you tell me
Over and over and over again my friend
Ah you don't believe
We're on the eve of destruction
----
Ah think of all the hate there is in Red China
Then take a look around to Selma, Alabama
You may leave here for four days in space
But when you return it's the same old place
The pounding of the drums the pride and disgrace
You can bury your dead but don't leave a trace
Hate your next-door neighbor but don't forget to say grace
----
And tell me over and over and over and over again my friend
You don't believe
We're on the eve of destruction
Ah, no you don't believe
We're on the eve of destruction
------------------------------
*P F Sloan

FRASE DO DIA

domingo, 4 de outubro de 2015

GALERIA DE NOTÁVEIS - THELONIOUS MONK

CORREIO DO CORVO

Kita
(06.01.1958 - 03.10.2015)

DO FUNDO DO BAÚ

Malu Mulher foi uma série de televisão brasileira apresentada pela Rede Globo de 24 de maio de 1979 a 22 de dezembro de 1980, criada e dirigida por Daniel Filho.

O episódio de estreia aborda o processo de separação de Malu e Pedro Henrique, as brigas, com agressões físicas e verbais, a insegurança e o medo da filha adolescente do casal, Elisa, e a evidente desarmonia no lar.


O primeiro ano do seriado mostra a saída de Malu de casa, e as dificuldades de Malu na tentativa de conseguir se sustentar, conseguir manter a casa nova, e também manter a filha.
No segundo ano, Malu está mais amadurecida e consegue um trabalho fixo num instituto de pesquisa. Tem incío então uma nova fase, onde ela está pronta para recomeçar a vida amorosa.


Antes que os episódios fossem finalizados, houve uma apresentação das Séries Brasileiras para a imprensa, na qual Regina Duarte falou sobre sua personagem e sobre a emancipação feminina na sociedade brasileira. Uma entrevista arriscada, já que não se sabia se, até o final da apresentação, a Censura Federal iria liberar Malu Mulher, Carga Pesada e Plantão de Polícia. Os seriados, de qualquer forma, acabaram recebendo os certificados para exibição.


O autor Walther Negrão conta que chegou a escrever um episódio que foi vetado pela Censura Federal. Em Malu, a Rainha da Boca do Lixo, a socióloga era contratada por um instituto para fazer uma pesquisa sobre prostituição em São Paulo. Ela, então, disfarçava-se de prostituta e ia para a Rua do Triunfo, onde acabava sendo presa. O delegado, no entanto, percebia que se tratava de uma mulher instruída e temia que ela fosse jornalista. Na época, um dos casos mais comentados nos jornais era o de um delegado que espancava prostitutas. O episódio sofreu ação da Censura Federal: inicialmente vetado, chegou a ser liberado, mas não a tempo de ser exibido na última temporada.


Regina Duarte .... Maria Lúcia Fonseca (Malu)
Dennis Carvalho .... Pedro Henrique
Narjara Turetta .... Elisa Fonseca
Antônio Petrin .... Gabriel Fonseca
Sônia Guedes .... Elza Fonseca

O tema de abertura, "Começar de Novo", de Ivan Lins e Vitor Masrtins, transformou-se em um dos clássicos da dupla.

wikipedia

LEITURA DE DOMINGO

Nudes do Stênio Garcia: o problema não é ser um famoso sem roupa, é ser um velho que transa

                  Alvaro Leme
A essa altura, você já deve ter ouvido falar sobre as imagens do ator Stênio Garcia nu ao lado de sua mulher, Marilene Saade. Uma breve pesquisa nas redes sociais vai mostrar reações quase sempre em tom de deboche, chacota, referindo-se à forma física ou à idade do artista — ele tem 83 anos, ela tem 47.

E é esse o problema: aparentemente, o brasileiro parece se esquecer de que octogenários têm, SIM, vida sexual. Cara, e daí que o Stenio Garcia tira foto pelado? Só a Carolina Dieckmann que pode? As reações quando vazaram imagens dela sem roupa variavam do apoio ao desejo. E se as fotos de agora fossem do Rodrigo Hilbert e da Fernanda Lima? Como as pessoas reagiriam?

A gente não sabe lidar com nossos velhos. Pra mim, quando a Fernanda Montenegro (85 anos) e a Nathalia Timberg (que tem 86) se beijaram na novela, as pessoas se chocaram mais pelo fato de serem duas mulheres de idade em que a gente espera apenas tricô, crochê e carteado. Se fosse a Giovana Antonelli beijando a Isis Valverde, certamente o boicote que se sucedeu teria menos intensidade.

Ninguém achou ridículo quando a Daniella Cicarelli — modelo, jovem, alta, magra, olhos azuis — foi flagrada em amassos numa praia. Só virou piada quando ela processou o Google, mas aí já são outros quinhentos. O mesmo vale para a declaração de Marilene Saade, que disse que vai acabar com a internet. Aí, sim, merece todos os memes.

Porém, no que diz respeito à velhofobia (ok, o nome certo seria gerontofobia), além de ser ridículo, é ingênuo. Vivemos na era do Viagra, gente. Que, aliás, está nas prateleiras de farmácia há quinze anos. Você acha mesmo que seus avós se limitam a comprar presente pra você no Natal? Que eles não têm nada melhor pra fazer na vida?

Como as fotos vazaram eu não sei, nem estou interessado. Foi uma cilada, Bino? Talvez. Mas que bom que hoje em dia alguém com a idade do Stênio Garcia transa. E gosta de tirar fotos com a mulher. Muita gente que está nas redes sociais a esta hora tuitando piada ruim devia estar transando também.

Acho louvável que as pessoas lutem por direitos de minorias nas redes sociais, e espero que isso continue. Que muitas conquistas venham! Mas me choca — e olha que pouca coisa me choca — é que algumas das mesmas pessoas que exigem respeito para trans, gays, negros, índios façam chacota de um velho de vida sexual ativa. Nem todo mundo é trans, gay, negro ou índio. Mas velho é algo que (quase) todos vamos ser. Ou seja, menos puritanismo e deixemos os idosos viverem seus orgasmos em paz.

 http://entretenimento.r7.com/blogs/alvaro-leme/nudes-do-stenio-garcia-o-problema-nao-e-ser-um-famoso-sem-roupa-e-ser-um-velho-que-transa-20150930/

CURTA NO TOA - CASA FORTE


CASA FORTE

Sinopse: Um bairro povoado por fantasmas de um relacionamento e de uma tradição.

Elenco: Mário Jarbas e Thalles Oliveira
Roteiro, direção, som, montagem: Rodrigo Almeida
Assistência de direção, direção de fotografia: Chico Lacerda
Assistência de fotografia: André Antônio
Cartaz: Luís Fernando Moura
Música: “Fim de Festa” / Itamar Assumpsão e Naná Vasconcelos

FRASE DO DIA

"Quer ter um amigo músico feliz? Convide-o para a sua festa como amigo e não como profissional...
Se gosta de seu trabalho, contrate-o."
Wagner Carvalho

sábado, 3 de outubro de 2015

CORREIO DO CORVO

Celso Ferreira
(05.04.1941 - 03.10.2015)

COVER DO SÁBADO

Nascido e criado numa família ligada à música, o gaúcho Luís Vagner logo cedo teve contato com a música. Seu primeiro violão foi presente do avô e desde então procurou seu próprio caminho, após receber influências de todo o tipo de música.

Foi para São Paulo na década de 60 com o grupo Os Jetsons, que se transformaria em Os Brasas, grupo que participou da Jovem Guarda. No centro do país trabalhou com diversos artistas ligados ao movimento, como Demétrius e Leno & Lílian, entre outros.


Em 1972, compôs uma de suas mais marcantes canções, Como?, gravada pela primeira vez pelo cantor e compositor pernambucano Paulo Diniz e posteriormente por muitos cantores brasileiros, entre eles o compositor e violonista paulistano de samba-rock Bebeto,  no disco homônimo, de 1981.

wikipedia

A VIRGEM DE CHANCELER ROLIN

A obra A Virgem do Chanceler Rolin, de Jan Van Eyck, apresenta uma minuciosidade magristral. Todo esse detalhismo era necessário porque a pintura estava destinada a ficar em uma pequena capela, na qual poderia ser vista de perto.


O trabalho, encomendado per Nicolas Rolin, chanceler do Ducado da Borgonha, retrata a Virgem coroada por um anjo pairando sobre si, enquanto ela apresenta o menino Jesus para Rolin. A cena se desenrola dentro de um espaçoso alpendre de estilo italiano, com uma rica decoração de colunas e baixos-relevos.

A paisagem ao fundo se assemelha a uma cidade com um rio e possivelmente é Autum, cidade natal de Rolin. Nela são retratados palácios detalhados, igrejas, uma ilha, pontes e torres, montes e campos, todos sujeitos a uma luz uniforme.

Ficha Técnica - A Virgem do Chanceler Rolin:

Autor: Jan Van Eyck
Onde ver: Louvre, Paris, França
Ano: 1435
Técnica: Óleo sobre tela
Movimento: Gótico Flamengo

FRASE DO DIA

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

DAS REDES

SAPATEANDO NO VERNÁCULO


Participante de programa diário de debates esportivos me bombardeia os ouvidos com "qüestão", "qüestionamento", "liqüidação"...

Há pouco ele me saiu com "eu penso de que...".

Pra qüe isso, tchê?

ASSALTARAM A GRAMÁTICA

MÚSICA NA SEXTA

Sebastião "Tim" Rodrigues Maia nasceu no Rio de Janeiro, em 1942.

Iniciou sua carreira artística aos 14 anos de idade, integrando, como baterista, o grupo Os Tijucanos do Ritmo, com o qual atuou durante um ano. Em seguida, começou a estudar violão e formou, em 1957, com Roberto e Erasmo Carlos, o grupo Os Sputniks.

Em 1959, viajou para os EUA, onde permaneceu durante quatro anos. Estudou inglês e integrou, como vocalista, o conjunto The Ideals.
Em 1968, gravou seu primeiro disco, um compacto simples contendo suas composições "Meu país" e "Sentimento".

Em 1970, foi convidado para gravar, em dueto com Elis Regina, a faixa "These are the songs", registrada pela cantora no LP "Em pleno verão". Ainda nesse ano, lançou seu primeiro LP "Tim Maia" (Polydor), com destaque para sua composição "Azul da cor do mar", além de "Coroné Antonio Bento" (Luis Wanderley e João do Vale) e "Primavera" (Cassiano). O disco esteve durante 24 semanas nas paradas de sucesso cariocas.

Em 1976, após sair da "fase racional”, lança mais um disco com seu tradicional ritmo de soul e funk. Entre as músicas, a ótima Batata Frita, o Ladrão de Bicicleta.


Batata Frita, o Ladrão de Bicicleta
Tim Maia
  
O ladrão de bicicleta estava mal,
estava mal!

O vizinho era careta dedurou,
dedurou!

O juiz um boa praça cooperou,
cooperou!

Desta vez Batata-frita se deu bem,
se deu bem!

As pessoas boa praça estão em paz,
estão em paz!

FRASE DO DIA

"É um material usado em muito bom estado."
Cid Moreira (sobre o bilau do Stênio Garcia)

DAS MADRUGADAS

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

É CILADA!


Stênio Garcia sobre 'nudes': 'Não tenho motivo para ter vergonha'

É isso aí, veio! Esfrega o Bino na cara dessa sociedade hipócrita!

FOCO

Quando o assunto é interessante e o palestrante é bom, a plateia fica atenta.

A FOTO DA RODADA

ÁLBUM DA QUINTA

CARLOS SANTANA & BUDDY MILES! LIVE! - 1972

Carlos Santana & Buddy Miles! Live! é um álbum ao vivo lançado em 7 de junho de 1972. O álbum chegou à sexta posição na parada da Billboard e vendeu um milhão de cópias. Do disco, foi extraído um single, com "Evil Ways" e "Changes", dois grandes sucessos comerciais dos intérpretes.


De dezembro de 1971 a abril de 1972, Carlos Santana e vários membros de sua banda saíram em turnê com o baterista e vocalista Buddy Miles, ex-membro da Electric Flag e Band of Gypsys, de Jimi Hendrix. 


O álbum ao vivo resultante da turnê continha sucessos de Santana e Miles ("Evil Ways" e "Changes"), um tema de John McLaughlin e um lado dois com mais de 25 minutos de uma jam intitulada "Free Form Funkafide Filth", de Miles, Greg Errico e Ron Johnson. Não foi, talvez, o álbum ao vivo que os fãs Santana estava esperando, mas naquele momento de sua carreira, nada que o mexicano fizesse poderia dar errado.


Lado 1
1. Marbles (John McLaughlin) – 4:18
2. Lava (Buddy Miles) – 2:10
3. Evil Ways (Henry) – 6:36
4. Faith Interlude (Buddy Miles, Santana) – 2:13
5. Them Changes (Buddy Miles) – 5:50

Lado 2
1. Free Form Funkafide Filth (Errico, Johnson, Buddy Miles) – 24:54


Carlos Santana - guitarra, vocais
Buddy Miles - bateria, percussão, congas, vocais
Ron Johnson - baixo
Bob Hogins - bateria
Greg Errico - bateria
Richard Clark - bateria, percussão, congas
Coke Escovedo - bateria, percussão, tímbales.
Mingo Lewis - percussão
Mike Carabello - percussão, congas
Victor Pantoja - percussão, congas
Hadley Caliman - flauta, saxofone
Luis Gasca - trompete

DAS REDES

FRASE DO DIA

DAS MADRUGADAS