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domingo, 20 de setembro de 2015

GALERIA DE NOTÁVEIS - JACK BRUCE

DO FUNDO DO BAÚ

Ben Casey foi um drama médico norte-americano exibido pela ABC de 1961 a 1966. A série é conhecida principalmente por sua sequência de abertura icônica, que consistia em uma mão desenhando símbolos num quadro negro, enquanto Sam Jaffe, membro do elenco, entoava as palavras "Homem, mulher, nascimento, morte, infinito" (Man, woman, birth, death, infinity, no original).


A série era protagonizada por Vince Edwards, como o Dr. Ben Casey, um jovem e idealista neurocirurgião. Seu mentor era o Dr. David Zorba, cirurgião-chefe, interpretado por Sam Jaffe. Ben trabalhava cercado por um staff bem treinado de médicos e enfermeiras, e cada episódio do seriado se centrava nos diferentes aspectos da vida num hospital.


Em 1965, Zorba deixava o hospital, sendo substituído pelo Dr. Daniel Niles (Franchot Tone). O programa começou a exibir histórias que duravam vários episódios, e Casey ganhou um interesse romântico: Jane Hancock (Stella Stevens), uma mulher que havia recentemente acordado de um coma de treze anos.


Ben Casey é considerada, ao lado de sua "série rival", Dr. Kildare, como um dos mais marcantes seriados da época, e um dos primeiros dramas médicos a fazer sucesso na televisão. A popularidade conquistada pelas duas série gerava vários comentários - e comparações - e abriu o caminho para a criação de outras séries médicas, como Doogie Howser, E.R., Grey's Anatomy e House.

Em 1988, um filme feito para a TV, de nomeThe Return of Ben Casey foi ao ar, com Vince Edwards reprisando o papel de Ben Casey.


Vince Edwards - Dr. Ben Casey 
Sam Jaffe - Dr. David Zorba 
Jeanne Bates - Nurse Wills
Harry LandersDr. Ted Hoffman
Bettye AckermanDr. Maggie Graham
Franchot Tone  - Dr. Daniel Niles Freeland
Nick DennisNick Kanavaras 
Don Spruance Dr. Robert Ward

wikipedia

DE TV

Almoçar no elegante bistrô que frequento é sempre um convite à cultura por meio da TV sempre ligada.

Hoje ouvi que “a palhinha está voltando com força”. Só entendi que era uma reportagem sobre “ambientes aconchegantes” um pouco mais tarde e que “palhinha” é um tipo de ornamento que se usa em mobílias.

Em seguida, uma reportagem dá conta de que uma esquina em Buenos Aires “vive se repaginando por amor ao tango”.

Eu duvido muito que um amante do tango consiga escutar um lá menor sequer sem desembolsar algumas pratas. O que é justo. Mas não me digam que é amor à tradição, ao ritmo, à música. É amor ao dinheiro. E não há nenhum problema nisso.

LEITURA DE DOMINGO

Para que serve a Preta Gil?

                   Regis Tadeu
Não dê risada. A minha pergunta é séria.

Tal questionamento veio com certa força em minha mente hoje pela manhã quando, conversando com uma amiga absolutamente fanática pelo reality show gastronômico Master Chef da TV Bandeirantes, notei que sua voz tinha algo de indignação quando ela “tentou” contar o que rolou ontem na final do programa - escrevo “tentou” porque eu sinceramente não estava com a menor vontade de ouvir algo a respeito de um programa ao qual não assisto. E no meio de sua crítica em relação ao fato de a final ter sido previamente gravada – apesar de a emissora fazer de tudo para que parecesse ao vivo -, minha amiga ainda contou que botaram a Preta Gil para, aparentemente, ajudar a “bombar” o Twitter do programa, com  resultados obviamente risíveis de tão constrangedores.

Foi então que caiu uma ficha em meu já desgastado cérebro: o que faz o diretor de um programa de TV a requisitar a presença de uma das filha de Gilberto Gil? Qual é o atrativo de uma garota que nada faz em termos artísticos para receber a atenção de alguém, seja nos bastidores das várias emissoras que ela frequenta com certa assiduidade, seja na casa de alguém que por ventura esteja assistindo TV? Qual o segredo para que ela esteja sempre presente em algum site de fofocas, mesmo quando não faz nada ou não tenha nada a dizer?

Não pode ser por algum tipo de audiência, já que todas as tentativas feitas para transformá-la em apresentadora resultaram em fracassos retumbantes – vide o patético “talk show de sexo” batizado como “Vai e Vem”. Também não é pela carreira musical, já que seus três discos de estúdio são incrivelmente ruins, os dois gravados ao vivo – que geraram DVDs - parecem shows de comédia involuntária. Você sinceramente conhece alguém que saia de casa para assistir a uma apresentação dela? Ou alguém que ouça seus discos no carro ou em casa? Ou que coloque um DVD para animar uma vista de amigos? Conhece? Eu não.

Bem, ainda resta a possibilidade de Preta Gil ser “famosa” por causa do seu bloco de carnaval, mas não acredito que seja por aí, já que qualquer artista mequetrefe que conseguir captar uma boa grana de “investidores” pode botar um caminhão com som ensurdecedor nas ruas e arregimentar uma fila de retardados para seguir atrás pulando como um rebanho de cabritos fugindo de uma família de ursos. 

Se ela não é apresentadora, não é boa cantora e nunca tem nada de interessante a dizer, porque tem gente que ainda insiste em colocá-la no ar para injetar altas doses de uma substância chamada “nada” em seus programas? Só por que ela é amiga de Ivete Sangalo, Thiaguinho, Adriane Galisteu e outras figurinhas carimbadas das notícias de um show business recheado de subcelebridades nível Z? 

É sério: alguém pode me explicar para que serve a Preta Gil?

CURTA NO TOA - WALTER FRANCO MUITO TUDO


WALTER FRANCO MUITO TUDO

Sinopse: Documentário sobre o músico paulistano Walter Franco.

Diretor: Bel Bechara, Sandro Serpa
Duração: 25 min Ano: 2000 Formato: 16mm
País: Brasil Local de Produção: SP
Cor: Colorido
Produção: Macondo Filmes
Fotografia: Bel Bechara, Sandro Serpa
Roteiro: Bel Bechara, Sandro Serpa
Edição: Bel Bechara, Sandro Serpa

Participações: Arnaldo Antunes, Jards Macalé, Jorge Mautner, Alex Antunes, Augusto de Campos, Bia Abramo, Júlio Medaglia, Lí­vio Tragtenberg, Marcelo Nova, Maria Cristina Villaboim, Mário Luiz Thompsom, Nelson Jacobina, Rogério Duprat

FRASE DO DIA

"A política é talvez a única profissão para a qual se pensa que não é preciso nenhuma preparação."
Aristóteles

DAS MADRUGADAS

sábado, 19 de setembro de 2015

COVER DO SÁBADO

Asa Morena, de 1982, é o quinto álbum de estúdio da cantora Zizi Possi, lançado pela Philips Records. A composição de Zé Caradípia, que deu nome ao disco, foi considerada uma das 100 músicas mais populares do século XX no Brasil.


Em 1995, Zé Caradípia gravou seu primeiro CD, Onda Forte, financiado pelo Fumproarte, projeto da prefeitura de Porto Alegre. Asa Morena é a canção que abre o disco.

DE RÁDIO

Jovem cineasta dando entrevista em uma rádio. Muito empolgado, mas com aquele tom blasé que o muilealvalerosense adora fazer. Falando, claro, sobre as dificuldades de fazer um filme no Brasil, ainda mais no Rio Grande do Sul, ainda mais sobre o tema escolhido, e blá e blá e blá...

Lá pelas tantas, falando sobre o dia da estreia do filme – para poucos convidados, que dúvida -, ele para tudo dramaticamente e anuncia: “E vou fazer uma revelação: nesse dia tive que segurar as lágrimas.”

Não é um fato raro alguém chorar diante de um filme ou de qualquer coisa que o emocione. Chorar diante do seu próprio filme eu nunca tinha visto. Pelo menos ninguém foi anunciar no rádio um fato de transcendental importância para o mundo artístico e – quiçá  econômico.

O BOI ESFOLADO

Embora a temática de O Boi Esfolado. de Rembrandt, pareça inusitada, as cenas de matadouro eram recorrentes na pintura flamenga e do norte da Europa.


O artista mostra a peça como se fosse um retrato. A visão a três quartos é a que mais favorece e oferece informações a respeito da personagem retratada. A carcaça encontra-se em uma espécie de cave ou açougue, ambiente lúgubre.

A luz, embora seja difusa, permite a definição das características anatômicas do bovino. Existe ainda uma segunda fonte de luz, proveniente da divisão contígua e de onde emerge o busto quase imperceptível de uma mulher. Esta é considera, provavelmente, a mulher do açougueiro, limpando o sangue derramado sem dar atenção à carcaça do animal.

Ficha Técnica - O Boi Esfolado:

Autor: Rembrandt
Onde ver: Museu do Louvre, Paris, França
Ano: 1655
Técnica: Óleo sobre madeira
Tamanho: 94cm x 69cm
Movimento: Pintura Flamenga

Autor: Universia Brasil

FRASE DO DIA

"A política é a arte de captar em proveito próprio a paixão dos outros."
Henri Millon de Montherlant

DAS MADRUGADAS

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

SAPATEANDO NO VERNÁCULO II


Comentarista esportivo diz, no rádio, que os árbitros de futebol não estão permitindo que os jogadores reclamem com a 'acintosidade' que mostravam antes.

DAS REDES

DE JORNAL II

(SUB)CELEBRIDADES


Leio que o grande Supla prepara um livro de crônicas e um CD para comemorar seus 30 anos de carreira (sic).

Mal posso esperar o lançamento. E torço para que Preta Gil, Orlando Morais e Sandra de Sá tomem a mesma iniciativa.

SAPATEANDO NO VERNÁCULO


Acabo de ouvir em uma emissora de rádio um repórter anunciar:

"A banda Tal, na qual eu integro, se presenta hoje à noite..."

CORREIO DO CORVO

Carlos Manga
(06/01/1928 - 17/09/2015)

DE JORNAL

MÚSICA NA SEXTA

Antonio Adolfo Maurity Sabóia nasceu em 1947, no Rio de Janeiro.

Iniciou sua carreira profissional em 1963 como pianista do conjunto Samba Cinco, participando das sessões de jazz e bossa nova do Beco das Garrafas. Ainda nesse ano, escreveu "3-D", sua primeira composição, e formou, com Nelson Serra e Cacho Pomar, o Trio 3-D. O trio evoluiu para Conjunto 3-D, com a participação dos cantores Eduardo Conde e Beth Carvalho, e se desfez em 1968, tendo gravado quatro LPs.

Em 1967, começou a trabalhar em parceria com Tibério Gaspar. As primeiras composições da dupla foram: "Caminhada", finalista do II Festival Internacional da Canção (FIC), "Tema triste", "Rosa branca" e, no ano seguinte "Sá Marina", sucesso nacional na gravação de Wilson Simonal.

Em 1969, viajou pela Europa acompanhando a cantora Elis Regina. De volta ao Brasil, participou de trilhas sonoras de novelas da TV Globo, com as músicas "Teletema", "Ao redor" e "Manequim", todas com Tibério Gaspar. Ainda em 1969, formou, com Luis Claudio Ramos, Luizão Maia, Victor Manga e as cantoras Julie e Bimba, o conjunto A Brazuca. Mais tarde, Julie foi substituída por Luis Keller. O conjunto se manteve no cenário artístico até 1971 e gravou dois LPs e dois compactos simples pela Odeon.

A música Juliana abre o primeiro disco de Antônio Adolfo & A Brazuca.


Juliana
Antonio Adolfo e Tibério Gaspar

Num fim de tarde, meio de dezembro
Ainda me lembro e posso até contar
O sol caia dentro do horizonte
Juliana viu o amor chegar

A lua nova perto da ribeira
Trançava esteiras sobre os araças
Entrando em relva seu corpo moreno
Juliana viu o amor chegar

Botão de rosa perfumosa e linda
tão menina ainda a desabrochar
Pelos canteiros do amor primeiro
foi chegada a hora do seu despertar

E a poesia então fez moradia
na roseira vida que se abria em par
Entre suspiros junto à ribeira
Juliana viu o amor chegar

E Juliana então se fez mulher
E Juliana viu o amor chegar