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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Feminismo no Estácio
(João Bosco e Aldir Blanc)
  
Saiu só com a roupa do corpo
Num toró danado
Foi pros cafundó-do-Judas
Apanhou um resfriado

Voltou com a blusa rasgada
Entrou, não disse nada
Tô com dor-de-cotovelo
E com a cabeça inchada
É de amargar, é de amargar
Mas ela é maior e vacinada

Meu chapa eu caí das nuvens com cara-de-tacho
Essa nega tá pisando em mim, essa não, não sou capacho
Agora ando com a pulga atrás da orelha
A telha dessa nega tá avariada

Nega sem modos
Só não chio nem te dou pancada
Porque você é maior e vacinada

Sempre que a nega me torra penso em ir à forra
Se o distinto tem problema igual não é conselho, mas olha:
Fique sabendo quem se mete a manda-chuva
Quase, quase sempre é um chove-não-molha

Bem que eu queria dar com fé uma cacarecada
Mas minha nêga é maior e vacinada

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