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sábado, 22 de junho de 2013

DAS VOTAÇÕES

Eu já escrevi, e deve ter sido aqui, que políticos não caem do céu ou brotam nos congressos. São eleitos pelo povo. Portanto reclamar dos políticos é reclamar da sociedade que os elege e os coloca lá. Ou seja, nós.

É verdade. Tenho dito e não me arrependo. E também não é nenhuma grande novidade. Mas não é inteira verdade.

Por um dispositivo da lei eleitoral, o “Quociente Eleitoral”, acabam sendo eleitas como vereadores ou deputados, pessoas com pífias votações nominais. O caso clássico é o do folclórico deputado do Prona, o já falecido Enéas Carneiro, que por conta de sua expressiva votação, levou junto com ele para a Câmara Federal mais seis deputados, incluindo um candidato que teve menos de 400 votos.

Outra forma bem comum de alçar gente despreparada às câmaras de deputados e vereadores é votar nos candidatos que normalmente “compõe o quadro” do partido vencedor das eleições majoritárias. Você vota no sujeito pra vereador e acaba elegendo o seu vizinho, já que seu candidato vai ser secretário de alguma coisa e o simpático vizinho fez “uma boa votação”.

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