Páginas

sexta-feira, 13 de junho de 2014

MÚSICA NA SEXTA

Wilson Simonal de Castro nasceu no Rio de Janeiro em 1938.

Cantor detentor de esmerada técnica e qualidade vocal, Simonal viu sua carreira entrar em declínio após o episódio no qual teve seu nome associado ao DOPS, envolvendo a tortura de seu contador. O cantor acabaria sendo processado e condenado por extorsão mediante sequestro, sendo que, no curso do processo, redigiu um documento dizendo-se delator, o que acabou levando-o ao ostracismo e à condição de pária da música popular brasileira.

Simonal grava, em 1966, seu quinto disco, "Vou Deixar Cair" (o primeiro com o grupo Som Três). A terceira faixa é “Carango", de Carlos Imperial e Nonato Buzar, que já havia sido gravada por Erasmo Carlos.

Cesar Camargo Mariano: piano
Juarez Araújo: saxofone tenor
Maurílio da Silva Santos: trompete
Sabá (Sebastião Oliveira da Paz): contrabaixo e voz
Toninho Pinheiro (Antônio Pinheiro Filho): bateria e voz


Carango

Copacabana, carro vai zarpar
Todo lubrificado
Pra não enguiçar
Roda tala larga genial
Botando minha banca
Muito natural
Simbora!...1, 2, 3
Camisa verde claro
Calça saint-tropez
E combinando com o carango
Todo mundo vê
Ninguém sabe o duro que dei
Pra ter fon fon
Trabalhei, trabalhei
Pra ter fon fon
Trabalhei, trabalhei
Depois das seis
Tem que acender farol
Garota de menor
Não pode ser sem sol
Ah!
Barra da tijuca já mixou
A onda agora é
Deixar cair no le bateau
Simbora!...1, 2, 3
Garota mini saia
Essa onda é bem
E todo mundo no carango
Não sobrou ninguém
Ninguém sabe o duro que dei
Pra ter fon fon
Trabalhei, trabalhei
Pra ter fon fon
Trabalhei, trabalhei
Mas em São Paulo
Eu boto pra quebrar
Ah! Eu pego o meu carango
E vou pro Guarujá
Paro o carro em frente pro mar
Barra limpa, bonequinha
Chega mais pra cá
Simbora!...1, 2, 3
Capota levantada
Pra ninguém nos verUm abraço e um beijinho
Isso é que é viver
Ninguém sabe o duro que dei
Pra ter fon fon
Trabalhei, trabalhei
Pra ter fon fon
Trabalhei, trabalhei

Com Wikipédia

Nota da Redação: Para Rita Lee (e Paulo Coelho, também autor de “Arrombou a Festa”) ele nada mais era do que velho e chato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário