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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

DEGENERES

Me chamam de grosso e eu não tiro a razão. Eu só fui saber da existência da apresentadora Ellen DeGeneres quando ela apresentou o Oscar. E acho que só gravei o nome por causa da repercussão que teve a gracinha que ela fez tirando uma selfie com alguns atores da plateia.

Acho que não teria mudado em nada a minha vida ter sabido de sua existência mais cedo. Depois, fiquei sabendo que ela foi cogitada pra fazer o papel de Jody, esposa do traficante Lance em Pulp Fiction.

Hoje, mudando de canais na TV, descubro que ela tem um “show”, desses que os apresentadores entram dançando e fazendo gracinhas e a plateia vai ao delírio. E é aí que eu queria chegar. A moça entra no palco sob ovação, simula que está trotando em um cavalo - a ovação é maior ainda – faz umas caretas para o auditório composto somente por mulheres que a aplaudem de pé e freneticamente.

Eu não cronometrei, mas tenho certeza que durou aproximadamente três minutos essa aclamação do nada. Tudo bem, as espectadoras provavelmente gostam muito dela e seria razoável que a aplaudissem. Mas durante tanto tempo e sem que ela tivesse dito ao menos “gudinaite”?(Para televisão, três minutos é um tempão, ou me engano?)

Fiquei com medo de continuar assistindo e ficar hipnotizado por ela. Certamente, deve ser muito talentosa. Mudei de canal e acabei vendo uma apresentação de piano e violão. Com parcos e comedidos aplausos.

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