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domingo, 19 de maio de 2013

GROUCHO MARX


Groucho Marx foi meu grande amigo. Certa vez, resolvemos jantar juntos. Nossas esposas não podiam participar, pois tinham outros compromissos. Acertamos fazer tudo sozinhos. Groucho me perguntou: “Que roupa quer que eu vista?” Qualquer uma, respondi. Vamos a um restaurante. 

Quando cheguei na casa dele, Groucho me recebeu vestindo a saia, a blusa, os sapatos e o chapéu da mulher. Muito engraçado. Em seguida, sem que me desse tempo para mais nada, tocaram a campainha. Ele tinha esquecido que acertara uma entrevista com os jornalistas da CBS. Foi uma Surpresa para todos. Groucho ficou como estava. Depois da entrevista, quando os visitantes foram embora, ele se trocou para sairmos. 

Outra dele: havia num hotel de Nova Iorque uma convenção de padres. Ele se encontrou no elevador com alguns dos religiosos: “Você não é Groucho Marx?”, exclamou um padre, “minha mãe o adora.” “Não sabia que vocês tinham mãe”, foi a resposta desconcertante.

(Sidney Sheldon, em entrevista a Juremir Machado da Silva)

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