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quinta-feira, 17 de abril de 2014

A CRÔNICA DO CAJO

Um Beira-Rio na beira do lago...

Impossível não comentar a grande festa de reinauguração do Beira-Rio, o grande evento esportivo deste mês de abril. E foi mais que um evento esportivo, foi um grande espetáculo, no qual se comungou nostalgia e esperança. E na organização, a participação de conhecidos e de um amigo de infância, e, desde aí, o que nos faz sentir orgulho. 

Enquanto isso, alguns meses antes, por força de personalismos e vaidades com fins que não deveriam se misturar com o futebol, inaugura-se a Arena, com uma abertura muito aquém da proporcionada no Beira-Rio. Minha filha, que é colorada, estava lá e teve a alegria de presenciar e se maravilhar. Um título merecido dias depois para coroar o aniversário. E nocautear o adversário!


O Beira-Rio ficou bonito, eu acho que poderia ficar mais. Quando passo por lá é sempre dirigindo, não posso fechar os olhos, vou ter que “se” acostumar e se acostumar torna o que não se gosta mais suportável. É que não gostei da cobertura, achei que as outras eram mais bonitas. Quero conhecer por dentro, vou levar minha filha e seu noivo um dia num jogo qualquer. Eu e ele, secretamente, secando, ops... Quero ver as cadeiras, se são confortáveis, mas não para quebrá-las. Isso fica para imbecilidade irracional de pessoas desqualificadas. Alguns até podem ter se arrependido do que fizeram na Arena e acredito neles, porque se envolveram na emoção e foram no embalo. Outros não, e são esses os mais perigosos para a sociedade. Porque não se importam com nada, não se culpam e são esquecidos pela lei. Com razão a desistência do clube em realizar a final no Beira-Rio. Tem aquele tipo de imbecil dos dois lados. 

Claro que flauteei, brincando que medraram ou coisa assim, uma flauta comum, mas com sabor. Uma flauta diferente de uma flauta grosseira e ofensiva, que os mesmos imbecis vomitam. Por isso, acho que esses babacas são perigosos, eles são manipuláveis, basta alguém com carisma e poder de convencimento. Vemos isso nas torcidas organizadas (para a violência), e isso se espalha como dengue para além dos estádios. A dengue pode ser controlada. Um tipo de liderança que surge sorrateiramente no país e vai se ampliando, intolerante e fascista. E tudo fica mais feio. O Beira-Rio não, ele continuará ali e eu me acostumando. E vou parar porque está um saco ver Beira-Rio ser sublinhado de verde toda vez que escrevo Beira-Rio. Computador burro.

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