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sexta-feira, 23 de maio de 2014

DE RÁDIO (OU DE BOCA CHEIA)

Já disse que não sou a favor daquele rádio altamente formal, com locutor de voz empostada, fingindo que erros não existem. Acho, inclusive, que este tipo morreu e não deve ressurgir. Nem das cinzas, nem de lugar nenhum.

O rádio – novidade – trabalha com som. Gravado ou ao vivo. No caso do rádio ao vivo, os comunicadores adoram dizer que o melhor do programa se dá durante os intervalos. 

E deve ser mesmo, pois deixam para comer bolos, pizzas, baurus e tudo que lhes passar pela frente  e algum anunciante mandar  enquanto o programa está no ar. Além de passar para o ouvinte barulho de embalagem e o ronco do chimarrão.

Voz empostada não precisa, mas falar de boca cheia já é demais, um desrespeito.

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