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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

DR. LIVINGSTONE, I PRESUME?

Em março de 1871, o editor do jornal New York Herald, James Gordon Bennett, encarregou o jornalista Henry Morton Stanley, correspondente em Madrid, de procurar o explorador britânico David Livingstone, de quem não se tinha nenhuma notícia há vários meses, e contar sua história. A última notícia que se tinha sobre o explorador dava conta de que ele partira da costa oriental da África em direção a um lago na Tanzânia.

Com o auxílio de 200 carregadores, lutando contra calor, umidade, insetos e uma série de criaturas ferozes e peçonhentas, o repórter finalmente encontrou o explorador, aos 58 anos de idade e esqueleticamente magro, em Ujiji, às margens do Lago Tanganica, na atual região tanzaniana de Kigoma. No momento em que os dois se encontraram, Henry Morton Stanley proferiu a famosa e sarcástica frase: "Dr. Livingstone, eu presumo?".

Flagrante do momento em que Luiggi se prepara para o início da expedição (Daguerreótipo enviado pelo guia índio)
No último sábado, Luiggi, armado de chapéu panamá, terno de linho leve, borzeguins (que ele insiste em chamar de "botas rocker"), litros de repelente, protetor solar fator 60 e loção para a pele, além de um pote de Minâncora, embrenhou-se no interior da jângal. 

Um mateiro e um guia índio, contatados pela redação, afirmam que ele subiu o rio Amazonas numa pequena expedição composta de três barcos a remo, com seis carregadores e provisões suficientes para uma semana (meia dúzia de garrafas de Red Label "Black", um livro do Chico Buarque e um iPod). Não se sabe ainda o objetivo da expedição.

Aguardamos notícias.

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