Páginas

terça-feira, 25 de novembro de 2014

NA BALADA

A vida com convivência social prega peças. Por isso é complicada. Mas, aos fatos. Ouvi um DVD inteiro (sim, só vazava o som da sala vizinha de onde eu estava) de alguma dessas duplas sertanejas. Dessas que chamam de sertanejo universitário. Muita alegria, muito “tira o pé do chão”, muito “joga a mão pra cima”.

Eu sempre me tive na conta de um sujeito monotemático, mas essa turma me ganha. O tema é sempre o mesmo: ir pra balada. A variação é o motivo e o que fazer na balada. Mas a combinação de poucos elementos gera todo arsenal de música dessa gente.

O sujeito vai pra balada porque bebeu ou vai pra balada pra beber. Vai pra balada porque tem uma namorada, vai pra balada porque perdeu a namorada ou pra arrumar uma namorada. Estou sendo eufemístico usando o termo namorar. Se algum leitor for bom de análise combinatória mata a charada de quantos temas temos nessa praga chamada “sertanejo universitário”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário