Páginas

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O HOMEM

Esta temperatura absurda que tem feito nas últimas semanas tem deixado todo mundo aborrecido, injuriado e estupefacto. Nenhuma novidade.

Nesta época, os ecochatos sempre sorriem com ar de superioridade e dizem: “É o homem.”.

O “homem”, no caso, não aquela entidade acionada quando é preciso arrumar um cano ou furar uma parede na sua casa: “Tem que chamar um homem!”.

Esse “homem”, dos atentos verdes, somos todos nós. Em especial, os com vocação industrial.

O aquecimento global, suas causas e consequências são cantadas e decantadas com tons apocalípticos. (Aliás, o que acompanho sobre isso – e consigo entender  em documentários e reportagens, também gera controvérsia. Existem cientistas que negam o aquecimento global e outros que afirmam que derreteremos em poucos anos, que as geleiras avançarão derretidas sobre nós como famélicos trabalhadores ao buffet. Como não entendo nada sobre o assunto, impressiono-me igualmente com argumentos de ambos os lados.)

Mas leio hoje que em diversas datas dos anos 40, por exemplo, a temperatura também ultrapassou os 40°. Ou seja, já existiam indústrias. Poluindo – e muito , inclusive. Mas não tantas e tão pujantes como hoje. Então, querer dizer que as temperaturas estão altas por causa só da fumaça é distorcer a verdade. Até eu que não entendo os documentários que vejo sei disso.

Pouca gente é mais cética do que eu em relação ao “homem”. Mas nessa aí não podemos carregar a culpa sozinhos.

E ainda por cima, as mimosas vaquinhas ficam soltando pum e bagunçando a camada de ozônio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário