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sexta-feira, 30 de junho de 2017

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


120... 150... 200 Km Por Hora
(Roberto Carlos e Erasmo carlos)

As coisas estão passando mais depressa
O ponteiro marca 120
O tempo diminui
As árvores passam como vultos
A vida passa, o tempo passa
Estou a 130
As imagens se confundem
Estou fugindo de mim mesmo
Fugindo do passado, do meu mundo assombrado
De tristeza, de incerteza
Estou a 140
Fugindo de você

Eu vou voando pela vida sem querer chegar
Nada vai mudar meu rumo nem me fazer voltar
Vivo, fugindo, sem destino algum
Sigo caminhos que me levam a lugar nenhum

O ponteiro marca 150
Tudo passa ainda mais depressa
O amor, a felicidade
O vento afasta uma lágrima
Que começa a rolar no meu rosto
Estou a 160
Vou acender os faróis, já é noite
Agora são as luzes que passam por mim
Sinto um vazio imenso
Estou só na escuridão
A 180
Estou fugindo de você

Eu vou sem saber pra onde nem quando vou parar
Não, não deixo marcas no caminho pra não saber voltar
Às vezes sinto que o mundo se esqueceu de mim
Não, não sei por quanto tempo ainda eu vou viver assim

O ponteiro agora marca 190
Por um momento tive a sensação
De ver você a meu lado
O banco está vazio
Estou só, a 200 por hora
Vou parar de pensar em você
Pra prestar atenção na estrada

ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE

MÚSICA NA SEXTA

Maria Izildinha (Zizi) Possi nasceu em São Paulo, SP, em 1956. Em 1978, mudou-se para o Rio de Janeiro, sendo contratada por Roberto Menescal, então diretor artístico da gravadora PolyGram. Ainda nesse ano, gravou seu primeiro LP, "Flor do Mal", contendo as canções "Demônio de Guarda" (Ivan Lins e Vitor Martins), "Até não Mais" (Kledir Ramil), "Jura Secreta" (Sueli Costa e Abel Silva), "Irmão Sol - Irmã Lua" (Aécio Flávio e Léo Vitor), "Vida Noturna" (João Bosco e Aldir Blanc), "Um Toque de Amor" (Guilherme Lamounier), "Magia" (Roberto Menescal), "Sim foi Você" (Caetano Veloso), "Meu Pobre Blues" (Sérgio Sampaio) e "Cão sem Dono (Sueli Costa e Paulo César Pinheiro), além de "Memórias" e da faixa-título, ambas de Aécio Flávio e Tibério Gaspar. Também em 1978, destacou-se com sua gravação, em dueto com Chico Buarque, da canção "Pedaço de Mim", faixa do repertório do disco lançado pelo compositor nesse ano.

Em 1993, gravou, pela Velas, o CD "Valsa Brasileira", contendo "Meditação" (Gilberto Gil), "Modinha" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "Lamento" (Pixinguinha e Vinicius de Moraes), "Uirapuru" (Waldemar Henrique), "Escurinha" (Geraldo Pereira e Arnaldo Passos), "Escurinho" (Geraldo Pereira), "O samba e o Pandeiro" (Jackson do Pandeiro e Ivo Martins), "Se Queres Saber" (Peter Pan), "Bom Dia" (Swami Júnior e Paulo Freire), "Tanta Saudade" (Djavan e Chico Buarque), "Viver, Amar, Valeu" (Gonzaguinha), "Quem é Você" (Lyle Mays e Luiz Avellar), "Renascer" (letra de Altay Veloso sobre composição de Saint Saens) e "Meditação" (Gilberto Gil), e "Coda", parceria da cantora com Benjamim, Jether e Guello, além da canção-título, de autoria de Edu Lobo e Chico Buarque. Por esse disco, foi mais uma vez contemplada com mais um Prêmio Sharp, na categoria Melhor Cantora de MPB.

Valsa Brasileira
Chico Buarque / Edu Lobo
  
Vivia a te buscar
Porque pensando em ti
Corria contra o tempo
Eu descartava os dias
Em que não te vi
Como de um filme
A ação que não valeu
Rodava as horas pra trás
Roubava um pouquinho
E ajeitava o meu caminho
Pra encostar no teu

Subia na montanha
Não como anda um corpo
Mas um sentimento
Eu surpreendia o sol
Antes do sol raiar
Saltava as noites
Sem me refazer
E pela porta de trás
Da casa vazia
Eu ingressaria
E te veria
Confusa por me ver
Chegando assim
Mil dias antes de te conhecer

FRASE DO DIA

quinta-feira, 29 de junho de 2017

NESTA DATA QUERIDA - IAN PAICE

NESTA DATA QUERIDA - NEGUINHO DA BEIJA-FLOR

DAS REDES

ÁLBUM DA QUINTA

NA QUADRADA DAS ÁGUAS PERDIDAS - 1978 - ELOMAR

Na Quadrada das Águas Perdidas foi gravado nos estúdios do Seminário Livre de Música da Universidade Federal da Bahia em dezembro de 1978, com participação de muitos amigos do baiano Elomar Figueira de Mello. É o seu terceiro disco (o segundo LP; o primeiro foi um compacto lançado em 1968). Arrumação e Campo Branco estão entre as músicas mais pedidas nos shows de Elomar. Seus discos, via de regra, contêm um glossário com as expressões do sertão usadas por ele em suas composições.


Artista de estilo único, nada que se fale sobre ele pode traduzir a sua obra e a sua criatividade. Para entendê-lo, há que se ouvi-lo.

"Assim que ouviu os primeiros acordes de viola, violão e sanfona e as primeiras estrofes das tiranas dos côcos e parcelas dos três Zés, têm início as primeiras fugidas de casa, pelas bocas-de-noite, não só para ouvir como também, por excelência, para aprender os primeiros tons no braço do violão, o qual será, a partir dali, seu instrumento definitivo. Note-se bem que estas proezas davam-se às voltas e muito às escondidas, pois que não só para seus pais e parentes, como também para toda sociedade de então, labutar com música era coisa para vagabundo. Tocador de violão, viola ou sanfona, era sinônimo de irresponsável."
(http://www.elomar.com.br/biografia.html)


Disco 1 
1. A Meu Deus um Canto Novo 
2. Na Quadrada das Águas Perdidas 
3. A Pergunta 
4. Arrumação 
5. Deserança 
6. Chula no Terreiro 
7. Campo Branco 
8. Parcelada (do Auto da Catingueira) 
9. Estrela Maga dos Ciganos 
10. Função

Disco 2 
1. Noite de Santos Reis 
2. Cantoria Pastora
3. O Rapto de Joana do Tarugo 
4. Canto de Guerreiro Mongoió 
5. Clariô (do Auto da Catingueira) 
6. Bespa (do Auto da Catingueira) 
7. Dassanta (do Auto da Catingueira) 
8. Curvas do Rio 
9. Tirana (de O Tropeiro Gonsalin) 
10. Puluxias (de O Tropeiro Gonsalin)

Todas as composições são de Elomar.


Gravação: Alcivando Luz e João Américo 
Mixagem: Alcivando Luz 
Canto e violão: Elomar 
Flauta: Elena Rodrigues 
Violão e charango: Dércio Marques 
Vozes: Dércio Marques, Xangai e Carlos Pita
Direção: Carlos Pita e Dércio Marques 
Produção de Agravi: Antônio C. Limonge 

Uma curiosidade sobre o disco: a gravação e a mixagem ficaram a cargo de Alcivando Luz, autor de, entre outras músicas, "É Preciso Perdoar" (parceria com Carlos Coqueijo), gravada por João Gilberto. Foi na casa de Alcivando que Gal, Gil e Caetano foram apresentados a João Gilberto.

FRASE DO DIA

quarta-feira, 28 de junho de 2017

NO COMMENTS

NESTA DATA QUERIDA - RAUL SEIXAS

DAS REDES

GRANDES FRASES DE GRANDES FILMES

"Happy endings only happens in the movies."
Georges Méliès (Ben Kingsley) - Hugo (A Invenção de Hugo Cabret) - 2011

CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU

Gianni Morandi, cantor pop italiano, fez sua estreia em 1962 e rapidamente tornou-se famoso, ganhando diversos festivais na Itália, incluindo o Festival Canzonissima, em 1969. Em 1970, representou a Itália no Festival Eurovisão da Canção 1970, interpretando o tema Occhi di Ragazza. 

Sua carreira entrou em declínio em meados dos anos 70, mas voltou com força nos anos 80. Gianni Morandi venceu o Festival de São Remo (o mais famosos festival italiano) em 1987, classificou-se em segundo em 1995 e em terceiro em 2000.


Estima-se que Morandi tenha vendido mais de 30 milhões de LPs e CDs. Ele escreveu vários livros autobiográficos e apareceu em dezoito filmes. Na televisão, surgiu em 1984 na série televisiva Voglia di volare. Fez grande sucesso no Brasil, especialmente com a canção Se non avessi più te.

com wikipedia

FRASE DO DIA

"Não sei como Deus me colocou aqui."
(Michel 'Fora' Temer)

terça-feira, 27 de junho de 2017

DA SÉRIE 'GRANDES MANCHETES'

BREGA CHIQUE

João Maurício da Costa, mais conhecido como Maurício Reis, gravou 27 álbuns em 29 anos de carreira. Morreu em um acidente automobilístico na rodovia PE-109 em um dia de fortes chuvas. Curiosamente, a canção "Lenço Manchado de Sangue" (de Isaías Sousa), do LP "Fim de Noivado", conta a tragédia de um acidente de carro.


Eu já não sei o caminho que devo seguir
Ela jogou minha aliança pra depois partir
Um lenço branco acenava dizendo pra mim
Um sonho desfeito, pois sinto no peito a dor do meu fim.
Se existe a felicidade, justiça e amor
Por que, então, Deus me deu um destino de dor?
Há poucas horas alguém a notícia me deu
Quem eu tanto amava e me desprezava na estrada morreu.
Pois no local confirmei a notícia que deu-me alguém
Nesta estrada maldita foi-se a vida do meu bem
Todos estavam com vida, somente o meu bem morreu
Em desespero eu grito: eu quero morrer, meu Deus!
Quando os meus olhos a viram em pranto caí
A minha voz que tremia eu quase perdi
O lenço que acenava manchado ficou
Cobrindo seu rosto, meu grande desgosto: perdi meu amor.
Pois no local confirmei a notícia que deu-me alguém
Nesta estrada maldita foi-se a vida do meu bem
Todos estavam com vida, somente o meu bem morreu
Em desespero eu grito: eu quero morrer, meu Deus

PRIMEIROS PARÁGRAFOS INESQUECÍVEIS

Nós nunca mentimos. Quando mentimos, é para o bem de vocês. Verdade. Começa na infância, quando a gente diz para a mãe que está sentindo uma coisa estranha, bem aqui, e não pode ir à aula sob pena de morrer no caminho. Se fôssemos sinceros e disséssemos que não tínhamos feito a lição de casa e por isso não podíamos enfrentar a professora a mãe teria uma grande decepção. Assim, lhe dávamos a alegria de se preocupar conosco, que é a coisa que mãe mais gosta, e a poupávamos de descobrir a nossa falta de caráter. Melhor um doente do que um vagabundo. E se ela não acreditasse, e nos mandasse ir à escola de qualquer jeito, ainda tínhamos um trunfo sentimental. "Então vou ter que inventar uma história para a professora", querendo dizer vou ter que mentir para outra mulher como se ela fosse você. "Está bem, fica em casa estudando!" E ficávamos em casa, fazendo tudo menos estudar, dando-lhe todas as razões para dizer que não nos aguentava mais, que é outra coisa que mãe também adora.

As Mentiras Que os Homens Contam - Luis Fernando Verissimo - 2000

DAS REDES

NESTA DATA QUERIDA - ZEZÉ MOTTA

FRASE DO DIA

segunda-feira, 26 de junho de 2017

NESTA DATA QUERIDA - GILBERTO GIL

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


A Mulher Que Virou Homem
(Jackson do Pandeiro e Elias Soares)
  
Meu pai me disse: meu filho tá muito cedo
Eu tenho medo que você case tão moço
Eu me casei e veja o resultado
Tô atolado até o pescoço

Minha mulher, apesar de ter saúde
Foi pra Hollywood, fez uma operação
Agora veio com uma nova bossa
Uma voz grossa que nem um trovão
Quando eu pergunto: o que é isso, Joana?
Ela responde: você se engana
Eu era Joana antes da operação
Mas de hoje em diante o meu nome é João

Não se confunda, nem troque meu nome
Fale comigo de homem pra homem
Fique sabendo já de uma vez
Que você me paga tudo que me fez

Agora eu ando todo encabulado
E essa mágoa é que me consome
Por onde eu passo todo mundo diz
Aquele é o marido da mulher que virou homem

O NOSSO AMOR É LINDO...

CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA

IRON MAN (1972) BLACK SABBATH

Sérgio Luiz Gallina


I am iron man
Has he lost his mind?
Can he see or is he blind?
Can he walk at all
---
Or if he moves will he fall?
Is he alive or dead?
Has he thoughts within his head?
We'll just pass him there
Why should we even care?
---
He was turned to steel
In the great magnetic field
When he travelled time
For the future of mankind
---
Nobody wants him
He just stares at the world
Planning his vengeance
That he will soon unfurl
---
Now the time is here
For iron man to spread fear
Vengeance from the grave
Kills the people he once saved
---
Nobody wants him
They just turn their heads
Nobody helps him
Now he has his revenge
---
Heavy boots of lead
Fills his victims full of dread
Running as fast as they can
Iron man lives again
-----------------------

FRASE DO DIA

VERSÃO BRASILEIRA

Bus Stop é uma música lançada como single pela banda britânica The Hollies em 1966. Alcançou a quinta posição no UK Singles Chart e foi o primeiro sucesso dos Hollies nos EUA, alcançando o número 5 nas paradas da Billboard em setembro de 1966.


Em 1967, os Golden Boys lançaram uma versão da música, feita por Rossini Pinto, o mago das versões, chamada Pensando Nela, que fez grande sucesso.

domingo, 25 de junho de 2017

MUSAS - KATE LYRA

DO FUNDO DO BAÚ

Chico & Caetano foi um musical produzido e apresentado na década de 80 pela Rede Globo. Era exibido mensalmente na faixa denominada Sexta Super, sempre após a novela das oito, às 21h30. 


Criado por Daniel Filho e escrito por Luiz Carlos Maciel e Nelson Motta, foi apresentado semanalmente nos meses de abril e dezembro de 1986, sendo o primeiro programa exibido em 25 de abril e o último em 26 de dezembro, totalizando nove programas. Reuniu Chico Buarque e Caetano Veloso no Teatro Fênix, no Rio de Janeiro.


O programa não tinha nenhuma rigidez. Os apresentadores tinham total liberdade para conduzir o programa da forma que achavam mais conveniente. A descontração ficava ainda maior com as brincadeiras de Caetano com a timidez de Chico e a interatividade que os dois tinham com a platéia, geralmente composta por gente famosa.



Logo no primeiro programa houve um problema: a divisão de censura da Superintendência da Polícia Federal vetou a execução da canção Merda (saudação que significa sorte no jargão teatral), de Caetano Veloso. Além do uso de uma linguagem considerada imprópria pelas autoridades, ela ainda fazia referência ao uso de drogas: Nem a loucura do amor/da maconha, do pó, do tabaco e do álcool/vale a loucura do ator... A canção foi retirada do programa, mas acabou incluída num disco lançado no final de 1986 com os melhores momentos do programa.


Outro acontecimento foi a não participação de Tim Maia. O músico chegou a ensaiar na véspera, mas, no dia em que deveria comparecer, acabou faltando, obrigando a equipe de produção a alterar o formato do programa, incluindo trechos da gravação do ensaio.


Grandes nomes da música brasileira e internacional participaram do programa, como Mercedes Sosa, Silvio Rodriguez, Astor Piazzolla, Tom Jobim, Paulinho da Viola e Jorge Benjor, entre outros.

wikipedia

CURTA NO TOA - O ENOCHATO


O Enochato

Sinopse: Ricardo quer impressionar o gerente nacional da empresa onde trabalha servindo jantar regado a vinhos sofisticados, porém, nem nem tudo sai conforme o esperado.

Elenco: Israel Pinheiro, Wanessa Amador, Richard Harts e Kássia Teixeira

Roteiro, Direção e Edição: Anfremon D´Amazonas

FRASE DO DIA

sábado, 24 de junho de 2017

COVER DO SÁBADO

Little Wing é uma canção de Jimi Hendrix, gravada no álbum Axis: Bold as Love, de 1967. Tem sido regravada por vários artistas, incluindo Stevie Ray Vaughan, Gil Evans, Derek and the Dominos e Eric Clapton, The Corrs e Skid Row, É considerada uma das canções mais regravadas do século XX.


Em 1987, Sting incluiu Little Wing no seu terceiro disco, Nothing Like the Sun, com orquestração de Gil Evans.

O CAMPO DE CORRIDAS

Em O Campo de Corridas, de Edgar Degas, as amplas extensões da pista funcionam como um esparso fundo para o tema e as formas. A multidão que se encotra a meia distância não aparece com nitidez, o que transfere a atenção do espectador para o que está acontecendo no primeiro plano. A composição de Degas é inusitadas, como figuras mais próximas à direita, quase fora do campo de visão, diante dos cavalos e dos jóqueis.


Nenhum dos elementos da pintura interage entre si ou mesmo com o espectador, mas a atmosfera partilhada é de antecipação. A dama na carruagem e seu chapéu enfeitado se sobressaem, mas ela está virada para as montarias que os jóqueis tentam controlar.

A tentativa do pintor é capturar os momentos que antecedem ou sucedem o evento principal. Para isso ele usa elementos desorganizados da cena, muitas vezes compostos a partir de esboços, para explorar as formas de cavalos, jóqueis e carruagens e retratar o ambiente das corridas.

3 DETALHES DE O CAMPO DE CORRIDAS SE DESTACAM:

1. JÓQUEI E CAVALO:

Degas pinta os detalhes do rosto, das mãos e das botas do jóquei à esquerda em cores que combinam com o tom castanho do cavalo no qual ele está montado.

2. REPETIÇÃO DO AMARELO:

O amarelo do casaco e do bone do jóquei à esquerda se repete em outros pontos da obra, como, por exemplo, nas rodas da carruagem, no boné do jóquei ao centro e no chapéu da dama;

3. JÓQUEI DE BONÉ VERMELHO:

A figura de boné vermelho tem características faciais próprias e detalhes mais elaborados nas roupas. O objetivo com isso é captar a atenção do observador por alguns instantes.

FICHA TÉCNICA - O CAMPO DE CORRIDAS:

Autor: Edgar Degas
Onde ver: Museu d'Orsay, Paris, França
Ano: 1876 - 1887
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 66cm x 81cm
Movimento: Impressionismo

Com Universia Brasil

COADJUVANTES - WILLIAM H. MACY

FRASE DO DIA

sexta-feira, 23 de junho de 2017

ATENÇÃO!

NESTA DATA QUERIDA - ELZA SOARES

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Dom de Iludir
(Caetano Veloso)
  
Não me venha falar na malícia
De toda mulher
Cada um sabe a dor e a delícia
De ser o que é

Não me olhe
Como se a polícia andasse atrás de mim
Cale a boca e não cale na boca
Notícia ruim

Você sabe explicar
Você sabe entender tudo bem
Você está, você é
Você faz, você quer, você tem

Você diz a verdade
A verdade é o seu dom de iludir
Como pode querer
Que a mulher vá viver sem mentir

DAS REDES

DO ESPORTE BRETÃO

MÚSICA NA SEXTA

Vital Farias nasceu em Taperoá, Paraíba, em 1943. Foi o caçula entre 14 irmãos. Alfabetizou-se com as irmãs por meio da literatura de cordel. Sua formação foi feita com íntima ligação ao universo sertanejo. Costumava ouvir bandas de pífanos, repentistas e cantadores. Participou de diversos conjuntos musicais, entre os quais, "Os Quatro Loucos", que apresentava imitações de músicas dos Beatles.

Sua primeira composição gravada foi "Ê Mãe", composta em parceria com Livardo Alves e gravada por Ari Toledo. Em 1976, Marília Barbosa lançou pela Som Livre a composição "Caso Você Case", que foi grande sucesso e acabou incluída na trilha sonora da novela "Saramandaia", da TV Globo. Em 1978, gravou pela Polydor o seu primeiro disco.


Caso Você Case
Vital Farias

Caso você case
Não escreva a nota
Não destrave a porta
Não esteja morta
Não estrague a horta

Faca que não corta
Mulher semi-morta
Sem cara, sem fala, sem bala, sem hora, sem ala-á
É necessário tudo, mudo, surdo, absurdo
É necessário nada, fada, fanada, nada em fá
É necessário nada, tudo, mudo, surdo, absurdo
Nada em fá-fazer

Caso você case
Não escreva a nota no jornal
Não destrave a porta do quintal
Não esteja morta
Não estrague a horta

Faca que não corta
Mulher semi-morta
Sem cara, sem fala, sem bala, sem hora, sem ala-á

Com Dicionário Cravo Albim

FRASE DO DIA

quinta-feira, 22 de junho de 2017

NESTA DATA QUERIDA - HERMETO PASCOAL


SERVIÇO ESPECIALIZADO

DAS REDES

ÁLBUM DA QUINTA

MAGGOT BRAIN - 1971 - FUNKADELIC

Maggot Brain é o terceiro álbum de estúdio da banda americana Funkadelic. Foi gravado no Universal Studios, em Detroit, no final de 1970 e início de 1971, e lançado em julho de 1971. Por diferentes motivos, Tawl Ross, Eddie Hazel, Billy Nelson e Tiki Fulwood deixaram a banda após a gravação do disco.


De acordo com a Enciclopédia Greenwood de Rock History (2006), Maggot Brain e os dois álbuns anteriores da Funkadelic "criaram um novo tipo de rock psicodélico com um groove de dança". Em 2003, a Rolling Stone classificou o álbum como  número 486 na lista da revista dos 500 maiores álbuns de todos os tempos. Pitchfork o nomeou como 17º melhor álbum da década de 1970. Também foi listado no livro de referência de música 1001 Álbuns que você deve ouvir antes de morrer.


Side one
1. Maggot Brain (Edward Hazel, George Clinton)
2. Can You Get to That (George Clinton, Ernest Harris)
3. Hit It and Quit It (George Clinton, William Nelson)
4. You and Your Folks, Me and My Folks (George Clinton, Clarence Haskins, William Nelson, Bernard Worrell, Judie Jones (mistakenly credit)

Side two
1. Super Stupid (Edward Hazel, Lucious Ross, William Nelson, George Clinton)
2. Back in Our Minds (Clarence Haskins)
3. Wars of Armageddon (Ramon Fulwood, Lucious Ross, George Clinton, Bernard Worrell)


George Clinton, Raymond Davis, Fuzzy Haskins, Calvin Simon, Grady Thomas, Garry Shider, Hot Buttered Soul (Pat Lewis, Diane Lewis and Rose Williams) – vocals
Eddie Hazel – guitar, vocals
Tawl Ross – guitar, vocals
Bernie Worrell – keyboards, vocals
Billy Nelson – bass guitar, vocals
Tiki Fulwood – drums

Trombone: McKinley Jackson
Bongos: Eddie "Bongo" Brown
Jew's harp: James Wesley Jackson

com wikipedia