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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

MÚSICA NA SEXTA

Oswaldo Viveiros Montenegro nasceu no Rio de Janeiro, em 1956. Filho mais velho de quatro irmãos, aos sete anos de idade mudou-se para São João del Rey, Minas Gerais, e aos oito começou a estudar violão. Nessa época, compôs sua primeira canção, "Lenheiro", nome do rio que corta a cidade. De volta ao Rio de Janeiro, venceu seu primeiro festival com a "Canção pra ninar gente pequena", aos 13 anos de idade. Em 1971, mudou-se com a família para Brasília, cidade que viria a adotar e que é tema constante em sua obra. Lá, conheceu a família Prista Tavares, da qual fazia parte o Maestro Otávio Maul. Interessou-se pela música erudita, passando a estudar de forma autodidata.

Em 1972, participou do VI Festival Internacional da Canção (TV Globo), classificando a música "Abertura". Em 1975, estreou sua primeira peça musical, "João sem nome", escrita em 1974, em parceria com o amigo de infância Mongol. Ainda em 1975, assinou seu primeiro contrato com a gravadora Som Livre, pela qual lançou seu primeiro compacto, "Sem mandamentos". 

Seu primeiro LP, "Trilhas", produzido por Frank Justo Acker, foi lançado em 1977 de forma independente. No ano seguinte, assinou contrato com a WEA.


Aquela Coisa Toda
Mongol
   
Olhe bem nos meus olhos
Olhe bem pra você
O fato é que a gente perdeu toda aquela magia
A porta dos meus quinze anos não tem mais segredos
E velha, tão velha ficou nossa fotografia
Olhe bem nos meus olhos
Olhe bem pra você
A quem é que a gente engana com a nossa loucura
De certo que a gente perdeu a noção do limite

E atrás tem alguém que virá, que virá, que virá, que virá, que virá

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