"Estendeu-se no chão amarronzado da mata, coberto de pinhas pontiagudas, o queixo apoiado nos antebraços dobrados enquanto, lá bem no alto, no topo dos pinheiros, o vento soprava. A montanha formava um declive suave, bem onde ele se estendera. Mais embaixo, o declive precipitava-se, e ele podia ver a risca escura de uma estrada betuminosa serpenteando através do desfiladeiro. Havia um riacho correndo junto à estrada e ele viu uma serraria à margem, e, além do passo, uma represa com uma queda-d’água branquejando na luz do sol de verão."
Por Quem os Sinos Dobram - Ernest Hemingway - 1940
Nenhum comentário:
Postar um comentário