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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

ÁLBUM DA QUINTA

WHAT'S GOING ON - 1971 - MARVIN GAYE

What's Going On foi lançado em maio de 1971. O LP refletiu o início de uma nova tendência na soul music norte-americana. Incorporando elementos do jazz e da música clássica, com um forte elemento percussivo e com letras introspectivas sobre o abuso de drogas, a pobreza e a Guerra do Vietnã, ele tornou-se imediatamente uma sensação e é considerado pela crítica não só um marco da música pop, como também um dos maiores álbuns de todos os tempos.

Em 2003, What's Going On foi considerado pela a revista americana Rolling Stone o sexto melhor álbum de todos os tempos, além de estar na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.


A morte da parceira musical Tammi Terrell, no início de 1970, havia sido o estopim para Marvin Gaye interromper sua carreira musical, que há muito tempo o incomodava. Apesar do grande sucesso artístico, Marvin estava descontente com seu trabalho, que considerava irrelevante, especialmente frente às transformações sociais pela quais viviam os Estados Unidos no final da década de 1960. Os atritos de Marvin com a direção da Motown a respeito de suas ambições artísticas passaram a ser constantes desde então até o final da relação entre ambos. Como fruto dessas discussões e da reclusão de Marvin, surgiria What's Going On, disco que mudaria os rumos da música negra norte-americana. 


Além da faixa-título, "Mercy Mercy Me" e "Inner City Blues (Make Me Wanna Holler)" atingiram o Top 10 Pop Hits e o primeiro lugar da lista R&B da Billbaord. What's Going On é formado por nove consistentes canções - a maior parte dela ligadas a outra. O álbum é narrado pelo ponto de vista de um veterano da Guerra do Vietnã, que retornava ao seu país após ter lutado por este, onde ele encontra nada além de injustiça, sofrimento e ódio. O irmão de Gaye, Frankie, havia returnado do país asiático em 1970, após servir as Forças Armadas dos Estados Unidos durante três anos.


O sucesso comercial do disco garantiu a Gaye o total controle sobre seu próprio trabalho. Mais do que isso, ajudou outros artistas da Motown a assumirem o controle de seu próprio destino, como foi o caso de Stevie Wonder.

What's Going On é também o primeiro álbum em que a principal banda de estúdio da Motown Records, conhecida como The Funk Brothers, recebeu créditos oficiais. Críticos, artista e público em todo o mundo costumam eleger What's Going On como um dos mais importantes discos da história da música pop, sendo considerado por muitos como um dos melhores de todos os tempos.


Side A
1. What's Going On (Al Cleveland, Marvin Gaye, Renaldo Benson) – 3:52
2. What's Happening Brother (James Nyx, M. Gaye) – 2:44
3. Flyin' High (In the Friendly Sky) (M. Gaye, Anna Gordy Gaye, Elgie Stover) – 3:49
4. Save the Children (Cleveland, M. Gaye, Benson) – 4:03
5. God Is Love (M. Gaye, A. Gaye, Stover, Nyx) – 1:49
6. Mercy Mercy Me (The Ecology) (M. Gaye) – 3:14

Side B
1. Right On (Earl DeRouen, M. Gaye) – 7:31
2. Wholy Holy (Cleveland, M. Gaye, Benson) – 3:08
3. Inner City Blues (Make Me Wanna Holler) (M. Gaye, Nyx) – 5:26


Marvin Gaye - composer, drums, keyboards, liner notes, piano, producer, vocals
Bob Babbitt - bass
Chet Forest - drums
Eli Fountain - alto sax
James Jamerson - bass
Joe Messina - guitar
Wild Bill Moore - tenor sax
David Van De Pitte - arranger, conductor, orchestral arrangements
Earl Van Dyke - guitar
Robert White - guitar

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FRASE DO DIA

“Pode me chamar de gordo, careca, sem talento e velha que não sabe cantar, mas você não pode dizer mentiras sobre mim.”
 Elton John


quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU

A banda Pholhas foi criada em São Paulo, em 1969, por Helio Santisteban (teclados e vocal), Paulo Fernandes (bateria e vocal), Oswaldo Malagutti (baixo e vocal) e Wagner "Bitao" Benatti (guitarra e vocal). Faziam covers de grupos ingleses e americanos.

O seu primeiro LP, "Dead Faces", lançado em 1972, pela RCA, continha apenas canções em inglês. Um compacto simples extraído desse álbum, com a música "My Mistake", chegou ao primeiro lugar nas paradas, com a significativa marca de 400 mil cópias vendidas em apenas três meses. 

Outras canções lançadas em compactos, como "She Made Me Cry", "I Never Did Before" e "Forever", atingiram vendagem superior a 300 mil cópias. Em 1975, o álbum de estréia do grupo foi lançado no mercado latino-americano com o título de "Hojas", o que deu ao grupo mais um Disco de Ouro. Em 1977 o grupo mudou de orientação, lançando o LP "O Som das Discotecas", que vendeu 150 mil cópias.


A partir de 1978, a banda sofreu diversas modificações em sua formação, com várias idas e vindas de seus integrantes. Hoje, ainda na estrada, continuam se apresentando pelo Brasil e exterior interpretando, além de seus sucessos, covers de Bee Gees, Credence, Beatles, Stones e Elvis presley.

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GRANDES FRASES DE GRANDES FILMES

"Eu não acredito numa coisa dessas! Como é que uma pessoa tira o gelo e bota a forminha vazia lá dentro do freezer? A pessoa tem que ser muito ruim."
Val (Regina Casé) - Que Horas Ela Volta? - 2015

FRASE DO DIA

"A imprensa toma sintoma como indício, o indício como fato, fato como julgamento, julgamento como condenação e condenação como linchamento."
Artur da Távola

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

BREGA CHIQUE

Antônio Gilson Porfírio, mais conhecido como Agepê (Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1942 - 30 de agosto de 1995) iniciou a carreira em 1975, quando lançou o compacto com a canção "Moro onde não mora ninguém", primeiro sucesso dele, que seria regravada posteriormente por Wando. Nove anos depois lançou o sucesso estrondoso "Deixa eu te amar", que fez parte da trilha sonora da telenovela Vereda Tropical, de Carlos Lombardi. O disco Mistura Brasileira, que continha esta canção, foi o primeiro disco de samba a ultrapassar a marca de um milhão de cópias vendidas (vendeu um milhão e meio de cópias). Sua carreira destacou-se por um estilo mais romântico, sensual e comercial, que fez escola.

Foi integrante da ala dos compositores da Portela e teve no compositor Canário o mais frequente parceiro. Na sua, voz tornaram-se consagradas inúmeras composições da dupla, como "Menina dos cabelos longos", "Cheiro de primavera", "Me leva" e  "Moça criança", entre outras. Também regravou "Cama e Mesa", de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, com grande sucesso.

Morreu de cirrose aos 53 anos de idade.


Quero ir na fonte do teu ser
E banhar-me na tua pureza
Guardar em pote gotas de felicidade
Matar saudade que ainda existe em mim
Afagar teus cabelos molhados
Pelo orvalho que a natureza rega
Com a sutileza que lhe fez a perfeição
Deixando a certeza de amor no coração

Deixa eu te amar
Faz de conta que sou o primeiro
Na beleza desse teu olhar
Eu quero estar o tempo inteiro

Quero saciar a minha sede 
No desejo da paixão que me alucina
Vou me embrenhar nessa mata só porque
Existe uma cascata que tem água cristalina
Aí então vou te amar com sede
Na relva, na rede, onde você quiser
Quero te pegar no colo 
Te deitar no solo e te fazer mulher
Quero te pegar no colo 
Te deitar no solo e te fazer mulher

Deixa eu te amar
Faz de conta que sou o primeiro
Na beleza desse teu olhar
Eu quero estar o tempo inteiro

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FRASE DO DIA


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

CORREIO DO CORVO

Lemmy Kilmister
(24/12/1945 - 28/12/2015)

CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA

YOU CAN'T ALWAYS GET WHAT YOU WANT (1969) THE ROLLING STONES

  
I saw her today at the reception
A glass of wine in her hand.
I knew she was gonna meet her connection,
At her feet was a footloose man.

You can't always get what you want,
You can't always get what you want.
You can't always get what you want
But if you try sometimes, yeah
You just might find you get what you need!

I went down to the demonstration
To get our fair share of abuse,
Singing, "We gonna vent our frustration."
If we don't we're gonna blow a fifty amp fuse.

So, I went to the Chelsea Drugstore
To get your prescription filled.
I was standing in line with my friend, Mr. Jimmy.
And man, did he look pretty ill.
We decided that we would have a soda,
My favorite flavour was cherry red.
I sing this song to my friend, Jimmy,
And he said one word to me and that was "dead."
And I said to him

I saw her today at the reception.
In her glass was a bleeding man.
She was practiced at the art of deception;
I could tell by her blood-stained hands.


Keith Richards / Mick Jagger

FRASE DO DIA

"A lei morre onde o Motörhead estiver."
Lemmy Kilmister

domingo, 27 de dezembro de 2015

EM ALGUM LUGAR DO PASSADO

CURTA NO TOA - SÃO

SÃO

Sinopse: As angústias, os sentimentos de culpa, o egoísmo e o orgulho de um casal são abordados pelo realizador no filme "São". Na trama, que é cheia de enigmas e aberta a interpretações, um homem se torna agressivo com a namorada depois de ler uma carta deixada por seu pai, que acaba de morrer. Sua crise de valores resulta em um comportamento paranóico. 

Gênero: Ficção 
Diretor: Pedro Severien 
Elenco: Germano Haiut, Gustavo de Andrade, Julio Andrade, Julio Rocha, Lais Vieira, Simone Spoladore 
Duração: 15 min Ano: 2009 Formato: 35mm 
País: Brasil Local de Produção: PE 
Cor: Colorido 

DO FUNDO DO BAÚ

O Espigão foi uma telenovela brasileira de 112 capítulos produzida pela Rede Globo e exibida de 1 de abril a 1 de novembro de 1974, às 22 horas. Foi escrita por Dias Gomes e dirigida por Régis Cardoso.


A telenovela girou em torno da desumanização da cidade, de como o progresso descontrolado pode esmagar o ser humano. Conta a história de Lauro Fontana, um empresário megalomaníaco que quer construir o maior hotel do Brasil, o "Fontana Sky", e para isso precisa convencer os Camará, uma família misteriosa, a vender sua mansão em Botafogo, no Rio de Janeiro, para que ele possa utilizar o imenso terreno para concretizar seu propósito. Junto, a história de Léo, um rapaz que defende a preservação da natureza e cujo destino cruza com o de Dora, uma jovem mãe solteira.


Milton Moraes - Lauro Fontana
Betty Faria - Lazinha Chave-de-Cadeia
Ary Fontoura - Prof. Baltazar Camará
Carlos Eduardo Dolabella - Marcito Camará
Suzana Vieira - Tina Camará
Vanda Lacerda - Urânia Camará
Rosamaria Murtinho - Elka Escobar
Suely Franco - Cordélia Fontana
Cláudio Marzo - Léo Simões
Débora Duarte - Dora
Mauro Mendonça - Donatello
Milton Gonçalves - Nonô Alegria-das-Gringas
Mário Lago - Gabriel Passos
Lutero Luiz - Gigante
Ruy Rezende - Dico
Myriam Pérsia - Olga
Jardel Mello Machado
Cecil Thiré - Silveirinha
Maria Lúcia Dahl - Renata
Bibi Vogel - Samanta
Gilberto Garcia - Coroinha
Dorinha Duval - Zilda
Júlio César - Henrique
Tomil Gonçalves - Carlinhos Camará
Marta Anderson - Elizabeth
Vera Lúcia - Sula

A trilha sonora nacional contava com nomes como Tom Zé, Benito Di Paula, Betinho, Sônia Santos, Djalma Dias, Azimuth, Walker, Pery Ribeiro e Alceu Valença. O tema de abertura é de Zé Rodrix.

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LEITURA DE DOMINGO

O cemitério
    Lima Barreto
Pelas ruas de túmulos, fomos calados. Eu olhava vagamente aquela multidão de sepulturas, que trepavam, tocavam-se, lutavam por espaço, na estreiteza da vaga e nas encostas das colinas aos lados. Algumas pareciam se olhar com afeto, roçando-se amigavelmente; em outras, transparecia a repugnância de estarem juntas. Havia solicitações incompreensíveis e também repulsões e antipatias; havia túmulos arrogantes, imponentes, vaidosos e pobres e humildes; e, em todos, ressumava o esforço extraordinário para escapar ao nivelamento da morte, ao apagamento que ela traz às condições e às fortunas.

Amontoavam-se esculturas de mármore, vasos, cruzes e inscrições; iam além; erguiam pirâmides de pedra tosca, faziam caramanchéis extravagantes, imaginavam complicações de matos e plantas - coisas brancas e delirantes, de um mau gosto que irritava. As inscrições exuberavam; longas, cheias de nomes, sobrenomes e datas, não nos traziam à lembrança nem um nome ilustre sequer; em vão procurei ler nelas celebridades, notabilidades mortas; não as encontrei. E de tal modo a nossa sociedade nos marca um tão profundo ponto, que até ali, naquele campo de mortos, mudo laboratório de decomposição, tive uma imagem dela, feita inconscientemente de um propósito, firmemente desenhada por aquele acesso de túmulos pobres e ricos, grotescos e nobres, de mármore e pedra, cobrindo vulgaridades iguais umas às outras por força estranha às suas vontades, a lutar...

Fomos indo. A carreta, empunhada pelas mãos profissionais dos empregados, ia dobrando as alamedas, tomando ruas, até que chegou à boca do soturno buraco, por onde se via fugir, para sempre do nosso olhar, a humildade e a tristeza do contínuo da Secretaria dos Cultos.
Antes que lá chegássemos, porém, detive-me um pouco num túmulo de límpidos mármores, ajeitados em capela gótica, com anjos e cruzes que a rematavam pretensiosamente.

Nos cantos da lápide, vasos com flores de biscuit e, debaixo de um vidro, à nívea altura da base da capelinha, em meio corpo, o retrato da morta que o túmulo engolira. Como se estivesse na Rua do Ouvidor, não pude suster um pensamento mau e quase exclamei:
— Bela mulher!

Estive a ver a fotografia e logo em seguida me veio à mente que aqueles olhos, que aquela boca provocadora de beijos, que aqueles seios túmidos, tentadores de longos contatos carnais, estariam àquela hora reduzidos a uma pasta fedorenta, debaixo de uma porção de terra embebida de gordura.
Que resultados teve a sua beleza na terra? Que coisas eternas criaram os homens que ela inspirou? Nada, ou talvez outros homens, para morrer e sofrer. Não passou disso, tudo mais se perdeu; tudo mais não teve existência, nem mesmo para ela e para os seus amados; foi breve, instantâneo, e fugaz.

Abalei-me! Eu que dizia a todo o mundo que amava a vida, eu que afirmava a minha admiração pelas coisas da sociedade - eu meditar como um cientista profeta hebraico! Era estranho! Remanescente de noções que se me infiltraram e cuja entrada em mim mesmo eu não percebera! Quem pode fugir a elas?

Continuando a andar, adivinhei as mãos da mulher, diáfanas e de dedos longos; compus o seu busto ereto e cheio, a cintura, os quadris, o pescoço, esguio e modelado, as espáduas brancas, o rosto sereno e iluminado por um par de olhos indefinidos de tristeza e desejos...

Já não era mais o retrato da mulher do túmulo; era de uma, viva, que me falava.
Com que surpresa, verifiquei isso.

Pois eu, eu que vivia desde os dezesseis anos, despreocupadamente, passando pelos meus olhos, na Rua do Ouvidor, todos os figurinos dos jornais de modas, eu me impressionar por aquela menina do cemitério! Era curioso.

E, por mais que procurasse explicar, não pude.

FRASE DO DIA

"Não, eu não odeio as pessoas. Só prefiro quando elas não estão por perto."
Charles Bukowski

sábado, 26 de dezembro de 2015

MOÇA COM BRINCO DE PÉROLA

A pintura Moça com o Brinco de Pérola (Holandês: Het Meisje met de Parel) é uma das obras-primas do pintor holandês Johannes Vermeer. Como o seu nome indica, é utilizado um brinco de pérola como ponto focal. A pintura está no Mauritshuis de Haia. É muitas vezes referido como "a Mona Lisa do Norte" ou "a Mona Lisa holandesa".


Em geral, muito pouco se sabe sobre Vermeer e as suas obras. Esta pintura está assinada como "IVMeer", mas não está datada. Não está claro se este trabalho foi encomendado, e em caso afirmativo, por quem. Em qualquer caso, é provável que não pretenda ser um retrato convencional. Mais recentemente a literatura sobre Vermeer aponta para a imagem de ser um "tronie", a descrição para o holandês do século XVII de que uma "cabeça" não era para ser um retrato. Após a restauração mais recente da pintura em 1994, o esquema de cores subtis e a intimidade da menina olhando para o espectador foi muito aumentado. Não se conhece quem foi a modelo para a pintura.

Seguindo o conselho de Victor de Stuers, que durante anos tentou impedir obras raras de Vermeer de serem vendidas a terceiros no exterior, A.A. des Tombe comprou a obra num leilão em Haia, em 1881, por apenas dois florins e trinta centavos. Na época, a pintura estava em más condições. Des Tombe não tinha herdeiros e doou esta e outras pinturas para o Mauritshuis, em 1902.

Em 1937, uma pintura muito semelhante, "The Smiling Girl" link (pt: A Moça Sorridente), na época também se pensava ser obra de Vermeer, foi doado pelo coleccionador Andrew W. Mellon para a National Gallery of Art, em Washington DC, é agora amplamente considerada como uma farsa. O perito em trabalhos de Vermeer, Arthur Wheelock alegou, num estudo de 1995 que é obra do artista e falsificador do século XX Theo van Wijngaarden, um amigo de Han van Meegeren.

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COVER DO SÁBADO

Human Nature é uma canção composta por Steve Porcaro (Toto) e John Bettis. Foi produzida por Quincy Jones e por Michael Jackson para o sexto álbum solo do cantor, Thriller, de 1982. Inicialmente, Porcaro havia gravado uma fita demo da canção, que deu para Jones, que por sua vez conseguiu incluir a balada no álbum, como a última a ser selecionada, substituindo "Carousel" na listagem final.

"Human Nature" foi lançada em 3 de julho de 1983 como o quinto single do álbum, e conseguiu chegar à segunda posição na parada de sucesso Hot Adult Contemporary da revista americana Billboard, e sétimo lugar no Hot 100, tornando-se o quinto hit de Jackson a chegar aos Top 10.



Inúmeros artistas fizeram suas versões da canção, como Miles Davis, Nas, Boyz II Men, Amber Riley e Chord Overstreet da série Glee, e os brasileiros Waly Salomão e Jorge Salomão, que fizeram uma versão em português da música, "Natureza Humana", cantada por Dulce Quental no disco Délica, de 1986.

Em 1985, Miles Davis lança o álbum You'reUnder Arrest, no qual ele mistura melodias pop com declarações políticas sobre o racismo, a poluição e a guerra. O álbum conta com as interpretações de Davis de duas canções pop contemporâneas: Cyndi Lauper, "Time After Time", e Michael Jackson, "Human Nature". O disco tem participações de John McLaughlin, John Scofield e Bob Berg, entre outros.

Darryl Jones, então baixista de Miles, tinha começado a trabalhar com Sting e levou o ex-The Police a uma das sessões de gravação para apresentar o roqueiro a seu ídolo. Miles, então, pediu que Sting  dissesse a frase "Você está preso" em francês, frase esta que está na primeira faixa do disco, One Phone Call / Street Scenes. Human Nature é a faixa dois.

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FRASE DO DIA

Existem três jeitos de fazer as coisas: o jeito certo, o jeito errado, e o meu jeito, que é igual ao jeito errado, só que mais rápido.
     Homer Simpson

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

MÚSICA NA SEXTA

Jair Rodrigues de Oliveira nasceu em 1939, em Igarapava, SP.

Na infância, cantava música religiosa em igreja. Antes de ingressar na vida artística, trabalhou como engraxate, mecânico, servente de pedreiro e ajudante de alfaiate.

Iniciou sua carreira em 1957, atuando como crooner em casas noturnas do interior de São Paulo.

Em 1966, gravou o LP "O sorriso do Jair". Participou, nesse ano, do II Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), defendendo a canção "Disparada" (Geraldo Vandré e Teo de Barros), dividindo o primeiro lugar com "A banda", de Chico Buarque, defendida por ele e por Nara Leão.

Disparada
Letra de Geraldo Vandré
Música de Theo de Barros
Prepare o seu coração pras coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão, eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão e posso não lhe agradar
Aprendi a dizer não, ver a morte sem chorar
E a morte o destino tudo, a morte o destino tudo
Estava fora de lugar, eu vivo pra consertar
Na boiada já fui boi, mas um dia me montei
Não por um motivo meu ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse, porém por necessidade
Do dono de uma boiada cujo vaqueiro morreu

Boiadeiro muito tempo, laço firme, braço forte
Muito gado, muita gente pela vida segurei
Seguia como num sonho e boiadeiro era um rei
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando, as visões se clareando
As visões se clareando, até que um dia acordei
Então não pude seguir, valente, lugar tenente
E o dono de gado e gente, porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata
Mas com gente é diferente

Se você não concordar não posso me desculpar
Não canto pra enganar, vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado, vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi, boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse, por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu, querer mais longe que eu
Mas o mundo foi rodando, nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei, agora sou cavaleiro
Laço firme, braço forte, de um reino que não tem rei

Na boiada já fui boi, boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse, por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu, querer mais longe que eu
Mas o mundo foi rodando, nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei, agora sou cavaleiro
Laço firme, braço forte, de um reino que não tem rei !
Com Dicionário Cravo Albim

FRASE DO DIA


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

NOVO MINISTRO


ÁLBUM DA QUINTA

LÓKI? - 1974 - ARNALDO BAPTISTA

Lóki? é o primeiro álbum solo de Arnaldo Baptista, depois do término da banda Os Mutantes. É considerado um melhores discos dos anos 70, eleito pela revista Rolling Stone como o 34º melhor na lista dos 100 melhores discos da música brasileira.



O disco foi lançado em 1974 depois de um suposto ataque nervoso de Arnaldo. O álbum expressa sua angústia perante a sociedade pós-contemporânea, unida à análise de sufocantes aspectos da humanidade: solidão, drogas, sexo e até ovnis. Arnaldo Baptista expõe de forma pungente - e até mesmo ressentida, a despeito de seu enorme talento - sua infelicidade, decepção e arrependimento. 



Devastado pelo final do casamento com Rita Lee, ele realiza algumas de suas composições mais inspiradas e melancólicas, no que seria uma espécie de último lampejo criador precedendo a derrocada psiquiátrica de que até hoje padece e que já então se anunciava de forma evidente. A enorme gama de estruturas melódicas explorada ao longo das faixas mostra o Arnaldo sambista, o Arnaldo roqueiro e até mesmo o compositor jazzístico, como na célebre Honky Tonky.



Lado 1
1. Será que Eu Vou Virar Bolor? - Arnaldo Baptista 3:50
2. Uma Pessoa Só - Arnaldo Baptista / Dinho Leme / Liminha / Sérgio Dias 4:00
3. Não Estou nem Aí - Arnaldo Baptista 3:20
4. Vou Me Afundar na Lingerie - Arnaldo Baptista 3:25
5. Honky Tonky (Patrulha do Espaço) - Arnaldo Baptista 2:15

Lado 2
1. Cê Tá Pensando que Eu Sou Lóki? - Arnaldo Baptista 3:25
2. Desculpe - Arnaldo Baptista 3:10
3. Navegar de Novo - Arnaldo Baptista 5:30
4. Te Amo Podes Crer - A rnaldo Baptista 2:50
5. É Fácil - Arnaldo Baptista 1:55


Arnaldo Baptista: piano, órgão, clavinet, sintetizador, violão de 12 cordas e vocal
Liminha: baixo
Dinho Leme: bateria
Rafa: baixo
Rita Lee: vocais
Rogério Duprat: arranjos de cordas
Roberto Menescal e Marco Mazzola: produção

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FRASE DO DIA

"O cara só é sinceramente ateu quando está muito bem de saúde."
Millôr Fernandes

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU

Deirdre Elaine Cozier, mais conhecida como Dee D. Jackson, nasceu em Oxford, Inglaterra,  em 15 de julho de 1954.



Dee D. Jackson fez sucesso no final da década de 1970, no gênero disco, principalmente com as canções Automatic Lover e Meteor Man. Atualmente vive em Turim e possui um estúdio.


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GRANDES FRASES DE GRANDES FILMES

"There's no nobility in poverty."

(Não há nobreza na pobreza.)
Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) - The Wolf of Wall Street (O Lobo de Wall Street) - 2013

FRASE DO DIA

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

AS COISAS ESTÃO FUGINDO DO CONTROLE

MANO CAETANO

Dani Black e Caetano Veloso (Foto: Reprodução)
Dani Black e Caetano Veloso (Foto: Reprodução) - http://www.heloisatolipan.com.br/

BREGA CHIQUE

Vicente Celestino (Rio de Janeiro 12/09/1894 - São Paulo 23/08/1968) começou cantando para amigos e vizinhos e aos poucos foi se tornando conhecido no bairro. Assistia às companhias líricas que se apresentavam no Rio de Janeiro e tinha Enrico Caruso entre seus grandes ídolos.

Aos 20 anos, estreou profissionalmente no Teatro São José, solando a valsa "Flor do Mal" (S. Coelho/D. Correia), que fez estrondoso sucesso. Essa gravação, de 1916, foi sua primeira a vender milhares de cópias, um fenômeno para a época. Cantou na opereta "Juriti", de autoria de Chiquinha Gonzaga, e em 1920 montou sua própria companhia de operetas. Mesmo assim não abandonou o filão carnavalesco, que lhe rendeu sucessos como "Urubu Subiu", em duo com Baiano. Foi um dos pioneiros no sistema elétrico de gravação no Brasil. Lançou, por esse processo, sucessos como "Santa" (Freire Júnior) e "Noite Cheia de Estrelas" (Índio).


Na década de 30 começou a revelar-se também como compositor. É de sua autoria a música que o tornou conhecido através dos tempos, "O Ébrio", que foi transformado num dos filmes de maior bilheteria do país, em 1946, dirigido por sua esposa Gilda de Abreu. Também são suas as músicas "Ouvindo-te", "Coração Materno", "Patativa" e "Porta Aberta". 

Tendo cantado sempre no Brasil, foi ídolo de quatro gerações e cantou, sempre em seu estilo "vozeirão" de tenor, mesmo músicas mais modernas e de caráter intimista, como canções de bossa nova ("Se Todos Fossem Iguais a Você"). Em pleno tropicalismo, Caetano Veloso regravou "Coração Materno". O cantor faleceu quando seria homenageado num evento do movimento, em São Paulo.

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FRASE DO DIA

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

CORREIO DO CORVO

Júpiter Maçã (Flávio Basso)
(26/01/1968 - 21/12/2015)

AINDA BEM QUE NÃO É HEMORROIDA

band.com
Stênio Garcia e mulher sofrem com caxumba

Marilene Saade fez um desabafo em sua conta no Instagram

"Só para vocês saberem que mesmo sendo vacinados a coisa acontece. Nossa revolta é ver tanta corrupção e tão pouco caso com a Saúde no Brasil. Porque não alertaram. Precisamos vir no Instagram para isso????" 

DE JORNAL

Correio do Povo
FRANÇA

Casal é detido por bomba falsa em voo da Air France

Deixa eu ver se entendi... Se fosse uma bomba verdadeira não haveria problema?