quinta-feira, 30 de abril de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015
SATISFAÇÃO
Creio que a sanha moralista que varre o país tenha atingido
seu ápice de êxtase e satisfação mesquinha com a execução de mais um traficante
brasileiro na Indonésia. Os comentários vão desde "é bem feito pra um
traficante a morte por fuzilamento, já que ele causou tantas mortes de
inocentes consumidores de drogas" até o furor de “lá a lei funciona”.
Eu gostaria realmente de saber se esses soldados da distinção e
da integridade que estão sempre de plantão apontando seus dedos e seus mouses para tudo e para todos, estão entregando
sua Declaração de Imposto de Renda deste ano, por exemplo – cujo prazo de
entrega se encerra amanhã (30/04/2015) –, com toda honestidade, justeza e retidão que procuram em
todo canto.
Sei que muitos vão dizer que encaixar um recibo de dentista
na declaração de imposto de renda não pode ser comparado a levar cocaína pra um
país distante, ainda mais em se tratando do fisco “de um país como o Brasil, em
que todos roubam” (outro argumento usado à exaustão pelo senso comum). Ou seja,
justificando a própria falcatrua. Mas, quem considera a lei da Indonésia tão a
sério, deveria respeitar a própria lei.
CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU
Rita Coolidge, cantora e atriz norte-americana, começou a sua carreira como membro de coros de artistas como Joe Cocker , Eric Clapton e Leon Russell. Foi uma cantora muito famosa nas décadas de 70 e 80. Foi casada com Kris Kristofferson de 1973 até 1980.
"We're All Alone" foi a sua canção de maior sucesso. Fez parte da trilha da novela O Astro, de 1977, como tema de amor dos personagens Lili e Márcio, interpretados por Elizabeth Savalla e Tony Ramos. A canção e o álbum Anytime Anywhere atingiram o top 10 da Inglaterra, Canadá, Estados Unidos e Portugal.
A cantora marcou presença em outras trilhas sonoras de novelas brasileiras. "Love Me Again" foi tema de Sinal de Alerta, no ano seguinte. Ainda em 1978, "You" apareceu na novela Pecado Rasgado. Em 1980, "I'd Rather Leave While I'm In Love" fez parte da trilha da novela Chega Mais.
Em 1983, a sua canção All time high fez parte da trilha sonora do filme Octopussy, décimo terceiro filme James Bond. "All Time High" foi tema da novela Eu Prometo, de 1983. Outra sua canção Love came for me fez parte da trilha sonora do filme Splash (1984).
wikipedia
"We're All Alone" foi a sua canção de maior sucesso. Fez parte da trilha da novela O Astro, de 1977, como tema de amor dos personagens Lili e Márcio, interpretados por Elizabeth Savalla e Tony Ramos. A canção e o álbum Anytime Anywhere atingiram o top 10 da Inglaterra, Canadá, Estados Unidos e Portugal.
A cantora marcou presença em outras trilhas sonoras de novelas brasileiras. "Love Me Again" foi tema de Sinal de Alerta, no ano seguinte. Ainda em 1978, "You" apareceu na novela Pecado Rasgado. Em 1980, "I'd Rather Leave While I'm In Love" fez parte da trilha da novela Chega Mais.
Em 1983, a sua canção All time high fez parte da trilha sonora do filme Octopussy, décimo terceiro filme James Bond. "All Time High" foi tema da novela Eu Prometo, de 1983. Outra sua canção Love came for me fez parte da trilha sonora do filme Splash (1984).
terça-feira, 28 de abril de 2015
COMENTÁRIO
Alabama me deu generosa carona sábado à noite. No rádio de
seu carro, naturalmente, só toca rock. Lá pelas tantas, Roy "King of Hearts" Orbison termina de
cantar Only the Lonely e ele comenta:
segunda-feira, 27 de abril de 2015
CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA
ALWAYS LOOK ON THE BRIGHT SIDE OF LIFE (1979) MONTY PYTHON
Sérgio Luiz Gallina
Some things in life are bad
They can really make you mad
Other things just make you swear and curse
When you're chewing on life's gristle
Don't grumble, give a whistle
And this'll help things turn out for the best
----
And always look on the bright side of life
Always look on the light side of life
----
If life seems jolly rotten
There's something you've forgotten
And that's to laugh and smile and dance and sing
When you're feeling in the dumps
Don't be silly chumps
Just purse your lips and whistle - that's the thing
----
And always look on the bright side of life
Always look on the light side of life
----
For life is quite absurd
And death's the final word
You must always face the curtain with a bow
Forget about your sin - give the audience a grin
Enjoy it - it's your last chance anyhow
----
So always look on the bright side of death
Just before you draw your terminal breath
----
Life's a piece of shit
When you look at it
Life's a laugh and death's a joke, it's true
You'll see it's all a show
Keep 'em laughing as you go
Just remember that the last laugh is on you
----
And always look on the bright side of life
Always look on the right side of life
Come on guys, cheer up
Always look on the bright side of life
Always look on the bright side of life
Worse things happen at sea, you know
Always look on the bright side of life
I mean - what have you got to lose?
You know, you come from nothing
- You're going back to nothing
What have you lost? Nothing!
Always look on the bright side of life...
21 GRAMAS
Foto: Reprodução/Designboom
|
Falta de imaginação é um problema. Falta de imaginação
aliada à inocência é uma desgraça. Mas evita certos exageros criados pela engenhosidade humana.
Na minha cabeça, depois do advento da internet e da extração
de água a partir do cocô, nada mais restaria pra ser inventado. Salvo o
teletransporte, um remédio eficiente pra calvície e um processo mais rápido,
barato e caseiro de destilação de uísque, não consigo imaginar pra onde mais o
mundo possa evoluir em termos de tecnologia. No quesito social e humano sou um
descrente.
E hoje vejo a notícia de que na Semana de Design de Milão,
na Itália, foi apresentado um vibrador em que é possível guardar cinzas de um finado marido. O pitoresco objeto tem o nome de “21 gramas”. Alguém comentou e eu
concordo: “Falhamos como sociedade”.
domingo, 26 de abril de 2015
CURTA NO TOA - DISPAROS
Sinopse: Homem acredita que está sendo ameaçado de morte e contrata detetive para investigar o caso.
Gênero: Ficção
Subgênero: Drama, Suspense
Diretor: Tarcisio Lara Puiati
Elenco: Felipe Monaco, João Pedro Gil, Roberto Bomtempo, Thais Petzhold
Duração: 5 min
Ano: 2000
Formato: 16mm
País: Brasil
Local de Produção: RS
Cor: Colorido
LEITURA DE DOMINGO
Rubem Braga
Vizinho -
Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia,
consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor
reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria
visita pessoal - devia ser meia-noite - e a sua veemente reclamação verbal.
Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O
regulamento do prédio é explícito e, senão o fosse, o senhor ainda teria ao seu
lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso
noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas
no1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como
não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois
números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a
Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo
1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 - que é o senhor. Todos esses
números são comportados e silenciosos; apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum
ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e
bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar,
depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul.
Prometo. Quem vier à minha casa (perdão; ao meu número) será convidado a se
retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois às 8:15
deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde
ele trabalha nasala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço
que ela só pode ser tolerável quando um número não incomoda outro número, mas o
respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas - e
prometo silêncio.
... Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro
mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: "Vizinho, são
três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou". E o outro
respondesse: "Entra, vizinho e come de meu pão e bebe de meu vinho. Aqui estamos
todos a bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é
bela". E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos
e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das
estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre
os humanos, e o amor e a paz.
sábado, 25 de abril de 2015
A AULA DE DANÇA
A Aula de Dança, de Edgar degas, o pintos das bailarinas, é um quadro caracteristicamente íntimo e
informal - mostrando detalhes de uma bailarina coçando as costas ou mexendo no
brinco. Degas se pronunciou da seguinte forma sobre o quadro: "as
bailarinas são um pretexto para pintar belas texturas e expressar o
movimento."
Nesta tela descentralizada, as bailarinas e suas mães se
colocam ao redor do professor Jules Perrot. As linhas convergentes geradas pelo
piso de tábuas corridas para cima e para dentro, criando uma sensação de
espaço.
Apesar de parecer espontânea, A Aula de Dança é uma
cuidadoda criação que Degas alterou de forma significativa o próprio processo
de observação para concluir seu trabalho.
3 DETALHES DE A AULA DE DANÇA SE DESTACAM:
1 - Colunas
Degas copiou essas colunas de mármore de outra pintura de
uma cena similar. Antes do incêndio de 1873, ele costumava desenhar a Ópera de
Paris; e, em vez de criar seus ambientes baseados no pós-incêndio, ele os
criava com base no antigo cenário.
2 - Monsieur Jules Perrot
O senhor no centro da imagem é o professor das meninas. Ele
é o Monsieur Perrot e sua imagem se baseia em um desenho feito por Degas em
1875. O professor foi um dos mais talentosos bailarinos da sua geração e um
célebre coreógrafo.
3 - Mudança de foco
Originalmente, a bailarina em primeiro plano era a figura
principal do quadro e estava virado para fora. Degas a colocou de costas para
que fizesse com que o observador a visse dirigindo seu olhar para Jules Perrot.
Os detalhes em vermelho fazem parte de uma série de tons da mesma cor que
permeiam a pintura, ajudando a articular a noção de espaço.
FICHA TÉCNICA - A AULA DE DANÇA:
Autor: Edgar Degas
Onde ver: Museu d'Orsay, Paris, França
Ano: 1873-1875
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 85cm x 75cm
Movimento: Impressionismo
Com Universia Brasil
COVER DO SÁBADO
Elis é um álbum de estúdio da cantora Elis Regina, lançado em 1974 pela gravadora Phonogram. No repertório, várias músicas que setornariam clássicos da cantora, como "Na Batucada da Vida" (Ary Barroso e Luiz Peixoto), "Conversando no Bar" e "Travessia (Milton Nascimento e Fernando Brandt), "Maria Rosa" (Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves), "Amor Até o Fim" e "O Compositor me Disse" (Gilberto Gil) e "O Mestre Sala dos Mares", Dois pra Lá, dois pra cá" e "Caça à Raposa" (João Bosco e Aldir Blanc).
No ano seguinte, o mineiro João Bosco lançaria o disco Caça à Raposa, com a música título e as outras duas lançadas por Elis no ano anterior.
No ano seguinte, o mineiro João Bosco lançaria o disco Caça à Raposa, com a música título e as outras duas lançadas por Elis no ano anterior.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
MÚSICA NA SEXTA
A Bolha foi um grupo criado em 1965 pelos irmãos César e Renato Ladeira, filhos
da atriz Renata Fronzi e do radialista César Ladeira, que tocavam guitarra solo
e ritmo, respectivamente, junto com Ricardo, no baixo, e Ricardo Reis, na
bateria. A participação do baixista durou apenas algumas semanas, devido
a diferenças de visão sobre a banda. Lincoln Bittencourt foi então recrutado e, com essa formação, foram convidados pela gravadora Musidisc para registrar
um compacto simples com duas versões de músicas de sucesso: Não Vou Cortar o
Cabelo, versão de "Break It All", da banda uruguaia Los Shakers, no
lado A, e Por Que Sou Tão Feio, versão do hit "Get Off Of My Cloud", dos Rolling Stones, no lado B. O convite se deu nos bastidores da gravação de
um programa de TV, e o compacto não fez muito sucesso, devido à falta de divulgação por parte da gravadora e da própria banda.
Em 1968, foram convidados pelo amigo Márcio Greyck para
serem a banda de apoio na gravação de um álbum. O álbum foi lançado em agosto de
1968 e abriu portas para a banda, gerando o interesse da PolyGram em lançar um
compacto com versões de duas canções dos Beatles extraídas do álbum branco, Ob-La-Di,
Ob-La-Da e Honey Pie. Esse compacto, assim como outros gravados entre 1966 e
1969 para as gravadoras Musidisc e PolyGram, não foi lançado na época, vindo à
luz apenas em 2010 em uma coletânea lançada no mercado europeu pela
Groovie Records.
Ainda em 1968, César decidiu deixar a banda para se dedicar
aos estudos, abandonando a carreira artística. Também Lincoln e, posteriormente,
Ricardo deixariam a banda. Para o lugar deles, entram Pedro Lima, na
guitarra solo, Arnaldo Brandão, no baixo, e Johnny, na bateria. Com essa formação,
o som da banda fica mais pesado, passeando por Cream, Jimi Hendrix, Led
Zeppelin, Grand Funk Railroad e Black Sabbath mas, ainda assim, continuaram como
uma das grandes sensações do circuito de bailes de fim de semana carioca,
chegando a tocar para mais de cinco mil pessoas.
César Ladeira, que havia deixado a banda em 1968, passou a
estudar cinema e trabalhar junto com o avô, o diretor Adhemar Gonzaga, como
assistente de direção, chamou The Bubbles para tocar no filme
Salário Mínimo, de 1970. A banda participou com a canção de abertura do filme,
dublando outra em uma cena e, ainda, com uma canção que toca numa boate, em
outra cena, todas de autoria do guitarrista Pedro Lima. Em 1970, ainda ocorreria
mais uma mudança de formação: Johnny sai e dá lugar a Gustavo Schroeter na
bateria.
Em 1973 lançaram o disco "Um passo a frente", com a música homônima como faixa 1.
Um passo à frente
Gustavo Schroeter - Lincoln Bittencourt - Pedro Lima -
Renato Ladeira
Caminho distante a procura de ser
Através da escala para um novo mundo
Na vida aurora de um novo nascer
Homem velho e corpo criança
Espaço em tempo um ponto brilhou
E sua resposta então em si personificou
Cristais de vida se juntam em luz
Dê um passo pra frente
Não olhe pra trás
Dê um passo pra frente
Não olhe pra trás
E assim na terra e no céu
Homem forte na glória de si
É como um farol iluminado as trevas
Mostrando o caminho
Aqueles que não podem ver
Dê um passo pra frente
Não olhe pra trás
A frente ao encontro do inicio e do fim
Com Wikipédia
A CRÔNICA DO CAJO
Sobre burocracia e afins
Ontem estava lendo uma entrevista do Luís Augusto Fischer para a Culturalíssima sobre sua vida em Paris com a família e uma coisa me chamou a atenção, a questão da burocracia. Disse o Fischer que por lá a burocracia é a favor do cidadão e que enquanto a parada não se resolve o funcionário público não sossega.
Imediatamente, lembrei da campanha do Sérgio Jockyman para a Prefeitura de Porto Alegre, acho que pela década de 80. Ele fez uma comparação com a Prefeitura de Paris e disse que a capital francesa, bem mais populosa que a capital gaúcha, tinha cerca de 20% do total de funcionários públicos em relação a Porto Alegre.
Criou-se no Brasil a cultura do burocrata de plantão, aquele funcionário público (?) que faz as coisas em ritmo lento, que se soma ao infindável número de carimbos necessários para que algo avance para aprovação e muita coisa acaba mofando nos escaninhos dos setores dos departamentos dos gabinetes das secretarias. Via de regra, mal pago.
Talvez por aí se entenda porque ele descarrega suas frustrações no público a quem deveria servir. Ao mesmo tempo, lembro de como funciona a política no Brasil e na necessidade de se ajeitar espaços para todos os aliados em nome de uma tal governabilidade, leia-se compra de votos, um câncer que se espalha por todos os governos. Que bom que se investigue. E aí surge o problema, quando funcionários públicos, quer sejam da Polícia Federal ou mesmo juízes, mostram suas cores partidárias e omitem, escondem, protelam ou mesmo esquecem processos que já foram carimbados por várias pessoas e que acabam se perdendo nos escaninhos dos setores dos departamentos dos gabinetes das secretarias. Ou mesmo nas gavetas deles mesmos, o que tem sido uma prática comum e mais atual dentro dos recônditos da nossa burocracia.
Tem o funcionário mal pago que faz as coisas como se fosse obrigação. Tem o funcionário muito bem pago que não faz a sua obrigação por motivos ideológicos. A Folha de São Paulo fez um editorial falando sobre como a justiça tarda e...falha, referindo-se aos processos "esquecidos" sobre casos de corrupção comprovada na atual oposição.
No dia em que todos forem realmente julgados por todos os mal-feitos e não só alguns, começarei, talvez, a dar créditos à justiça e à burocracia. Mas em um país em que se vende a cultura do levar vantagem em tudo, fica difícil imaginar um dia desses.
Ontem estava lendo uma entrevista do Luís Augusto Fischer para a Culturalíssima sobre sua vida em Paris com a família e uma coisa me chamou a atenção, a questão da burocracia. Disse o Fischer que por lá a burocracia é a favor do cidadão e que enquanto a parada não se resolve o funcionário público não sossega.
Imediatamente, lembrei da campanha do Sérgio Jockyman para a Prefeitura de Porto Alegre, acho que pela década de 80. Ele fez uma comparação com a Prefeitura de Paris e disse que a capital francesa, bem mais populosa que a capital gaúcha, tinha cerca de 20% do total de funcionários públicos em relação a Porto Alegre.
Criou-se no Brasil a cultura do burocrata de plantão, aquele funcionário público (?) que faz as coisas em ritmo lento, que se soma ao infindável número de carimbos necessários para que algo avance para aprovação e muita coisa acaba mofando nos escaninhos dos setores dos departamentos dos gabinetes das secretarias. Via de regra, mal pago.
Talvez por aí se entenda porque ele descarrega suas frustrações no público a quem deveria servir. Ao mesmo tempo, lembro de como funciona a política no Brasil e na necessidade de se ajeitar espaços para todos os aliados em nome de uma tal governabilidade, leia-se compra de votos, um câncer que se espalha por todos os governos. Que bom que se investigue. E aí surge o problema, quando funcionários públicos, quer sejam da Polícia Federal ou mesmo juízes, mostram suas cores partidárias e omitem, escondem, protelam ou mesmo esquecem processos que já foram carimbados por várias pessoas e que acabam se perdendo nos escaninhos dos setores dos departamentos dos gabinetes das secretarias. Ou mesmo nas gavetas deles mesmos, o que tem sido uma prática comum e mais atual dentro dos recônditos da nossa burocracia.
Tem o funcionário mal pago que faz as coisas como se fosse obrigação. Tem o funcionário muito bem pago que não faz a sua obrigação por motivos ideológicos. A Folha de São Paulo fez um editorial falando sobre como a justiça tarda e...falha, referindo-se aos processos "esquecidos" sobre casos de corrupção comprovada na atual oposição.
No dia em que todos forem realmente julgados por todos os mal-feitos e não só alguns, começarei, talvez, a dar créditos à justiça e à burocracia. Mas em um país em que se vende a cultura do levar vantagem em tudo, fica difícil imaginar um dia desses.
terça-feira, 21 de abril de 2015
BREGA CHIQUE
O Harmony Cats foi um quinteto vocal de disco music formado em São Paulo, em 1976. Tinha inicialmente como componentes cinco vozes: Cidinha (Maria Aparecida de Souza), Rita (Rita Kfhoury), Juanita (Maria Helena Violin), integrante do famoso Duo 'Juanita e Richard', Maria Amélia (Maria Amelia Costa Manso) e Vivian (Vivian Costa Manso).
As Harmony Cats nasceram espontaneamente nos Estúdios Reunidos em São Paulo em 1976. Eram cinco moças que faziam backing vocals para vários artistas brasileiros. Hélio Costa Manso, produtor e diretor artístico da RGE foi quem teve a ideia. Montou uma série de pot-pourris ou medleys baseados em temas de filmes e clássicos do Rock and Roll. Foi um sucesso tão grande que as cinco meninas viram seu disco ser lançado na Europa e no Japão.
wikipedia
As Harmony Cats nasceram espontaneamente nos Estúdios Reunidos em São Paulo em 1976. Eram cinco moças que faziam backing vocals para vários artistas brasileiros. Hélio Costa Manso, produtor e diretor artístico da RGE foi quem teve a ideia. Montou uma série de pot-pourris ou medleys baseados em temas de filmes e clássicos do Rock and Roll. Foi um sucesso tão grande que as cinco meninas viram seu disco ser lançado na Europa e no Japão.
É, amigo é
Um passarinho que vem te acordar
Que vem te avisar que a noite já passou
Que amanheceu e uma estrela no jardim brilhou
E é o Sol, que amigo é
Está lá fora só pra te lembrar
Que o dia que começa um outro amigo é
Pois traz a chance de recomeçar
Amigo é
A natureza, ou alguém que te quer
Todo sonho que você procura realizar
Num amigo você vai encontrar
É, amigo é
Uma pessoa pra nos compreender
Só ele vai saber seus medos e ajudar
Quando você chorar tão triste te fará sorrir
Porque ele tem, amigo tem
Palavra certa que só traz a paz
Não pensa em receber, só quer oferecer
Sua amizade tão sincera
É, amigo é
A natureza, ou alguém que te quer
Todo sonho que você procura realizar
Num amigo você vai encontrar
É, amigo é
Uma certeza de uma companhia
Que te conduzirá no que melhor achar
Tentando sempre o impossível para te ajudar
Porque ele tem, amigo tem
Um saber mágico pra te entender
E não importa se difere no pensar
Amigo sempre ao seu lado está
Amigo é
A natureza, ou alguém que te quer
Todo sonho que você procura realizar
Num amigo você vai encontrar
É, amigo é
A natureza, ou alguém que te quer
Todo sonho que você procura realizar
Num amigo você vai encontrar
Num amigo você vai encontrar
Num amigo você vai encontrar
sexta-feira, 17 de abril de 2015
MÚSICA NA SEXTA
Os Mulheres Negras é uma dupla que foi formada por André Abujamra (voz,
guitarra, teclados e bateria eletrônica) e Maurício Pereira (voz e saxofone) na
cidade de São Paulo em 1985.
Marcada pelo ecletismo musical e letras bem-humoradas,
lançou o primeiro LP, "Música e Ciência", em 1988. Produzido por Pena
Schmidt e com direção artística de Liminha, tem como destaques a versão de apenas
35 segundos do clássico de Tom Jobim "Samba do Avião" e
ainda "Sub" (versão para Yellow submarine - sucesso dos Beatles),
"Purquá mecê", e "Lobos Para Crianças".
Em 1990, a dupla gravou o
disco "Música Serve Para Isso", no qual se destacaram as faixas "Só Tetele" e a versão de "Só quero um xodó" (Dominguinhos
e Anástácia), sucesso de Gilberto Gil. Logo depois, a dupla se desfez, e André
Abujamra criou o grupo Karnak. No ano de 2002, a gravadora WEA realançou em CD
os dois LPs da dupla: "Música e Ciência" e "Música Serve Para Isso".
A música “Milho” é do primeiro disco.
Milho
Maurício Pereira / André Abujanra
Atras de um trilho
reside um velho milho
espiga é seu filho brincando
na palha
co alho, co tomate,co repolho
co alho, co tomate,co repolho
co alho, co tomate,co repolho
um di comi-os com molho
so pensando
como tudo
nessa vida é feito a olho
quinta-feira, 16 de abril de 2015
ÁLBUM DA QUINTA
ABRAXAS - 1970 - SANTANA
Abraxas é o segundo álbum de estúdio do guitarrista Carlos Santana, lançado em setembro de 1970. O álbum já conta com os elementos de música latino-americana misturados ao rock, blues e jazz, uma fusão que se tornaria a marca registrada da banda.
Assim como seu antecessor, o disco figurou na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone, aparecendo em 250º lugar. Também chegou à sétima colocação nas paradas britânicas.
Em 1998, a Sony lançou uma versão remasterizada, com três faixas inéditas e ao vivo, gravadas no Royal Albert Hall, em 18 de abril de 1970. Uma outra versão remasterizada também foi lançada no Japão no mesmo ano pela SME, afiliada da Sony Music.
A capa do disco é uma pintura chamada Annunciation, de Mati Klarwein, de 1961, e o título vem de um trecho do livro Demian, de Hermann Hesse, citado na contracapa:
"De pé diante dela,começamos a gelar internamente devido ao esforço. Interrogamos a pintura, repreendemo-la, amamo-la, oramos diante dela: Chamamo-la mãe, prostituta e perdida, chamamo-la nossa bem amada, chamamo-la Abraxas..."
Side 1
1. "Singing Winds, Crying Beasts" Carabello 4:48
2. "Black Magic Woman/Gypsy Queen" Green/Szabo 5:24
3. "Oye Como Va" Puente 4:19
4. "Incident at Neshabur" Gianquinto, Santana 5:02
Side 2
1. "Se Acabo" Areas 2:51
2. "Mother's Daughter" Rolie 4:28
3. "Samba Pa Ti" Santana 4:47
4. "Hope You're Feeling Better" Rolie 4:07
5. "El Nicoya" Areas
Carlos Santana - Lead Guitar, Backing Vocals, Producer
Gregg Rolie - Keyboards, Lead Vocals
David Brown - Bass
Michael Shrieve - Drums
José "Chepito" Areas - Percussion, Conga, Timbales
Mike Carabello - Percussion, Conga
Rico Reyes - Percussion, Backing Vocals
Alberto Gianquinto - Piano on "Incident at Neshabur"
Steven Saphore - Tabla
quarta-feira, 15 de abril de 2015
CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU
B. W. Stevenson (5 outubro de 1949 - 28 de abril de 1988), nascido Louis Charles Stevenson, foi um artista americano country pop . "B.W." significava "mourisco". Stevenson nasceu em Dallas, Texas.
O maior hit de Stevenson foi "My Maria", co-escrito com Daniel Moore. A canção chegou ao número 9 no Hot 100 da Bilboard em 1973. Foi regravada mais tarde pela dupla Brooks & Dunn, que atingiu o número 1 em 1996. Entre outros singles de Stevenson estão "A Little Bit of Understanding", "The River Of Love", "Down To The Station", bem como a versão original de Daniel Moore de "Shambala", sucesso do grupo Three Dog Night.
Stevenson morreu em uma cirurgia de válvula cardíaca aos 38 anos.
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O maior hit de Stevenson foi "My Maria", co-escrito com Daniel Moore. A canção chegou ao número 9 no Hot 100 da Bilboard em 1973. Foi regravada mais tarde pela dupla Brooks & Dunn, que atingiu o número 1 em 1996. Entre outros singles de Stevenson estão "A Little Bit of Understanding", "The River Of Love", "Down To The Station", bem como a versão original de Daniel Moore de "Shambala", sucesso do grupo Three Dog Night.
Stevenson morreu em uma cirurgia de válvula cardíaca aos 38 anos.
terça-feira, 14 de abril de 2015
BREGA CHIQUE
Frankito Lopes (6 de março de 1938 - 27 de novembro de 2008) foi um cantor e compositor brasileiro. Frankito nasceu na Ilha do Bananal e fez sua carreira no Pará. Era conhecido como Índio Apaixonado.
Participou do programa do Bolinha e teve a obra regravada por diversos artistas. Fez parte de uma dupla sertaneja nos anos 60, Branquinho e Senin (Frankito Lopes).
Sua obra inclui canções como “Fruto de um Romance” (que conta a historia de um pai que não pode revelar a identidade à filha ilegítima), “Quero Dormir em Teus Braços”, “Opala Vermelho” e “Parabéns pra Minha Dor”.
wikipedia
Participou do programa do Bolinha e teve a obra regravada por diversos artistas. Fez parte de uma dupla sertaneja nos anos 60, Branquinho e Senin (Frankito Lopes).
Sua obra inclui canções como “Fruto de um Romance” (que conta a historia de um pai que não pode revelar a identidade à filha ilegítima), “Quero Dormir em Teus Braços”, “Opala Vermelho” e “Parabéns pra Minha Dor”.
Fruto de um Romance
Quando deixei a mulher que por amor me seguia
Deixei na realidade alguém que tanto queria
Longos anos se passaram na rota da fantasia
Tentei esquecer seu rosto, mas vi que não conseguia.
A mulher que encantava meus sonhos na mocidade
Seguiu-me anos a fio através de uma saudade
E que julgava meu erro fosse jamais descoberto
Deparei-me com as dores ao ver minha filha de perto
A menina me sorria com um sorriso inocente
E a dor me consumia por estar ali presente
A mulher que foi um dia eleita do meu coração
Trouxe fruto o de um romance que foi mera ilusão
Aquela linda criança do meu pensamento não sai
Não sabe que eu sou o seu verdadeiro pai
É o sangue do meu sangue a me olhar com carinho
Não sabe que eu sou o seu verdadeiro papaizinho
segunda-feira, 13 de abril de 2015
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