A Cor do Som é um grupo brasileiro que se criou a partir do
séquito dos músicos que acompanhavam Moraes Moreira após a sua saída dos Novos
Baianos. Originalmente esse era o nome da banda instrumental que acompanhava os
Novos Baianos, título sugerido por Caetano Veloso.
A banda surgiu em meados de 1977, formada por músicos
experientes no cenário nacional. Experimentando novos padrões de som, valeu-se
das vivências anteriores com Moraes Moreira, Pepeu Gomes, entre outros, sendo
considerado um movimento pós-tropicalista. Em seu primeiro disco homônimo (WEA
1977), tinha como integrantes Dadi Carvalho (ex-Novos baianos e Jorge Ben) no
baixo, seu irmão Mú Carvalho (ex-A Banda do Zé Pretinho) nos teclados, Gustavo
Schroeter (ex-A Bolha) na bateria e Armandinho Macêdo (Trio Elétrico
Armandinho, Dodô & Osmar) na guitarra, bandolim e guitarra baiana. A partir
do segundo disco "Ao Vivo Em Montreux", o percussionista (e colega de
Armandinho na sua outra banda) Ary Dias passa a fazer parte do grupo.
Misturando rock, ritmos regionais e música clássica, foram
convidados por Claude Nobs a participar do Montreux Jazz Festival, na Suíça,
tornando-se o primeiro grupo musical brasileiro a participar do evento. A
apresentação contou com material quase todo inédito e rendeu um disco ao vivo.
A partir do terceiro trabalho, "Frutificar", passam a executar
músicas cantadas a pedido da gravadora, o que os eleva a novos níveis de
popularidade. Uma delas é “Abri a Porta”, de Gilberto Gil e Dominguinhos.
Abri a Porta
Gilberto Gil / Dominguinhos
Abri a porta
Apareci
A mais bonita
Sorriu pra mim
Naquele instante
Me convenci
O bom da vida
Vai prosseguir
Vai prosseguir
Vai dar pra lá do céu azul
Onde eu não sei
Lá onde a lei
Seja o amor
E usufruir do bem, do bom e do melhor
Seja comum
Pra qualquer um
Seja quem for
Abri a porta
Apareci
Isso é a vida
É a vida, sim
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