sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
MÚSICA NA SEXTA
Arthur Côrtes Verocai nasceu no Rio de Janeiro, em 1945.
Caboclo
Em 1966, teve gravada pela primeira vez uma música de sua autoria, "Olhando o Mar" (com Ronaldo Cysne), por Leny Andrade. Participou do LP que registrou o evento Musicanossa com suas canções "Madrugada" e "Novo Amanhã", ambas compostas em parceria com Paulinho Tapajós. Em 1968, formou-se em Engenharia Civil pela PUC-Rio.
Iniciou sua carreira profissional de músico e arranjador em 1969. Assinou a direção musical do show "É a Maior", com Marlene, atuando também como guitarrista. Atuou como arranjador em discos e apresentações em televisão de Ivan Lins, O Terço, Jorge Ben (hoje Jorge Benjor), Elizeth Cardoso, Gal Costa, Erasmo Carlos, Quarteto em Cy, MPB-4, Célia, Guilherme Lamounier, Nélson Gonçalves e Marcos Valle, entre outros. Participou do show "A vida de Braguinha", ao lado de Elizeth Cardoso, Quarteto em Cy, MPB-4 e Sidney Magal, como diretor musical, maestro e condutor da orquestra.
Na década de 1970, foi contratado pela TV Globo como diretor musical e arranjador nos programas "Som Livre Exportação", "Chico City" e "A grande família" e em trilhas incidentais e temas de abertura de novelas.
Em 1972, ingressou na música publicitária, criando e produzindo fonogramas para clientes como Brahma, Fanta, Petrobras, Sul América, Souza Cruz e Shell, entre outros. Nesse mesmo ano, gravou seu primeiro disco solo, "Arthur Verocai", cuja primeira música é Caboclo, que foi usada recentemente como sample por rappers americanos, assim como outras de suas músicas.
Caboclo
(Arthur Verocai)
Caboclo quando sai
Acorda o sol pela manhã
Planta algodão
Planta nuvens pelo chão
À noite, quando volta,
Traz estrelas num bornal
Cofres do sertão
Que semeiam no quintal
Descendo do horizonte
Ele tira seu chapéu
Olhando um olho d'água
Que cuspia para o céu
Deitado na paisagem
Na folhagem enrolou
Pés de uma manhã
Passeando pela luz
O vento no seu rosto
Sopra leve, tira o sol
Como tira o pó
De um velho paletó
E pondo os pés na lama
Seu sapato feito só
De barro pra ser gasto
Quando então pisar na grama
Nota da Redação: Assinou os arranjos dos CDs “Nove”, de Ana Carolina, e “Feito pra Acabar”, de Marcelo Jeneci. Pois é.
Com Wikipédia.
Com Wikipédia.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
ÁLBUM DA QUINTA
CHEIRO VERDE - 1977 - DANILO CAYMMI
Danilo Cândido Tostes Caymmi nasceu em 1948 no seio de uma família musical, filho de Dorival Caymmi e de dona Adelaide Tostes Caymmi (a cantora Stella Maris). Aos 11 anos ganhou uma flauta doce e a tocou intuitivamente por três anos, depois estudou flauta transversal e violão. Passou a atuar profissionalmente em 1964, como flautista, e participou do LP "Caymmi Visita Tom". Estreou como compositor em 1967, quando teve sua primeira música (feita em parceria com Edmundo Souto) - "De Brincadeira" - gravada por Mário Castro Neves.
No III Festival Internacional da Canção, promovido pela Rede Globo em 1968, "Andança" (composta em parceria com Edmundo Souto e Paulinho Tapajós) conquistou o 3° lugar (defendida por Beth Carvalho e os Golden Boys). Danilo permaneceu nesse circuito de festivais por alguns anos, enquanto realizava trabalhos com a família Caymmi e com Edu Lobo. Em 1973, participou do LP "Beto Guedes, Danilo Caymmi e Toninho Horta.
O primeiro álbum solo de Danilo Caymmi veio quatro anos após o bem sucedido “Beto Guedes, Danilo Caymmi, Novelli e Toninho Horta”. Cheiro Verde foi lançado pelo selo Ana Terra Produções, da então esposa de Danilo, que também é coautora de várias músicas, e tem a participação de vários músicos da geração de Danilo que se tornariam famosos. Destaque para a participação de Airto Moreira, que na ocasião visitava o Brasil e participou de algumas faixas (a bateria de "Mineiro", por exemplo, é dele).
Lado A
1 - Mineiro (Danilo Caymmi e Ronaldo Bastos) 00:00
2 - Pé Sem Cabeça (Danilo Caymmi e Ana Terra) 03:26
3 - Codajás (Danilo Caymmi e Ronaldo Bastos) 06:10
4 - Juliana (Danilo Caymmi e Ana Terra) 09:20
5 - Aperta Outro (Danilo Caymmi e Ana Terra) 12:06
Lado B
1 - Racha Cartola (Danilo Caymmi e João Carlos Pádua) 15:00
2 - Botina (Danilo Caymmi e Nelson Ângelo) 17:57
3 - Lua do Meio Dia (Danilo Caymmi e Ana Terra) 20:37
4 - Vivo ou Morto (Danilo Caymmi e João Carlos Pádua) 22:57
5 - Cheiro Verde (Danilo Caymmi e Ana Terra) 26:06
Danilo Caymmi - voz, flauta, violão
Nélson Ângelo - violão, guitarra
Milton Nascimento - voz, violão
Airto Moreira - bateria, percussão
Novelli - baixo, piano
Maurício Maestro - baixo
Hélvius Vilela - piano
Fernando Leoporace - baixo
Gegê - percussão
Édson Maciel - trombone
Pascoal Meirelles - bateria
Cristóvão Bastos - piano
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU
Os Caçulas foi um grupo vocal formado em 1962 no programa Clube Papai Noel, da extinta TV Tupi.
Composto por Alvinho (Álvaro Damasceno), Vera Lúcia Carvalho, Yara Coelho (Yara Pereira Mattos) e Gilberto Santamaria, gravaram um compacto em 1967. No ano seguinte, foram contratados pela RCA Victor e gravaram seu primeiro álbum, homônimo.
"A Chuva que Cai", um dos sucessos do grupo, é uma versão de Antônio Marcos da música italiana É la Pioggia Che Vá.
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
MULHERES DE RAÇA E CAVALOS DE CLASSE
Antonia Fontenelle continua desfilando classe e elegância nas redes sociais. Hoje, em O Sul:
No Instagram, na segunda-feira (25), a atriz publicou uma foto e brincou: “Minha mãe é sexy até com sono. Assinado Salvatore”, escreveu ela, referindo-se ao filho que espera do marido, o funkeiro Jonathan Costa.
“Nessa idade querer engravidar é muito egoísmo. Só pensa em si. Não pensa no risco que a criança corre com milhares de problemas”, criticou uma internauta. A loira ficou irritada com o comentário e decidiu rebater. “Risco corre é a sua cara se passar perto da minha mão, sua vadia. Vai cuidar do seu casamento de merda, sua corna”, escreveu Antonia.
No Instagram, na segunda-feira (25), a atriz publicou uma foto e brincou: “Minha mãe é sexy até com sono. Assinado Salvatore”, escreveu ela, referindo-se ao filho que espera do marido, o funkeiro Jonathan Costa.
“Nessa idade querer engravidar é muito egoísmo. Só pensa em si. Não pensa no risco que a criança corre com milhares de problemas”, criticou uma internauta. A loira ficou irritada com o comentário e decidiu rebater. “Risco corre é a sua cara se passar perto da minha mão, sua vadia. Vai cuidar do seu casamento de merda, sua corna”, escreveu Antonia.
BREGA CHIQUE
A Banda Calypso foi formada em Belém do Pará, no ano de 1999, pela cantora Joelma Mendes e pelo guitarrista e produtor Cledivan Almeida Farias, mais conhecido como Chimbinha. No início a divulgação do trabalho só se restringia às regiões Norte e Nordeste do Brasil. A banda desfrutou do sucesso em todo o País e firmou-se no exterior com turnês para os Estados Unidos, América Latina, África e Europa.
A banda apresenta um ritmo envolvente e contagiante, conhecido como brega pop ou calipso. Muitos confundem o ritmo calipso com o forró, no entanto, as semelhanças estão apenas no teor alucinante e caliente da dança, pois o calipso é um ritmo totalmente diferente de tudo que já se viu; na verdade, é uma mistura de vários ritmos de raízes bem paraenses, como cúmbia, merengue e carimbó.
A banda tornou-se líder absoluta na vendagem de CDs e DVDs dos anos 2000, com aproximadamente 22 milhões de discos vendidos. Acabou em 2015, com o fim do casamento de Joelma e Chimbinha.
wikipedia
A banda apresenta um ritmo envolvente e contagiante, conhecido como brega pop ou calipso. Muitos confundem o ritmo calipso com o forró, no entanto, as semelhanças estão apenas no teor alucinante e caliente da dança, pois o calipso é um ritmo totalmente diferente de tudo que já se viu; na verdade, é uma mistura de vários ritmos de raízes bem paraenses, como cúmbia, merengue e carimbó.
A banda tornou-se líder absoluta na vendagem de CDs e DVDs dos anos 2000, com aproximadamente 22 milhões de discos vendidos. Acabou em 2015, com o fim do casamento de Joelma e Chimbinha.
Cavalo Manco
Chega pra cá meu bem, que eu vou te ensinar
A nossa dança do estado do pará,
É o calypso que chegou para ficar
Nesse swing você também vai entrar
Mexa o pézinho e vai soltando todo o corpo de vez
Depois me abraça com carinho e a gente pode fazer
Tudo outra vez
Fique a vontade pra rodar e pra girar no salão.
Que essa dança vai mexer com você e com o seu coração
Não para não vem cá me dá a sua mão
Quero que sinta toda essa emoção
Cavalo manco agora eu vou te ensinar
Isso e muito mais você só vai encontrar no Pará
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA
CLUBE DA ESQUINA 2* (1972) LÔ BORGES
Sérgio Luiz Gallina
Por que se chamava moço
Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem lembra se olhou prá trás
Ao primeiro passo...
----
Por que se chamavam homens
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases lacrimogênios
Ficam calmos...
----
E lá se vai
Mais um dia...
----
E basta contar compasso
E basta contar consigo
Que a chama não tem pavio
De tudo se faz canção
E o coração na curva de um rio...
----
E lá se vai
Mais um dia...
----
E o rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente...
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*Lô Borges, Milton Nascimento e Márcio Borges
domingo, 24 de janeiro de 2016
LEITURA DE DOMINGO
Em Matéria de Automóveis
Fernando Sabino
Em matéria de automóveis, seu raciocínio era o seguinte:
— Para que ter automóvel, se eu não sei dirigir?
E se alguém lhe sugeria que aprendesse:
— Para que aprender, se não tenho automóvel?
Um dia, porém, não se sabe como, escapou de seu sofismático raciocínio e apareceu dirigindo um automóvel. Aprendera a dirigir, só Deus sabe como:
— Fazer o carro andar eu faço. Mas não sei como funciona, nem como é lá dentro. Outro dia ameaçou enguiçar e então me perguntaram se não seria o carburador. Só então fiquei sabendo que meu carro dispõe de um carburador.
O que o encanta principalmente é o poder sugestivo de certos nomes: carburador, embreagem, chassi. radiador, cárter, diferencial.
— Fala-se também numa famosa mola de seguimento, que deve ser muito importante. Para mim não há alternativa: se enguiçar, desço e tomo um táxi. Imagine se eu tiver de ficar dentro do carro indagando: será o dínamo? a bateria, os acumuladores? falta de fôrça no chassi? falta de óleo na bateria?
Tive de adverti-lo de que bateria e acumuladores eram uma coisa só, e que no radiador só se coloca água.
— Eu sei, eu sei: aliás, o meu carro, apesar de nôvo deve estar com algum defeito no radiador, não gasta água nunca! Todas as vêzes que mando botar água o homem diz que não é preciso, já tem. Com o óleo é a mesma coisa. Abrem a tampa do carro e retiram lá de dentro, de um lugar que jamais consegui ver direito onde é. um ferrinho comprido, enxugam o ferrinho, tornam a enfiar e retiram de nôvo, me mostram a ponta pingando óleo e dizem que não é preciso. Nunca é preciso.
— Você não costuma lubrificar o carro?
— Já lubrifiquei uma vez. Isso é fácil: basta levar o carro no posto e dizer: lubrificação geral, trocar o óleo do cárter. Não me esqueço, por causa daquele detetive dos folhetos do meu tempo, o Nick Cárter.
— Convém não esquecer também a água da bateria. Tem de ser água distilada.
lsto ele também já sabia. Um dia o carro não quis pegar e alguém lhe disse que devia ser a água da bateria. Foi a um posto e mandou que olhassem se tinha água na bateria. Tinha. Então tirem, pediu. O sujeito ficou a olhá-lo como se êle fôsse doido: tirar a água? Então êle disse apenas a palavra mágica, que resolve tudo:
— Verifiquem.
Verificaram, enquanto êle aguardava, meio ressabiado. O homem do pôsto se aproximou, misterioso:
— Elemento sêco.
Olharam-se mùtuamente, em silêncio, sem que qualquer sombra de compreensão perpassasse entre os dois, esclarecendo os mistérios insondáveis da mecânica dos semoventes. Eis que impenetrável é o desígnio dos motores de explosão e traiçoeira a fôrça dos acumuladores.
— Elemento sêco?
Elemento sêco! Secam-se os elementos e esotérico se torna o segrêdo que faz o poderio dos sêres vivos no comando das máquinas inertes. Num repente de inspiração divinatória, com a voz embargada do emoção, êle sugeriu:
— Deve ser o giguelê.
Giguelê — palavra mágica que êle um dia ouviu alguém pronunciar, denunciando a existência de uma peça pequenina que não sabe para que serve nem onde fica, mas da qual certamente emana a energia que movimenta os automóveis, num fluxo de divina inspiração como o que movimenta a dança religiosa em tôrno à diminuta imagem de Exu e outros deuses pagãos.
— No mais — arremata êle — tirante o giguelê, em matéria de automóveis estou com as mulheres. Para elas como para mim um carro se compõe apenas de duas coisas: buzina e volante.
— Para que ter automóvel, se eu não sei dirigir?
E se alguém lhe sugeria que aprendesse:
— Para que aprender, se não tenho automóvel?
Um dia, porém, não se sabe como, escapou de seu sofismático raciocínio e apareceu dirigindo um automóvel. Aprendera a dirigir, só Deus sabe como:
— Fazer o carro andar eu faço. Mas não sei como funciona, nem como é lá dentro. Outro dia ameaçou enguiçar e então me perguntaram se não seria o carburador. Só então fiquei sabendo que meu carro dispõe de um carburador.
O que o encanta principalmente é o poder sugestivo de certos nomes: carburador, embreagem, chassi. radiador, cárter, diferencial.
— Fala-se também numa famosa mola de seguimento, que deve ser muito importante. Para mim não há alternativa: se enguiçar, desço e tomo um táxi. Imagine se eu tiver de ficar dentro do carro indagando: será o dínamo? a bateria, os acumuladores? falta de fôrça no chassi? falta de óleo na bateria?
Tive de adverti-lo de que bateria e acumuladores eram uma coisa só, e que no radiador só se coloca água.
— Eu sei, eu sei: aliás, o meu carro, apesar de nôvo deve estar com algum defeito no radiador, não gasta água nunca! Todas as vêzes que mando botar água o homem diz que não é preciso, já tem. Com o óleo é a mesma coisa. Abrem a tampa do carro e retiram lá de dentro, de um lugar que jamais consegui ver direito onde é. um ferrinho comprido, enxugam o ferrinho, tornam a enfiar e retiram de nôvo, me mostram a ponta pingando óleo e dizem que não é preciso. Nunca é preciso.
— Você não costuma lubrificar o carro?
— Já lubrifiquei uma vez. Isso é fácil: basta levar o carro no posto e dizer: lubrificação geral, trocar o óleo do cárter. Não me esqueço, por causa daquele detetive dos folhetos do meu tempo, o Nick Cárter.
— Convém não esquecer também a água da bateria. Tem de ser água distilada.
lsto ele também já sabia. Um dia o carro não quis pegar e alguém lhe disse que devia ser a água da bateria. Foi a um posto e mandou que olhassem se tinha água na bateria. Tinha. Então tirem, pediu. O sujeito ficou a olhá-lo como se êle fôsse doido: tirar a água? Então êle disse apenas a palavra mágica, que resolve tudo:
— Verifiquem.
Verificaram, enquanto êle aguardava, meio ressabiado. O homem do pôsto se aproximou, misterioso:
— Elemento sêco.
Olharam-se mùtuamente, em silêncio, sem que qualquer sombra de compreensão perpassasse entre os dois, esclarecendo os mistérios insondáveis da mecânica dos semoventes. Eis que impenetrável é o desígnio dos motores de explosão e traiçoeira a fôrça dos acumuladores.
— Elemento sêco?
Elemento sêco! Secam-se os elementos e esotérico se torna o segrêdo que faz o poderio dos sêres vivos no comando das máquinas inertes. Num repente de inspiração divinatória, com a voz embargada do emoção, êle sugeriu:
— Deve ser o giguelê.
Giguelê — palavra mágica que êle um dia ouviu alguém pronunciar, denunciando a existência de uma peça pequenina que não sabe para que serve nem onde fica, mas da qual certamente emana a energia que movimenta os automóveis, num fluxo de divina inspiração como o que movimenta a dança religiosa em tôrno à diminuta imagem de Exu e outros deuses pagãos.
— No mais — arremata êle — tirante o giguelê, em matéria de automóveis estou com as mulheres. Para elas como para mim um carro se compõe apenas de duas coisas: buzina e volante.
Texto extraído do livro "Quadrante 2", 4ª edição - Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1963, págs.108-110.
Tudo sobre Fernando Sabino em "Biografias".
DO FUNDO DO BAÚ
Law & Order (no Brasil, Lei & Ordem) foi uma série policial dos Estados Unidos. Sua estreia foi no dia 13 de setembro de 1990. Criada por Dick Wolf e transmitida pela NBC, tem como cenário a cidade de Nova Iorque. Aborda os complexos casos policiais que envolvem a metrópole e os esforços dos policiais e dos promotores de justiça em solucioná-los.
O sucesso da série possibilitou o surgimento de outras séries que também carregam o nome Law & Order, iniciando uma lucrativa e duradoura franquia. A série foi renovada para uma 20ª temporada, empatando no recorde que antes pertencia somente à Gunsmoke de drama americano do horário nobre que está há mais tempo no ar. Foi cancelada dia no dia 14 de maio de 2010, tendo seu último episódio exibido no dia 24 de maio de 2010.
O elenco das duas primeiras temporadas:
O sucesso da série possibilitou o surgimento de outras séries que também carregam o nome Law & Order, iniciando uma lucrativa e duradoura franquia. A série foi renovada para uma 20ª temporada, empatando no recorde que antes pertencia somente à Gunsmoke de drama americano do horário nobre que está há mais tempo no ar. Foi cancelada dia no dia 14 de maio de 2010, tendo seu último episódio exibido no dia 24 de maio de 2010.
Sgt. Max Greevey - George Dzundza
Mike Logan - Chris Noth
Cap. Donald Cragen - Dann Florek
Ben Stone - Michael Moriarty)
Cap. Donald Cragen - Dann Florek
Ben Stone - Michael Moriarty)
Paul Robinette - Richard Brooks
Adam Schiff - Steven Hill
Sgt. Phil Cerreta - Paul Sorvino
Dra. Elizabeth Olivet - Carolyn McCormick
O tema da série, composto por Mike Post, talvez seja o tema mais marcante de todos os seriados americanos
.
wikipedia
CURTA NO TOA - VITRINES
Sinopse: Um homem traumatizado pela perda de seu grande amor encontra na paixão pelo inanimado um jeito de existir e de fugir de seu passado traumático.
Gênero: Ficção
Subgênero: Drama
Diretor: Carlos Segundo
Elenco: Narlo Rodrigues
Duração: 17 min Ano: 2010 Formato: HDV
País: Brasil Local de Produção: MG
Cor: Colorido
sábado, 23 de janeiro de 2016
COVER DO SÁBADO
It Don't Come Easy é uma canção de Ringo Starr lançada como single pela Apple Records em abril de 1971. A canção atingiu o número 1 no Canadá e número 4 nos EUA e no Reino Unido. Foi o primeiro single solo de Starr no Reino Unido, mas o seu segundo nos EUA (o primeiro foi "Beaucoups of Blues") depois da separação dos Beatles.
O cover de hoje é versão demo com George Harrison fornecendo uma guia vocal para Starr. A versão lançada teve Harrison na guitarra, Klaus Voormann no baixo, Stephen Stills no piano, Ron Cattermole no saxofone e no trompete e os membros do Badfinger Pete Ham e Tom Evans nos vocais de fundo, além de Ringo na bateria e nos vocais. O lado B do single, "Early 1970", tem Ringo na guitarra acústica, no piano, na bateria e nos vocais, com Harrison tocando guitarra, baixo e fazendo os backing vocals. As letras referem-se a vida dos Beatles ao redor do momento da sua dissolução (daí o título), com a esperança de algum dia a banda se reunir. Ambas as faixas foram produzidas por Harrison.
wikipedia
PRIMAVERA
A ideia do quadro Primavera, de Giuseppe Arcimboldo, é considerada de grande engenhosidade e deixa clara ainda a habilidade do artista ao realizá-la. Os contemporâneos de Arcimboldo admiravam essas qualidades, no entanto, enxergavam alguns significados profundos - e muito mais sérios - em sua produção artística, já que na época era muito comum tratar assuntos sérios de maneira fantasiosa.
Ficha Técnica - Primavera:
Autor: Giuseppe Arcimboldo
Onde ver: Louvre, Paris, França
Ano: 1573
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 76cm x 63,5cm
Movimento: Maneirismo
Com: Universia Brasil
Esse hábito era muito recorrente nas cortes sofisticadas em que o pintor trabalhou. Os imperadores Habsburgos, aos quais Arcimboldo serviu, dominavam vastas áreas da Europa e a arte criada eles rendia tributo ao seu poder, fosse de forma direta ou indireta.
As obras do artista são, de certa forma, alegorias sutis da autoridade e influência desses imperadores. Primavera, por exemplo, é uma das quatro pinturas que representam as estações, encomendadas por Maximilliano II como um presente para Augusto I, eleitor da Saxônia.
Individualmente as pinturas transmitem a ideia de liberalidade dos Habsburgos, enquanto coletivamente elas sugerem que a dinastia vai durar, da mesma maneira que as estações se sucedem em um ciclo interminável.
4 detalhes de Primavera se destacam:
1. Flores em botão:
O rosto de primavera é feito, basicamente, de rosas, o que sugere a beleza e o perfume da juventude. É muito comum representar as quatro estações do ano com idades diferentes, sendo o inverno a mais velha. As flores também são muito utilizadas para simbolizar a passagem do tempo e a incerteza da realização terrena.
2. Cabelo floral:
As flores do cabelo (ou chapéu) de Primavera criam um efeito de tapeçaria. Essa parte do quadro foi pintada de maneira mais delicada do que as flores e folhas da cercadura, que acredita-se terem sido incluídas no século XVII.
3. Íris:
No quadro, Primavera segura um íris. Seu simbolismo, assim como o de outras flores, varia com o contexto e com a "linguagem das flores". Nesse caso existe a possibilidade de o íris aludir à renovação da terra após a fria monotonia do inverno.
4. Verduras:
O ombro e o torso da mulher são feitos de diversas hortaliças. Na arte as verduras têm menos apelo que as flores, e tendem a representar a abundância geral da natureza no lugar de qualidades específicas.
Ficha Técnica - Primavera:
Autor: Giuseppe Arcimboldo
Onde ver: Louvre, Paris, França
Ano: 1573
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 76cm x 63,5cm
Movimento: Maneirismo
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
CULINÁRIA
Happy Sara, imbatível, em sua coluna:
"Filé grelhado na manteiga de garrafa (sou muito fã! que coisa bem boa!), baião de dois cremoso, macaxeira frita (mesmo gosto do aipim, bem crocante) e ovo de granja."
Minha amiga Rubia disse que isso é normal. Em São Paulo ela comeu um pão francês que tem o mesmo gosto do cacetinho. Super acredito.
"Filé grelhado na manteiga de garrafa (sou muito fã! que coisa bem boa!), baião de dois cremoso, macaxeira frita (mesmo gosto do aipim, bem crocante) e ovo de granja."
Minha amiga Rubia disse que isso é normal. Em São Paulo ela comeu um pão francês que tem o mesmo gosto do cacetinho. Super acredito.
MÚSICA NA SEXTA
Salomão “Lô” Borges Filho nasceu em Belo Horizonte, em 1952.
Na adolescência, formou conjuntos musicais com seus irmãos, como os "Beavers", integrado, também, por Beto Guedes. Muitos de seus 11 irmãos tornaram-se músicos, como Márcio Borges, seu parceiro constante, e Telo Borges, autor, junto com o irmão Márcio, de "Vento de maio", música que foi gravada por Lô e também por Elis Regina.
Foi um dos "fundadores" do Clube da Esquina, ao lado de Márcio Borges, Milton Nascimento, Beto Guedes, Fernando Brant, Ronaldo Bastos, Wagner Tiso, Toninho Horta e Túlio Mourão, entre outros. O nome do grupo nasceu devido ao hábito desses compositores mineiros (com exceção de Milton, que nasceu no Rio de Janeiro, mas foi criado em Três Pontas, MG) se reunirem na esquina das ruas Paraisópolis e Divinópolis, no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, para trocar ideias musicais.
No início dos anos 1970, liderados por Milton Nascimento, foram para o Rio de Janeiro, onde, em 1972, foi lançado o disco "Clube da Esquina". Das 21 faixas do disco, oito são de sua autoria, em parceria com Márcio Borges, Ronaldo Borges e Milton Nascimento. Sua participação foi fundamental nesse disco, ajudando a caracterizar a sonoridade do Clube da Esquina, o que faria mais tarde o guitarrista americano Pat Metheny enviar um amigo ao Brasil "para tentar descobrir a causa da originalidade da música feita por The Corner Club, a qual eles ouviam nos Estados Unidos desde meninos" ( Cf. Márcio Borges. Os sonhos não envelhecem. São Paulo: Geração Editorial, 1996, p. 351). Na contracapa do disco, seu nome aparece em destaque ao lado do de Milton Nascimento.
Vento de maio rainha de raio estrela cadente
Chegou de repente o fim da viagem
Agora já não dá mais pra voltar atrás
Rainha de maio valeu o teu pique
Apenas para chover no meu piquenique
Assim meu sapato coberto de barro
Apenas pra não parar nem voltar atrás
Chegou de repente o fim da viagem
Agora já não dá mais...
Vento de raio rainha de maio estrela cadente
Chegou de repente o fim da viagem
Agora já não dá mais pra voltar atrás
Rainha de maio valeu o teu pique
Apenas para chover no meu piquenique
Assim meu sapato coberto de barro
Apenas pra não parar nem voltar atrás
Rainha de maio valeu o teu pique
Apenas para chover...
Nisso eu escuto no rádio do carro a nossa canção
Sol girassol e meus olhos abertos pra outra emoção
E quase que eu me esqueci que o tempo não pára
Nem vai esperar
Vento de maio rainha dos raios de sol
Vá no teu pique estrela cadente até nunca mais
Não te maltrates nem tentes voltar o que não tem mais vez
Nem lembro teu nome nem sei
Estrela qualquer lá no fundo do mar
Vento de maio rainha dos raios de sol
Chegou de repente o fim da viagem
Agora já não dá mais pra voltar atrás
Rainha de maio valeu o teu pique
Apenas para chover no meu piquenique
Assim meu sapato coberto de barro
Apenas pra não parar nem voltar atrás
Rainha de maio valeu o teu pique
Apenas para chover no meu piquenique...
Em 1973, lançou pela EMI-Odeon um LP solo, que ficou conhecido como o ''Disco do tênis''. O LP, que contou com a participação de Beto Guedes, Flávio Venturini, Vermelho e Sirlan, não atingiu o sucesso esperado.
Em 1978, foi lançado "Clube da Esquina 2", que contou com apenas duas composições suas: "Pão e água" (c/ Roger e Márcio Borges) e "Ruas da cidade" (c/ Márcio Borges).
Em 1979, gravou o LP "Via Láctea", que conta com a supra citada “Vento de Maio”.
Nota da Redação: Embora “Vento de Maio” seja do disco “Via Láctea”, a foto que ilustra a música no YouTube é a capa do disco de 1973.
Vento de Maio
Márcio Borges / Telo Borges
Vento de maio rainha de raio estrela cadente
Chegou de repente o fim da viagem
Agora já não dá mais pra voltar atrás
Rainha de maio valeu o teu pique
Apenas para chover no meu piquenique
Assim meu sapato coberto de barro
Apenas pra não parar nem voltar atrás
Chegou de repente o fim da viagem
Agora já não dá mais...
Vento de raio rainha de maio estrela cadente
Chegou de repente o fim da viagem
Agora já não dá mais pra voltar atrás
Rainha de maio valeu o teu pique
Apenas para chover no meu piquenique
Assim meu sapato coberto de barro
Apenas pra não parar nem voltar atrás
Rainha de maio valeu o teu pique
Apenas para chover...
Nisso eu escuto no rádio do carro a nossa canção
Sol girassol e meus olhos abertos pra outra emoção
E quase que eu me esqueci que o tempo não pára
Nem vai esperar
Vento de maio rainha dos raios de sol
Vá no teu pique estrela cadente até nunca mais
Não te maltrates nem tentes voltar o que não tem mais vez
Nem lembro teu nome nem sei
Estrela qualquer lá no fundo do mar
Vento de maio rainha dos raios de sol
Chegou de repente o fim da viagem
Agora já não dá mais pra voltar atrás
Rainha de maio valeu o teu pique
Apenas para chover no meu piquenique
Assim meu sapato coberto de barro
Apenas pra não parar nem voltar atrás
Rainha de maio valeu o teu pique
Apenas para chover no meu piquenique...
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
ÁLBUM DA QUINTA
OL' BLUE EYES IS BACK - 1973 - FRANK SINATRA
Ol' Blue Eyes is Back foi lançado em 1973, quando Frank Sinatra retornou de sua aposentadoria, pela Reprise Records, selo da Warner Music, criado pelo próprio cantor, para que ele pudesse ter maior liberdade artística em suas gravações.
Lançado em meio a um turbilhão de publicidade, o álbum foi um sucesso comercial, ganhando o disco de ouro nos EUA e no Reino Unido. Produzido por Don Costa, os destaques ficam por conta de "Send in the Clowns" e "There Used to Be a Ballpark", ambas com arranjos sutis de Gordon Jenkins e lindamente interpretadas por Sinatra. A canção "Let Me Try Again" foi um estrondoso sucesso.
O álbum foi acompanhado de um especial de TV, Magnavox Presents Frank Sinatra, que contou com a presença de Gene Kelly.
Lado A
1. You Will Be My Music (Joe Raposo) – 3:52
2. You're So Right (For What's Wrong in My Life) (Victoria Pike, Teddy Randazzo, Roger Joyce) – 4:03
3. Winners (Joe Raposo) – 2:50
4. Nobody Wins (Kris Kristofferson) – 5:10
5. Send in the Clowns (Stephen Sondheim) – 4:10
Lado B
1. Dream Away (John Williams, Paul Williams) – 4:22
2. Let Me Try Again ("Laisse-moi le temps") (Paul Anka, Sammy Cahn, Michel Jourdan) – 3:31
3. There Used to Be a Ballpark (Joe Raposo) – 3:34
4. Noah (Joe Raposo) – 4:22
Frank Sinatra - Vocals
Gordon Jenkins - Arranger, Conductor
Don Costa - Arranger, Conductor
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