Dermeval Miranda Maciel, Roberto Ribeiro, nasceu em Julho de 1940 em Campos dos Goytacazes e morreu no Rio de Janeiro em 1996.
Não vem de uma família e músicos. Foi jogador de futebol profissional sob alcunha de “Pneu”. E foi buscando um grande clube que se mudou para o Rio de Janeiro, chegando a treinar no Fluminense.
Desistiu do futebol e foi trabalhar com música. A partir de 1972, lançou uma série de três compactos com Elza Soares, e depois o que seria seu primeiro LP: "Elza Soares e Roberto Ribeiro - Sangue, Suor e Raça".
Em 1979, lançou, pela gravadora Odeon, o LP "Coisas da Vida". Entre as mais tocadas deste disco estavam "Vazio" (Nélson Rufino), conhecida na época como "Está faltando alguma coisa em mim", e "Partilha" (Romildo e Sérgio Fonseca).
PARTILHA
Romildo e Sérgio Fonseca
Já que não existe mais aquele amor tão profundo
o melhor que a gente faz e dividir nosso mundo
Você fica com a vitrola e com os quadros da parede
que eu fico com a viola o meu samba e minha sede
Você fica com a gaiola e com o passarinho verde
que em qualquer brinco de argola eu penduro minha rede
Você fica com as crianças e com toda essa mobília
que eu so quero as esperanças que não cabem na partilha
Você leva as alianças que eu farei da minha ilha
com a poeira das lembranças o meu álbum de família
E pra não dizer depois quando a febre for mais alta
Que esse amor não deu pra dois mais vontade e o que não falta
O destino e que compôs esse drama de ribalta
No seu rosto pó de arroz no meu peito a cruz de malta
Já que não existe mais aquele amor tão profundo
o melhor que a gente faz e dividir nosso mundo
Você fica com a vitrola e com os quadros da parede
que eu fico com a viola o meu samba e minha sede
Você fica com a gaiola e com o passarinho verde
que em qualquer brinco de argola eu penduro minha rede
Você fica com as crianças e com toda essa mobília
que eu so quero as esperanças que não cabem na partilha
Você leva as alianças que eu farei da minha ilha
com a poeira das lembranças o meu álbum de família
E pra não dizer depois quando a febre for mais alta
Que esse amor não deu pra dois mais vontade e o que não falta
O destino e que compôs esse drama de ribalta
No seu rosto pó de arroz no meu peito a cruz de malta
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