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quinta-feira, 30 de junho de 2016

LET ME TRY AGAIN

                 propmark.com.br:  
Flavia Moraes deixa Octo e vai para Los Angeles

"O Grupo RBS entra em novo momento no projeto de inovação. O período de incubação do pluricanal Octo dá lugar a um ciclo de integração  com as outras fontes de produção de conteúdo da RBS. A partir de agora, Octo passa a dialogar mais intensivamente com os veículos do Grupo, com o objetivo de expandir conceitos e compartilhar conhecimento."

Comentário de Luiggi:

Ainda tô impactado com o linguajar do primeiro parágrafo: período de incubação do pluricanal Octo dá lugar a um ciclo de integração  com as outras fontes de produção de conteúdo (dialogando intensivamente). Trocando em miúdos, parece o seguinte: “Vamos tentar outra coisa”.

JORNALISMO MODERNO

Matéria na revistamonet.globo.com fala sobre os casais mais baixinhos de Hollywood. Na parte dedicada ao casal Rhea Perlman e Danny DeVito, há o seguinte trecho:

Em 2015, eles creditadas em e vendeu sua 14.500 pés quadrados Beverly Hills mansão para uma gritante $ 24 milhões.

Não se revisa mais nem a tradução do Google... Eu envelheço, eu envelheço...

ÁLBUM DA QUINTA

NESSE INVERNO - 1977 - TONY BIZARRO*

Em 1977, depois de fazer parte da dupla roqueira Tony & Frankye, Tony Bizarro resolveu apostar na onda de black music que invadia o país e gravou o álbum Nesse Inverno.


Os arranjos de Lincoln Olivetti e Waltel Branco esbanjam cordas, no melhor estilo disco, em faixas como Não Vejo a Hora (de Yara e Tulla) e Como Está Não Faz Sentido (do próprio Bizarro). Já a introdução de Que Se Faz da Vida (Yara e Tulla) foi obviamente inspirada na trilha sonora que o norte-americano Isaac Hayes compôs para o filme Shaft.


Nas gravações, um elenco de músicos de primeira linha, como Lincoln Olivetti (piano elétrico, sintetizador e mini-moog), Robson Jorge (guitarra, órgão e clavinet), Ivan 'Mamão' Conti (bateria e harmonizer) e Zé Bodega (sax tenor), além da participação especial de Paulo Moura (sax soprano). Zé Roberto Bertrami aparece na ficha técnica como Zé Roberto apenas, e o baixista Paulo César é o Paulo César Barros (Renato e seus Blue Caps).


Lado A
1.  Não Vai Mudar – Robson Jorge, Tulla, Yara - 3:06
2. Nesse Inverno – Carlos Lemos, Tony Bizarro - 4:41
3. Quem Sou Eu, Quem É Você – Tulla, Yara -  2:30
4. Não Pode – Tulla, Yara - 3:13
5. Adeus Amigo Vagabundo (Tributo A Brian Jones) – Frankye Adriano, Tony Bizarro - 3:13

Lado B
1. Vai com Deus – Carlos Lemos, Tony Bizarro - 3:01
2. Enquanto a Gente Viver  – Mauro Motta, Robson Jorge - 3:11
3. Não Vejo a Hora – Tulla, Yara - 2:53
4. Que Se Faz da Vida – Tulla, Yara - 2:41
5. Como Está Não Faz Sentido – Tony Bizarro - 1:53


Arranjos e regência – Waltel Branco (B4, B5)
Arranjos, regência e efeitos – Lincoln Olivetti
Backing Vocals – Ângela Herz, Carlos Lemos, Evinha, Fernando Adour, Jackson , Zé Roberto, Jurema, Jussara, Malú, Robson Jorge, Tony Bizarro
Sax barítono – Aurino
Baixo – Paulo César
Baixo, guitar synthesizer (Mutron) – Alexandre
Cello – Alceu
Clavinet, órgão e guitarra – Robson Jorge
Bateria – Mamão
Electric Piano, Synthesizer, Synth (Moog) – Lincoln Olivetti
Flugelhorn e trompete – Formiga
Flauta – Jayme Araújo, Jorginho, Lenir, Pássaro Triste
Guitarra – Antenor
Teclados – Zé Roberto (B4, B5)
Lead Vocals – Rosa Maria (B2)
Percussão – Alma Brasileira (B1), Ariovaldo, Hermes
Sax soprano – Paulo Moura (A2, A4)
Sax tenor – Zé Bodega
Trombone – Edmundo Maciel, Flamarion, Sylvio
Trompete – Maurílio, Wagner
Viola – Penteado, Stephany, Lana, Macêdo
Violino – Aizik, Pareschi, Alves, Daltro, Nathercia, Paschoal

*Sugestão de Bebeto Mohr

www.discogs.com

FRASE DO DIA

quarta-feira, 29 de junho de 2016

DAS REDES

DE JORNAL


Matéria sobre a morte da Miss Brasil de 2004 no clicrbs:

Natural de Gramado, Fabiane Niclotti foi eleita Miss Rio Grande do Sul em 2003 e Miss Brasil em 2004. Ela chegou a disputar o Miss Universo, mas não levou a coroa.

CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU

Erlon Chaves, maestro, arranjador, pianista e cantor, nasceu em São Paulo, em 9 de dezembro de 1933. Iniciou sua carreira de cantor apresentando-se em um programa infantil da rádio Difusora de São Paulo, quando era muito menino. Foi ator mirim no filme Quase no Céu. Começou seus estudos de música no Conservatório Musical Carlos Gomes, formando-se em piano em 1950. Estudou canto e harmonia, orientado pelos maestros Luís Arruda Paes, Renato de Oliveira e Rafael Pugliese.

Com a versão do calipso Matilda, de Harry Belafonte, fez sucesso no final dos anos 1950. Trabalhou na TV Excelsior de São Paulo. Em 1965, foi para o Rio de Janeiro, ionde trabalhou na TV Tupi e na TV Rio. Foi diretor musical da TV Rio e autor do Hino do FIC, música de abertura do Festival Internacional da Canção, em 1966. Em 1968, acompanhou Elis Regina no Olympia, em Paris.


Em 1970, durante o V Fic, transmitido pela TV Globo, regeu um coral de 40 vozes, que mais tarde passou a se chamar Banda Veneno, que acompanhou Jorge Ben. Cantou a canção Eu Também Quero Mocotó, que estava fazendo sucesso, e foi acusado de assédio pela ditadura militar após uma cena em que é beijado por diversas loiras, em apresentação na etapa internacional. Neste festival, estava presente o presidente da república, general Emílio Garrastazu Médici. Na época, Erlon Chaves estava namorando a Miss Brasil de 1969, Vera Fischer.

Erlon Chaves faleceu aos 40 anos (14 de novembro de 1974) de infarto fulminante quando discutia com um grupo, de forma emocionada, a polêmica em torno do cantor Wilson Simonal, seu amigo. Simonal, que estava preso, compareceu ao enterro do amigo escoltado por agentes da polícia.

"Nunca se comeu tanto mocotó e tanta geleia do mesmo no Rio como em 1970, ano em que Erlon Chaves e a Banda Veneno defenderam essa música no 5º FIC (Festival Internacional da Canção), promovido pela TV Globo. Este é o registro original, extraído do compacto simples da Philips, n.o 365310PB-A, e o coro que acompanha Erlon é a SAM (Sociedade Amigos do Mocotó). O single tinha no verso "Tributo ao sorriso", com O Terço.

wikipedia

GRANDES FRASES DE GRANDES FILMES

"I coulda' been a contender."
(Eu poderia ter sido um concorrente.)
Terry Malloy (Marlon Brando) - On the Waterfront (Sindicato dos Ladrões) - 1954

FRASE DO DIA

"Sempre digo que não acredito em Deus. Eu acredito em Al Pacino."
Javier Bardem

terça-feira, 28 de junho de 2016

DA SÉRIE 'INFORMAÇÃO NUNCA É DEMAIS'

                  globo.com:
Viúvo se despede com beijo de médica morta a tiro no RJ

BREGA CHIQUE

A dupla Falcão & Faisão gravou seu primeiro LP, homônimo, em 1981,  produzido pelo já falecido Prado Jr. e com regência do Maestro Marinho. Os dois fizeram vários shows em programas de TV, como TV Record – Programa Geraldo Meireles, TV Gazeta – Programas Aristides Jr. e Carlos Aguiar, TV Cultura – programa Viola Minha Viola (de Moraes Sarmento e Inezita Barroso). A dupla foi desfeita em 1984.


A canção Além da Mensagem, de 1981, é um de seus sucessos.

PRIMEIROS PARÁGRAFOS INESQUECÍVEIS

"Aos 16 anos matei meu professor de lógica. Invocando a legítima defesa — e qual defesa seria mais legítima? — logrei ser absolvido por cinco votos a dois, e fui morar sob uma ponte do Sena, embora nunca tenha estado em Paris. Deixei crescer a barba em pensamento, comprei um par de óculos para míope, e passava as noites espiando o céu estrelado, um cigarro entre os dedos. Chamava-me então Adilson, mas logo mudei para Heitor, depois Ruy Barbo, depois finalmente Astrogildo, que é como me chamo ainda hoje, quando me chamo."

A Lua Vem da Ásia - Campos de Carvalho - 1956

CORREIO DO CORVO

Bud Spencer
(31/10/1929 - 27/06/2016)

FRASE DO DIA

segunda-feira, 27 de junho de 2016

CORREIO DO CORVO

Caçapava
(26/12/1954 - 27/06/2016)

AÍ A NOTÍCIA CARECE DE EXATIDÃO

                Diário Gaúcho:
Dois jovens de 14 e 19 anos são executados na Capital

Segundo a polícia, por volta das 20h30min, Peterson Passos da Silva, 14 anos, foi atacado por quatro homens em duas motos. A vítima estaria na calçada, em frente a um estabelecimento comercial já fechado. Ele foi morto com diversos tiros.

Pouco depois, do outro lado da via, Luciano Santos de Melo, idade não confirmada, foi atacado por um veículo de cor prata, também levando vários tiros e morrendo no local.

PÉROLAS DA REDAÇÃO

globo.com:

Em viagem à Itália, marido de grávida morta pela mãe volta a Ribeirão Preto

CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA

SOUL SACRIFICE (1970) SANTANA

Sérgio Luiz Gallina


Em 1969, "Soul Sacrifice" foi um dos grandes momentos do antológico Festival de Woodstock. Um ano depois, eis Carlos Santana com a mesma energia e formação de sua mais notória banda.

FRASE DO DIA

DAS MADRUGADAS

domingo, 26 de junho de 2016

NESTA DATA QUERIDA

DO FUNDO DO BAÚ

Swiss Family Robinson (A família Robinson, no Brasil) de Irwin Allen, foi uma série de televisão exibida originariamente entre os anos de 1975 e 1976, baseada na história The Swiss Family Robinson, primeiramente publicada em 1812 e que narrava as aventuras de uma família suiça de náufragos perdida numa ilha deserta. O nome Robinson não é de origem suíça, mas remete à aventura de Robinson Crusoe, o mais famoso náufrago da literatura universal.


Os episódios da série foram dirigidos por Leslie H. Martinson e Stan Jolley e contam as dificuldades que a família enfrenta, ensinando lições sobre a vida, a adolescência (há uma filha adolescente), entre outras.


As aventuras contam como náufragos descobrem e desenvolvem todas as necessidades para uma vida confortável, adaptando todos os recursos que a natureza da ilha dispõe. A família constrói uma casa na árvore, a fim de se proteger dos animais silvestres. Desenvolvem até um elevador para subir para a casa.


Martin Milner... Carl Robinson
Pat Delaney... Lottie Robinson
Willie Aames... Fred Robinson
Helen Hunt... Helga Robinson
Eric Olson... Ernie Robinson
Cameron Mitchell... Jeremiah Worth

wikipedia

LEITURA DE DOMINGO

Quem come purê de batata no cachorro-quente?

                Bruna Grotti
Sou paulista. Falo “bolacha”, “mano”, “meu”, “mina”, “busão”, “balada”, “se pá”, “cabuloso”, “padoca”, “larica”, ”tenso”. “Coxinha” pra galera engomadinha e/ou reacionária, “farol” para semáforo, “mó cara” para “um tempão”. Tenho aquele sotaque horroroso, meio Faustão, meio Galisteu – mas com um toquezinho de Nerso da Capitinga, porque na verdade sou de São Bernardo. Pego trânsito, reclamo do trânsito, perco um razoável tempo da minha vida no trânsito. Tenho sinusite, rinite e todas as outras inflamações decorrentes da poluição. Não tiro o celular do bolso por motivo algum quando estou andando na rua. Saio de casa à uma da manhã do sábado ainda sem ter decidido qual a da night. Levo na bolsa uma sombrinha, que é pra estar prevenida da infalível – e detestável – garoa. Não consigo avistar uma árvore a partir da minha janela – só prédio, prédio e mais prédio.

Dou rolê na avenida Paulista. Faço a sacoleira no Brás. Corro no Ibirapuera – ou no Villa Lobos. Cumpro 90% dos clichês paulistanos. Mas se tem uma coisa que não consigo aceitar é esse lance de colocar purê de batata no cachorro-quente. Pra quem nunca comeu um cachorro-quente – ou hot dog, porque paulistano adora enfiar umas palavras em inglês no meio de cada frase – em São Paulo, cabe explicar: aqui, cachorro-quente é tipo vale-tudo. Além dos clássicos batata-palha, ketchup e mostarda, vale colocar repolho, tomate e cebola. Vale colocar milho, ervilha, uva passa. Vale colocar beterraba ralada, cenoura ralada e carne moída. Vale colocar as cinzas da sua avó. E, se você pedir com jeitinho, vale colocar até as cinzas da avó do tiozinho que está preparando o cachorro-quente. Tudo para agradar a clientela.

É como se você estivesse montando seu prato no self-service, só que sobre um pão aberto ao meio. Imediatamente após escolhidos todos os ingredientes e segundos antes de o seu lanche ir para a prensa – porque aqui a gente prensa cachorro-quente, na mesma lógica de quem senta em cima da mala de viagem para fechar o zíper –, o moço faz uma das perguntas gastronomicamente mais ofensivas que se pode fazer a um ser humano:

– Vai purê?

Eu sei que ofensivo é passar fome, gente. Ou, no máximo, sair matando bicho adoidadamente para satisfazer os caprichos humanos. Cresci raspando caldinho de feijão no prato, que é pra saborear essa iguaria maravilhosa até a última gota – literalmente. No meu prato do restaurante por quilo, arroz, feijão, strogonoff, bobó de camarão e farofa convivem harmonicamente, como se fossem velhos amigos. Mas nada me faz desistir da ideia de que é uma agressão sem tamanho colocar purê de batata no cachorro-quente. Em primeiro lugar, porque é uma explosão de carboidrato. Pão é carboidrato, batata-palha é carboidrato, purê de batata é carboidrato. Se a consequência inicial da ingestão dessa bomba de carboidrato é aquela maçaroca que se forma na boca – que de tão densa a gente precisa empurrar com o dedo pra engolir –, imagine a final.

Em segundo lugar, porque toda essa secura vai dar sede. E o nosso VR não trabalha com bebidas – aliás, se a gente tá comendo cachorro-quente, é porque, provavelmente, é final de mês e nem existe mais VR. E em terceiro, porém não menos importante: purê de batata é um preparo constantemente servido em hospitais – portanto, insosso. Logo, não acrescenta sabor ao cachorro-quente e tem como única função aprisionar todos os outros ingredientes dentro do pão. O purê de batata está para o cachorro-quente assim como as grades estão para as janelas. As gaiolas estão para os pássaros. As camisas de força estão para os internados compulsórios. Os sutiãs estão para os peitos. A igreja está para o sexo. O estado de exceção está para o cidadão.

E eu não sei vocês, mas eu quero é liberdade. Pra falar, andar, rir, chorar, me vestir, pensar, expressar, escrever, sentir, fazer, conhecer, amar. Inclusive, pra pedir o meu cachorro-quente. Sem purê de batata, por favor.

CURTA NO TOA - LEO 1313


LEO 1313

Sinopse: LEO 1313 é a placa de um carro conversível, que tira uma onda na esplanada dos ministérios. Mas no seu caminho, num sinal de trânsito, ele encontra um ônibus lotado. 

Gênero: Ficção 
Subgênero: Comédia 
Diretor: Betse de Paula 
Elenco: Dora Wainer, Murilo Grossi, Tereza Rollemberg, Zeca Domingos 
Duração: 6 min Ano: 1997 Formato: 35mm 
País: Brasil Local de Produção: RJ 
Cor: Colorido

FRASE DO DIA

“Da imprensa eu fujo. No começo, porque era tímido. Nunca gostei de aparecer”.
Nélson Piquet

AUTORRETRATO COM VESTIDO DE VELUDO

A obra Autorretrato com vestido de veludo, de Frida Kahlo, foi criada para Alejandro Gómez Arias, o seu amante na época. Esse foi o primeiro de muitos autorretratos feitos pela pintora. Esse é um de seus quadros mais simples, feito à maneira dos pintores de retratos mexicanos do século XIX, influenciados pelos renascentistas. Frida aprendeu a pintar por conta própria enquanto se recuperava de um de seus muitos problemas de saúde.


 A principal referência do autorretrato é O Nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli. Ambas têm o braço direito passado na frente do corpo e ambos têm água ao fundo. No caso de Frida, as ondas são escuras e rodopiam apaixonadamente.

FICHA TÉCNICA - AUTORRETRATO COM VESTIDO DE VELUDO:

Autor: Frida Kahlo
Onde ver: Acervo particular
Ano: 1926
Técnica: Óleo sobre tela montada
Tamanho: 31cm x 23cm

Com Universia Brasil

sábado, 25 de junho de 2016

COVER DO SÁBADO

The Sensitive Kind é uma com posição de JJ Cale lançada pelo autor no álbum JJ Cale 5, de 1979. Dois anos depois, Santana regravou a música, com vocal de Alex Lighterwood, no álbum Zebop!, seu maior sucesso comercial até Supernatural, em 1999.


Em 2014 foi a vez de Eric Clapton gravar a canção no álbun Eric Clapton & Friends - The Breeze: An Appreciation oj JJ Cale, com vocal de Don White.

FRASE DO DIA

"A castidade é a mais anormal das perversões sexuais."
Aldous Huxley

sexta-feira, 24 de junho de 2016

DE RÁDIO

Num programa de debates esportivos, o apresentador interrompe o colega que fala direto de Curitiba dizendo que é necessário encerrar a ligação, pois há muitos cortes e é preciso "primordiar" a qualidade.

DAS REDES

PÉROLAS DA LITERATURA

"Não acredito em sereias. Principalmente quando elas prometem que vão telefonar ou escrever. As sereias são pessoas meio divididas. A porção mulher se embeleza, gasta fortunas com desodorantes íntimos, tenta nos seduzir. O lado animal é arisco, não tem os pés no chão. Mas uma coisa é certa: se você quer fisgar uma sereia, não a leve para jantar num restaurante de frutos do mar. Também não é bom falar em sexo oral antes da sobremesa. Em compensação, se conseguir levar a sereia em casa, ela vai deixar você sem fôlego. Nem mesmo quando ela estiver naqueles dias sua noite estará arruinada. Muito pelo contrário: leva champanhe, pois vocês terão caviar."

Trecho do livro  A Vingança do Bastardo, de Eleonora V. Vorsky (publicado originalmente entre 1984 e 1987 n'O Planeta Diário)

MÚSICA NA SEXTA

Emílio Vitalino Santiago nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 1946. Gravou seu primeiro disco em 1973, um compacto simples contendo a música "Transas de Amor" (Sebastião Tapajós e Marilena Amaral) e "Saravá Nega" (Odibar). Nessa época, atuava como crooner da Orquestra de Ed Lincoln. Apresentou-se, ainda em 1973, em casas noturnas cariocas, como Flag, Black Horse, 706 e Bierklause.

Em 1975, lançou o seu primeiro LP, "Emílio Santiago". No ano seguinte, assinou contrato com a PolyGram, lançando o disco "Brasileiríssimas", que o tornou conhecido no Japão, na América Latina, na França e em Nova York. Em 1982, venceu o festival MPB Shell (TV Globo), interpretando a música "Pelo Amor de Deus" (Paulo Debétio e Paulinho Resende).

Em 1988, assinou contrato com a gravadora Som Livre, e investiu, por sugestão de Roberto Menescal, no projeto "Aquarelas Brasileiras", série de sete LPs gravados entre 1988 e 1994, registrando clássicos da MPB, com um saldo de mais de três milhões de discos vendidos. Com "Aquarelas Brasileiras", alcançou projeção nacional e internacional e recebeu diversos prêmios: seis Discos de Platina, oito Discos de Ouro, dois Prêmios Sharp (Melhor Intérprete, em 1990, e Melhor Show, em 1991), uma temporada em Nova York, com crítica receptiva no The New York Times, e uma temporada em Los Angeles, com elogios no El Mercurio.

Um de seus maiores sucessos é Saigon, gravado em Aquarela Brasileira II.

Saigon
Claudio Cartier, Paulo César Feital, Carlão

Tantas palavras
Meias palavras
Nosso apartamento
Um pedaço de Saigon
Me disse adeus
No espelho com batom

Vai minha estrela
Iluminando
Toda esta cidade
Como um céu
De luz neon

Seu brilho silencia
Todo som
Às vezes
Você anda por aí
Brinca de se entregar
Sonha pra não dormir

E quase sempre
Eu penso em te deixar
E é só você chegar
Pra eu esquecer de mim

Anoiteceu!
Olho pro céu
E vejo como é bom
Ver as estrelas
Na escuridão
Espero você voltar
Pra Saigon

Com Dicionário Cravo Albin

FRASE DO DIA

quinta-feira, 23 de junho de 2016

DA SÉRIE 'INFORMAÇÃO NUNCA É DEMAIS'


O Sul:

Aos 99 anos, senhor idoso renova a carteira de motorista

O MUNDO MONGO

No blog do Previdi (http://previdi.blogspot.com.br/) hoje:
Já imaginou?

TODAS as rádios AM e FM do Rio Grande do Sul obrigadas a rodar a extraordinária produção musical gaudéria! E mais, é uma imposição! As emissoras são obrigadas a destinar a divulgação de trabalhos e obras de músicos e compositores gaúchos. VINTE POR CENTO DE TUDO!!
-
Esta baita novidade é um projeto de lei do deputado Gilmar Sossela, do PDT. O nobre deputado justifica:

O projeto visa estabelecer um percentual mínimo de trabalhos musicais compostos ou interpretados por artistas locais a serem veiculados nas emissoras de rádio, objetivando permitir que artistas regionais ganhem mais visibilidade, bem como possam ter possibilidade de ver seus trabalhos divulgados.

Isso é o que eu chamo de "cultura" goela abaixo. PQP!!! Eu envelheço, eu envelheço...

ÁLBUM DA QUINTA

BRING ON THE NIGHT - 1986 - STING

Bring On the Night é um álbum duplo de Sting gravado ao vivo ao longo de vários shows durante o ano de 1985 e lançado em 1986. O título foi tirado de uma canção sua do disco de 1979,  Reggatta de Blanc, do grupo The Police.


As canções executadas incluem o material do álbum de estúdio The Dream of the Blue Turtles, seu primeiro disco solo, e do seu tempo com The Police, com algumas performances utilizadas como medleys dos dois. A banda da turnê contou com os músicos de jazz Branford Marsalis, Darryl Jones, Kenny Kirkland e Omar Hakim.


Reza a lenda que o conselho para que Sting chamasse músicos de jazz partiu de Phil Collins, que vinha de um bem-sucedido início de carreira solo cercado por importantes músicos do funk e da soul music. Darryl Jones, que por muito tempo tinha tocado com Miles Davis e outros nomes do jazz, iniciou aí sua experiência no universo pop, que acabou levando-o aos Rolling Stones, com quem está até hoje.

Apesar de não lançar nenhum single, o álbum atingiu  o número 16 nas paradas britânicas e rendeu a Sting o Grammy de Melhor Performance Vocal Pop Masculina em 1988. Bring on the Night também se tronou um documentário dirigido por Michael Apted, abrangendo as etapas de formação da carreira solo, e foi lançado como DVD em 2005.


Side One
1. Bring On the Night/When the World Is Running Down, You Make the Best of What's Still Around – 11:41
2. Consider Me Gone – 4:53
3. Low Life – 4:03

Side Two
1. We Work the Black Seam – 6:55
2. Driven to Tears – 6:59
3. Dream of the Blue Turtles/Demolition Man – 6:08

Side Three
1. One World (Not Three)/Love Is the Seventh Wave – 11:10
2. Moon over Bourbon Street – 4:19
3. I Burn for You – 5:38

Side Four
1. Another Day – 4:41
2. Children's Crusade – 5:22
3. I Been Down So Long (Alex Atkins, J. B. Lenoir) – 4:54
4. Tea in the Sahara – 6:25


Sting – guitar, double bass, vocals, keyboard
Darryl Jones – bass guitar
Branford Marsalis – saxophones, clarinet, rap, percussion
Kenny Kirkland – keyboards
Omar Hakim – drums
Janice Pendarvis – backing vocals
Dolette McDonald – backing vocals

wikipedia

LAERTE

FRASE DO DIA

quarta-feira, 22 de junho de 2016

CORREIO DO CORVO

Wayne Jackson
(24/11/1941 - 21/06/2016)

NESTA DATA QUERIDA (80 ANOS)

PÉROLAS DA REDAÇÃO


Trecho de uma matéria no clicrbs:

O site funciona semelhante de forma semelhando ao Facebook, onde é possível encontrar parceiros interessados na prática do swing, ménage ou até mesmo um relacionamento mais liberal.

POR QUÉ NO TE CALLAS?

CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU

The Whispers é um grupo norte-americano formado no ano de 1964, em Los Angeles, na Califórnia. O grupo foi especialmente bem-sucedido nos anos 70 e 80, período em que lançou muitos discos de sucessos, como And the Beat Goes On, Rock Steady, Tonight e Lady.


Ronnie Baker, Norman Harris, Bunny Sigler e Allen Felder, compositores do MFSB, um aglomerado de músicos de estúdio que tocaram em diversas gravações do chamado "Soul da Filadélfia", nos anos 70, foi responsável por vários sucessos do grupo, incluindo A Mother for my Children, que teve ótima repercussão em diversos países, incluindo o Brasil. A canção fala sobre um lar desfeito quando a esposa abandona o marido e os filhos. Chegou ao número 32 na parada R&B e número 92 na parada pop no início de 1974.

wikipedia

GRANDES FRASES DE GRANDES FILMES

"Hey! I'm walkin' here!"
(Ei! Eu estou andando aqui!)
'Ratso' (Dustin Hoffman) - Midnight Cowboy (Perdidos na Noite) - 1969

FRASE DO DIA

terça-feira, 21 de junho de 2016

DE RÁDIO

Foi bem feito pra mim! Estava ouvindo o programa Timeline da Rádio Gaúcha. Hoje a radiante e gargalhante Kelly Matos me apresenta esta pérola: “Como já disse o Potter, e o David também...” e repetiu novamente o chiste.

Mas será que não basta um apresentador apenas falar determinada coisa? Será que se ela não repetir eu não vou entender a informação ou esta não vale, precisa do carimbo risonho da moça?

Também vou me repetir: foi bem feito pra mim.

A propósito: Por que esse programa tem "intervalo especial"? É um espaço comercial como qualquer outro, não sei qual a "especialidade".

DA MASSA

Entre as tradições do Rio Grande (e da MuiLeal, é preciso ser justo) está uma não muito airosa e que provavelmente não ganhará data comemorativa: é a de seus governantes falarem, falarem, falarem e não dizerem absolutamente coisa nenhuma.

Mas, nosso atual governador, Sartorão da Massa, pródigo em adjetivos, repete as mesmas coisas a cada vez que fala ao público: “O Rio Grande tem a tradição de caminhar com a cabeça erguida”, ou ainda “Vamos sentar, vamos analisar, vamos conversar” (sugerindo que ninguém antes dele teve essa ideia brilhante), “Estamos tratando os assuntos com tranquilidade, serenidade, objetividade” (sempre caprichando na aliteração), “É hora de termos perseverança, humildade, de trabalhar juntos”.

Uma série de frases feitas que não dizem absolutamente nada. 

Hoje (21/06), ainda fomos brindados com uma citação de São Francisco de Assis. Santa paciência...