Dorival "Dori" Tostes Caymmi nasceu no Rio de Janeiro, em 1943. Além do pai famoso, a principal influência de Dori foi o movimento da Bossa Nova. Iniciou seus estudos de piano aos oito anos de idade, sob a tutela de Lúcia Branco e Nise Poggi Obino. Estudou teoria musical no Conservatório Lorenzo Fernandez e, em 1959, fez sua estreia profissional acompanhando ao violão a irmã Nana. Em 1960, tornou-se membro integrante do Grupo dos Sete (famoso grupo cênico capitaneado por Fernando Torres, em que compunha e executava música incidental para peças teatrais e teleteatros. Co-dirigiu e tocou violão na peça Opinião (1964) e Arena Conta Zumbi (1966), trabalhos de transição estilística entre a Bossa Nova e a moderna MPB. Foi produtor de discos de Edu Lobo, Eumir Deodato e Nara Leão, dentre outros, nessa fase. A estreia fonográfica como compositor deu-se no disco "Luiz Eça e Cordas" (1964), do pianista Luizinho Eça, que naquele álbum gravou "Amando" e "Velho Pescador, compostas por Dori. Sua canção "Saveiros", composta em parceria com Nelson Motta para o I FIC (Festival Internacional da Canção) em 1966 (TV Rio-Rede Globo), foi defendida por Nana Caymmi e sagrou-se a vencedora na disputa contra "O Cavaleiro", de Tuca e Geraldo Vandré. A parceria com Nelson Motta mostrou-se fecunda em outros sucessos, como "O Cantador" e "Minha Doce Namorada". Seu primeiro disco, "Dory Caymmi" (1972), teve produção do maestro Lindolfo Gaya, arranjos do próprio Dori e músicos participantes do porte de Wagner Tiso, Tavito e Robertinho Silva, oriundos da efervescente banda Som Imaginário. Dori passou a tocar e fazer turnês com o saxofonista americano Paul Winter no início dos anos 70. Também arranjou e produziu álbuns de Caetano Veloso, Gal Costa e Gilberto Gil. Apesar de seu envolvimento com o então nascente movimento da Tropicália, ele próprio não compôs nem gravou nada nesse estilo, devido a seu distanciamento pessoal da música pop americana, europeia e latina. Gravou com inúmeros artistas de fama internacional, como Dionne Warwick, Toots Thielemans, Oscar Castro-Neves e Eliane Elias, para citar apenas alguns. Segundo disco individual, Dori Caymmi, foi lançado em 1980 pela EMI-Odeon e tem várias parcerias com Paulo César Pinheiro, entre elas, Desenredo.
Desenredo
Dorival Caymmi / Paulo César Pinheiro
Por toda terra que passo me espanta tudo que vejo
A morte tece seu fio de vida feita ao avesso
O olhar que prende anda solto
O olhar que solta anda preso
Mas quando eu chego eu me enredo
Nas tramas do teu desejo
O mundo todo marcado à ferro, fogo e desprezo
A vida é o fio do tempo, a morte o fim do novelo
O olhar que assusta anda morto
O olhar que avisa anda aceso
Mas quando eu chego eu me perco
Nas tranças do teu segredo
Ê Minas, ê Minas, é hora de partir, eu vou
Vou-me embora pra bem longe
A cera da vela queimando, o homem fazendo seu preço
A morte que a vida anda armando, a vida que a morte anda tendo
Café Bleu é o álbum de estreia da banda inglesa The Style Council, formada pelo guitarrista Paul Weller e o tecladista Mick Talbot. Foi lançado em 16 de março de 1984, pela Polydor Records, produzido por Paul Weller com Peter Wilson. Seguiu-se a compilação Introducing The Style Council, que foi lançado apenas nos Países Baixos, no Canadá e no Japão.
O álbum foi gravado principalmente no Studios Bond (de propriedade de Weller), com exceção das cordas, que foram gravadas na CBS. Café Bleu incluiu um grande número de músicos extras, conhecidos como "conselheiros honorários", incluindo Tracey Thorn e Ben Watt, da Everything But the Girl.
O álbum representou uma grande mudança em relação ao grupo anterior de Weller, The Jam, por incorporar elementos do clássico, do soul, do jazz e do rap. Foi incluído no livro 1001 Albums You Must Hear Before You Die. "You're The Best Thing" foi a música mais executada e a que fez relativo sucesso no Brasil. Também há canções que remetem o ouvinte a uma atmosfera parisiense, como The Paris Match, interpretada por Tracey Thorn, e a instrumental Blue Café.
Side One
1. Mick's Blessings (Mick Talbot) - 1:15
2. The Whole Point of No Return - 2:40
3. Me Ship Came In! - 3:06
4. Blue Café - 2:15
5. The Paris Match - 4:25
6. My Ever Changing Moods - 3:37
7. Dropping Bombs on the Whitehouse (Weller, Talbot) - 3:15
João Só, nome artístico de João Evangelista de Melo Fortes, aprendeu a tocar os primeiros acordes de cavaquinho quando ainda era criança passou a estudar vários instrumentos aos 15 anos, na época em que se mudou com a família de Teresina para Salvador. No final dos anos 60, na TV Aratu, adotou o apelido que o tornou famoso, quando o produtor David Raw lhe perguntou qual era seu nome e o cantor respondeu: "É João, só".
Em 1971, defendeu seu primeiro sucesso, Canção para Janaína, no sexto Festival Internacional da Canção (FIC). Em seguida, gravou aquele que seria seu maior sucesso, Menina da Ladeira. Ainda do começo da década de 1970 datam seus outros êxitos: Ando na Velocidade e Copacabana. A partir de 1978, João Só passou a se dedicar somente a shows, tendo se apresentado centenas de vezes por todo o Brasil, deixando gravados 15 discos e algumas fitas, contendo mais de 40 músicas de sua autoria, nos 20 anos de carreira. Morreu de infarto aos 48 anos.
Vítor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, ou o "Rei do Disco", ficou órfão aos 9 anos e aprendeu a ler nos poucos meses em que frequentou a escola. Para sobreviver, trabalhou em granjas, foi carregador de malas, vendedor de doces e jornais e entrgador de viandas, entre outras atividades. Ao sair do Exército, começou a carreira artística, cantando nas rádios do interior gaúcho. Sem estudar canto nem música, a beleza simples de suas letras e a melodia comunicativa de suas músicas eram frutos de inspiração espontânea, gerados por sua vivência, seu amor à vida e aos seus semelhantes. Foi recordista de venda de discos no Brasil. Até 1983, lançou 70 LPs, compôs cerca de 1.200 canções e vendeu mais de 80 milhões de discos. Teixeirinha e Mazzaropi foram os maiores fenômenos populares do cinema sul-americano regional. No caso do cantor gaúcho, seus filmes chegaram a superar 1,5 milhões de espectadores, obtidos apenas nos três estados do sul do País.
Faleceu vítima de câncer, em 1985, aos 58 anos, e está enterrado no Cemitério da Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre. Seu túmulo virou uma espécie de atração e é muito visitado. Uma de suas mais famosas canções, e a que o lançou no cenário nacional, é Coração de Luto.
"Sou um homem doente… Sou mau. Não tenho atrativos. Acho que sofro do fígado. Aliás, não entendo bulhufas da minha doença e não sei com certeza o que é que me dói. Não me trato, nunca me tratei, embora respeite os médicos e a medicina. Além de tudo, sou supersticioso ao extremo; bem, o bastante para respeitar a medicina. (Tenho instrução suficiente para não ser supersticioso, mas sou.) Não, senhores, se não quero me tratar é de raiva. Isso os senhores provavelmente não compreendem." Notas do Subsolo - Dostoiévski - 1864
Curta metragem que remonta a época da visita da atriz Brigitte Bardot em Búzios nos anos 60,através da ótica do menino Sandro,filho do pescador Antônio. Roteiro e Direção: Valério Fonseca Co direção : Rogério Dolabella Fotografia: Bia Marques Arte: Raquel Café Dantas Montagem : Saulo Moretzsohn Trilha sonora: Lui Coimbra Som Direto: Luiz Aragão Produção: Valério Fonseca,Rogério Dolabella e Glória Pereira HD / Nov.2008 / 12' / Brasil Fernanda Lima - Brigitte Bardot Rayann Silva - Sandro Alessandri Adriano - Pai de Sandro Waldir Gozzi - Bob Zagury
The Golden Girls (As Super Gatas, no Brasil) foi uma sitcom de grande êxito popular na TV, exibida de 1985 a 1992, e que tinha como protagonistas as atrizes Betty White, Beatrice Arthur, Rue McClanahan e Estelle Getty.
Quatro mulheres de certa idade moram juntas em Miami. Dorothy Zbornak (Beatrice Arthur) é uma professora divorciada. É natural de Brooklyn, Nova York. Seu ex-marido, Stanley ("Stan") Zbornak, aparece em várias episódios.
Rose Nylund (Betty White) é viúva natural da vila fictícia de Saint Olaf, Minnesota. No começo da série, trabalhava como conselheira, mas logo vai para a televisão. Blanche Devereaux (Rue McClanahan) é viúva, natural de Atlanta, Geórgia. Trabalha num museu de arte e é a proprietária da casa onde moram as quatro.
Sophia Petrillo (Estelle Getty) é mãe de Dorothy. É natural da Sicília, mas morou muitos anos no Brooklyn. Antes do começo da série, Sophia tinha sofrido um AVC e foi morar num lar de idosos. No primeiro episódio, houve um incêndio no lar, e Sophia vai viver com a filha e as outras duas mulheres.
Depois de terminar a série, houve uma temporada de uma série chamada The Golden Palace. Três das senhoras (Rose, Blanche e Sophia) compram um hotel em Miami. Também nessa breve série estavam Don Cheadle e Cheech Marin, como empregados do hotel. Dorothy apareceu em dois episódios.
Criança Geopolítica Assistindo ao Nascimento do Novo Homem, do espanhol Salvador Dalí, é uma obra realizada no fim da Segunda Guerra Mundial, com diversos significados relacionados ao acontecimento.
No ambiente de fim de guerra, a população ansiava pelo nascer de um novo mundo e de um novo homem, especialmente depois dos acontecimentos traumáticos da experiência de conflito. Dalí mostra, no entanto, que esse otimismo esperado pela população não se refletia em suas crenças. Ao contrário, a pintura apresenta uma atmosfera de ameaça e tristeza.
A criança que assiste ao nascimento parece assustada e a mulher que aponta o nascimento do tal "novo homem" é, ao mesmo tempo, musculosa e esquelética. O ovo de onde o homem sai representa o mundo com uma casca mole, onde os continentes também são representados e quase se diluem.
O continente Sul-Americano deixa cair uma lágrima e uma gota de sangue escorre pela abertura de onde sai o homem, mostrando as consequências da grande guerra.
O Vira é uma canção composta por João Ricardo e Luhli e que aparece no primeiro álbum, de 1973, do grupo Secos & Molhados. A canção original tem grande influência da música portuguesa, com instrumentos como o acordeão. É um dos maiores sucessos do grupo ao lado de "Sangue Latino" e "Rosa de Hiroshima".
Considerada à época uma "elegia gay bem-humorada", sua abertura alucinante com um solo de guitarra elétrica executada por John Flavin chamou a atenção para o início do rock pesado no Brasil. A letra alude às tradições portuguesas como a dança-típica Vira. Em 1991, o português Roberto Leal regravou a canção em seu disco Gosto de Sal.