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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


A Tonga da Mironga do Kabuletê
(Vinícius de Moraes e Toquinho)

Eu caio de bossa
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa
Xingando em nagô
Você que ouve e não fala
Você que olha e não vê
Eu vou lhe dar uma pala
Você vai ter que aprender
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê
Eu caio de bossa
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa
Xingando em nagô
Você que lê e não sabe
Você que reza e não crê
Você que entra e não cabe
Você vai ter que viver
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê

MÚSICA NA SEXTA

Dorival "Dori" Tostes Caymmi nasceu no Rio de Janeiro, em 1943. Além do pai famoso, a principal influência de Dori foi o movimento da Bossa Nova. Iniciou seus estudos de piano aos oito anos de idade, sob a tutela de Lúcia Branco e Nise Poggi Obino. Estudou teoria musical no Conservatório Lorenzo Fernandez e, em 1959, fez sua estreia profissional acompanhando ao violão a irmã Nana. Em 1960, tornou-se membro integrante do Grupo dos Sete (famoso grupo cênico capitaneado por Fernando Torres, em que compunha e executava música incidental para peças teatrais e teleteatros. Co-dirigiu e tocou violão na peça Opinião (1964) e Arena Conta Zumbi (1966), trabalhos de transição estilística entre a Bossa Nova e a moderna MPB. Foi produtor de discos de Edu Lobo, Eumir Deodato e Nara Leão, dentre outros, nessa fase.

A estreia fonográfica como compositor deu-se no disco "Luiz Eça e Cordas" (1964), do pianista Luizinho Eça, que naquele álbum gravou "Amando" e "Velho Pescador, compostas por Dori. Sua canção "Saveiros", composta em parceria com Nelson Motta para o I FIC (Festival Internacional da Canção) em 1966 (TV Rio-Rede Globo), foi defendida por Nana Caymmi e sagrou-se a vencedora na disputa contra "O Cavaleiro", de Tuca e Geraldo Vandré. A parceria com Nelson Motta mostrou-se fecunda em outros sucessos, como "O Cantador" e "Minha Doce Namorada".

Seu primeiro disco, "Dory Caymmi" (1972), teve produção do maestro Lindolfo Gaya, arranjos do próprio Dori e músicos participantes do porte de Wagner Tiso, Tavito e Robertinho Silva, oriundos da efervescente banda Som Imaginário.

Dori passou a tocar e fazer turnês com o saxofonista americano Paul Winter no início dos anos 70. Também arranjou e produziu álbuns de Caetano Veloso, Gal Costa e Gilberto Gil. Apesar de seu envolvimento com o então nascente movimento da Tropicália, ele próprio não compôs nem gravou nada nesse estilo, devido a seu distanciamento pessoal da música pop americana, europeia e latina. Gravou com inúmeros artistas de fama internacional, como Dionne Warwick, Toots Thielemans, Oscar Castro-Neves e Eliane Elias, para citar apenas alguns.

Segundo disco individual, Dori Caymmi, foi lançado em 1980 pela EMI-Odeon e tem várias parcerias com Paulo César Pinheiro, entre elas, Desenredo.


Desenredo
Dorival Caymmi / Paulo César Pinheiro

Por toda terra que passo me espanta tudo que vejo
A morte tece seu fio de vida feita ao avesso
O olhar que prende anda solto
O olhar que solta anda preso
Mas quando eu chego eu me enredo
Nas tramas do teu desejo
O mundo todo marcado à ferro, fogo e desprezo
A vida é o fio do tempo, a morte o fim do novelo
O olhar que assusta anda morto
O olhar que avisa anda aceso
Mas quando eu chego eu me perco
Nas tranças do teu segredo
Ê Minas, ê Minas, é hora de partir, eu vou
Vou-me embora pra bem longe
A cera da vela queimando, o homem fazendo seu preço
A morte que a vida anda armando, a vida que a morte anda tendo
O olhar mais fraco anda afoito
O olhar mais forte, indefeso
Mas quando eu chego eu me enrosco
Nas cordas do seu cabelo
Ê Minas, ê Minas, é hora de partir, eu vou
Vou-me embora pra bem longe

FRASE DO DIA

"O homem é um macaco que não deu certo."
Millôr Fernandes

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

DAS REDES

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Canos Silenciosos
(Lobão)

Onda na madrugada, silêncio na batida
Tá todo mundo se aplicando pra festa,
Pra chegar na festa bem aplicadinho
Movimento na esquina, todo mundo entra, todo mundo sai;
sexo, drops, rock'n roll, adrenalina;
diversões eletrônicas num poderoso hi-fi

Oh! E a noite tá no sangue de hoje
Deixa a noite rolar
Oh! E a noite tá no sangue de hoje
Deixa a noite rolar

Canos silenciosos, nervosa calmaria
Quando todo mundo pensava que ia se divertir pra ca...
É bem aí, é bem aí que o pânico todo se inicia
Correria na esquina
Ninguém mais entra, ninguém mais sai
Homens, fardas, cassetetes, camburões
Abusando da lei com suas poderosas credenciais

ÁLBUM DA QUINTA

CAFÉ BLEU - 1984 - THE STYLE COUNCIL

Café Bleu é o álbum de estreia da banda inglesa The Style Council, formada pelo guitarrista Paul Weller e o tecladista Mick Talbot. Foi lançado em 16 de março de 1984, pela Polydor Records, produzido por Paul Weller com Peter Wilson. Seguiu-se a compilação Introducing The Style Council, que foi lançado apenas nos Países Baixos, no Canadá e no Japão.


O álbum foi gravado principalmente no Studios Bond (de propriedade de Weller), com exceção das cordas, que foram gravadas na CBS. Café Bleu incluiu um grande número de músicos extras, conhecidos como "conselheiros honorários", incluindo Tracey Thorn e Ben Watt, da Everything But the Girl.


O álbum representou uma grande mudança em relação ao grupo anterior de Weller, The Jam, por incorporar elementos do clássico, do soul, do jazz e do rap. Foi incluído no livro 1001 Albums You Must Hear Before You Die. "You're The Best Thing" foi a música mais executada e a que fez relativo sucesso no Brasil. Também há canções que remetem o ouvinte a uma atmosfera parisiense, como The Paris Match, interpretada por Tracey Thorn, e a instrumental Blue Café.


Side One
1. Mick's Blessings (Mick Talbot) - 1:15
2. The Whole Point of No Return - 2:40
3. Me Ship Came In! - 3:06
4. Blue Café - 2:15
5. The Paris Match - 4:25
6. My Ever Changing Moods - 3:37
7. Dropping Bombs on the Whitehouse (Weller, Talbot) - 3:15

Side Two
1. A Gospel - 4:44
2. Strength of Your Nature - 4:20
3. You're the Best Thing - 5:40
4. Here's One That Got Away - 2:35
5. Headstart for Happiness - 3:20
6. Council Meetin' (Weller, Talbot) - 2:29


Paul Weller – Vocals/Guitar
Mick Talbot – Keyboards/Piano/Hammond organ
Steve White – Drums
Billy Chapman – Saxophone
Barbara Snow – Trumpet
Randy Anderson – Guitar
Tracey Thorn – Vocals
Chris Bostock – Double Bass
Dizzy Hites – Rap
Hilary Seabrook – Saxophone
Dee C. Lee – Vocals
Bobby Valentino – Violin

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FRASE DO DIA

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

GRANDES FRASES DE GRANDES FILMES

"I can not hear both Wagner, makes me want to invade Poland."
(Não posso ouvir tanto Wagner: me dá vontade de invadir a Polônia.)
Larry Lipton (Woody Allen) - Manhattan Murder Mystery (Um Misterioso Assassinato em Manhattan) - 1993

ASSALTARAM A GRAMÁTICA

            Duas do R7:
Paula Lavigne comenta acordo contra filha de ex-ministro

O Bebê de Bridget Jones quem: é fã não pode perder

CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU

João Só, nome artístico de João Evangelista de Melo Fortes, aprendeu a tocar os primeiros acordes de cavaquinho quando ainda era criança passou a estudar vários instrumentos aos 15 anos, na época em que se mudou com a família de Teresina para Salvador. No final dos anos 60, na TV Aratu, adotou o apelido que o tornou famoso, quando o produtor David Raw lhe perguntou qual era seu nome e o cantor respondeu: "É João, só".


Em 1971, defendeu seu primeiro sucesso, Canção para Janaína, no sexto Festival Internacional da Canção (FIC). Em seguida, gravou aquele que seria seu maior sucesso, Menina da Ladeira. Ainda do começo da década de 1970 datam seus outros êxitos: Ando na Velocidade e Copacabana.

A partir de 1978, João Só passou a se dedicar somente a shows, tendo se apresentado centenas de vezes por todo o Brasil, deixando gravados 15 discos e algumas fitas, contendo mais de 40 músicas de sua autoria, nos 20 anos de carreira. Morreu de infarto aos 48 anos.

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DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Entre Tapas e Beijos
(Nilton Lamas e Antonio Bueno)

Pergutaram pra mim
Se ainda gosto dela
Respondi tenho ódio
E morro de amor por ela

Hoje estamos juntinhos
Amanhã nem te vejo
Separando e voltando
A gente segue andando
Entre tapas e beijos

Eu sou dela e ela é minha
E sempre queremos mais
Se me manda ir embora
Eu saio lá fora
Ela chama pra trás

Entre tapas e beijos
É ódio, é desejo
É sonho, é ternura
Um casal que se ama
Até mesmo na cama
Provoca loucuras

E assim vou vivendo
Sofrendo e querendo
Esse amor doentio
Mas se falto pra ela
Meu mundo sem ela
Também é vazio

FRASE DO DIA

terça-feira, 27 de setembro de 2016

CORREIO DO CORVO

Carmem Silva
(22/3/1945 - 26/9/2016)

BREGA CHIQUE

Vítor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, ou o "Rei do Disco", ficou órfão aos 9 anos e aprendeu a ler nos poucos meses em que frequentou a escola. Para sobreviver, trabalhou em granjas, foi carregador de malas, vendedor de doces e jornais e entrgador de viandas, entre outras atividades.

Ao sair do Exército, começou a carreira artística, cantando nas rádios do interior gaúcho. Sem estudar canto nem música, a beleza simples de suas letras e a melodia comunicativa de suas músicas eram frutos de inspiração espontânea, gerados por sua vivência, seu amor à vida e aos seus semelhantes.

Foi recordista de venda de discos no Brasil. Até 1983, lançou 70 LPs, compôs cerca de 1.200 canções e vendeu mais de 80 milhões de discos. Teixeirinha e Mazzaropi foram os maiores fenômenos populares do cinema sul-americano regional. No caso do cantor gaúcho, seus filmes chegaram a superar 1,5 milhões de espectadores, obtidos apenas nos três estados do sul do País.

Faleceu vítima de câncer, em 1985, aos 58 anos, e está enterrado no Cemitério da Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre. Seu túmulo virou uma espécie de atração e é muito visitado. Uma de suas mais famosas canções, e a que o lançou no cenário nacional, é Coração de Luto.


O maior golpe do mundo
Que eu tive na minha vida
Foi quando com nove anos
Perdi minha mãe querida

Morreu queimada no fogo
Morte triste, dolorida
Que fez a minha mãezinha
Dar o adeus da despedida

Vinha vindo da escola
Quando de longe avistei
O rancho que nós morava
Cheio de gente encontrei

Antes que alguém me dissesse
Eu logo imaginei
Que o caso era de morte
Da mãezinha que eu amei

Seguiu num carro de boi
Aquele preto caixão
Ao lado eu ia chorando
A triste separação

Ao chegar no campo santo
Foi maior a exclamação
Cobriram com terra fria
Minha mãe do coração

Dali eu saí chorando
Por mãos de estranhos levado
Mas não levou nem dois meses
No mundo fui atirado

Com a morte da minha mãe
Fiquei desorientado
Com nove anos apenas
Por este mundo jogado

Passei fome, passei frio
Por este mundo perdido
Quando mamãe era viva
Me disse: filho querido

Pra não roubar, não matar
Não ferir, não ser ferido
Descanse em paz, minha mãe
Eu cumprirei seu pedido

O que me resta na mente
Minha mãezinha é teu vulto
Recebas uma oração
Desse filho que é teu fruto

Que dentro do peito traz
O seu sentimento oculto
Desde nove anos tenho
O meu coração de luto.

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PRIMEIROS PARÁGRAFOS INESQUECÍVEIS

"Sou um homem doente… Sou mau. Não tenho atrativos. Acho que sofro do fígado. Aliás, não entendo bulhufas da minha doença e não sei com certeza o que é que me dói. Não me trato, nunca me tratei, embora respeite os médicos e a medicina. Além de tudo, sou supersticioso ao extremo; bem, o bastante para res­peitar a medicina. (Tenho instrução su­fi­ciente para não ser supersticioso, mas sou.) Não, senhores, se não que­ro me tratar é de raiva. Isso os se­nho­res provavelmente não compre­en­dem."

Notas do Subsolo - Dostoiévski - 1864

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Ponha um Arco-íris na Sua Moringa
(Paulo Diniz e Odibar)
  
Ponha um arco-íris na sua moringa ai ai ai
Fique lelé da cuca num dia de sol ai ai ai
Praia de Ipanema simonal sorrindo
Vai na Montenegro toma um chopp e sai

Ponha um arco-íris na sua moringa ai ai ai
É lúcido é válido inserido no contexto ai ai ai
Eu não tenho um nome muito natural
Caminho procurando pela moça Gal

Papo com o Lubidei 
Vem sou um universal
Charles precisa voltar pra ficar, pra ficar

FRASE DO DIA

PAUTA EXTRA

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

NESTA DATA QUERIDA

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Deixa Eu Te Amar
(Agepê, Camilo e Mauro Silva)

Quero ir na fonte do teu ser
E banhar-me na tua pureza
Guardar em pote gotas de felicidade
Matar saudade que ainda existe em mim

Afagar teus cabelos molhados
Pelo orvalho que a natureza rega
Com a sutileza que lhe fez a perfeição
Deixando a certeza de amor no coração

Deixa eu te amar
Faz de conta que sou o primeiro
Na beleza desse teu olhar
Eu quero estar o tempo inteiro

Quero saciar a minha sede
No desejo da paixão que me alucina
Vou me embrenhar nessa mata só porque
Existe uma cascata que tem água cristalina

Aí então vou te amar com sede
Na relva, na rede, onde você quiser
Quero te pegar no colo
Te deitar no solo e te fazer mulher

Deixa eu te amar
Faz de conta que sou o primeiro
Na beleza desse teu olhar
Eu quero estar o tempo inteiro

CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA

IT AIN'T ME BABE* (1967) JOAN BAEZ

Sérgio Luiz Gallina


Go 'way from my window
Leave at your own chosen speed
I'm not the one you want, babe
I'm not the one you need
You say you're lookin' for someone
Who's never weak but always strong
To protect you an' defend you
Whether you are right or wrong
Someone to open each and every door
But it ain't me, babe
No, no, no, it ain't me, babe
It ain't me you're lookin' for, babe
----
Go lightly from the ledge, babe
Go lightly from the ground
I'm not the one you want, babe
I will only let you down
You say you're lookin' for someone
Who will promise never to part
Someone to close his eyes for you
Someone to close his heart
Someone who will die for you an' more
But it ain't me, babe
No, no, no, it ain't me, babe
It ain't me you're lookin' for, babe
----
Go melt back into the night, babe
Everything inside is made of stone
There's nothing in here moving
An' anyway I'm not alone
You say you're looking for someone
Who'll pick you up every time you fall
To gather flowers constantly
An' to come every time you call
A lover for your life an' nothing more
But it ain't me, babe
No, no, no, it ain't me, babe
It ain't me you're lookin' for, babe
------------------------------ ----
*Bob Dylan

FRASE DO DIA

 

domingo, 25 de setembro de 2016

GALERIA DE NOTÁVEIS - JACK WARDEN

CURTA NO TOA - MARIA NINGUÉM


Curta metragem que remonta a época da visita da atriz Brigitte Bardot em Búzios nos anos 60,através da ótica do menino Sandro,filho do pescador Antônio.

Roteiro e Direção: Valério Fonseca
Co direção : Rogério Dolabella
Fotografia: Bia Marques
Arte: Raquel Café Dantas
Montagem : Saulo Moretzsohn 
Trilha sonora: Lui Coimbra 
Som Direto: Luiz Aragão
Produção: Valério Fonseca,Rogério Dolabella e Glória Pereira
HD / Nov.2008 / 12' / Brasil

Fernanda Lima - Brigitte Bardot
Rayann Silva - Sandro
Alessandri Adriano - Pai de Sandro
Waldir Gozzi - Bob Zagury

EM ALGUM LUGAR DO PASSADO

DO FUNDO DO BAÚ

The Golden Girls (As Super Gatas, no Brasil) foi uma sitcom de grande êxito popular na TV, exibida de 1985 a 1992, e que tinha como protagonistas as atrizes Betty White, Beatrice Arthur, Rue McClanahan e Estelle Getty.



Quatro mulheres de certa idade moram juntas em Miami. Dorothy Zbornak (Beatrice Arthur) é uma professora divorciada. É natural de Brooklyn, Nova York. Seu ex-marido, Stanley ("Stan") Zbornak, aparece em várias episódios.


Rose Nylund (Betty White) é viúva natural da vila fictícia de Saint Olaf, Minnesota. No começo da série, trabalhava como conselheira, mas logo vai para a televisão. Blanche Devereaux (Rue McClanahan) é viúva, natural de Atlanta, Geórgia. Trabalha num museu de arte e é a proprietária da casa onde moram as quatro.


Sophia Petrillo (Estelle Getty) é mãe de Dorothy. É natural da Sicília, mas morou muitos anos no Brooklyn. Antes do começo da série, Sophia tinha sofrido um AVC e foi morar num lar de idosos. No primeiro episódio, houve um incêndio no lar, e Sophia vai viver com a filha e as outras duas mulheres.


Depois de terminar a série, houve uma temporada de uma série chamada The Golden Palace. Três das senhoras (Rose, Blanche e Sophia) compram um hotel em Miami. Também nessa breve série estavam Don Cheadle e Cheech Marin, como empregados do hotel. Dorothy apareceu em dois episódios.

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LEITURA DE DOMINGO

Soneto a quatro mãos

                                   Paulo Mendes Campos e Vinícius de Moraes

Tudo de amor que existe em mim foi dado
Tudo que fala em mim de amor foi dito
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado. 

Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado. 

Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse. 

Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Com mais de 30
(Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle)

Não confie em ninguém com mais de trinta anos
Não confie em ninguém com mais de trinta cruzeiros
O professor tem mais de trinta conselhos
Mas ele tem mais de trinta, oh mais de trinta 
Oh mais de trinta
Não confie em ninguém com mais de trinta ternos
Não acredite em ninguém com mais de trinta vestidos
O diretor quer mais de trinta minutos
Pra dirigir sua vida, a sua vida
A sua vida
Eu meço a vida nas coisas que eu faço
E nas coisas que eu sonho e não faço
Eu me desloco no tempo e no espaço
Passo a passo, faço mais um traço Faço mais um passo, traço a traço
Sou prisioneiro do ar poluído
O artigo trinta eu conheço de ouvido
Eu me desloco no tempo e no espaço
Na fumaça um mundo novo faço Faço um novo mundo na fumaça
Não confie em ninguém...

FRASE DO DIA

DAS MADRUGADAS - HIT THE LIGHTS

sábado, 24 de setembro de 2016

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Na Batucada da Vida
(Ary Barroso e Luiz Peixoto)

No dia em que eu apareci no mundo
Juntou uma porção de vagabundo da orgia
De noite teve samba e batucada
Que acabou de madrugada em grossa pancadaria
Depois do meu batismo de fumaça
Mamei um litro e meio de cachaça - bem puxados
E fui adormecer como um despacho
Deitadinha no capacho na porta dos enjeitados
Cresci olhando a vida sem malícia
Quando um cabo de polícia despertou meu coração
E como eu fui pra ele muito boa
Me soltou na rua à toa, desprezada como um cão
E hoje que eu sou mesmo da virada
E que eu não tenho nada, nada
Que por Deus fui esquecida
Irei cada vez mais me esmolambado
Seguirei sempre cantando
Na Batucada da vida

CRIANÇA GEOPOLÍTICA ASSISTINDO AO NASCIMENTO DO NOVO HOMEM

Criança Geopolítica Assistindo ao Nascimento do Novo Homem, do espanhol Salvador Dalí, é uma obra realizada no fim da Segunda Guerra Mundial, com diversos significados relacionados ao acontecimento.


No ambiente de fim de guerra, a população ansiava pelo nascer de um novo mundo e de um novo homem, especialmente depois dos acontecimentos traumáticos da experiência de conflito. Dalí mostra, no entanto, que esse otimismo esperado pela população não se refletia em suas crenças. Ao contrário, a pintura apresenta uma atmosfera de ameaça e tristeza.

A criança que assiste ao nascimento parece assustada e a mulher que aponta o nascimento do tal "novo homem" é, ao mesmo tempo, musculosa e esquelética. O ovo de onde o homem sai representa o mundo com uma casca mole, onde os continentes também são representados e quase se diluem.

O continente Sul-Americano deixa cair uma lágrima e uma gota de sangue escorre pela abertura de onde sai o homem, mostrando as consequências da grande guerra.

Autor: Salvador Dalí
Ano: 1943
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 45,5 cm X 50 cm
Movimento: Surrealismo

COVER DO SÁBADO

O Vira é uma canção composta por João Ricardo e Luhli e que aparece no primeiro álbum, de 1973, do grupo Secos & Molhados. A canção original tem grande influência da música portuguesa, com instrumentos como o acordeão. É um dos maiores sucessos do grupo ao lado de "Sangue Latino" e "Rosa de Hiroshima". 



Considerada à época uma "elegia gay bem-humorada", sua abertura alucinante com um solo de guitarra elétrica executada por John Flavin chamou a atenção para o início do rock pesado no Brasil. A letra alude às tradições portuguesas como a dança-típica Vira.

Em 1991, o português Roberto Leal regravou a canção em seu disco Gosto de Sal.


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