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sexta-feira, 5 de maio de 2017

DO CANCIONEIRO POLITICAMENTE INCORRETO


Tal mãe, tal filha
(João Bosco e Aldir Blanc)

Tiê, tiê, tiê, tiê, tiê, tiê, tiê, lelê   
Antes de se arrancar falou que ia à luta   
Oh filha da adúltera minha sogra   
Deus a tenha o terror da Penha   
Velha desbocada, centeralf nas peladas, braba de umbigada   

Ai,o meu drama é que tal mãe, tal filha  
Eu tô ficando careca, uma pilha   
Essa mulher é minha urucubaca, ô vaca   
Eu ando enchendo o funil de cachaça   
Caio mais que ministro em desgraça   
E ela por ai fumando de piteira   
Fazendo topless em feira, ensaio e gafieira   

Banca a artista, se cruza as pernas é aquela vista   
Mostra mais que em ida ao ginecologista   
Minha santa do pau oco,vais     sambar   
Não tenho mais saco pra te ouvir cascatear   

Vai, ô liberada! Não fico mais de quatro   
Cortei a verba do teu teatro   
Arranja emprego,compra fiado   
Tô tirando o time, parei com essa infeliz   
Se o amor já anda fazendo água   
Dou a descarga e tampo o nariz

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