quarta-feira, 30 de setembro de 2015
CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU
The Youngbloods foi uma banda de folk rock americana formada por Jesse Colin Young (vocais, baixo), Jerry Corbitt (guitarra), "Banana" Lowell Levinger (guitarra) e Joe Bauer (bateria). Apesar de ser aclamada pela crítica, a banda nunca chegou a altos níveis de popularidade.
Young já tinha dois discos gravados quando conheceu Corbitt, em 1965. Atuaram como dupla no circuito canadense por dois anos. Corbitt sugeriu que Levinger se juntasse a eles, por ser um músico versátil (banjo, bandolim, mandola, guitarra e baixo). A seguir, convidaram Joe Bauer para completar o grupo. No início, o baterista de jazz refutou a ideia de tocar em um grupo de rock, mas acabou sendo convencido pelos demais.
Sua única canção no Top 40 foi "Get Togheter".
Young já tinha dois discos gravados quando conheceu Corbitt, em 1965. Atuaram como dupla no circuito canadense por dois anos. Corbitt sugeriu que Levinger se juntasse a eles, por ser um músico versátil (banjo, bandolim, mandola, guitarra e baixo). A seguir, convidaram Joe Bauer para completar o grupo. No início, o baterista de jazz refutou a ideia de tocar em um grupo de rock, mas acabou sendo convencido pelos demais.
Sua única canção no Top 40 foi "Get Togheter".
terça-feira, 29 de setembro de 2015
O AFETO QUE SE ENCERRA
Surreal a entrevista de um dirigente do Fluminense sobre a rescisão de contrato entre o clube e o jogador Ronaldinho Gaúcho.
Lá pelas tantas, o sujeito diz que tudo foi feito dentro da maior cordialidade, que foi tudo extremamente amigável e que o mais importante é a "relação de afeto" que fica entre as partes. Além do mais, Ronaldinho revolucionou, em 80 dias, os números do Fluminense e deu visibilidade ao clube.
Eu desisto...
Lá pelas tantas, o sujeito diz que tudo foi feito dentro da maior cordialidade, que foi tudo extremamente amigável e que o mais importante é a "relação de afeto" que fica entre as partes. Além do mais, Ronaldinho revolucionou, em 80 dias, os números do Fluminense e deu visibilidade ao clube.
Eu desisto...
BREGA CHIQUE
Celso Ricardi, cujo nome de batismo é João Batista, nasceu em Ituiutaba, MG, em 1950.
Dono de uma bela voz, apresentava-se em todos os programas de auditório na década de 70. Estreou em discos em 1973, quando lançou pela gravadora Sinter um compacto simples com as músicas "Te amo eternamente" e "Cadê Karina?" .Uma de suas músicas de maior sucesso foi exatamente "Te Amo Eternamente" (While we're still young), tema dos personagens Ruth e Marcos, na primeira versão da novela "Mulheres de Areia", de 1973. Muito executada também foi a canção "Porque Te Amo" (versão de Perche Ti Amo), presente na trilha sonora da novela "Os Inocentes" (1974). Em 1976, seu sucesso "Por que te amo?" foi incluído na coletânea "Os Galãs", do programa Sílvio Santos.
http://porondecanta.blogspot.com.br/
Dono de uma bela voz, apresentava-se em todos os programas de auditório na década de 70. Estreou em discos em 1973, quando lançou pela gravadora Sinter um compacto simples com as músicas "Te amo eternamente" e "Cadê Karina?" .Uma de suas músicas de maior sucesso foi exatamente "Te Amo Eternamente" (While we're still young), tema dos personagens Ruth e Marcos, na primeira versão da novela "Mulheres de Areia", de 1973. Muito executada também foi a canção "Porque Te Amo" (versão de Perche Ti Amo), presente na trilha sonora da novela "Os Inocentes" (1974). Em 1976, seu sucesso "Por que te amo?" foi incluído na coletânea "Os Galãs", do programa Sílvio Santos.
Por ti meu bem experimento estranho sentimento
Doce amargo ao mesmo tempo
De ti eu sinto um jogo sujo sorrir
Mas teu olhar é mudo mais de amor sou cego
Por temer a solidão me entrego
Nos teus braços a me perguntar
Por que te amo? Não sei dizer
Mais eu te amo eu sei sinto em meu ser
Porém contigo amor eu sinto em mim
Que o paraíso e dor e teu inferno é paz
Tu és pra mim meu bem um trauma que acorrentou minha alma
Eu vejo o teu silêncio mas contido tudo em mim se acalmar
Por que te amo? Não sei dizer
Mas eu te amo eu sei sinto em meu ser
Por que te amo? Não sei dizer
Mas eu te amo eu sei te amo e pra valer...
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA
THE SONG OF HIAWATHA (1979) MADDY PRIOR & MIKE OLDFIELD
Sérgio Luiz Gallina
Na América do século XVI viveu Hiawatha, líder indígena da confederação dos iroqueses, famoso por sua sabedoria e tolerância em prol da união das tribos confederadas. Pudemos conhecê-lo no pequeno Havita*, de Walt Disney.
Na voz lírica de Maddy Prior, vocalista da banda inglesa Steeleye Span, "Incantations", de Mike Oldfield, traz uma palhinha d'A Canção de Hiawatha (1855), longo poema épico do poeta americano Henry Wadsworth Longfellow.
Queen and huntress chaste and fair
Now the sun is laid to sleep
Seated in a silver chair
State in wonted manner keep
----
Earth let not an envious shade
Dare itself to inter pose
Cynthia's shining orb was made
Heav'n to cheer when day did close
----
Lay the bow of pearl apart
And the crystal shining quiver
Give un to the flying hart
Space to breathe how short so ever
----
Hesper us entreats thy light
Goddess excellently bright
Bless us then with wished sight
Thou who makes a day of night
------------------------------------------------
*Desenho animado muito bom! :o)
http://www.youtube.com/watch?v=klD-hddAHBQ
domingo, 27 de setembro de 2015
DO FUNDO DO BAÚ
As Pupilas do Senhor Reitor foi uma telenovela brasileira produzida pela TV Record e exibida de 1970 a 1971. Foi escrita por Lauro César Muniz e dirigida por Dionísio Azevedo e Nilton Travesso, baseada no romance homônimo do escritor português Júlio Dinis, publicado em 1867.
Na cidade portuguesa de Póvoa do Varzim, no século XIX, o velho médico João Semana é substituído pelo jovem Daniel das Dornas, recém-formado em Medicina e filho do lugar. As tais pupilas do título são as jovens Margarida e Clara, que após a morte da mãe, Ressurreição, foram criadas pelo reitor Padre Antônio. Daniel e Margarida se apaixonam, bem como Clara e Pedro, irmão do médico.
Foi o primeiro grande trabalho do autor Lauro César Muniz no gênero. Na mesma emissora ele escreveria, no ano seguinte, "Os deuses estão mortos".
No terceiro mês de apresentação da telenovela, a atriz Geórgia Gomide deixou a novela Sua personagem, "Clara", do núcleo de protagonistas, passou a ser interpretada por Maria Estela. A mudança fez com que a personagem Margarida (interpretada por Márcia Maria) ganhasse maior destaque e assumisse o papel de protagonista. Enquanto Márcia Maria e Agnaldo Rayol formavam um casal, Maria Estela e Fúlvio Stefanini formaram o outro.
Na época, foi lançado no mercado um disco com canções da telenovela cantadas pelos próprios atores. A telenovela teve um remake, produzido pelo SBT em 1995, com Juca de Oliveira no papel do Senhor Reitor e Débora Bloch e Luciana Braga como Guida e Clara.
wikipedia
Na cidade portuguesa de Póvoa do Varzim, no século XIX, o velho médico João Semana é substituído pelo jovem Daniel das Dornas, recém-formado em Medicina e filho do lugar. As tais pupilas do título são as jovens Margarida e Clara, que após a morte da mãe, Ressurreição, foram criadas pelo reitor Padre Antônio. Daniel e Margarida se apaixonam, bem como Clara e Pedro, irmão do médico.
Foi o primeiro grande trabalho do autor Lauro César Muniz no gênero. Na mesma emissora ele escreveria, no ano seguinte, "Os deuses estão mortos".
No terceiro mês de apresentação da telenovela, a atriz Geórgia Gomide deixou a novela Sua personagem, "Clara", do núcleo de protagonistas, passou a ser interpretada por Maria Estela. A mudança fez com que a personagem Margarida (interpretada por Márcia Maria) ganhasse maior destaque e assumisse o papel de protagonista. Enquanto Márcia Maria e Agnaldo Rayol formavam um casal, Maria Estela e Fúlvio Stefanini formaram o outro.
Na época, foi lançado no mercado um disco com canções da telenovela cantadas pelos próprios atores. A telenovela teve um remake, produzido pelo SBT em 1995, com Juca de Oliveira no papel do Senhor Reitor e Débora Bloch e Luciana Braga como Guida e Clara.
Dionísio Azevedo .... padre Antônio (Sr. Reitor)
Márcia Maria .... Margarida (Guida)
Geórgia Gomide .... Clara
Maria Estela .... Clara (substituindo Geórgia Gomide)
Agnaldo Rayol .... Daniel das Dornas
Fúlvio Stefanini .... Pedro das Dornas
Rogério Márcico .... José das Dornas
Lia de Aguiar .... Rosa
Lucy Meirelles .... Brásia
Linda Gay .... Zefa
Sérgio Mamberti .... Dr. João Semana
Lolita Rodrigues .... Joana
Laura Cardoso .... Teresa
David Neto .... João da Esquina
Edy Cerri .... Mariazinha
Carlos Augusto Strazzer .... Manuel do Alpendre
Hebe Camargo .... Magali
Yolanda Cardoso .... Ressurreição
Carlos Eduardo Moliterno .... Pedro menino
Antônio Carlos Estêvão .... Daniel menino
Reni De Oliveira .... Franscisquinha
LEITURA DE DOMINGO
DELICATESSEN
Hilda Hilst
Você nunca conhece realmente as
pessoas. O ser humano é mesmo o mais imprevisível dos animais. Das criaturas.
Vá lá. Gosto de voltar a este tema.
Outro dia apareceu uma moça aqui. Esguia, graciosa, pedindo que eu autografasse meu livro de poesia, "tá quentinho, comprei agora". Conversamos uns quinze minutos, era a hora do almoço, parecia tão meiga, convidei-a para almoçar, agradeceu muito, disse-me que eu era sua "ídala", mas ia almoçar com alguém e não podia perder esse almoço. Alguém especial?, perguntei. Respondeu nítida: "pé-de-porco". Não entendi. Como? "Adoro pé-de-porco, pé-de-boi também". Ahn... interessante, respondi. E ela se foi apressada no seu Fusquinha. Não sei por que não perguntei se ela gostava também de cu de leão. Enfim, fiquei pasma. Surpresas logo de manhã.
Outro dia apareceu uma moça aqui. Esguia, graciosa, pedindo que eu autografasse meu livro de poesia, "tá quentinho, comprei agora". Conversamos uns quinze minutos, era a hora do almoço, parecia tão meiga, convidei-a para almoçar, agradeceu muito, disse-me que eu era sua "ídala", mas ia almoçar com alguém e não podia perder esse almoço. Alguém especial?, perguntei. Respondeu nítida: "pé-de-porco". Não entendi. Como? "Adoro pé-de-porco, pé-de-boi também". Ahn... interessante, respondi. E ela se foi apressada no seu Fusquinha. Não sei por que não perguntei se ela gostava também de cu de leão. Enfim, fiquei pasma. Surpresas logo de manhã.
Olga, uma querida amiga passando alguns dias aqui
conosco, me diz: pois você sabe que me trouxeram uma noite um pé-perna de
porco, todo recheado de inverossímeis, como uma delicadeza para o jantar?
Parecia uma bota. Do demo, naturalmente. E lendo uma entrevista com W. H.
Auden, um inglês muito sofisticado, o entrevistador pergunta-lhe: "O que
aconteceu com seus gatos?" Resposta: "Tivemos que matá-los, pois
nossa governanta faleceu". Auden também gostava de miolo, língua,
dobradinha, chouriços e achava que "bife" era uma coisa para as
classes mais baixas, "de um mau gosto terrível", ele enfatiza.
E um outro cara que eu conheci, todo tímido, parecia sempre um urso triste, também gostava de poesia... Uma tarde veio se despedir, ia morar em Minas... Perguntei: "E todos aqueles gatos de que você gostava tanto?" Resposta: "Tive de matá-los". "Mas por quê?!" Resposta: "Porque gatos gostam da casa e a dona que comprou minha casa não queria os gatos". "Você não podia soltá-los em algum lugar, tentar dar alguns?" Olhou-me aparvalhado: "Mas onde? Pra quem?" "E como você os matou?" "A pauladas", respondeu tranqüilo, como se tivesse dado uma morte feliz a todos eles. E por aí a gente pode ir, ao infinito.
Aqueles alemães não ouviam Bach, Wagner, Beethoven, não liam Goethe, Rilke, Hölderlin(???) à noite, e de dia não trabalhavam em Auschwitz? A gente nunca sabe nada sobre o outro. E aquele lá de cima, o Incognoscível, em que centésima carreira de pó cintilante sua bela narina se encontrava quando teve a idéia de criar criaturas e juntá-las? Oscar, traga os meus sais.
E um outro cara que eu conheci, todo tímido, parecia sempre um urso triste, também gostava de poesia... Uma tarde veio se despedir, ia morar em Minas... Perguntei: "E todos aqueles gatos de que você gostava tanto?" Resposta: "Tive de matá-los". "Mas por quê?!" Resposta: "Porque gatos gostam da casa e a dona que comprou minha casa não queria os gatos". "Você não podia soltá-los em algum lugar, tentar dar alguns?" Olhou-me aparvalhado: "Mas onde? Pra quem?" "E como você os matou?" "A pauladas", respondeu tranqüilo, como se tivesse dado uma morte feliz a todos eles. E por aí a gente pode ir, ao infinito.
Aqueles alemães não ouviam Bach, Wagner, Beethoven, não liam Goethe, Rilke, Hölderlin(???) à noite, e de dia não trabalhavam em Auschwitz? A gente nunca sabe nada sobre o outro. E aquele lá de cima, o Incognoscível, em que centésima carreira de pó cintilante sua bela narina se encontrava quando teve a idéia de criar criaturas e juntá-las? Oscar, traga os meus sais.
CURTA NO TOA - A MOÇA QUE DANÇOU DEPOIS DE MORTA
A MOÇA QUE DANÇOU DEPOIS DE MORTA
Sinopse: Baseado em uma história de cordel de J. Borges, renomado artista popular, e produzido inteiramente com xilogravuras originais do próprio autor. Um rapaz se apaixona por uma misteriosa moça num baile de carnaval do interior.
Animação, de Ítalo Cajueiro, Duração: 11 min,
Gênero: Animação
Subgênero: Drama, Romance, Adaptação Literária, Cinema Fantástico
Diretor: Ítalo Cajueiro
Produção: Ítalo Cajueiro
Fotografia: André Cajueiro, Ítalo Cajueiro
Roteiro: J. Borges
Direção de Arte: Ítalo Cajueiro
Animação: Ítalo Cajueiro
Produção Executiva: Ítalo Cajueiro
Montagem: Elvis Kleber, Ítalo Cajueiro
Música: Lito Pereira
Duração: 11 min Ano: 2003 Formato: 35mm
País: Brasil Local de Produção: DF
Cor: Colorido
sábado, 26 de setembro de 2015
COVER DO SÁBADO
Feelings, composição do brasileiro Maurício Alberto Kaisermann, o Morris Albert, foi lançada pelo autor em 1975. Vendeu mais de 160 milhões de cópias em 50 países. A canção teve inúmeras regravações por diversos artistas, como Julio Iglesias, Barbara Streisand, Nina Simone, Andy Williams, Ella Fitzgerald e Richard Clayderman, entre outros.
Em 1976 foi a vez da britânica Shirley Bassey gravar Feelings no ábum "Love, Life and Feelings", um disco recheado de canções que já haviam feito sucesso com outros intérpretes.
A NOITE ESPANHOLA
A Noite Espanhola do pintor francês Francis Picabia foi executada em um estilo gráfico ultramoderno e mostra a silhueta de um casal dançando flamenco, misteriosa e erótica dança espanhola adotada pela vanguarda europeia.
O estilo da pintura é considerado experimental e nela os dançarinos não investidos de pronfundo simbolismo. Capturado em silhueta, o casal é quase destituído de identidade e acaba adquirindo um certo ar de mistério. A bidimensionalidade do quadro fica por conta dos furos de bala adicionados na obra. Dessa maneira, os dançarinos se tornam meras figuras recortadas para a prática de tiro ao albo, tema bastante adotado por pintores surrealistas.
A obra marca uma importante mudança cronológica: a morte do Dadaísmo, que, no início dos anos 1920, abriu caminho para o Surrealismo. Por isso o quadro está "encurralado" entre duas ideologias (o Dadaísmo e o Surrealismo) e representa a simbiose entre os dois movimentos.
O plano da imagem é seccionado em metades em preto e branco. O plano esquerdo mostra a silhueta negra de um dançarino, enquanto à dreita, a forma negativa de uma figura feminina se destaca no fundo preto. O arranjo funciona como uma metáfora visual para os galanteios e a tensão causados pela dança. Os furos de bala aumentam ainda mais a tensão da cena, enquanto os alvos no corpo da figura feminina identificam o que é visado no corpo dela.
3 detalhes de A Noite Espanhola se destacam:
1. Alvos:
Símbolos da sexualidade, os alvos foram estrategicamente posicionados no corpo da mulher e sugerem uma perturbadora relação entre paixão e perigo.
2. Assimetria:
Cada figura penetra de forma sutil o espaço oposto, ameaçando a simetria da composição e atraindo o olhar do observador para os espaços negativos da obra.
3. Figura masculina:
As feições rudes do dançarino fazem contraste com a tinta branca, o que revela o olhar masculino e comprova o fascínio vouyerístico do Surrealismo pela forma feminina. As nuances sociais de branco e preto apresentam o homem como um evidente protagonista da cena.
Ficha Técnica - A Noite Espanhola:
Autor: Francis Picabia
Onde ver: Coleção particular
Ano: 1922
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 186cm x 150cm
Movimento: Surrealismo
Com Universia Brasil
A obra marca uma importante mudança cronológica: a morte do Dadaísmo, que, no início dos anos 1920, abriu caminho para o Surrealismo. Por isso o quadro está "encurralado" entre duas ideologias (o Dadaísmo e o Surrealismo) e representa a simbiose entre os dois movimentos.
O plano da imagem é seccionado em metades em preto e branco. O plano esquerdo mostra a silhueta negra de um dançarino, enquanto à dreita, a forma negativa de uma figura feminina se destaca no fundo preto. O arranjo funciona como uma metáfora visual para os galanteios e a tensão causados pela dança. Os furos de bala aumentam ainda mais a tensão da cena, enquanto os alvos no corpo da figura feminina identificam o que é visado no corpo dela.
3 detalhes de A Noite Espanhola se destacam:
1. Alvos:
Símbolos da sexualidade, os alvos foram estrategicamente posicionados no corpo da mulher e sugerem uma perturbadora relação entre paixão e perigo.
2. Assimetria:
Cada figura penetra de forma sutil o espaço oposto, ameaçando a simetria da composição e atraindo o olhar do observador para os espaços negativos da obra.
3. Figura masculina:
As feições rudes do dançarino fazem contraste com a tinta branca, o que revela o olhar masculino e comprova o fascínio vouyerístico do Surrealismo pela forma feminina. As nuances sociais de branco e preto apresentam o homem como um evidente protagonista da cena.
Ficha Técnica - A Noite Espanhola:
Autor: Francis Picabia
Onde ver: Coleção particular
Ano: 1922
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 186cm x 150cm
Movimento: Surrealismo
Com Universia Brasil
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
COMENTÁRIO II
Comentário de um amigo sobre a Música na Sexta da semana passada:
"É a descrição mais poética de uma trepada no meio do mato que eu já ouvi."
COMENTÁRIO
Amanhã, periga saborear uma a la minuta no Amelinha. Lugar SU-PER simpático. E harmonizar com coca-cola produzida na Assis Brasil. Gente, a coca pode vir com gelo (GE-LO gente! E em cubinhos! Imaginem!) Os donos servem a saladinha (alface e tomate, muito simpáticos) sempre sorrindo. Vem com feijão (A-DO-RO #soudesses).
ORGULHO MONGO
Brasileiro é o 1º no mundo a comprar um iPhone 6s (UOL)
Um brasileiro foi a primeira pessoa no mundo todo a comprar o iPhone 6s. Ele se chama Vitor e estava em terceiro lugar na fila em frente à loja de Sydney, na Austrália.
Com um pouco de sorte, a ZH é capaz de encontrar um parente do cara em Cacique Doble, Não-Me-Toque, Panambi, Torquato Severo...
Um brasileiro foi a primeira pessoa no mundo todo a comprar o iPhone 6s. Ele se chama Vitor e estava em terceiro lugar na fila em frente à loja de Sydney, na Austrália.
Com um pouco de sorte, a ZH é capaz de encontrar um parente do cara em Cacique Doble, Não-Me-Toque, Panambi, Torquato Severo...
MÚSICA NA SEXTA
Clara “Nunes” Francisca
Gonçalves Pinheiro nasceu em 1942, em MG.
Em 1952, ainda menina, ganhou o primeiro prêmio como cantora
(um vestido azul), interpretando "Recuerdos de Ypacaraí", no concurso
organizado por Joãozinho da Farmácia. Aos 16 anos, já morando em Belo
Horizonte, conheceu o violonista Jadir Ambrósio (compositor do 'Hino do
Cruzeiro'), que, admirado com a voz da menina, levou-a a vários programas de
rádio, como "Degraus da Fama", no qual se apresentou com o nome de
Clara Francisca.
No início da década de 1960, conheceu também Aurino Araújo
(irmão de Eduardo Araújo), que a levou para conhecer muitos artistas e foi seu namorado por dez anos. Por influência do produtor musical Cid Carvalho,
mudou o nome para Clara Nunes (sobrenome da mãe), foi a vencedora do concurso "A voz de ouro ABC", na fase mineira, com a música de Vinícius de Moraes "Serenata do
adeus", gravada anteriormente por Elizeth Cardoso. Logo depois, com a música "Só adeus", de Jair Amorim e
Evaldo Gouveia, obteve o 3º lugar na finalíssima realizada em São Paulo. Por
essa época, foi contratada pela Rádio Inconfidência de Belo Horizonte.
Trabalhou como crooner de boates, e teve como baixista Milton Nascimento, na
época, conhecido como Bituca. Durante três anos seguidos foi considerada a
melhor cantora de Minas Gerais. Na época, apareceu pela primeira vez na
televisão, no programa de Hebe Camargo, em Belo Horizonte.
Logo depois, em 1963,
iniciou um programa na TV Itacolomi, "Clara Nunes Apresenta", que foi
ao ar por um ano e meio, no qual se apresentavam artistas de reconhecimento
nacional, como Altemar Dutra e Ângela Maria, entre outros. Em 1966, lança “A voz Adorável de Clara Nunes”.
Em 1976, gravou o LP "Canto das Três Raças". A
faixa-título, de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro (seu marido), grande
sucesso da cantora, abre o disco. No ano seguinte, inaugurou o Teatro Clara
Nunes com o show "Canto das Três Raças".
As “três raças”, segundo Pinheiro, em História das Minhas
Canções, são as de sua genética e “fundamentais nesse país mestiço”: europeia,
índia e negra. O canto triste seria o aperto de saudade do branco colonizador,
o banzo africano e a dolência nativa. Durante muito tempo Paulo César Pinheiro quis que "Canto das
Três Raças" fosse samba-enredo da Portela.
Canto das três raças
Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro
Ninguém ouviu um soluçar de dor
No canto do Brasil.
Um lamento triste sempre ecoou
Desde que o índio guerreiro
Foi pro cativeiro e de lá cantou.
Negro entoou um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares, onde se refugiou.
Fora a luta dos inconfidentes
Pela quebra das correntes.
Nada adiantou.
E de guerra em paz, de paz em guerra,
Todo o povo dessa terra
Quando pode cantar,
Canta de dor.
E ecoa noite e dia: é ensurdecedor.
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador...
Esse canto que devia ser um canto de alegria
Soa apenas como um soluçar de dor
Nota da Redação: Mauro Duarte foi integrante do grupo Os Cinco Crioulos, com Nelson Sargento, Elton Medeiros, Anescarzinho do Salgueiro e Jair do Cavaquinho.
Com Dicionário Cravo Albin
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
ÁLBUM DA QUINTA
THE WHO BY NUMBERS - 1975 - THE WHO
The Who by Numbers é o sétimo álbum de estúdio da banda de rock britânica The Who. Lançado em 1975, alcançou a sétima colocação entre os mais vendidos no Reino Unido e a oitava nas paradas da Billboard nos EUA.
Sem a maciça estrutura e a ambição dos trabalhos mais conhecidos da banda, Tommy e Quadrophenia, as composições de Townshend aqui são mais pessoais, quase obscuras, tratando de problemas que o identificam com o homem comum. Na época, Townshend passava por um momento delicado, em função do vício em álcool e heroína.
O grande sucesso do disco foi "Squeeze Box", gíria para acordeom e também para alguns "brinquedos" que se encontra em sex shops. Pete conta que levou o instrumento para o estúdio e aprendeu a tocá-lo em uma tarde. "Infelizmente, foi gravada e lançada no disco e não acreditei quando foi lançada como single." A banda tinha planejado, originalmente, fazer um especial de TV com a música e 100 mulheres nuas tocando os instrumentos.
O grande sucesso do disco foi "Squeeze Box", gíria para acordeom e também para alguns "brinquedos" que se encontra em sex shops. Pete conta que levou o instrumento para o estúdio e aprendeu a tocá-lo em uma tarde. "Infelizmente, foi gravada e lançada no disco e não acreditei quando foi lançada como single." A banda tinha planejado, originalmente, fazer um especial de TV com a música e 100 mulheres nuas tocando os instrumentos.
Lado A
1. Slip Kid – 4:32
2. However Much I Booze – 5:03
3. Squeeze Box – 2:42
4. Dreaming From the Waist – 4:09
5. Imagine a Man – 4:04
Lado B
1. Success Story (Entwistle) – 3:24
2. They Are All in Love – 3:03
3. Blue, Red and Grey – 2:50
4. How Many Friends – 4:07
5. In a Hand or a Face – 3:25
* Todas as composições são de Pete Townshend, com exceção de "Success Story".
Roger Daltrey - Vocais, gaita
Pete Townshend - Guitarra, teclado, vocais
John Entwistle - Baixo, metais, vocais
Keith Moon - Bateria, vocais
Nicky Hopkins - Piano, teclado
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU
A dupla Kris e Cristina surgiu em 1972 e fez grande sucesso com o tema de abertura da novela ‘Uma rosa com amor’, de Antônio Carlos e Jocafi. Kris, antes de formar a dupla com a irmã, atuou durante a Jovem Guarda como Maritza Fabiani. Deixou a carreira durante dois ou três anos para se dedicar aos estudos.
A dupla se integrou ao nascente programa Chico City, de Chico Anísio, então ao vivo, no qual cantavam o tema de abertura. Além disso, elas participam do LP gravado por Chico Anísio cantando e fazendo backing vocals em diversas canções.
"Isso é Muito Bom" (Chico Anysio e Arnaud Rodrigues), de 1973, era o tema de abertura do programa.
A dupla se integrou ao nascente programa Chico City, de Chico Anísio, então ao vivo, no qual cantavam o tema de abertura. Além disso, elas participam do LP gravado por Chico Anísio cantando e fazendo backing vocals em diversas canções.
"Isso é Muito Bom" (Chico Anysio e Arnaud Rodrigues), de 1973, era o tema de abertura do programa.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
BREGA CHIQUE
Nascido em São Paulo, em 1943, Jean Carlo marcou a época da jovem guarda. Cego de nascença, aos 8 anos de idade Jean ganhou seu primeiro instrumento musical, uma sanfona, que aprendeu a tocar sozinho. Aos 16, passou a cantar em festas, interpretando canções internacionais.
Ficou conhecido popularmente ao se destacar em um programa de calouros, em 1964. O primeiro disco de sua carreira foi gravado no ano seguinte e levava o título “Eu nasci pra você”. O disco foi sucesso de vendas e fez com que ele participasse de vários programas de televisão e viajasse por muitos países. Em 1969, lançou seu segundo disco.
Após a gravação do primeiro disco passou a fazer shows por todo o país e a participar de vários programas de televisão da época. Na década de 70 gravou com vários pseudônimos, e algumas dessas gravações viraram sucesso como temas de novelas. Nos anos 80 passou a integrar um movimento católico. Atualmente, ainda apresenta-se pelo interior de São Paulo
Ficou conhecido popularmente ao se destacar em um programa de calouros, em 1964. O primeiro disco de sua carreira foi gravado no ano seguinte e levava o título “Eu nasci pra você”. O disco foi sucesso de vendas e fez com que ele participasse de vários programas de televisão e viajasse por muitos países. Em 1969, lançou seu segundo disco.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA
MY BACK PAGES* (1992) BOB DYLAN & CIA
Crimson flames tied through my ears
Rollin' high and mighty traps
Pounced with fire on flaming roads
Using ideas as my maps
"We'll meet on edges, soon," said I
Proud 'neath heated brow
Ah, but I was so much older then
I'm younger than that now
----
Half-wracked prejudice leaped forth
"Rip down all hate," I screamed
Lies that life is black and white
Spoke from my skull. I dreamed
Romantic facts of musketeers
Foundationed deep, somehow
Ah, but I was so much older then
I'm younger than that now
----
Girls' faces formed the forward path
From phony jealousy
To memorizing politics
Of ancient history
Flung down by corpse evangelists
Unthought of, though, somehow
Ah, but I was so much older then
I'm younger than that now
----
A self-ordained professor's tongue
Too serious to fool
Spouted out that liberty
Is just equality in school
"Equality," I spoke the word
As if a wedding vow
Ah, but I was so much older then
I'm younger than that now
----
In a soldier's stance, I aimed my hand
At the mongrel dogs who teach
Fearing not that I'd become my enemy
In the instant that I preach
My pathway led by confusion boats
Mutiny from stern to bow
Ah, but I was so much older then
I'm younger than that now
----
Yes, my guard stood hard when abstract threats
Too noble to neglect
Deceived me into thinking
I had something to protect
Good and bad, I define these terms
Quite clear, no doubt, somehow
Ah, but I was so much older then
I'm younger than that now
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