Almoçar no elegante bistrô que frequento é sempre um convite
à cultura por meio da TV sempre ligada.
Hoje ouvi que “a palhinha está voltando com força”. Só
entendi que era uma reportagem sobre “ambientes aconchegantes” um pouco mais
tarde e que “palhinha” é um tipo de ornamento que se usa em mobílias.
Em seguida, uma reportagem dá conta de que uma esquina em
Buenos Aires “vive se repaginando por amor ao tango”.
Eu duvido muito que um amante do tango consiga escutar um lá menor sequer sem desembolsar algumas pratas. O que é justo. Mas não me digam que é amor à tradição, ao ritmo, à música. É amor ao dinheiro. E não há nenhum problema nisso.
Eu duvido muito que um amante do tango consiga escutar um lá menor sequer sem desembolsar algumas pratas. O que é justo. Mas não me digam que é amor à tradição, ao ritmo, à música. É amor ao dinheiro. E não há nenhum problema nisso.
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