A obra A Tempestade, de Giorgione, foi produzida há aproximadamente 500 anos e, ainda nos dias de hoje, continua desafiando aqueles que se propõem a interpretá-la.
A obra foi encomendada a Gione por Gabriele Vendramin. No ano de 1530 o estudioso de arte veneziano Marcantonio Michiel a viu na casa de Vendramim e a definiu como uma paisagem com uma tempestade, uma cigana e um soldado. Já no acervo da família Vendramin, anos mais tarde, o quadro foi citado como "Mercúrio e Ísis".
Nesse contexto, os personagens apresentados na cena seriam uma representação da ninfa amamentando seu filho, com o deus Mercúrio ali perto. No entanto a pintura, provavelmente, não teve inspiração literária.
A composição da obra foi feita de modo que o olhar do espectador é levado para longe dos personagens, acompanhando o rio para o interior do quadro, até o momento em que se encontra com o céu tempestuoso. Talvez o verdadeiro tema da obra seja a sua atmosfera de tensão.
4 DETALHES DE A TEMPESTADE SE DESTACAM:
1. TEMPESTADE DE APROXIMANDO:
O pintor capturou o momento exato em que o brilho de um relâmpago rasga as nuvens. A pintura passa um ar calmo, quase estático, sugerindo o clima de uma tempestade iminente. A paisagem azul-esverdeada e a luz dourada transmitem ao espectador uma aura de melancolia e perigo.
2. SIMBOLISMO:
A cigana nua é vista como uma alegoria virtual da virtude teológica da caridade, enquanto o soldado aparece representando o valor da guerra ou da força. Juntos, os dois podem subjugar o acaso, representado pela tempestade iminente.
3. SOLDADO:
A imagem do homem solitário apoiado em sua lança, com o gibão desbotado e o rosto escondido pela sombra acrescenta mistério à pintura. Exames de raio-x mostram que inicialmente, a figura era de uma mulher nua. No entanto, ao substituí-la pelo soltado, o pintor adiciona tensão psicológica ao quadro.
4. COLUNAS QUEBRADAS:
As colunas quebradas entre a cigana e o homem são a representação da esperança e dos sonhos arruinado, provavelmente expressando a transição entre o primeiro plano iluminado para a intimidadora imagem de fundo, ambiente no qual se forma uma tempestade ameaçadora. As colunas também podem simbolizar a morte.
FICHA TÉCNICA - A TEMPESTADE:
Autor: Giorgione
Onde ver: Galeria da Academia, Veneza, Itália
Ano: 1507
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 82cm x 73cm
Movimento: Renascimento Veneziano
Fonte Universia Brasil
A obra foi encomendada a Gione por Gabriele Vendramin. No ano de 1530 o estudioso de arte veneziano Marcantonio Michiel a viu na casa de Vendramim e a definiu como uma paisagem com uma tempestade, uma cigana e um soldado. Já no acervo da família Vendramin, anos mais tarde, o quadro foi citado como "Mercúrio e Ísis".
Nesse contexto, os personagens apresentados na cena seriam uma representação da ninfa amamentando seu filho, com o deus Mercúrio ali perto. No entanto a pintura, provavelmente, não teve inspiração literária.
A composição da obra foi feita de modo que o olhar do espectador é levado para longe dos personagens, acompanhando o rio para o interior do quadro, até o momento em que se encontra com o céu tempestuoso. Talvez o verdadeiro tema da obra seja a sua atmosfera de tensão.
4 DETALHES DE A TEMPESTADE SE DESTACAM:
1. TEMPESTADE DE APROXIMANDO:
O pintor capturou o momento exato em que o brilho de um relâmpago rasga as nuvens. A pintura passa um ar calmo, quase estático, sugerindo o clima de uma tempestade iminente. A paisagem azul-esverdeada e a luz dourada transmitem ao espectador uma aura de melancolia e perigo.
2. SIMBOLISMO:
A cigana nua é vista como uma alegoria virtual da virtude teológica da caridade, enquanto o soldado aparece representando o valor da guerra ou da força. Juntos, os dois podem subjugar o acaso, representado pela tempestade iminente.
3. SOLDADO:
A imagem do homem solitário apoiado em sua lança, com o gibão desbotado e o rosto escondido pela sombra acrescenta mistério à pintura. Exames de raio-x mostram que inicialmente, a figura era de uma mulher nua. No entanto, ao substituí-la pelo soltado, o pintor adiciona tensão psicológica ao quadro.
4. COLUNAS QUEBRADAS:
As colunas quebradas entre a cigana e o homem são a representação da esperança e dos sonhos arruinado, provavelmente expressando a transição entre o primeiro plano iluminado para a intimidadora imagem de fundo, ambiente no qual se forma uma tempestade ameaçadora. As colunas também podem simbolizar a morte.
FICHA TÉCNICA - A TEMPESTADE:
Autor: Giorgione
Onde ver: Galeria da Academia, Veneza, Itália
Ano: 1507
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 82cm x 73cm
Movimento: Renascimento Veneziano
Fonte Universia Brasil
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