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domingo, 4 de dezembro de 2016

DO FUNDO DO BAÚ

Quem foi criança nas décadas de 1960 e 1970 deve ter visto pelo menos um episódio de O Homem de Virgínia, um dos faroestes que rivalizava em popularidade com produções como Bonanza, A Caravana e Gunsmoke.


Estreando em 1962, a série se tornou uma das primeiras a oferecer episódios com 90 minutos de duração, recurso utilizado por outras produções ao longo da década. Durante nove temporadas e 249 episódios, o público acompanhou as aventuras do virginiano (James Drury), o personagem nunca disse seu um nome, e de Trampas (Doug McClure), dois vaqueiros que trabalhavam no rancho Shiloh.


Adaptada da obra de Owen Wister, a série era situada no ano de 1886 em um rancho do Wyoming, de propriedade do juiz Garth (Lee J. Cobb) e de sua filha Betsy (Roberta Shore). Muitos episódios introduziam personagens convidados que comandavam a história, levando os atores fixos a figurarem como coadjuvantes da trama. A série serviu de palco para o piloto de Laredo, que teve seus personagens introduzidos em O Homem de Virgínia, em um episódio estrelado por McClure.


Ao longo de sua produção, a série sofreu diversas mudanças de elenco, levando o rancho a mudar de dono algumas vezes. Os vaqueiros que trabalhavam no local também eram trocados, bem como alguns dos personagens que representavam moradores da cidade mais próxima. Drury e McClure foram os únicos que permaneceram até o final, em 1971.


Em sua última temporada, O Homem de Virgínia mudou de nome, passando a ser chamada de The Man From Shiloh. Adotando uma estética mais próxima à do faroeste italiano, a série contou com a rotatividade do elenco central, agora formado por Drury, McClure, Lee Majors e Stewart Granger, que se revezavam a cada semana.


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