Adriana da Cunha Calcanhotto nasceu em Porto Alegre, em 1965. Começou a vida artística em bares de Porto Alegre. Também trabalhou em peças teatrais e depois se lançou em concertos e festivais por todo o país no estilo voz e violão.
O primeiro disco, lançado em 1990 pela gravadora CBS, trouxe canções de sua autoria (a faixa título e Mortaes) e regravações de clássicos da MPB (Sonífera Ilha, do grupo Titãs, Caminhoneiro, de Roberto e Erasmo Carlos, Disseram que Voltei Americanizada, gravada por Carmem Miranda, e Nunca, do conterrâneo Lupicínio Rodrigues).
"Naquela Estação", por sua vez, integrou a trilha sonora da telenovela Rainha da Sucata, de Sílvio de Abreu (1990). No ano seguinte, recebeu o Prêmio Sharp de revelação feminina. No segundo trabalho, Senhas, de 1992, o repertório estava focado nas canções próprias, com destaque para Esquadros e Mentiras; esta última foi incluída na trilha da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa.
Em 1992 lança o disco Senhas, seu segundo álbum. Recebeu um disco de ouro (mais de 150.000 cópias vendidas). Entre os destaques do disco está a canção Esquadros, escrita quando Adriana decidiu assumir sua homossexualidade, e possui uma referência à cegueira do irmão da cantora.
Com Wikipédia
O primeiro disco, lançado em 1990 pela gravadora CBS, trouxe canções de sua autoria (a faixa título e Mortaes) e regravações de clássicos da MPB (Sonífera Ilha, do grupo Titãs, Caminhoneiro, de Roberto e Erasmo Carlos, Disseram que Voltei Americanizada, gravada por Carmem Miranda, e Nunca, do conterrâneo Lupicínio Rodrigues).
"Naquela Estação", por sua vez, integrou a trilha sonora da telenovela Rainha da Sucata, de Sílvio de Abreu (1990). No ano seguinte, recebeu o Prêmio Sharp de revelação feminina. No segundo trabalho, Senhas, de 1992, o repertório estava focado nas canções próprias, com destaque para Esquadros e Mentiras; esta última foi incluída na trilha da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa.
Em 1992 lança o disco Senhas, seu segundo álbum. Recebeu um disco de ouro (mais de 150.000 cópias vendidas). Entre os destaques do disco está a canção Esquadros, escrita quando Adriana decidiu assumir sua homossexualidade, e possui uma referência à cegueira do irmão da cantora.
Esquadros
Adriana Calcanhotto
Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores!
Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção
No que meu irmão ouve
E como uma segunda pele
Um calo, uma casca
Uma cápsula protetora
Ai, Eu quero chegar antes
Pra sinalizar
O estar de cada coisa
Filtrar seus graus
Eu ando pelo mundo
Divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Nos meninos que têm fome
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm
Para quê?
As crianças correm
Para onde?
Trânsito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem?
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor, cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
Com Wikipédia
Nenhum comentário:
Postar um comentário