Estou entre aqueles que acham que a melhor coisa de uma
televisão é o controle remoto. Não pra mudar drasticamente de canal quando me
sinto atingido por um programa ou algo assim, mas pra ficar assistindo cinco segundos de cada canal mesmo.
Por algum motivo qualquer, me lembrei da quantidade de
músicas cujas letras tratam a televisão sempre com desprezo, como sinônimo de
alienação e vida infeliz.
É uma injustiça. O sujeito pode ser alienado e infeliz em qualquer lugar. Lendo jornal, parado numa praça (ou no centro da cidade, que é onde as pessoas gostam de ficar paradas) ou nos tão cultuados teatros e livrarias. Inclusive ouvindo um disco. A televisão (mesmo os canais abertos) tem opção pra todo gosto. Desde uma sessão plenária, na qual, com sorte, se pode ver uma cena de pugilato, até programas científicos. Passando por missas e exorcismos, claro. Então, acho meio injusto tratar assim a televisão.
É uma injustiça. O sujeito pode ser alienado e infeliz em qualquer lugar. Lendo jornal, parado numa praça (ou no centro da cidade, que é onde as pessoas gostam de ficar paradas) ou nos tão cultuados teatros e livrarias. Inclusive ouvindo um disco. A televisão (mesmo os canais abertos) tem opção pra todo gosto. Desde uma sessão plenária, na qual, com sorte, se pode ver uma cena de pugilato, até programas científicos. Passando por missas e exorcismos, claro. Então, acho meio injusto tratar assim a televisão.
E é uma atitude meio hipócrita também, pois todo artista que
escreve esculhambando a programação de televisão, na primeira oportunidade, vai chacoalhar as tranças em qualquer programa dominical. Ok, seu artista alternativo
preferido não vai. Mas a maioria vai.
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