Da série “É bem feito”. Bem feito pra mim, no caso.
Ninguém manda ler coisa inútil. Mas até por algum saudosismo, fui ler na ZH uma
matéria sobre um senhor que conserta máquinas de escrever.
O tom de heroísmo sentimental da reportagem já
estava me aborrecendo, mas aí vem a provocação a Luiggi: “Assim como o aparelho
de toca-discos, a máquina de escrever é um apetrecho retrô indispensável no
acervo de colecionadores e hipsters que seguem a onda de retorno ao passado.”
Eu quero ver quando inventarem a máquina do tempo
(com passagem só de ida) se os “hipsters” vão voltar para trás com seus
casaquinhos apertados e seus barbões tratados a creme pra ficar escrevendo à
máquina, se deslocando de jegue e fazendo cocô em penicos.
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