sábado, 31 de outubro de 2015
COVER DO SÁBADO
"Legal", álbum da cantora Gal Costa, de 1970, traz canções conhecidas, como "Eu Sou Terrível", "Hotel das Estrelas" e "Falsa Baiana". Traz também "Love, Try and Die", primeira composição de Gal, em parceria com Jards Macalé e o guitarrista Lanny Gordin.
Uma das composições mais conhecidas do disco é London, London, composta por Caetano Veloso durante o seu exílio político na Inglaterra. Caetano gravou a canção no álbum que leva o seu nome, lançado pala Philips, em 1971.
wikipedia
ARRANJO EM CINZA E PRETO N° 1
O quadro “Arranjo em Cinza e Preto nº 1”, também é conhecido como “Mãe de Whistler”, do artista James McNeil Whistler, tornou-se popular como uma imagem arquetípica de uma matriarca sóbria, mas sincera.
Séria e pensativa, a mulher idosa está sentada numa pose rígida e formal, com as mãos segurando um lenço de renda branca. Seu cabelo grisalho e liso, assim como suas roupas escuras, são simples e puritanas.
A imagem passa uma forte impressão de austeridade, enfatizada pelo esquema de cores opacas e pelas horizontais e verticais fortes de elementos como as molduras, a cortina longa e o rodapé alto. Mas apesar de toda a severidade da pintura, há nela uma sensação de humanidade frágil, mas digna.
O retrato da mãe de Whistler foi exposto pela primeira vez na Academia Real, em Londres, no ano de 1872. Inicialmente sofreu rejeição, mas acabou sendo apreciado por influência de William Boxall, diretor da Nacional Gallery e amigo do pintor.
4 detalhes de Arranjo em Cinza e Preto nº 1 se destacam:
1. Perfil:
O artista retratou a mãe em perfil total. A pose foi muito usada por artistas do renascimento e se manteve popular em diversos tipos de arte. Ela define o tom de rigor formal da imagem.
2. Cadeira:
É o único objeto na pintura que se desvia ligeiramente da rigidez angular. Embora Whistler preferisse pintar pessoas em pé, uma doença e a idade tornavam a posição incômoda para a modelo, que adotou a pose sentada.
3. Mãos e lenço:
Além da cabeça, a parte mais detalhada da pintura é a área que mostra as mãos da senhora segurando o lenço. O acessório era usado para que as mãos da modelo parecessem naturalmente ocupadas.
4. Banquinho para os pés:
O banquinho fornece à imagem um tom doméstico, que suaviza um pouco a gravidade geral da composição. Raios X da pintura mostram que originalmente o apoio para pés era mais alto.
Ficha Técnica - Arranjo em Cinza e Preto nº 1:
Autor: James McNeill Whistler
Onde ver: Musée D'Orsay, Paris, França
Ano: 1871
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 144,3cm x 162,5cm
Movimento: Tonalismo
Com Universia Brasil
Com Universia Brasil
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
MÚSICA NA SEXTA
Em uma madrugada, Agnaldo Timóteo contou para Gonzaguinha que estava vivendo um romance perturbado com Paulo Cesar Souza (para quem Timóteo compôs “A bolsa do posto 3”, sucesso na década de 70), cheio de desencontros e brigas. Gonzaguinha escreveu, então, pensando nessa história, "Grito de Alerta", canção de uma dolorida e conturbada história de amor buscando paz.
Não vê que então eu me rasgo
Porém, antes de Agnaldo saber da existência da canção, Gonzaguinha a entregou para a cantora Maria Bethânia, que no ano anterior gravara com sucesso "Explode Coração", do compositor. Bethânia incluiu "Grito de Alerta" no álbum Mel, de 1979, abrindo o lado B do LP. A canção de tema homoafetivo ganhou interpretação intensa e dramática pela cantora, responsável por outras canções de personagens que se entregam intensamente ao amor, e tornou-se logo um grande sucesso dela e um dos maiores êxitos do bem sucedido álbum.
Quando Agnaldo Timóteo ficou sabendo da canção, Bethânia já tinha a gravado. Irritado por não ter sido o primeiro a gravar a canção cuja história era sobre ele, acabou sendo o segundo a gravar. Sua versão foi adicionada ao álbum Deixe-me Viver, mas não conseguiu destaque.
Sobre o episódio, Timóteo se pronunciou: “Eu fiquei pau da vida com o Gonzaguinha porque aquela história era minha, eu deveria ter sido até parceiro dele na música. Eu falei: Puta que pariu, Gonzaguinha, então eu te conto uma história de minha cama e você dá a música para a Bethânia gravar!?”
No ano seguinte foi Gonzaguinha quem a gravou no seu álbum 'De Volta ao Começo'.
Grito de Alerta
Gonzaguinha
Primeiro você me azucrina
Me entorta a cabeça
Me bota na boca
Um gosto amargo de fel...
Depois
Vem chorando desculpas
Assim meio pedindo
Querendo ganhar
Um bocado de mel...
Engasgo, engulo
Reflito e estendo a mão
E assim nossa vida
É um rio secando
As pedras cortando
E eu vou perguntando:
Até quando?...
São tantas coisinhas miúdas
Roendo, comendo
Arrasando aos poucos
Com o nosso ideal
São frases perdidas num mundo
De gritos e gestos
Num jogo de culpa
Que faz tanto mal...
Não quero a razão
Pois eu sei
O quanto estou errado
E o quanto já fiz destruir
Só sinto no ar o momento
Em que o copo está cheio
E que já não dá mais
Pra engolir...
Veja bem!
Nosso caso
É uma porta entreaberta
E eu busquei
A palavra mais certa
Vê se entende
O meu grito de alerta
Veja bem!
É o amor agitando o meu coração
Há um lado carente
Dizendo que sim
E essa vida dá gente
Gritando que não.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
ÁLBUM DA QUINTA
OPEN YOUR EYES YOU CAN FLY - 1976 - FLORA PURIM
Open Your Eyes You Can Fly é o terceiro disco da cantora brasileira Flora Purim. Lançado pela Milestone Records, conceituado selo voltado ao jazz, o disco segue as pegadas dos dois anteriores, Butterfly Dreams (1973) e Stories to Tell (1974).
O disco representou um avanço comercial na carreira de Flora, que havia cumprido pena de 18 meses de detenção por posse de drogas, o que suscitou um enorme protesto da classe artística, ao mesmo tempo em que ela era escolhida a melhor cantora de jazz dos EUA por quatro anos consecutivos (1974 a 1977) pela Down Beat e outras revistas especializadas.
Várias músicas do disco são de Chick Corea, seu parceiro de Return to Forever, com letras de Neville Potter, além de canções da própria Flora, de Hermeto Pascoal e de George Duke.
O time de músicos é de primeira linha, com destaque para Hermeto, Egberto Gismonti, George Duke, Ron Carter, Alphonso Johnson e o então novato Leon Chancler, além da 'cozinha' brasileira.
Side One
1. Open Your Eyes You Can Fly (Corea - Potter) 00:00
2. Time's Lie (Corea - Potter) 04:29
3. Sometime Ago (Corea - Potter) 09:38
4. San Francisco River (Purim - Potter) 14:23
Side Two
5. Andei (I walked) (H. Pascoal) 18:32
6. Ina's Song (Trip to Bahia)/Transition (Purim - Duke - Moreira) 24:43
7. Conversation (H. Pascoal) 29:02
8. Medley: White Wing (Asa Branca)/Black Wing (Gonzaga - Teixeira) 31:32
Flora Purim: Vocals, Arrangements
George Duke: Electric Piano, ARP string ensemble, Moog synthesizer, Clavinet
Hermeto Pascoal: Flute, Electric Piano, Harpischord, Whistling, Botles, Percussion, Arrangements
David Amaro: Electric & Acoustic Guitars
Egberto Gismonti: Acoustic Guitar, Arrangements
Alphonso Johnson: Electric Bass
Ron Carter: Acoustic Bass
Leon "Ndugu" Chandler: Drums
Laudir de Oliveira: Congas
Robertinho Silva: Drums & Percussion
Airto Moreira: Percussion & Drums
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU
Eduardo Conde nasceu no Recife, em 1946, e morreu em Petrópolis, em janeiro de 2003. Na década de 1970, protagonizou a montagem brasileira da Jesus Cristo Superstar, no papel de Jesus Cristo. Por muitos anos, apresentou a premiação do Festival de Cinema de Brasília. Como ator, participou de produções nacionais, como O Incrível Monstro Trapalhão e Os Saltimbancos Trapalhões (ambos de 1981), e internacionais, como, por exemplo, The Emerald Forest, de John Boorman, e Blame It on Rio, de Stanley Donen, atuando ao lado de Michael Caine e Demi Moore. Na televisão, atuou em Plumas e Paetês (1980), O Beijo do Vampiro (2002) e na minissérie O Quinto dos Infernos (2002).
Muito mais conhecido como ator, Conde teve uma carreira paralela como cantor. Gravou gente como Antonio Adolfo, Jards Macalé e Suely Costa (um de seus discos é apenas com canções dela), entre outros. Estranhamente, as informações sobre a sua discografia são escassas.
wikipedia
terça-feira, 27 de outubro de 2015
BREGA CHIQUE
Teddy Max ficou conhecido no cenário da música paraense nos anos 80, com a música 'Ao pôr-do-sol', considerada até hoje um 'clássico' do brega paraense.
Depois de fazer sucesso no Pará e no Brasil, com quatro discos gravados, o cantor chegou a morar no Japão por 14 anos, tempo em que fez shows nas cidades de Tokyo, Nagoya, Osaka, Kanagawa e outras. Voltou para o Brasil em 2004 e lançou CD 'Teddy Max', só com músicas sertanejas em ritmo de calypso, pelo selo RE Music.
Em março de 2008, Teddy Max morreu durante um show em que se apresentava junto com os cantores Mauro Cota e Luiz Guilherme, na casa de show Beat Country. Ele estava no palco, quando caiu e foi socorrido pelo público e pelos músicos da banda. Tudo indica que ele sofreu um infarto fulminante.
Depois de fazer sucesso no Pará e no Brasil, com quatro discos gravados, o cantor chegou a morar no Japão por 14 anos, tempo em que fez shows nas cidades de Tokyo, Nagoya, Osaka, Kanagawa e outras. Voltou para o Brasil em 2004 e lançou CD 'Teddy Max', só com músicas sertanejas em ritmo de calypso, pelo selo RE Music.
Em março de 2008, Teddy Max morreu durante um show em que se apresentava junto com os cantores Mauro Cota e Luiz Guilherme, na casa de show Beat Country. Ele estava no palco, quando caiu e foi socorrido pelo público e pelos músicos da banda. Tudo indica que ele sofreu um infarto fulminante.
Ao pôr do sol
Eu vou te dizer
Que o nosso amor
Não pode morrer
Quando as estrelas
No céu despontarem vão dizer
Que a lua, eu fiz pra você
E então eu serei amor
O sereno e o luar será você
Ardente de paixão
Que raia no meu coração.
E então eu serei amor
O sereno e o luar será você
Ardente de paixão
Que raia no meu coração.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA
SECRET AGENT MAN (1966) JOHNNY RIVERS
Sérgio Luiz Gallina
There's a man who leads a life of danger
To everyone he meets he stays a stranger
With every move he makes another chance he takes
Odds are he won't live to see tomorrow
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Secret agent man, secret agent man
They've given you a number and taken away your name
----
Beware of pretty faces that you find
A pretty face can hide an evil mind
Ah, be careful what you say
Or you'll give yourself away
Odds are you won't live to see tomorrow
----
Secret agent man, secret agent man
They've given you a number and taken away your name
----
Secret agent man, secret agent man
They've given you a number and taken away your name
----
Swingin' on the Riviera one day
And then layin' in the Bombay alley next day
Oh no, you let the wrong word slip
While kissing persuasive lips
The odds are you won't live to see tomorrow
----
Secret agent man, secret agent man
They've given you a number and taken away your name
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domingo, 25 de outubro de 2015
DO FUNDO DO BAÚ
Obrigado Doutor foi uma série de televisão produzida pela Rede Globo e exibida semanalmente durante o ano de 1981.
Os episódios iam ao ar às 22h, toda sexta-feira. Foi criada e escrita por Walter George Durst, Roberto Freire, Ferreira Gullar, Aguinaldo Silva e Walther Negrão e tinha direção de Walter Avancini, Antonio Abujamra, Fábio Sabag e Alberto Salvá.
O ginecologista Rodrigo Junqueira resolve trabalhar na cidade rural de Andorinhas, reativando o hospital local que estava desativado. Isabel, a dona do hospital, permite que se reabra o local, mas tem uma relação de amor e ódio com o médico. Os episódios tratam da falta de cultura do povo rural, que não pode estudar, e da falta de recursos médicos.
wikipedia
Os episódios iam ao ar às 22h, toda sexta-feira. Foi criada e escrita por Walter George Durst, Roberto Freire, Ferreira Gullar, Aguinaldo Silva e Walther Negrão e tinha direção de Walter Avancini, Antonio Abujamra, Fábio Sabag e Alberto Salvá.
O ginecologista Rodrigo Junqueira resolve trabalhar na cidade rural de Andorinhas, reativando o hospital local que estava desativado. Isabel, a dona do hospital, permite que se reabra o local, mas tem uma relação de amor e ódio com o médico. Os episódios tratam da falta de cultura do povo rural, que não pode estudar, e da falta de recursos médicos.
Francisco Cuoco - Dr. Rodrigo Junqueira
Elaine Cristina - Isabel
Nicette Bruno - irmã Júlia
Cristina Santos - Conceição
CURTA NO TOA - INFINITAMENTE MAIO
INFINITAMENTE MAIO
Sinopse: Raul chega em casa e encontra sua mulher fazendo sexo com outro. Um filme de amor, vingança, sexo, morte e corações maltratados (não necessariamente nesta ordem).
Gênero: Ficção, Conteúdo Adulto
Subgênero: Drama, Erótico, Comédia Romântica
Diretor: Cacau Rhoden, Marcos Jorge
Elenco: Denis Victorazo, Jerusa Franco, Simone Spoladore
Duração: 19 min Ano: 2003 Formato: 35mm
País: Brasil Local de Produção: SP
Cor: Colorido
LEITURA DE DOMINGO
O MAR
Antônio MariaBanho de mar no recife era “banho salgado”, e só se tomava com ordem médica, das cinco às sete da manhã. Antes do sol.
As roupas de banho das mulheres começavam numa touca, seguindo-se um casaco-sunga escuro (com aplicações róseas ou azuis) até os joelhos e sapatos de borracha.
Não devia confessar, mas sou do tempo do “banho salgado”. Acordávamos com a noite fechada, entrávamos em nossas roupas de banho e partíamos. De carro, para a Boa Viagem. Em jejum. Ai de quem tomasse café e caísse no mar. Contavam-se casos de pessoas que envesgaram ou ficaram com a boca torta. Tinha que ser em jejum como o da comunhão. Nem água.
A família só descia do automóvel depois que o chofer, pessoa de confiança, fizesse um reconhecimento da área e garantisse que não havia ninguém (homem) ali por perto.
Na praia, a pessoa mais velha mandava que todos fizesse o “pelo sinal” e tirava uma ave-maria, a que todos respondiam, encomendando a alma a Deus, no caso de afogamento ou congestão.
– Botaram algodão nos ouvidos?
– Botamos.
Davam-se as mãos, moços e crianças, entravam no mar, até a cintura.
– Um, dois três ... e já!
E mergulhavam agoniados, de mãos dadas, olhos, ouvidos, boca e nariz tapados.
Essas minhas lembranças vêm de 1928. Apenas 33 anos. Mas o mar era umanovidade. Um desconhecido. Fazia-se cerimônia com ele. Tinha-se medo dele. Mar de 1928 era ainda o mar de Castro Alves. Soleníssimo: “Stamos em pleno mar!” Fazia medo. O mar de hoje é o de Caymmi. Abrandou. Tornou-se íntimo. Ninguém respeita.
É doce morrer no mar
Nas ondas verdes do mar...
Daquele mar do Recife, ficou uma lembrança: o cheiro dos sargaços. A quem os teve, sargaços na infância, por mais que ande, por mais feliz que esteja, faltará alguma coisa.
18/11/1961
sábado, 24 de outubro de 2015
COVER DO SÁBADO
Proud Mary foi composta pelo cantor e guitarrista John Fogerty. Foi gravada pela primeira vez pela banda Creedence Clearwater Revival (em que Fogerty foi o vocal principal e guitarrista), em 1969, no álbum Bayou Country.
Lançada como single em 15 de Janeiro de 1969, tornou-se o primeiro sucesso Top 10 da banda na Billboard Hot 100, chegando ao 2º lugar. Foi o primeiro dos cinco singles que a banda lançou que chegariam a esse pico. A canção chegou ao 8º lugar no Reino Unido. Foi também o primeiro disco de ouro individual do CCR. "Proud Mary" foi colocada na revista Rolling Stone em 155º na lista de As 500 Melhores Canções de Todos os Tempos.
Em 1971, a dupla Ike & Tina Turner regravou a música. Tina faria uma versão solo da canção em 1993.
Lançada como single em 15 de Janeiro de 1969, tornou-se o primeiro sucesso Top 10 da banda na Billboard Hot 100, chegando ao 2º lugar. Foi o primeiro dos cinco singles que a banda lançou que chegariam a esse pico. A canção chegou ao 8º lugar no Reino Unido. Foi também o primeiro disco de ouro individual do CCR. "Proud Mary" foi colocada na revista Rolling Stone em 155º na lista de As 500 Melhores Canções de Todos os Tempos.
Em 1971, a dupla Ike & Tina Turner regravou a música. Tina faria uma versão solo da canção em 1993.
PEREGRINAÇÃO À ILHA DE CÍTERA
Peregrinação à ilha de Cítera, de Jean-Antoine Watteau, é um exemplo de fête galante, idílio em que personagens vestidos a caráter se divertem num atrativo ambiente externo. Eles paqueram, andam amorosamente pelas paisagens e escutam música. Esse tema é proveniente do simbolismo medieval do mítico jardim do amor. Watteau, no entanto, eliminou os elementos simbólicos e o substituiu por uma atmosfera de fantasia teatral.
A tela retrata um grupo de jovens elegantes em viagem a uma ilha de Afrodite, a deusa do amor. Eles vêm de uma visita ao santuário de Citera e estão prestes a iniciar a viagem de retorno.
Porém, outrora admirada por suas qualidades, a obra caiu em desgraça depois da Revolução Francesa de 1789, por sintetizar o estilo de vida da velha aristocracia. Dizem que o pintor neoclássico Jacques-Louis David e seus alunos lhe atiraram pedaços de pão.
4 detalhes de Peregrinação à Ilha Citera se destacam:
1 - O olhar da mulher
A mulher no centro do quadro olha para trás como quem não quisesse deixar a ilha mágica. Os estudiosos ainda discutem se os casais estão embarcando para Citera ou retornando de lá.
2 - Estátua de Afrodite
A estátua de Afrodite faz jus ao nome do quadro. Como a ilha Citera está associada à Afrodite, é como se eles estivessem peregrinando para a ilha do amor. Localizada à extrema direita do quadro, a deusa "nasce" de um buquê de flores e está adornada com uma guirlanda de rosas.
3 - Casal sentado
O casal sentado à direita do quadro ao lado esquerdo de Afrodite é o mais enamorado da tela. Não é à toa que eles são os que estão mais próximos da deusa. Parece que eles não estão nem ligando que os outros estão para ir embora, mesmo que o querubim esteja puxando a saia da dama.
4 - Peregrinos
Watteau retrata os peregrinos vestidos como e com objetos de peregrinadores. No entanto, não é uma peregrinação normal; eles estão em busca do amor.
Ficha Técnica - Peregrinação à ilha de Citera:
Autor: Jean-Antoine Watteau
Onde ver: Museu do Louvre, Paris, França
Ano: 1717
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 1,29m x 1,94m
Movimento: Rococó
Com Universia Brasil
Com Universia Brasil
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
MÚSICA NA SEXTA
Wilson Simonal de Castro nasceu no Rio de Janeiro em 1938.
S imonal grava, em 1966, seu quinto disco, "Vou Deixar Cair" (o primeiro com o grupo Som Três). A terceira faixa é “Carango", de Carlos Imperial e Nonato Buzar, que já havia sido gravada por Erasmo Carlos.
Cesar Camargo Mariano: piano
Juarez Araújo: saxofone tenor
Maurílio da Silva Santos: trompete
Sabá (Sebastião Oliveira da Paz): contrabaixo e voz
Toninho Pinheiro (Antônio Pinheiro Filho): bateria e voz
Cantor detentor de esmerada técnica e qualidade vocal, Simonal viu sua carreira entrar em declínio após o episódio no qual teve seu nome associado ao DOPS, envolvendo a tortura de seu contador. O cantor acabaria sendo processado e condenado por extorsão mediante sequestro, sendo que, no curso do processo, redigiu um documento dizendo-se delator, o que acabou levando-o ao ostracismo e à condição de pária da música popular brasileira.
Cesar Camargo Mariano: piano
Juarez Araújo: saxofone tenor
Maurílio da Silva Santos: trompete
Sabá (Sebastião Oliveira da Paz): contrabaixo e voz
Toninho Pinheiro (Antônio Pinheiro Filho): bateria e voz
Carango
Copacabana, carro vai zarpar
Todo lubrificado
Pra não enguiçar
Roda tala larga genial
Botando minha banca
Muito natural
Simbora!...1, 2, 3
Camisa verde claro
Calça saint-tropez
E combinando com o carango
Todo mundo vê
Ninguém sabe o duro que dei
Pra ter fon fon
Trabalhei, trabalhei
Pra ter fon fon
Trabalhei, trabalhei
Depois das seis
Tem que acender farol
Garota de menor
Não pode ser sem sol
Ah!
Barra da tijuca já mixou
A onda agora é
Deixar cair no le bateau
Simbora!...1, 2, 3
Garota mini saia
Essa onda é bem
E todo mundo no carango
Não sobrou ninguém
Ninguém sabe o duro que dei
Pra ter fon fon
Trabalhei, trabalhei
Pra ter fon fon
Trabalhei, trabalhei
Mas em São Paulo
Eu boto pra quebrar
Ah! Eu pego o meu carango
E vou pro Guarujá
Paro o carro em frente pro mar
Barra limpa, bonequinha
Chega mais pra cá
Simbora!...1, 2, 3
Capota levantada
Pra ninguém nos verUm abraço e um beijinho
Isso é que é viver
Ninguém sabe o duro que dei
Pra ter fon fon
Trabalhei, trabalhei
Pra ter fon fon
Trabalhei, trabalhei
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
ÁLBUM DA QUINTA
TIM MAIA - 1976 - TIM MAIA
Após desencantar-se com a Cultura Racional, energia motriz de Tim Maia Racional Volume 1 e Volume 2, Tim Maia mergulhava de nariz novamente nos prazeres da vida. Neste disco, ele e a sua famosa banda Vitória Régia trazem a melhor mistura do groove com o samba soul, especialidade da casa. É, infelizmente, um dos trabalhos menos valorizados da discografia de Sebastião Rodrigues Maia.
"Dance Enquanto é Tempo", que abre o lado A, foi umas das músicas mais executadas do disco, mas "Batata Frita, o Ladrão de Bicicleta", foi a canção que virou cult. "Márcio Leonardo e Telmo" foi composta a partir de uma visita dos filhos ao estúdio quando o disco era gravado, e "Rodésia" é um manifesto contra o regime racista que vigorava na época no país que hoje é conhecido como Zimbábue.
Lado A
1. Dance Enquanto é Tempo - 00:00
2. É Preciso Amar - 01:56
3. Rodésia - 05:14
4. Márcio Leonardo e Telmo - 08:14
5. Sentimental - 10:18
6. Nobody Can Live Forever - 12:22
Lado B
1. Me Enganei - 15:20
2. Manhã De Sol Florida Cheia De Coisas Maravilhosas - 17:37
3. Brother, Father, Sister And Mother - 20:59
4. Batata Frita, O Ladrão De Bicicleta - 24:19
5. The Dance Is Over - 26:57
Tim Maia: Bateria, percussão, guitarra, flauta e vocais
Reginaldo Francisco: teclados e vocais
Carlos Simões: baixo
Antonio Pedro: baixo “funky machine”, percussão e vocais
Paulinho Batera: percussão e bateria
Paulinho Roquete: guitarra ritmo
José Mauricio: guitarra ritmo
Paulo Ricardo: guitarra solo, percussão e vocais
Antônio Claudio, Luiz Mendes Jr., Gastão Lamounier: vocais
Arranjos: Tim Maia, Miguel Cidras, Arthur Verocai
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU
Lúcia Maria Turnbull, conhecida como Lucia ou Lucinha Turnbull, nasceu em São Paulo em 22 de abril de 1953. Foi a primeira mulher a tocar guitarra no Brasil. Filha de pai escocês e mãe brasileira, aos 16 anos mudou-se para Londres, onde formou o grupo folk Solid British Hat Band.
De volta ao Brasil, em 1972, fez o show de abertura para os Mutantes no Teatro Oficina, em São Paulo. Em seguida, formou uma dupla com Rita Lee, as Cilibrinas do Éden, que participou do Festival Phono 73, em São Paulo. Em 1973, passou a atuar como guitarrista e vocalista, ao lado de Rita Lee, no grupo Tutti Frutti, com o qual excursionou pelo Brasil. Em 1976, formou o grupo Bandolim e participou do musical "Rocky Horror Show".
Em 1977 participou dos vocais de "Refavela" e "Refestança", com Gilberto Gil e Rita Lee. Ao longo de sua carreira, tocou e cantou em discos de Caetano Veloso ("Cinema Transcendental"), Rita Lee ("Babilônia"), Moraes Moreira ("Lá vem o Brasil Descendo a Ladeira"), Guilherme Arantes ("Corações Paulistas"), Erasmo Carlos ("Erasmo Convida") e Luli e Lucina ("Luli e Lucinha"), entre outros.
Lançou seu primeiro LP, "Aroma", produzido por Perinho Santana, em 1979. Sua música "Bobagem (com Rita Lee) foi incluída no disco "Marginal", de Cássia Eller". Tem trabalhos com Suely Mesquita, Mauro Santa Cecília Mathilda Kóvak e Márcio Lomiranda.
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De volta ao Brasil, em 1972, fez o show de abertura para os Mutantes no Teatro Oficina, em São Paulo. Em seguida, formou uma dupla com Rita Lee, as Cilibrinas do Éden, que participou do Festival Phono 73, em São Paulo. Em 1973, passou a atuar como guitarrista e vocalista, ao lado de Rita Lee, no grupo Tutti Frutti, com o qual excursionou pelo Brasil. Em 1976, formou o grupo Bandolim e participou do musical "Rocky Horror Show".
Lançou seu primeiro LP, "Aroma", produzido por Perinho Santana, em 1979. Sua música "Bobagem (com Rita Lee) foi incluída no disco "Marginal", de Cássia Eller". Tem trabalhos com Suely Mesquita, Mauro Santa Cecília Mathilda Kóvak e Márcio Lomiranda.
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