A rendição de Breda, A tomada de Breda ou As lanças é um óleo sobre tela, pintado antes de 1635 por Diego Velázquez, que se encontra no Museu do Prado, Madrid.
Para entender esta obra de Velázquez dum ponto de vista histórico, é preciso levar em conta que, no final do século XVI e início do XVII, os Países Baixos (liderados pelo seu nobre mas importante, Guilherme de Orange) estavam imersos na Guerra dos Oitenta Anos ou guerra da Flandres, na qual lutavam pela independência da Espanha.
Velázquez desenvolveu o tema sem vanglória nem sangue. Os dois protagonistas estão no centro da cena e parecem dialogar mais como amigos do que como inimigos. Justino de Nassau aparece com as chaves de Breda na mão, e faz ademão de ajoelhar-se, o qual é impedido pelo seu adversário que põe uma mão sobre seu ombro para evitar que se humilhe. É assim uma ruptura com a tradicional representação do herói militar, que costumava ser representado erguido sobre o derrotado, humilhando-o. Igualmente afasta-se do hieratismo que dominava os quadros de batalhas.
Velázquez representa com realismo o general Spínola, a quem conhecia pessoalmente, pois viajaram juntos à Itália em 1629. Um realismo semelhante, com caracterização individual, aprecia-se nos rostos dos soldados, que estão tratados como retratos.
Este quadro foi destinado ao Salão de Reinos do recinto do Palácio do Bom Retiro de Madrid, destinado a narrar as batalhas do monarca. Quando foi colocado ali, todavia Velázquez mantinha em branco uma folha num pequeno canto embaixo à direita do quadro, reservado sem dúvida para pôr ali a data e a sua assinatura. Nunca o fez, como ocorreu com outras tantas obras suas.
Com Wikipédia
Para entender esta obra de Velázquez dum ponto de vista histórico, é preciso levar em conta que, no final do século XVI e início do XVII, os Países Baixos (liderados pelo seu nobre mas importante, Guilherme de Orange) estavam imersos na Guerra dos Oitenta Anos ou guerra da Flandres, na qual lutavam pela independência da Espanha.
Velázquez desenvolveu o tema sem vanglória nem sangue. Os dois protagonistas estão no centro da cena e parecem dialogar mais como amigos do que como inimigos. Justino de Nassau aparece com as chaves de Breda na mão, e faz ademão de ajoelhar-se, o qual é impedido pelo seu adversário que põe uma mão sobre seu ombro para evitar que se humilhe. É assim uma ruptura com a tradicional representação do herói militar, que costumava ser representado erguido sobre o derrotado, humilhando-o. Igualmente afasta-se do hieratismo que dominava os quadros de batalhas.
Velázquez representa com realismo o general Spínola, a quem conhecia pessoalmente, pois viajaram juntos à Itália em 1629. Um realismo semelhante, com caracterização individual, aprecia-se nos rostos dos soldados, que estão tratados como retratos.
Este quadro foi destinado ao Salão de Reinos do recinto do Palácio do Bom Retiro de Madrid, destinado a narrar as batalhas do monarca. Quando foi colocado ali, todavia Velázquez mantinha em branco uma folha num pequeno canto embaixo à direita do quadro, reservado sem dúvida para pôr ali a data e a sua assinatura. Nunca o fez, como ocorreu com outras tantas obras suas.
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