O mito de Aracne popularmente conhecido como As Fiandeiras (em espanhol: La fábula de Aracne (Las hilanderas)) é uma pintura a óleo sobre tela do pintor espanhol Diego Velázquez criada cerca de 1657 e que se encontra atualmente no Museu do Prado, Madrid.
Esta obra é um dos maiores expoentes da pintura barroca espanhola sendo considerada como um dos grandes exemplos da mestria de Velázquez. Tematicamente, é uma das suas obras mais enigmáticas, pois ainda não se conhece o verdadeiro propósito da obra.
Em primeiro plano vêem-se cinco fiandeiras que estão a transformar a lã em bruto em fio primeiro e depois em novelos. A mulher da direita que veste um camiseiro branco é «uma clara transposição» de uma das figuras do Teto da Capela Sistina. Ao fundo, atrás das fiandeiras e numa sala que aparece mais elevada, surgem outras três mulheres ricamente vestidas que parecem contemplar uma tapeçaria que representa uma cena mitológica.
Durante muito tempo considerou-se As Fiandeiras como um quadro de género em que se mostrava um dia de trabalho numa dependência da fábrica de tapeçarias de Santa Isabel de Madrid e que este era o seu único tema. No entanto, por causa da envolvência de tapeçarias e da ambiguidade de significados presente em algumas das pinturas mais significativas de Velázquez, alguns, incluindo José Ortega y Gasset ou o historiador de arte Diego Angulo Íñiguez, apontaram para um simbolismo mitológico.
Hoje admite-se que o quadro trata um tema mitológico: o mito de Atena e Aracne descrito no sexto livro de As Metamorfoses de Ovídio. A jovem lídia Aracne tecia tão bem que a gente da sua cidade começou a comentar que tecia melhor que a deusa Atena, inventora da roca. A cena em primeiro plano retrataria Aracne à direita, de costas, trabalhando a enovelar o fio e, à esquerda, a deusa Atena fingindo ser una anciã, a fiar.
Depois, ao fundo, está representado o desenlace do mito. A tapeçaria confecionada por Aracne está dependurada na parede; o seu tema constitui uma evidente ofensa contra Atena, dado que Aracne representou vários dos artifícios que o pai de Atena, Zeus, utilizava para conseguir os favores sexuais de mulheres e deusas. Em frente da tapeçaria vêem-se duas figuras, que são a Deusa, ataviada com os seus atributos (como o capacete), e perante ela a jovem humana rebelde, que veste um traje pregueado clássico. Estão colocadas de tal maneira que parecem fazer parte da tapeçaria. Outras três damas contemplam como a Deusa ofendida, como forma de castigo, vai transformar a jovem Aracne en aranha, condenada a tecer eternamente.
Com Wikipédia
Esta obra é um dos maiores expoentes da pintura barroca espanhola sendo considerada como um dos grandes exemplos da mestria de Velázquez. Tematicamente, é uma das suas obras mais enigmáticas, pois ainda não se conhece o verdadeiro propósito da obra.
Em primeiro plano vêem-se cinco fiandeiras que estão a transformar a lã em bruto em fio primeiro e depois em novelos. A mulher da direita que veste um camiseiro branco é «uma clara transposição» de uma das figuras do Teto da Capela Sistina. Ao fundo, atrás das fiandeiras e numa sala que aparece mais elevada, surgem outras três mulheres ricamente vestidas que parecem contemplar uma tapeçaria que representa uma cena mitológica.
Durante muito tempo considerou-se As Fiandeiras como um quadro de género em que se mostrava um dia de trabalho numa dependência da fábrica de tapeçarias de Santa Isabel de Madrid e que este era o seu único tema. No entanto, por causa da envolvência de tapeçarias e da ambiguidade de significados presente em algumas das pinturas mais significativas de Velázquez, alguns, incluindo José Ortega y Gasset ou o historiador de arte Diego Angulo Íñiguez, apontaram para um simbolismo mitológico.
Hoje admite-se que o quadro trata um tema mitológico: o mito de Atena e Aracne descrito no sexto livro de As Metamorfoses de Ovídio. A jovem lídia Aracne tecia tão bem que a gente da sua cidade começou a comentar que tecia melhor que a deusa Atena, inventora da roca. A cena em primeiro plano retrataria Aracne à direita, de costas, trabalhando a enovelar o fio e, à esquerda, a deusa Atena fingindo ser una anciã, a fiar.
Depois, ao fundo, está representado o desenlace do mito. A tapeçaria confecionada por Aracne está dependurada na parede; o seu tema constitui uma evidente ofensa contra Atena, dado que Aracne representou vários dos artifícios que o pai de Atena, Zeus, utilizava para conseguir os favores sexuais de mulheres e deusas. Em frente da tapeçaria vêem-se duas figuras, que são a Deusa, ataviada com os seus atributos (como o capacete), e perante ela a jovem humana rebelde, que veste um traje pregueado clássico. Estão colocadas de tal maneira que parecem fazer parte da tapeçaria. Outras três damas contemplam como a Deusa ofendida, como forma de castigo, vai transformar a jovem Aracne en aranha, condenada a tecer eternamente.
Com Wikipédia
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