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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Música na Sexta - As Minhas Meninas

As Minhas Meninas

Olha as minhas meninas
As minhas meninas
Pra onde é que elas vão
Se já saem sozinhas
As notas da minha canção
Vão as minhas meninas
Levando destinos
Tão iluminados de sim
Passam por mim
E embaraçam as linhas
Da minha mão

As meninas são minhas
Só minhas na minha ilusão
Na canção cristalina
Da mina da imaginação
Pode o tempo
Marcar seus caminhos
Nas faces
Com as linhas
Das noites de não
E a solidão
Maltratar as meninas
As minhas não

As meninas são minhas
Só minhas
As minhas meninas
Do meu coração

Chico Buarque
Disco: Francisco, de 1987

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Mexi no vespeiro

Do site G1, São Paulo, em 24/01/2013 09h09

'Mexi no vespeiro', diz produtor após criticar bandas brasileiras

Na quarta-feira, americano afirmou não entender inglês de grupos do Brasil.
Ao G1, Jack Endino falou sobre 'assunto perigoso': 'Pessoas me odeiam'.


O produtor musical americano Jack Endino afirmou estar "muito triste" após causar polêmica nesta quarta-feira (23) por dizer no Facebook que "não entende" o inglês cantando pelas bandas brasileiras.
Ao G1, Endino falou que o assunto "é muito perigoso". Ele, que trabalhou com Nirvana e outras bandas do grunge, afirmou por e-mail ter ficado surpreso com a repercussão. "Nossa! Parece que eu mexi no vespeiro, como costumamos dizer por aqui. Este parece ser um assunto muito perigoso! Cerca de mil pessoas me odeiam agora. Muito triste. Eu amo o Brasil e a música do país", disse.
Entretanto, Endino quis deixar claro que sua opinião a respeito do assunto não mudou. "Ainda acho que estava bem abordando um bom assunto, mas eu apenas não o fiz de um jeito muito bom. O poder da internet. Agora eu sei que as pessoas realmente leem o que eu publico!"
Na madrugada desta quinta (24), Endino voltou a usar o Facebook para explicar melhor o que queria dizer sobre o fato de que bandas brasileiras não deveriam cantar em inglês. "Publiquei de forma emocional, e minha opinião não ficou óbvia. Certo. Isso tudo não é sobre o Brasil. Sei que é apenas rock e que não há regras. Claro, você é livre para cantar em um língua na qual nem todos em seu país conseguem entender. MAS se você não é bom naquela língua, então NINGUÉM irá entendê-lo. Você está cantando para NINGUÉM! Como isso pode ser bom para a carreira de uma banda? Grande parte das bandas já tem problemas suficientes para ganhar reconhecimento em sua própria cidade. Se você acha que sua própria cidade não importa você espera ter sucesso fora de seu país. Não se esqueça que você agora está competindo com milhões de bandas que falam a língua, já moram lá, tocam lá, e você não. Então não dá para que você seja apenas 'bom'. Você precisa ser O MELHOR. Alguém precisava dizer isso, mas eu não disse direito. Agora estou dizendo".
O comentário inicial de Jack Endino foi motivado pela banda brasileira Noyzy, de João Pessoa. Na madrugada desta quarta-feira, Phelipe Andrew, o baixista do grupo, enviou o link de uma música a Endino. Um minuto após escrever a mensagem geral aos brasileiros, o produtor também escreveu a Phelipe: "A música soa bem mas não entendo nada das palavras (em inglês)".
Ao G1, Philipe Andrew falou que a opinião de Endino parecia ter "um toque maldoso e desestimulante para as bandas brasileiras. Nosso conceito sobre ele mudou. Pelo que vi no site oficial dele, ele diz que adoraria trabalhar com bandas que realmente queriam trabalhar com ele. A gente perdeu o interesse nele, agora vamos tentar achar um produtor no mesmo nível”.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

As princesinhas.


Manjam a nova moda nas redes sociais, néam?

‘Quantas curtidas merece essa princesinha?’ e tascam uma foto de alguma menina com Síndrome de Down ou qualquer outra síndrome maluca que deixe traços físicos bem aparentes.

Aquele lance de superação; fulana tem necessidades especiais mas é uma gracinha. [Leia o ‘gracinha’ como fazia a falecida Hebe, faça o favor.]

Bom, em primeiro lugar, nenhuma delas é uma ‘princesinha’, porque nenhuma delas é filha de algum rei ou rainha. Em segundo, doença não é uma coisa bonita, nem divertida e nem deve ser minimizada com um eufemismo; muito menos com um eufemismo no diminutivo. Em terceiro, esse maldito Politicamente Correto é culpado por essas barbaridades.

Me explico: quando os portadores de uma síndrome qualquer, os amputados, os cegos-surdos-e-loucos deixaram de ser ‘deficientes’ ‘pra serem ‘portadores de necessidades especiais’ o bagulho degringolou. Porque com o ‘deficiente’ a gente podia se irritar – e eventualmente, ‘pra desatravancar o mundo, deixar ele passar na frente em qualquer fila. Já com o ‘portador de necessidades especiais’ precisamos criar um evento; um ajuda, outro observa, um terceiro aplaude e lá de longe uma velhinha* chora. E a economia parada, enquanto isso. E os problemas de acessibilidade dos ditos cujos também, porque dependem de vontade política, que varia de acordo com a economia. Bem feito.

Tudo isso ‘pra comentar que o Jornal de Todos os Gaúchos não poderia deixar de aderir ao novo trique-trique do mainstream. ‘Tá lá, no seu perfil no Facebook, um pedido de curtir ‘pro esqueleto de uma baleia que morreu encalhada. [Lutando bravamente pela vida, óbvio.]

Então, merece quantos joinhas?
Tchê, na boa, nenhum.
 

(*) Aguarde. Em breve discorrerei sobre as velhinhas.
 
Irmã

J'AI ÉTÉ ACCUSÉ

Já fui acusado de homofóbico.
Já fui acusado de não gostar de velhinhos.
Já fui acusado de racista.
Já fui acusado de não gostar de crianças.
Já fui acusado de não gostar de colegas.
Já fui acusado de não gostar de parentes.
Tudo errado.
Eu não gosto de ninguém.
Ninguém que fique colado em mim em alguma fila.
Ninguém que grite perto de mim.
Ninguém que fique correndo na minha volta enquanto estou almoçando.
Ninguém que fique correndo na minha volta.
Ninguém que me empurre no supermercado.
Ninguém que aperte o pão que eu poderei comprar.
Ninguém que escute música alta perto de mim.
Ninguém que cante perto de mim.
Ninguém que assobie perto de mim.
Ninguém que assobie.
Ninguém que fale com a cara perto.
Ninguém que corte unha perto de mim.
Ninguém que arraste os pés cansados calçados em chinelas logo atrás de mim.
Ninguém que escolha o momento que estou escolhendo alguma coisa pra escolher alguma coisa perto. Muito perto
Se o tema fosse edificante poderia ter sido uma letra do Arnaldo Antunes.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

LUIGGI PERGUNTA


Será que algum dia alguém vai falar em latrocínio sem dizer que é roubo seguido de morte?
Quando escuto ou leio isso tenho vontade de perguntar: "dãã, e o que é roubo, ou é morte, o que é seguido?"
Quando se fala em eleição, por exemplo, ninguém fala "é um processo de votação para eleger alguém que nos dá mais dinheiro pra construir uma laje bla, bla, bla".
Se querem ser didáticos ou bancar sapiência que façam assim sempre...

AS ENTIDADES

Agora que começou a "corrida do Oscar" (que sempre parece um tio despreparado em desabalada carreira) começam os entendidos a falar na "academia". Naquele trololó furado sobre o Oscar – indicados, ganhadores, perdedores, injustiçados, etc – sempre aparece o entendido falando: “a academia não gosta desse ou daquele tipo de filme. A academia prefere filmes de tal forma.” Se sempre vai depender da lembrança que ele tiver da última vez que viu o Rubens Ewald Filho falando.
Outras entidades também estão à espreita. Lembro que em uma empresa que trabalhei, cuja sede era em Austin (“No Texas”, diria o entendido), sempre havia uma ameaça pairando no ar (reparem como as ameaças pairam). Era Austin. “Quando Austin souber disso...”, e a frase sempre terminava assim, reticente e enigmática, sugerindo que Austin – no mínimo – teria o poder de nos demitir. O que seria razoável, se Austin não estivesse feliz comigo. Mas as ameaças pairantes começaram a amedrontar de tal maneira que comecei a imaginar o Austin como um gigante caolho, com um tacape na mão e vestido com rudimentares peles e pronto pra sacanear algum subordinado de trás de sua mesa. A versão nacional das entidades nas empresas é São Paulo. “São Paulo não pode saber disso...”.  
Tem também uma incógnita entidade invocada com alguma frequência: “Eles”. E “eles” sempre são conspiradores. Você certamente já escutou: “Eles não querem que o povo tenha cultura”. “Eles não têm interesse”. “Eles têm o poder”.

E há a versão single e contrária a  “Eles” que é “alguém”. “Alguém tem que fazer alguma coisa”. “Ninguém (o primo preguiçoso de “alguém”) faz nada”.
Enfim, tomemos cuidados com as entidades.

sábado, 5 de janeiro de 2013

LIVROS

O camarada não pode simplesmente ler um livro.
Primeiro, tem aquele charmoso. A turma falando que foi aqui ou acolá e o querido quieto olhando pra baixo como se estivesse ouvindo as maiores barbaridades. Está, na realidade, esperando a pergunta que algum idiota certamente fará: “E tu?”. Era o que ele esperava. Aguardava essa pergunta como um vegetariano aguarda ser convidado para um churrasco. O sujeito faz aquela cara de pau grande e atocha: “Não gosto de agitação, prefiro ficar em casa lendo um bom livro, tomando um bom vinho...” As reticências são importantes. Porra, cada um faz o que quiser da sua vida. Mas ler um BOM livro, tomar um BOM vinho. Alguém, por acaso, anseia a hora de ler um livro ruim? De tomar um vinho avinagrado? Faça-me o favor...
Depois vem aquela gente da cultura de sovaco, sempre com um livro debaixo do braço. Essa gente também não lê um livro simplesmente. Eles “devoram”. Normalmente é dito assim “DE-VO-REI o fulano, não consegui largar até de manhã”. Duas coisas: nesses casos, nunca é dito o nome do livro, sempre o do autor. Acho que gostam de parecer íntimos. E também tenho impressão que essa gente não lê de dia. Quando chega a manhã, sempre largam os livros. Certamente pra fazer alguma atividade menor do que a leitura (A-DO-RAM dizer assim: “leiam, leiam, leiam tudo, não importanta, leiam tudo”. Tenho vontade de dar o código tributário pra essa gente ler, pra ver se vão DE-VO-RAR) mas que fazem para o bem de nós - mortais - que não devoramos nenhum autor até o amanhecer precisamos deles. Se não, o eixo de rotação da terra muda.
Agora, tem uma nova. Pelo menos pra mim. Continuam não lendo. Agora, estão imersos nos livros. “Fulana leva na bolsa o livro no qual está imersa”. E la nave va.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Notícias Relevantes

Do site http://www.infomoney.com.br/ chega uma notícia confortante pra quem tem medo de âmbar:

Jack Daniel's muda receita e lança whisky incolor

Nova bebida não é envelhecida em barris ou tonéis e deve custar nos Estados Unidos US$ 50

Por Fabiana Pimentel


SÃO PAULO - Pela primeira vez, a fabricante de whisky Jack Daniel's mudou sua receita. Com centeio não envelhecido, a empresa acaba de lançar seu primeiro whisky incolor.
Jack Daniel Rye Unaged O Jack Daniel Rye Unaged é o primeiro deste tipo a ser lançado pela destilaria de Lynchburg em quase 100 anos. A principal diferença da bebida em relação a outros whiskys é o fato de não ser envelhecido em barris ou tonéis.
Segundo o site Uncrate a bebida possui um aroma doce e frutado, muito centeio e um acabamento fresco e seco. O Rye Unaged estará disponível no Tennessee (EUA) em dezembro e deve chegar a outras localidades no próximo ano. A bebida deve custar nos Estados Unidos US$ 50 a garrafa.

LUIGGI PERGUNTA

Luiggi é um homem vivido. Já viu e ouviu coisas que hoje só o fazem abrir um meio sorriso e estender o copo para uma nova dose.
Mas para algumas coisas, confessou-me, não consegue explicação. Compreende que cavalheiros usem bengalas e até mesmo guarda-chuvas. Mas Luiggi, perplexo e desanimado, pergunta: "Precisam abrir o guarda-chuvas sob as marquises?" Apenas abri a garrafa e a estendi para que Luiggi se servisse de uma dose generosa. Compreensivelmente.

COISAS SOBRE FRUTAS

Algumas coisas incomodam nas frutas. E elas são inocentes.
O problema, como sempre, são as pessoas, que quando perguntadas, por exemplo, se esta ou aquela fruta está/é boa responde assim: “Sim, bem docinha”.
Bueno, dois problemas logo de cara. Primeiro perguntamos se ela é boa, não se é doce, amarga ou salgada. É uma simplificação absurda: doce = bom, não doce = ruim. A segunda coisa: mesmo que a maldita seja doce, mas muito doce, doce de doer os carrinhos a resposta vem sempre no diminutivo: “docinha”. Por que raios uma fruta não pode ser doce? Será pelo mesmo motivo de que não existem bolachas recheadas? Apenas “bolachinhas” recheadas.
Outra coisa. Tem gente que nunca come maçã, uva, laranja ou bergamota. Comem “uma fruta”. Não interessa qual tipo, o que interessa é comer “uma fruta”. Se um infeliz estiver hospitalizado então, mesmo que esteja com a garganta em frangalhos, um visitante sempre vai ouvir a recomendação de um parente: “leva uma fruta”. Limão ou melancia, tanto faz.
Por algum misterioso motivo, pessoas que trabalham em escritórios gostam muito de comer banana. Saem de casa atrasadas - “Só deu tempo de tomar um café e comer um pãozinho”, no caso o pãozinho é uma fatia de 4cm de pão caseiro feito por algum parente desocupado  - mas sempre carregam na bolsa bananas enroladas em pano de prato com crochê nas pontas. Como a turma também sente muito frio, a bolsa acaba ficando colada ao casaquinho cheio de ácaros aquecido pelo corpo no trajeto dentro do ônibus – "O ar condicionado é muito frio." A banana já começou a pretear.
Chegando no escritório, mais café com bolachas. As bolachas são aquelas massudas, de engordar marido. As bananas vão para dentro de uma gaveta. Normalmente, entre um documento e outro e do lado da faca serrilhada que nunca vê água, apenas é limpa com guardanapo ou o pano das bananas. Que também nunca é limpo, apenas vai e vem carregando bananas e é sempre sacudido com muita veemência. Por algum motivo, a turma acredita que sacudir os panos os torna milagrosamente limpos.
Trinta minutos depois do café, ou antes, ainda não é nove da manhã, alguém pergunta: “Onde vamos almoçar?”. Quem trabalha em escritório, além de comer fruta, gosta de sair para almoçar em bando. Já que se falou em comida e o ambiente descontraiu, é hora de comer “uma fruta”. No caso, a banana.  “Ai... tá me dando uma fome, vou ter que comer uma fruta”. Ao ser aberta a gaveta, uma ou duas mosquinhas que já rondavam a banana alçam voo. Esta, em sua ponta, já mostra aquele amarelo forte e translúcido e a consistência molenga indicando que ali onde estava, decididamente, não é o lugar dela. Sinais obviamente ignorados. Ao ser descascada a banana, instala-se no ambiente o inconfundível cheiro de quitanda.
Quem come banana gosta de fazê-lo olhando fixamente para alguém. Não há nada de intenção erótica nisso. É como quem abre a geladeira para pensar.
Depois de comida a banana, sua casca é descartada, claro, no lixo seco. De preferência com alguma gosma restante tocando o fundo da lixeira. As moscas vibram e seguem seu voo circular sobre a casca.
Normalmente, essa é a hora da turma da limpeza, que recolhe todos farelos, cascas e copos com resto de café (também no lixo seco, claro, onde mais?). Colocam um aromatizante no ambiente para espantar as moscas da banana, que voltam pra gaveta, agora com reforços de outras moscas.
Nisso claro, já passam das 10h e para quem não comeu nada de manhã (aquela fationa de pão já é negada), nada mais justo que comer umas bolachinhas recheadas. A bolachinha “é seca”. Mais café. Os farelos agora são debelados do colo e do teclado do computador com batidas da mão e assopros. Nesse processo, algum documento é amassado e outro fica com pingos de café. O copo descartável, claro, no lixo seco.
Com essa movimentação, alguém lembra (sempre tem alguém que lembra isso nessa hora) que trouxe uma “fatiazinha” de mamão pra lanchar. “Mamão é tãããão saudável”. Quem come mamão gosta de enfatizar – sempre  todas suas propriedades medicinais. A fatiazinha, no caso, é metade de um mamão que algum parente deixou na geladeira. É hora de segurar o mamão e despejar aquelas bolinhas todas no lixo (seco) e oferecer fatias de mesa em mesa.
As mosquinhas da banana gostam de bananas, ficam dentro das gavetas. Mas outras moscas gostam de cheiros e de confusão e sempre aparecem nessa hora. Normalmente é hora de chegar um cliente. Mais bolachas, mais café, mais frutas. Loop eterno.

AMARELO É POUCO


Não consigo entender o que passa na cabeça de um jogador de futebol que faz um gol e tira a camisa pra comemorar. O camarada que faz um gol a sai correndo em direção às câmeras de TV e levanta a camisa pra mostrar a outra que está por baixo dizendo que ama JC ou os seus pimpolhos (se é que já não carrega a tatuagem com o nome dos nenéns no antebraço) eu entendo. O sujeito que corre bicoteando a aliança eu entendo. Mas correr sem camisa? Francamente...


O mais próximo de um entendimento que eu consigo ter disso é a saudade da várzea. Se a gente pensar que quem é jogador de futebol está ali por vontade própria, ninguém está ali contrariado, normalmente “realizando um sonho” seja em clube for, por que tirar a camisa? Saudade da pelada de pés descalços na terra batida?


Além de relegar a camisa do time (nem vou falar dos patrocinadores do clube) pra segundo plano, como se o seu torso nu fosse mais importante do que o clube eu considero essa atitude uma afronta à ciência e a tecnologia. Atitude comparável a fazer xixi em muro. Pura ingratidão com a evolução.


Luiggi, que só assiste a jogos em camarote e influenciou em algumas convocações de seleções (entre elas Itália, Alemanha e França – respectivamente 1982, 1990 e 1998), ao ver uma cena dessas ergue seu copo de à altura dos olhos e comenta: “amarelo é pouco por proporcionar uma cena dessas.”
As comemorações com coraçõezinhos para as câmeras serao abordadas oportunamente.