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sábado, 18 de julho de 2015

O IMPOSSÍVEL

Como em todo bistrô phyno que se preze, o que eu escolhi pra almoçar tinha uma televisão ligada na Globo. Estava passando um programa “com a Rodaika” (assim que a atração se apresentava). A Rodaika, pelo que entendi é uma espécie de Sara Feliz que fala menos em comida (“sou dessas”, é seu lema) e mais em moda.

O programa não poderia ter mais clichês. Mas tudo bem, coisas da MuiLeal, já estou acostumado. Mas o programa conseguiu com que eu fizesse o que nunca imaginei ser capaz de fazer em vida, ainda mais mascando um bife: mensurar o "impossível".

A apresentadora valorizou uma reportagem, dizendo que seria IM-POS-SÍ-VEL não se emocionar, da Rosane (Marchetti). Não me emocionei, sou galo cinza, pensei. Aí a própria Rosane ataca: “É IM-POS-SÍ-VEL não se emocionar com tanta fofura”, enquanto segurava um animal silvestre no colo. 

Olhei para o lado, achei que o bistrô estaria com sua população às lágrimas, fazendo “óóóó”. Mas não, todo mundo concentrado no rango.

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