Como em todo bistrô phyno
que se preze, o que eu escolhi pra almoçar tinha uma televisão ligada na Globo. Estava
passando um programa “com a Rodaika” (assim que a atração se apresentava). A
Rodaika, pelo que entendi é uma espécie de Sara Feliz que fala menos em comida
(“sou dessas”, é seu lema) e mais em moda.
O programa não poderia ter mais clichês. Mas tudo bem,
coisas da MuiLeal, já estou acostumado. Mas o programa conseguiu com que eu
fizesse o que nunca imaginei ser capaz de fazer em vida, ainda mais mascando um
bife: mensurar o "impossível".
A apresentadora valorizou uma reportagem, dizendo que seria
IM-POS-SÍ-VEL não se emocionar, da Rosane (Marchetti). Não me emocionei, sou galo cinza, pensei. Aí a própria Rosane
ataca: “É IM-POS-SÍ-VEL não se emocionar com tanta fofura”, enquanto segurava um
animal silvestre no colo.
Olhei para o lado, achei que o bistrô estaria com sua população às lágrimas, fazendo “óóóó”. Mas não, todo mundo concentrado no rango.
Olhei para o lado, achei que o bistrô estaria com sua população às lágrimas, fazendo “óóóó”. Mas não, todo mundo concentrado no rango.
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