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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

ECHOES DO CARNAVAL


A primeira coisa que posso falar sobre este carnaval é que me enganaram.  Duas vezes.
Todas as fontes meteorológicas me prometeram chuvas. Chuvas à mancheia. Um pingo aqui outro ali foi o que aconteceu. Coisa de não alarmar a mais assustada das vovós.
E depois, a lenda urbana de que a Muileal fica vazia no carnaval. Eu ainda espero por esse dia. Ingenuamente. Diferentemente de Luiggi, não posso migrar para o hemisfério norte nos meses de calor. Sempre com generosas estadas em Monte Carlo. Fico na Muileal. E muita gente fica. Não sei se essa turma mente depois no trabalho que foi pro raio que as parta. É como eleição do Collor, não há um que tenha votado no dito.

Pelo noticiário, a orla norte deleitou os veranistas com o chocolatão. Embora muilealevalerosense que se preze não veraneia pra baixo de Laguna. (Sorry, Kevin). Mas, e de onde sai essa gente toda?
Fiquei na Muileal invejando Luiggi e revendo velhos filmes. O fuso, no mínimo, é igual ao do Mediterrâneo. (Os hábitos morrem devagar). A vizinhança deve estranhar, sempre que tenho alguma folga, o cheiro de comida (supimpas iguarias) na madrugada.
Poucas incursões pela rua. Os que ficaram mandaram as roupas pro litoral. Ou pra qualquer lugar longe delas.
Agora, acabou. Sigo no trampo. Duvido que os do litoral tenham visto alguma águia do oceano dormindo nas nuvens.
(E ainda por cima a Lancheria estava fechada...)

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