"João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado
de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura
taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que
ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe
deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava
dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro."
Aluísio Azevedo - O Cortiço - 1890
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