A Última Viagem do Temeraire, do pintor inglês William
Turner, imortaliza a jornada final do barco, 33 anos após a batalha de
Trafalgar.
Como uma aparição, o espetáculo luminoso de um navio de guerra de altos mastros desliza na direção do espectador pelas águas calmas do rio Tâmisa. O barco desempenhou um papel fundamental na batalha de Trafalgar, auxiliando o barco Victory, de lorde Nelson, que era atacado pelos inimigos.
Apesar da aura de esplendor retratada na pintura, o barco
está em um estado lamentável, despojado de qualquer utilidade e sendo rebocado
para estaleiro de Rotherline, onde será desmontado. A bandeira branca no
rebocador simboliza a rendição do Temeraire a seu destino.
O pintor combinou muitos fatores para dar à obra o ar memorável e comovente que ela possui: o cenário sublime, assim como o equilíbrio harmonioso da composição, é uma metáfora da vida e da morte do velho barco. Até mesmo a boia preta do barco representa o fim de uma era.
4 detalhes de A Última Viagem do Temeraire se destacam:
1. Navio fantasma:
2. Rebocador industrial:
3. Pôr do sol flamejante:
4. Velas enfunadas:
Autor: William Turner
Onde ver: National Gallery, Londres, Reino Unido
Ano: 1839
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 90,7cm x 112,6cm
Movimento: Romantismo
Autor: Universia Brasil
Como uma aparição, o espetáculo luminoso de um navio de guerra de altos mastros desliza na direção do espectador pelas águas calmas do rio Tâmisa. O barco desempenhou um papel fundamental na batalha de Trafalgar, auxiliando o barco Victory, de lorde Nelson, que era atacado pelos inimigos.
O pintor combinou muitos fatores para dar à obra o ar memorável e comovente que ela possui: o cenário sublime, assim como o equilíbrio harmonioso da composição, é uma metáfora da vida e da morte do velho barco. Até mesmo a boia preta do barco representa o fim de uma era.
4 detalhes de A Última Viagem do Temeraire se destacam:
1. Navio fantasma:
Com três deques e 98
armas de fogo, o navio ficou atracado no porto por diversos anos. Os três
mastros e o cordume do navio foram removidos e a pintura estava descascando. No
entanto, a versão apresentada por Turner o barco está elegante e romântico, com
tons de branco e dourado.
2. Rebocador industrial:
No dia da viagem
final, outro barco seguiu o Temeraire, mas Turner preferiu excluí-lo da pintura,
para enfatizar o contraste entre o rebocador a vapor feio e escurecido e o
majestoso barco a velas branco.
3. Pôr do sol flamejante:
O sol poente
representa o fim da era das velas, assim como do Temeraire. O céu
vermelho-sangue, refletido na superfície da água, serve para relembrar os sacrifícios
feitos pela marinha britânica na Batalha de Trafalgar.
4. Velas enfunadas:
No horizonte, bem à
direita do rebocador, é possível distinguir a forma de outro barco a vela
fantasma. Provavelmente o barco foi incluído para reforçar a mensagem do
quadro: o fim dos barcos a vela e a inevitável transição para a era dos barcos
a vapor.
Ficha Técnica - A Última Viagem do Temeraire:
Autor: William Turner
Onde ver: National Gallery, Londres, Reino Unido
Ano: 1839
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 90,7cm x 112,6cm
Movimento: Romantismo
Autor: Universia Brasil
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