O artista Rogier Van Der Weyden, pintor renascentista belga, um dos mais intensos e influentes do século 15, é autor de Descida da Cruz. Esta obra é considerada uma das obras-primas da pintura no século 15 no norte da Europa.
Com uma composição inovadora, o artista dá uma nova interpretação a um tema já conhecido. O pintor procura romper com a tendência à representação realista do espaço e comprime dez figuras em um espaço restrito e artificial, que se subordina à intensa experiência emocional e ao drama das figuras.
Nove delas, inclusive, estão dispostas em uma composição elíptica, ocupando toda a superfície da pintura, quase como em um friso. Todas estão ligadas por linhas fluidas, formadas pelo contorno dos membros e dos drapeados. Além disso, em cada extremidade elas se cruzam pelas costas recurvadas de Maria Madalena e São João.
O corpo caído da Virgem espelha o filho morto - as mãos parecem estar prestes a se tocar, enfatizando que a cena trata-se de um momento no tempo. Só o crânio e os ossos indicam a localização histórica do acontecimento: o monte Gólgota, depósito de caveiras e tradicional túmulo de Adão, cujo pecado original fora redimido.
2 DETALHES DE DESCIDA DA CRUZ SE DESTACAM:
1. MÃO SOBRANDO:
Uma mão está sobrando em frente as mãos entrelaçadas de Maria Madalena. À primeira vista ela parece pertencer a Nicodemos, até que se percebe que a mão esquerda dele está, na verdade, segurando as pernas de cristo. Essa mão deve ser da figura atrás dele, embora a articulação seja ilógica e visualmente confusa.
2. INCOERÊNCIAS ESPACIAIS:
As incoerências espaciais, que podem não ser percebidas de imediato, resultam em uma instabilidade da composição que perturba o espectador. José parece suspenso no ar, mas seu pé esquerdo está no chão. Entretanto, não no mesmo nível dos outros.
FICHA TÉCNICA - DESCIDA DA CRUZ:
Autor: Rogier Van Der Weyden
Onde ver: Prado, Madrid, Espanha
Ano: 1443
Técnica: Óleo sobre madeira
Tamanho: 260cm x 220cm
Movimento: Renascimento
Com Universia Brasil
Nove delas, inclusive, estão dispostas em uma composição elíptica, ocupando toda a superfície da pintura, quase como em um friso. Todas estão ligadas por linhas fluidas, formadas pelo contorno dos membros e dos drapeados. Além disso, em cada extremidade elas se cruzam pelas costas recurvadas de Maria Madalena e São João.
O corpo caído da Virgem espelha o filho morto - as mãos parecem estar prestes a se tocar, enfatizando que a cena trata-se de um momento no tempo. Só o crânio e os ossos indicam a localização histórica do acontecimento: o monte Gólgota, depósito de caveiras e tradicional túmulo de Adão, cujo pecado original fora redimido.
2 DETALHES DE DESCIDA DA CRUZ SE DESTACAM:
1. MÃO SOBRANDO:
Uma mão está sobrando em frente as mãos entrelaçadas de Maria Madalena. À primeira vista ela parece pertencer a Nicodemos, até que se percebe que a mão esquerda dele está, na verdade, segurando as pernas de cristo. Essa mão deve ser da figura atrás dele, embora a articulação seja ilógica e visualmente confusa.
2. INCOERÊNCIAS ESPACIAIS:
As incoerências espaciais, que podem não ser percebidas de imediato, resultam em uma instabilidade da composição que perturba o espectador. José parece suspenso no ar, mas seu pé esquerdo está no chão. Entretanto, não no mesmo nível dos outros.
FICHA TÉCNICA - DESCIDA DA CRUZ:
Autor: Rogier Van Der Weyden
Onde ver: Prado, Madrid, Espanha
Ano: 1443
Técnica: Óleo sobre madeira
Tamanho: 260cm x 220cm
Movimento: Renascimento
Com Universia Brasil
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