Conheço gente formada em letras – que leu muito, portanto –
que é tão idiota quanto um, bem, alguém que não leu nada.
Hoje ouvi no rádio uma entrevista da Eva Sopher do livro no
RS falando sobre a sua Jornada de Literatura de Passo Fundo, defendendo a bandeira
de que devemos ler loucamente, desde o berço, se possível. Achei que ia sugerir
que se substituísse o seio materno por uma brochura qualquer para os recém-nascidos.
Temo que – com os índices de leitura como estão – o mundo acabe e voltemos a andar de
quatro sobre ruínas de prédios. Alguns outros, bafejados pela fortuna, viverão
em savanas e de tanga. (O que, aliás, muita gente que A-DO-RA ler defende.)
Sou um pouco nervoso, mas não carrego medo. E tento tratar
todo mundo com muito respeito. Mas se alguém me pisar no pala escrevo uma
postagem e o bochincho está feito.
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