Por falar em viagem, que no meu caso é sempre a trabalho,
costumo ficar em um hotel que tem “Room Service”, “Fitness center” e outras
frescuras do tipo. Drink Room, que seria importante, não tem. Não que serviço de quarto ou sala de exercícios seja
frescura, mas tratá-las com esse nome é.
O cardápio é todo bilíngue, português e inglês. E se algum
desafortunado hóspede não souber nenhuma das duas línguas não fará nenhuma
diferença: tudo tem o mesmo gosto.
Mas folgo em saber que nunca vou encontrar um
americano de calção e toalha no ombro, perdido, procurando uma esteira pra
caminhar e uma barra de ferro com alteres pra levantar.
Digo isso por que acho estranho um hotel se preparar pra
receber gente de outro país e não estar preparado pra receber gente de outro
estado. Claro, não precisam saber o que é mogango com leite gordo e nem ter
água sempre quente para o mate. Mas perguntar se farinha de mandioca é aipim em
pó já é demais.
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