O velho e saudoso R. Rossi tinha razão: “mesa de bar”.
Ser anfitrião é uma arte. Que eu não domino. Por falta de espaço, de vocação e de amigos. (Também não sou marido de Alcmena). E é por isso que prefiro a mesa do bar. Pessoal se reúne ali, quando acaba a sede ou o assunto simplesmente paga e cai fora.
Rapaziada se encontra na casa de alguém. Comemorou,
churrasqueou, cervejou e chegou a hora de ir embora. É claro que tá uma bagunça.
E todo mundo bêbado. Louco pra ir pra casa dormir. É nessa hora que sempre
aparece o simpático sorridente com a declaração: “Precisa de ajuda pra limpar?”.
É claro que precisa de ajuda pra limpar. Tá tudo sujo. E é
claro que o dono da casa aceita. Se o simpático é preocupado com a limpeza,
deveria já sair agarrado no detergente e ir limpando. Mas não, deixa o convite subliminarmente
compartilhado. Como é que alguém ali vai negar ajuda a um amigo com a garagem
engraxada de costela?
A ideia de uma vaquinha pra diarista fazer um extra e limpar
aquela confusão também é sempre negada. Mesmo que saia menos do que cinco
dinheiros por cabeça.Ser anfitrião é uma arte. Que eu não domino. Por falta de espaço, de vocação e de amigos. (Também não sou marido de Alcmena). E é por isso que prefiro a mesa do bar. Pessoal se reúne ali, quando acaba a sede ou o assunto simplesmente paga e cai fora.
E sempre dá pra ficar pra saideira. Sem varrer nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário